Marketing: Hotel de Lego será inaugurado em 2013 nos EUA

Setembro 5, 2011 by  
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O Legoland Resort na Califórnia, nos Estados Unidos, acaba de anunciar que vai inaugurar em 2013 um hotel feito com as peças de brinquedo que há anos povoam a infância de muita gente.

Segundo o site Luxury Launches, o hotel faz parte dos planos de expansão do resort para o verão de 2013 – o que nos Estados Unidos acontece em meados do ano.

Farão parte do hotel de três andares e 250 quartos um grande aquário, um parque aquático, uma piscina e um restaurante.

Este será o primeiro hotel feito com peças de Lego na América do Norte. O primeiro foi aberto na Dinamarca, ao lado da fábrica original do brinquedo. Outro empreendimento é esperado para 2012, em Windosor Berkshire, na Inglaterra.

O hotel da Califórnia usará para a construção 28 mil peças que são duas vezes o tamanho das peças originais de Lego.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Schmidt, do Google, O futuro está em tecnologias sociais, mobilidade e geolocalização

Setembro 5, 2011 by  
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O chairman e CEO do Google, Eric Schmidt, afirmou que a tecnologia é como uma encruzilhada e que as próximas mudanças serão em torno de mobilidade, geolocalização e mídias sociais, e que se desdobrará para criar um ecossistema que seja verdadeiramente “real time”.

Durante a sessão de entrevista do keynote speaker do Dreamforce 2011, o CEO da Salesforce, Marc Benioff, pediu à Schmidt para detalhar o passado da indústria da tecnologia, o momento atual e onde estaremos no futuro e, de acordo com o CEO do Google, uma coisa e muito clara: ficar parado não vai fazer com que as coisas parem.

Schmidt relembrou seus dias na Sun, há quase duas décadas, onde jovens inovadores estavam desenvolvendo sistemas que hoje seriam chamados de cloud computing. “Nós estávamos certos há 15 anos, e  apenas esperávamos pela tecnologia certa para terminar o processo”, afirmou o executivo, refletindo sobre as redes de computadores do passado.

Hoje, os sistemas são menos complicados e criam ecossistemas onde companhias não precisam mais gastar milhões de dólares e esperar por muitos anos para desenvolver novos ciclos de inovação para se sustentar. Cloud computing e tecnologias para mobilidade, segundo o executivo, têm “dizimado” esta ideia.

Para o CEO do Google, a tecnologia é envolvida em quatro fases: a primeira foi a conectividade básica, seguida pela conexão e publicação. Depois, a fase de aplicativos tomou conta do negócio e hoje a indústria está enraizada com a tecnologia social e pessoal.

Durante esse tempo em que está à frente das ações do Google, Schmidt disse que o entusiasmo e juventude são contagiantes e isso fez com que a inovação ocorresse mais rapidamente.

“O que eu gosto a respeito do Google, é que existe a sensação de tudo é possível, afirmou. “Hoje os sistemas se tornaram mais flexíveis, as mudanças podem ser efetuadas diariamente, com pequenas doses de dor de cabeça, uma mudança drástica em comparação aos anos que passaram. As empresas estão embarcando nos modelos dirigidos para os consumidores, e correndo junto a isso”.

“Muitas pessoas duvidaram que a computação na nuvem e os modelos de aplicação poderiam funcionar”, disse Schmidt, relembrando que essas pessoas chamavam essas tecnologias de “sistemas de brinquedo”. Mas empresas inovadoras tomaram a bola e correram em direção a essa meta, criando, por exemplo, os sistemas de localização e inteligência, que hoje influem diretamente na tomada de decisões.

“Nós podemos prever quando você vai ficar parado no engarrafamento…”, disse ele. “Você fala de tempo real. Hoje, realmente se trata de tempo real”.

E com o Android sendo ativado por dia em cerca de 550 mil smartphones, a fome pelo novo modelo de tecnologia cresce, afirmou o CEO. Só para lembrar, o Google recentemente adquiriu a Motorola Mobility, negócio que espera ser finalizado nos próximos meses, o que deu à gigante das buscas o componente de hardware que a companhia precisava para conter o ciclo completo de desenvolvimento de mobilidade, além de acrescentar um vasto número de patentes para dar continuidade aos planos de mobilidade da corporação.

