Inovação: Estilo de liderança é fundamental para um grupo inovador

Agosto 24, 2011 by  
Filed under Notícias

Afirmação de Waldir Batista de Oliveira, da Berneck, durante o encontro, na Bahia, reforça a ideia de inovação precisa estar no perfil do profissional.

Sua empresa é inovadora? O departamento de tecnologia para o qual você trabalha consegue produzir inovações – seja em soluções, processos ou até mesmo produtos – e ser visto como área relevante à companhia? São perguntas importantes e que muitas vezes vêm acompanhadas de respostas generalistas e mal-fundamentadas. O tema “O departamento de TI como propulsor da inovação” esteve no centro de um dos Intercâmbios de Ideias, organizados durante o IT Forum+ 2011, na Bahia, justamente para elevar o nível de debate neste assunto e até desmistificar a redoma que acaba se criando em torno disso.

Inovação tem que ser algo altamente complexo e concentrado entre poucos integrantes da empresa? A resposta é não. Pelo menos na avaliação de Waldir Batista de Oliveira, CIO da Berneck. O executivo, que coordenou um Intercâmbio sobre o tema, iniciou sua apresentação dizendo que todos, no dia a dia, acabam praticando a inovação em algum nível e disparou: “Não existe fórmula para inovar, mas métodos e critérios aplicados a cada caso.”

O executivo, que comanda uma companhia sediada no Paraná e, atualmente, com cinco indústrias coligadas em um grande parque industrial na cidade de Araucária, lembra que o processo de inovação dentro de uma empresa ou departamento está muito ligado ao estilo da liderança. “Conhecer o negócio é fundamental, assim como ser inovador. É quase que um pré-requisito do gestor de TI ter perfil inovador, mas o time precisa ser estimulado a praticar isso, senão, não temos resultados. Já sofri muito nesses 32 anos de carreira em TI, até atingir nível de maturidade que tenho hoje”, confessou, ao dirigir-se para cerca de outros 20 colegas.

Para Oliveira, outro ponto essencial na disseminação da cultura inovadora é – além de incentivos, claro – criar uma prática de liberdade, para que todos os níveis hierárquicos tenham acesso a trazer ideias e tecnologias. “Se formos centralizadores, não compartilharmos, não darmos liberdade de ação, começaremos a ter problemas. Seja em infraestrutura ou sistemas, eles precisam ter acesso a isso, à exposição de ideias”, comenta, para completar: “São procedimentos simples, sutis e se esquecermos, não existe essa liberdade.”

Essa mudança para um departamento inovador e que propõe ideias deu nova visibilidade à área dentro da empresa e Oliveira afirma que TI é tão importante na Berneck quanto a área industrial.

O departamento de TI na Berneck não ter orçamento, eles apenas realizam os gastos fixos, então, para inovar, além de criatividade, é preciso que os integrantes sejam bons de convencimento, ou seja, tenham habilidades comerciais. “O grande desafio é como vender isso e precisamos ser hábeis nesse processo. Chego com o projeto pronto e todas as possibilidades para execução, isso ajuda muito no processo de convencimento.”

Fonte: Information Week



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