Inovação: Cientistas conseguem reprogramar células de pele de adultos

Julho 29, 2011 by  
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Uma equipe de cientistas da Universidade de Michigan conseguiu reprogramar células de pele de adultos que se comportam como células-tronco, informou nesta segunda-feira a instituição.

As células reprogramadas também são conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, por seu sigla em inglês) e exibem muitas das propriedades das células-tronco de embriões.

Os pesquisadores da Universidade de Michigan utilizarão as iPS junto com as células-tronco de embrião humano para estudar a origem e a progressão de várias doenças e tentar buscar novos tratamentos.

Das primeiras cinco cepas de iPS do consórcio, três provêm de células de pele doadas por pacientes com transtorno bipolar e serão usadas para estudar esse problema.

O trabalho foi realizado por um consórcio criado em março de 2009 do qual participam diversas faculdades, laboratórios e centros de estudos da Universidade de Michigan.

“As duas principais metas que tínhamos quando iniciamos o consórcio eram a produção de cepas de células-tronco de embrião humano e cepas de células iPS. Agora alcançamos os dois objetivos”, disse a codiretora do consórcio Sue O’Shea, professora de biologia celular e de desenvolvimento da escola de medicina.

Em outubro de 2010 os pesquisadores do consórcio anunciaram que tinham criado a primeira cepa de células-tronco de embrião humano no país.

Após seis meses, anunciaram que tinham criado as primeiras cepas de células-tronco de embrião humano portadoras dos genes responsáveis por uma doença hereditária.

Uma das metas do consórcio era a criação de cepas de células iPS e de células-tronco de embrião humano afetadas por doenças para poder compará-las.

Quando as células iPS de humanos foram descobertas em 2007, alguns as proclamaram como possíveis substitutas das células-tronco de embrião humano.

No entanto, estudos recentes descobriram algumas importantes diferenças entre as iPS e as células-tronco de embrião humano, e a maioria dos pesquisadores diz que, se for necessário, continuarão os trabalhos com os dois tipos de células, junto com as células-tronco de adultos.

Fonte: Exame

Inovação: Geração Y, desafio para o RH e pequenos empresários

Julho 29, 2011 by  
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Entender e compreender em que tempos estamos posicionados faz com que reativemos os pensamentos de grandes filósofos que sempre questionaram: o que é preciso para criar? Saber? Conhecer? Compreender o que realmente é problema? Ou simplesmente deixar a mente vagar?

 

Sem dúvida há algo além do trabalho no espírito criativo, principalmente na geração Y, que pode, e deve, inclusive, se dar ao luxo de praticar aquilo que hoje se chama “ócio criativo”, para que as idéias venham. O autor do termo, Domenico De Masi, o definiu assim: “Quando trabalho, estudo e jogo coincidem, estamos diante daquela síntese exaltante que eu chamo de ócio criativo”. Em outras palavras e com seu estilo inconfundível, Plínio Marcos traduziu: “Coçar o saco é parte fundamental do trabalho do artista.” E o filósofo Alexander Koyré, com um argumento definitivo: “Não é do trabalho que nasce a civilização: ela nasce do tempo livre e do jogo”.

 

Com esta visão, temos, o exemplo da Microsoft, que faz com que seus funcionários de criação tenham todo o tempo livre e assim possam criar. Outras experiências em empresas de sucesso, como Google, Facebook e Linkedin fazem parte deste ideário de tempo livre versus criação.

 

As áreas de RH de empresas com essa visão têm a missão de alicerçar e entrecruzar trabalho e tempo livre para criação, gerando resultados. Parece simples, mas não é.

 

Uma inovação não tem preço: as empresas que já se posicionaram tendo esta visão como base já colheram grandes frutos e lucros. A geração Y é também responsável por esses resultados. São famosas as frases “ação e reação”, “dar para receber”, que movem a geração Y.

