Inovação: 5 conselhos de Jobs para quem quer pensar diferente

Outubro 8, 2011 by  
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Confira algumas frases do fundador da Apple que podem ser interpretadas como lições por quem quer inovar.

O dia 5 de outubro de 2011 será para sempre lembrado como a data em que Steve Jobs se foi. O legado, entretanto, que o fundador e ex-CEO da Apple e Pixar deixa como contribuição e inspiração para o mundo, permanecerá intocável.

O famoso “Think different” (Pense Diferente), lema da empresa cuja maçã vale mais que petróleo, é a frase que melhor descreve a maneira como Jobs encarou seu trabalho, e paixão declarada: inventar produtos que revolucionassem a vida de milhões de pessoas.

Confira algumas observações sobre o mundo das novas ideias e da inovação, feitas pelo homem que influenciou, direta ou indiretamente, a maneira como todos nós lidamos com a tecnologia e que podem ser aplicadas no cotidiano de quem inova ou está em busca de boas ideias.

1 – “Quando surge uma boa ideia, parte do meu trabalho é fazer com que ela circule, apenas para observar o que pessoas diferentes acham, fazer com que falem sobre essa ideia, discutir com elas. Movimentar uma ideia em um grupo de 100 pessoas diferentes, explorando calmamente os diferentes aspectos. Apenas explorar a ideia.”

Em diversas ocasiões, o fundador da Apple explicava seu modelo de gestão e dizia que sempre que uma nova ideia surgia na empresa, um grupo de cerca de cem funcionários chaves se reunia para debater todas as perspectivas envolvidas. A máxima “duas cabeças pensam melhor que uma” era, pelo visto, levada a sério por Jobs.

2 – “Inovação é saber dizer não para mil boas ideias para ter a certeza de que não vai seguir o caminho errado ou tentar fazer coisas demais”.

Quer inovar? Então escolha com calma a ideia a ser desenvolvida e desprenda sua concentração e energia nela. Não dá para abraçar o mundo e achar que todas as ideias podem ser colocaras em prática. Concentre-se nas ideias que tem mais condições de executar da melhor maneira possível.

3 – “Inovação acontece quando pessoas se encontram em corredores, ou ligam uma para a outra, 1h30 da manhã, com uma boa ideia ou porque enxergaram pontos negativos em soluções que desenvolvemos para um problema. É uma reunião de seis pessoas, convocada por uma delas, que acabou de pensar algo incrível e quer ouvir o que os outros pensam sobre o assunto”.

Prestar atenção no dia a dia, estar de olho nos pequenos detalhes é a melhor maneira de desenvolver boas e inovadoras ideias. Mas não é só isso: é preciso compartilhar. Como dito por Jobs logo acima: explore essa ideia ao máximo com colaboradores e amigos que podem oferecer visões diferentes e até melhorá-la.

4 – “Inovação é o que distingue um líder de um seguidor”

Para inovar, é preciso arriscar, quebrar padrões e acreditar em uma ideia. E Jobs não poderia ter sido mais claro ao definir a diferença de comportamento entre quem efetivamente se torna um líder e quem nasceu para seguir ordens.

5 – “Tornar ideias interessantes e tecnologias efêmeras em uma empresa que continua a inovar por anos requer disciplina”.

Ninguém enriquece com esforço mínimo e boas ideias dificilmente tornam-se projetos bem desenvolvidos e aplicados com excelência no primeiro protótipo, portanto, é preciso ter foco, disciplina e perseverar até que o padrão de qualidade desejado seja atingido. Não se contente com pouco, é preciso ter em mente o que realmente importa: o impacto que uma boa ideia pode ter na vida das pessoas.

Fonte: Exame

Inovação: Steve Jobs, 5 heranças ao universo da informática

Outubro 8, 2011 by  
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Antigo presidente executivo da Apple deixou o mundo, não sem antes deixar nele a sua marca. Confira, abaixo, a lista dos contributos mais importantes.

O legado que Steve Jobs deixou ao mundo da informática não se pautou apenas por um conjunto de ideias, mas sim pelo império em que a própria Apple se transformou, depois do regresso do presidente executivo (CEO), em 1997, escreve a revista «Fortune». Por cá, o Presidente da República, Cavaco Silva, quis destacar a «criatividade ímpar» de Jobs. «Era um verdadeiro visionário», na opinião do presidente executivo da Nokia.

14 anos e 345 lojas depois, pode dizer-se, de facto, que Jobs «escreveu» muita da história – a Apple é considerada a mais valiosa empresa de tecnologia do mundo, à frente das gigantes Microsoft e HP.

Em homenagem ao CEO, a publicação reuniu as cinco heranças que deixou à Apple e à forma como, aos olhos de muitos, deve ser hoje a tecnologia.

Design

Para o CEO, a capacidade de um produto era mais do que apenas a sua capacidade tecnológica. De acordo com a «Fortune», Jobs mostrou pensar mais à frente do que a maioria dos profissionais quando escolheu aliar à corrida pelos processadores mais rápidos, a aposta num design minimalista.

Um ex-funcionário da empresa relembra que o CEO pensou criar computadores pessoais (PC’s) pequenos, inspirados nos automóveis mini-cooper, argumentando que eram carros apelativos, exactamente, por serem pequenos.

«Finalmente, disse que os carros eram porreiros, devido ao facto de serem muito pequenos», contou.

