Marketing: ‘Field labs’ aproximam alunos das empresas

Julho 3, 2011 by  
Filed under Notícias

Experiências de campo permitem a ligação ao mundo de trabalho e são a resposta da Nova School of Business & Economics à falta de estágios.

A ligação entre a universidade e o mundo do trabalho está na boca de toda a gente. Porém, quando os alunos deixam a sala de aula e rumam ao escritório, a conversa muda de tom. Para facilitar essa transição, a maior parte dos alunos procuram estágios. Mas “é muito difícil encontrar estágios de qualidade”, lembra Daniel Traça, subdirector de estudos pré-experiência da Nova School of Business and Economics (Nova SBE). Assim, esta escola está a lançar uma nova tendência: os ‘field labs”, ou experiências de campo, que já começaram há quatro anos e já vão em 11. “Os alunos replicam o ambiente de trabalho como se estivessem a trabalhar numa empresa”, esclarece Daniel Traça. Isso quando não trabalham, efectivamente, com a empresa, como acontece nos ‘field labs’ da professora de Gestão Luísa Agante.

“A Nestlé propõe, no início de cada semestre, um conjunto de temas genéricos que preocupam os seus gestores de marcas, ou seja, os problemas de pesquisa que interessariam aos profissionais resolver. Depois, no final, a Nestlé analisa o trabalho de todos os alunos e decide qual o vencedor”, explica Luísa Agante. Os alunos resolvem os problemas, os seus trabalhos são publicados em revistas científicas ou submetidos a conferências e, além disso, o “aluno vencedor” tem direito a um estágio na Nestlé.

Em termos académicos, “o ‘field lab’ de ‘Children Consumer Behaviour’ consiste numa oportunidade para os alunos realizarem trabalhos de tese de mestrado em torno do comportamento do consumidor infantil”, frisa Luísa Agante. Ou seja, é uma forma de os alunos completarem o mestrado ao mesmo tempo que entram no mercado de trabalho.

“Aprendi mais com o ‘field lab’ do que com qualquer cadeira do mestrado, por ter de aprender e trabalhar sozinha”, afirma Sara Ricardo, aluna da Nova SBE. Sara fez o ‘equity research’ do Millenium BCP, segundo “algumas instruções” de uma orientadora e avaliou a empresa, a partir das informações que obtinha todos os dias junto da ‘investors relations’ do banco.

Miguel Romano, por sua vez, teve uma “introdução à consultoria” na prática. Todos os meses, durante um trimestre, apresentou resultados dos parâmetros pedidos à administração da ANA, numa “experiência muito produtiva” para este estudante. “No início não sabemos qual é a empresa, somos seleccionados através de entrevistas e não temos qualquer liberdade para escolher os outros membros da equipa”, constituída por três elementos, diz Miguel Romano.

O envolvimento empresarial é “grande, continua Daniel Traça. Por exemplo, nos ‘Nova Management Consulting Labs’, “os alunos apresentam as conclusões aos próprios elementos dos ‘boards’ das empresas.

Fonte: Económico



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