A revolução da mobilidade, juntamente com outras maciças mudanças criadas por mentes inovadoras como Steve Jobs, que renunciou ao cargo de CEO da Apple no final do mês passado, levantou e mexeu com os alicerces da indústria, mostrando que novos modelos sempre serão possíveis. Schmidt chamou a performance de Jobs à frente da Apple como a mais importante dos últimos 50 anos; e ele fez isso duas vezes.

“É uma das raras companhias que se mudaram para novas plataformas e deram certo”, afirmou. Quando foi questionado sobre o motivo do qual Steve Ballmer, CEO da Microsoft, não consegue ter a mesma mão que a Apple teve, Schmidt respondeu simplesmente que se trata de “capacidades diferentes”, dizendo que a fabricante do Windows traçou um modelo de negócios de controle e licenciamento que não começou voltado para o consumidor, enquanto a Apple foi direto ao usuário final e as empresas foram atrás desta onda.

Agora, inovadores como o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, estão liderando os novos caminhos e pavimentando-o para uma nova gama de inovadores. E para cada grande líder hoje, um novo certamente irá surgir.

“Eles vão mudar o mundo”, afirmou o CEO, acrescentando “Eu estou muito entusiasmado sobre o que a próxima geração de companhias poderá desenvolver sobre as plataformas existentes”.

Fonte: CRN

Inovação: Massificação é o futuro da tecnologia, avaliam estudiosos

Setembro 5, 2011 by  
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A saída de Steve Jobs do comando da Apple é o símbolo da transição pela qual passa a tecnologia da informação.

Para estudiosos da área, a corrida para produzir e vender conteúdo digital –da qual Jobs é o principal expoente– toma um rumo diferente. Encerrada a era da digitalização de textos, sons e imagens, o novo caminho pede uma disseminação maior dessas informações.

É o que defende o professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Nicholas Negroponte. Para ele, o desafio inclui levar a tecnologia a quem ainda não a tem -de um simples PC com acesso à internet aos mais modernos smartphones.

Jean Paul Jacob, pesquisador emérito da IBM, também defende essa tese e vincula a popularização a produtos mais “pessoais”. “Uma coisa com a qual todos os futuristas concordam chama-se ‘massificação com personalização'”, argumenta Jacob. “Você massifica a produção de algo, para baratear, mas cada receptor do produto pode personalizá-lo”, conclui o futurista da IBM.

Segundo Negroponte, esse contexto de disseminação requer um tipo de pensamento diferente, mas que ainda dará destaque ao design, uma das obsessões de Jobs. “Mas não é só questão de ter designers projetando coisas bonitas, como o iPhone e o iPad”, disse Negroponte, em um debate no MIT.

“O que é importante é usar o ponto de vista do designer como estratégia. Diferentemente dos engenheiros, que têm a visão voltada para a solução de problemas existentes, o designer precisa ver as coisas tentando elaborar novas perguntas.”

SENSO DE OPORTUNIDADE

Dan Bricklin, criador do software que turbinou as vendas do primeiro computador pessoal de sucesso da história, concorda que empresários com essa visão –e com senso de oportunidade– serão favorecidos.

“Pense nas mídias sociais”, disse o programador à reportagem. “Quem imaginou que uma coisa tão simples como o Twitter, por exemplo, iria permear a sociedade de maneira tão intensa?”

Bricklin viveu momento de transição semelhante ao lado da Apple, em 1978, quando Jobs ainda se perguntava se o computador pessoal seria um negócio viável. O programador criou para o Apple II o software Visicalc –a primeira planilha de cálculo–, que tornou o micro um sucesso em escritórios e fez a computação pessoal decolar de vez. Para ele, Jobs está deixando a Apple na trilha certa para encarar o futuro.

“Uma das coisas nas quais o iPad está sendo pioneiro é em estimular a produção de aplicativos baratos”, diz. “Mas ainda é difícil saber até onde esse tipo de software vai conseguir chegar”, acrescenta o pesquisador americano.

Fonte: Jornal Floripa