Marketing: No futuro, jogos sociais estarão nos celulares

Setembro 6, 2011 by  
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“O futuro dos jogos sociais está nos celulares”, afirmaram os especialistas que participantes da palestra ‘Jogos Sociais. Uma nova mídia?, uma das atividades do InfoTrends, evento de cultura digital promovido pela Editora Abril, que publica as revistas VEJA e INFO.

O encontro, que discutiu o atual cenário dos games no país, reuniu Eduardo Bicudo, presidente da agência Wunderman; Tarqüinio Teles, presidente da Hoplon Infotainment, e Vitor Elman, diretor de criação da Cappuccino Digital. Os executivos apostam que o Brasil testemunhará nos próximos anos uma significativa migração de plataformas móveis — assim como acontece no Japão, onde desenvolvedoras de games sociais para celulares chegam a faturar até um bilhão de dólares no ano.

Marcelo Trípoli, fundador da agência iThink, foi o mediador do debate e destacou o falso paradigma do estereótipo do jogador. Afirmou ainda que atualmente o público fã de videogame é muito mais diverso e engloba pessoas de todas as idades, níveis escolares e classes sociais.

Publicidade – Houve consenso a respeito do grande interesse de empresas em utilizar os jogos sociais em suas campanhas. Embora sejam poucas as companhias dispostas a investir pesado em um jogo, o reconhecimento dos games como mídia é algo que tem sido absorvido com facilidade pelo mercado.

Conhecer o perfil do jogador é imprescindível na publicidade. Segundo dados apresentados no debate, mais de 35 milhões de usuários brasileiros jogam games sociais. Desse total, a maioria é mulher e está na faixa entre 35 e 40 anos. De acordo os executivos, são esses números que encantam os clientes. Cientes de que estão anunciando para um público bastante heterogêneo e com alto grau de engajamento, as empresas abrem o bolso e investem, ainda que de forma tímida, nessas novas plataformas.

Mercado – A indústria local ainda está em desenvolvimento e o número de empresas que desenvolvem jogos sociais no Brasil é ínfimo. Isso acontece, principalmente, pela falta de mão de obra especializada, o mesmo problema enfrentando por outros setores de tecnologia.

Todos, no entanto, mostraram-se otimistas e ressaltaram que o cenário está mudando devagar e que a tendência é que novas companhias surjam no país. O aparecimento de novos cursos universitários fomentará a indústria e com mais profissionais novas oportunidades aparecerão no Brasil.

Fonte: Exame



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