Foi na sequência da ideia de lançar computadores com dimensões reduzidas, que Steve Jobs tomou outra decisão: utilizar metal no fabrico dos computadores.

A mesma fonte disse que, à época, a maioria dos fabricantes utilizava plástico como base dos PC’s, e que Jobs garantiu que, para conseguir as pequenas dimensões desejadas, a Apple teria de se tornar uma especialista no fabrico de equipamentos utilizando metal.

A aposta rendeu e os notebooks da marca tornaram-se bestsellers. Os recentes MacBook da marca são hoje identificados como o ideal de um computador portátil, já que aliam design, preço e performance informática.

Computador Pessoal

Steve Jobs e o co-fundador da Apple, Steve Wozniak ajudaram a popularizar a ideia de um PC com o equipamento Apple II, um computador de oito bits, revestido a plástico, acabando por ser um dos PC’s mais bem sucedidos da década de 1980.

Mac OS

Steve Jobs defendeu sempre a criação de um sistema operativo para a Apple, que fosse diferente dos da concorrência. Nasceu o Mac OS.

Os fãs do Windows apontavam-lhe a falta de opções de personalização, mas era esse o objectivo de Jobs e da empresa que representava.

Ao simplificar o mais possível o seu sistema operativo, a Apple ganhou a reputação de sistema simples e acessível o que, segundo a «Fortune», nem sempre foi dito acerca do Windows da Linux.

Era pós-PC

Tal como Jobs ajudou a revolucionar os PC’s, com o Apple II, também ajudou depois a torná-los, não obsoletos, mas «ultrapassados».

Alguns gramas de vidro e alumínio finos, deram origem ao iPad.

Até aí, o rol de tablets tinha sido pouco apreciado pelos utilizadores que viam nos lançamentos da Microsoft, pouco mais do que uma tentativa falhada.

O iPad de Jobs e da Apple veio quebrar a tendência: um equipamento portátil, por excelência, um sistema operativo simples e intuitivo, e um preço razoável.

A era pós-PC rendeu à Apple a venda de mais de 14 milhões de unidades, em 2010.

iPhone

Apesar de o sistema operativo Android, da Google, deter uma maior fatia de utilizadores, em relação ao iPhone, tal não afecta o mérito de Jobs e da Apple, escreve a «Fortune».

Em 2007, a marca lançou o equipamento pioneiro na moda dos smartphones, mais uma vez, com um design minimalista. O ecrã touch e um sistema operativo sólido completaram a receita.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: As lições de Steve Jobs para o marketing

Outubro 8, 2011 by  
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Steve Jobs reinventou o mercado de telefonia móvel com o iPhone, o de comunicação com o iPad, o de entretenimento com o Ipod e sua App Store, além da Pixar, criou uma experiência única com seus computadores pessoais e forjou um dos mais bem acabados modelos de negócios na Apple ao orientá-la pela inovação e pelo design.

É daqueles visionários que transformam o mundo para sempre e que nos deixa muitas lições.

Todos os produtos de sucesso criados enquanto Jobs dava as cartas ganharam vida a partir de um pensamento orientado pela simplicidade. Para muitos deles não havia sequer uma demanda latente, mas criaram desejos que beiram a doença. Filas de quase um dia inteiro para adquirir um produto são a prova disto.

Steve Jobs mudou a forma de fazer marketing no mundo. Ou fez uso da forma mais inteligente vista até então. Jobs criou uma marca valiosa e principalmente amada e adorada por milhares de pessoas em todo o mundo. Desde então, não se fala mais em branding sem citar o exemplo da maça mordida.

O líder aclamado pelas escolas de negócios do mundo inteiro e também por seus pares no terreno da tecnologia levou até o último nível o conceito que transforma os produtos em experiências.

O varejo em experiência e um evento em algo esperado. Nenhuma loja no mundo vende mais por metro quadrado do que a Apple Store e nenhum evento na área de tecnologia chama mais atenção que os seus lançamentos de produtos.

Pense diferente

Pouquíssimas empresas no mundo conseguem transportar seus valores, seu DNA, sua essência e seu propósito de marca de forma tão tangível e sensitiva em seus produtos e em suas lojas. Isso porque é muito difícil encontrar exemplos como o de Steve Jobs.

Como bem disse Barack Obama, Jobs foi “bravo o suficiente para pensar diferente, bravo o suficiente para achar que podia mudar o mundo e talentoso o suficiente para fazê-lo”.

Pensar diferente e ter coragem para mudar. Fácil no discurso, difícil na prática. Infelizmente, reservado a poucos profissionais e a poucas empresas. Digamos que Jobs teve muita facilidade em se diferenciar e criar produtos que se transformaram em sinônimos de categoria. Afinal, está tudo igual.

A inovação é cada vez mais escassa. Poucos pensam diferente e têm coragem para mudar o status quo. Poucos têm a coragem de transformar um mercado. O mundo.

Mas só terá um Steve Jobs nos livros de história. O que chama atenção é que ele não inventou nada, “apenas” reinventou. Para isso, teve como meta nada menos que a excelência, como disseram os fundadores do Google.

Não que seja uma tarefa menos árdua. Pelo contrário. Mas aqui também mora uma boa reflexão: a de que é possível transformar uma indústria pensando diferente e de forma simples. O mundo já está complexo demais.

Difícil demais. Simplificar as coisas nunca foi tão urgente. E Jobs fez isso como ninguém nos últimos anos. É uma pena não tê-lo mais entre a gente para nos ajudar.

Fonte: Exame