 

Lidar com este público é em certos momentos, trabalhar com quebras de paradigmas e sair da zona de conforto. São profissionais que não trabalham diretamente ligados aos recursos financeiros que podem ser obtidos com o trabalho, mas, sim, vinculados ao desafio do “eu posso”. Com isso, reafirmamos, a geração Y é a geração da inovação. Crie os desafios e terá grandes profissionais Y ao seu lado.

 

Contudo, nem sempre há flores. Os pequenos empresários muitas vezes não tem tempo, nem dinheiro, para apostar em inovação. Assim, acabam encontrando e optando por profissionais da geração anterior, os profissionais da geração X. Estes se diferem da geração y, por serem um pouco mais conservadores e terem o “pé no chão” quando o assunto é estabilidade pessoal e familiar.

 

O ponto crucial nesta história é saber qual o limite entre criatividade e lazer e como o tempo e ócio criativos podem ser aliados ou não desta nova geração.

 

Para as empresas, essa pseudoindependência deve ser administrada de forma que gere resultados concisos, ou seja, apesar de serem livres no seu dia a dia, os profissionais Y devem cumprir prazos e metas da Companhia, trazendo resultados que possam ser avaliados.

 

É de conhecimento do mercado que um profissional da geração Y não hesita em mudar de empregador. O executivo Y vive o momento e não se comporta como os profissionais da geração anterior que ficavam anos e anos na mesma empresa, preocupados com o futuro.

 

Por conta desse modo de conduzir a carreira muitas Companhias confundem o que realmente estes profissionais querem e criam regras de bônus e incentivos mirabolantes.

 

Contar com profissionais da geração Y e administrá-los é um desafio para o gestor de RH. Na maioria das vezes, prescinde um desapego de métodos conservadores de motivação da equipe. Faz-se necessário métodos criativos e, muitas vezes, inéditos, para criar um senso de pertencimento aliado à resultados perenes.

 

A geração Y solicita dos gestores novos olhares e novas perspectivas do como, quando, onde e por que se desenvolve determinada função dentro de uma organização. Lidar com este “diferente” dentro de uma instituição faz com que novas abordagens frente a este novo se estabeleçam e, nesse horizonte, uma nova cultura organizacional se concretize na empresa.

Fonte: Administradores

Inovação: Whirlpool tenta inventar a cozinha do futuro

Julho 29, 2011 by  
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Inspirada na ideia de design universal, a Whirlpool (dona das marcas Brastemp e Consul) criou um conceito de cozinha do futuro. A missão foi criar novos móveis e eletrodomésticos que permitissem que qualquer pessoa, com ou sem limitações motoras, conseguisse usar tudo facilmente, sem ocupar muito espaço.

O projeto chamado Liberty traz geladeira com porta transparente, que pode ser aberta por meio da pressão do toque, prateleiras giratórias e com iluminação interna acionada por meio de movimento de mãos. Todas as gavetas, armários e a máquina lava-louças têm abertura por meio do toque.

A bancada tem um sistema elevatório eletrônico para regular a altura, há um espelho sobre o fogão, para que cadeirantes vejam o interior das panelas com mais facilidade, o cooktop tem acessórios de fixação de panelas e ainda pode ter conexão com iPad e iPhone para controlar mecanismos de temperatura e velocidade do forno.

“Algumas dessas tecnologias já existem em outros produtos, mas outras são convergências que a gente fez. Você apertar uma gaveta e ela abrir já existe, mas há outras coisas que, mesmo possíveis, exigiriam mais estudo”, diz Mario Fioretti, gerente geral de Design e Inovação da Whirlpool Latin America.

Um exemplo de tecnologia que ainda precisa ser desenvolvida é a lavadora de roupas que possui pinos laterais por onde a água usada na pia passa, depois de ser filtrada, para ser reaproveitada na primeira lavagem da roupa.

Junto a toda essa tecnologia, Fioretti faz questão de chamar a atenção para a importância do design, que deve ser, ao mesmo tempo, agradável e útil. “O bom design tem que ser o veículo para boas soluções. Fazer botões grandes para controle dos eletrodomésticos não é apenas pela beleza, mas pela acessibilidade. As coisas não são excludentes”, afirma.

Fonte: Exame