Inovação: Portugal perde no ranking inovação Index 2011

Julho 28, 2011 by  
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Portugal obteve o 33.º lugar em 125 economias analisadas a nível mundial no Global Innovation Index 2011, um estudo alargado sobre inovação, tanto nas economias já desenvolvidas, como nas economias emergentes, em todo o mundo, numa coordenação com a principal escola internacional de ciências empresariais  INSEAD, juntamente com a WIPO  -Organização Mundial da Propriedade Intelectual.

Segundo o Index, Portugal, à semelhança de Espanha, Itália e Grécia, está a perder terreno para os novos países da União Europeia, como a Estónia (23.º), Hungria (25.º) e a República Checa (27.º).

O ranking deste ano, que é liderado pela Suíça, mostra que a inovação é um fenómeno global que inclui, nos países europeus, a Finlândia (5.ª), a Dinamarca (6.ª), a Holanda (9.ª) e o Reino Unido (10.ª), duas economias asiáticas, Hong Kong e China e duas da América do Norte:  EUA e Canadá.

A Escandinávia é globalmente a região mais inovadora, colocando cinco economias no grupo dos onze primeiros países, com a Suécia a ocupar a 2.ª posição.

O Index inclui 16 economias do Médio Oriente e Norte da África, com destaque para Israel e Qatar, que ocupam o 14.º e o 26.º lugares, respectivamente. O Chile é o primeiro país da América Latina no top.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Criatividade impulsiona negócios

Julho 28, 2011 by  
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O uso da criatividade por parte dos funcionários com contacto directo com clientes pode ser um factor decisivo para o aumento da competitividade, o sucesso comercial e o crescimento da economia nacional.

Quem o afirma é Filipe Coelho, investigador da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, que tem vindo a estudar estas matéria em empresas e instituições portuguesas.

«Em muitas áreas de actividade, a satisfação dos clientes depende dos funcionários que com eles interagem, que dão a cara, sejam funcionários de cadeias de retalho, bancários ou enfermeiros», explica Filipe Coelho, acrescentando que «a criatividade é essencial para a competitividade, seja pela prestação de serviços mais customizados, pelo desenvolvimento de novos produtos ou pela mudança de práticas e rotinas organizacionais».

São vários os exemplos de criatividade recolhidos pelo investigador da Universidade de Coimbra no seu trabalho.

Entre outros, destaca o caso do bancário que, para atingir os objectivos de vendas para um novo produto de protecção do rendimento, desenvolveu uma abordagem de vendas que teve tanto sucesso que o director comercial acabaria por disseminar essa prática a todas as agências do banco.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Indústria têxtil aposta na inovação

Julho 28, 2011 by  
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Várias empresas portuguesas estão a apostar na inovação têxtil. Um dos exemplos é a empresa Gathergy, em Coimbra, que desenvolveu um casaco térmico com capacidade para aquecer 30 graus face à temperatura ambiente ou arrefecer 20 graus.

O vestuário inteligente, também conhecido como i-wear, está a surgir como um conceito inovador na indústria de confeções. O vestuário Gathergy enquadra-se no conceito de inovação, uma vez que é o único sistema capaz de refrigerar e aquecer o interior do casaco conforme as necessidades específicas do utilizador.

O vestuário Gathergy aposta na “integração de um sistema de controlo térmico ativo, capaz de proporcionar conforto térmico ao utilizador mesmo nas mais extremas condições atmosféricas”, explicou Abel Mendes, responsável pelo desenvolvimento do produto ao Boas Notícias.

Abel Mendes referiu ainda que “o produto tem um grande conjunto de mercados alvos nas áreas de equipamento de proteção e desporto. Numa primeira fase o produto esteve direcionado para a área militar mas, neste momento, dirige-se também para os restantes mercados.”

A grande apresentação deste produto foi em maio deste ano, na Feira Techtextile, em Frankfurt, onde a empresa obteve reações positivas recebendo algumas propostas. Para já, “a marca está patenteada e à procura de potenciais interessados no licenciamento do produto”.

Neste projeto, a Gathergy está “a trabalhar com o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (Citeve) e a empresa Damel para o desenvolvimento da parte têxtil e produção massificada do produto”, sublinha ainda o responsável.

Outras empresas, outras inovações

Além da Gathergy, outras empresas têxteis nacionais têm apostado na  inovação. É o caso da Euronete, na Maia, que está a produzir um novo fio leve e resistente, com propriedades antibalísticas, para revestir  veículos militares e malas de viagem.

Este produto, denominado por Pure, é direcionado para os mercados do desporto e marinha. O Pure é um produto 100 por cento em polipropileno (resina termoplástica produzida a partir do gás propileno) e tem  múltiplas propriedades. É muito resistente a grandes impactos mesmo em  baixas temperaturas, sendo também totalmente reciclável.

Também a empresa portuguesa Cordex apresentou, em Frankfurt, tecidos  inovadores com fibras e fios multifilamentares de polipropileno de  alta tenacidade para aplicação nas indústrias da segurança, construção  e cordoaria, ráfia de polipropileno para aplicar em geotêxteis e Cordsteel para reforço de cimentos.

Fonte: Boas Notícias