Inovação: Tecnologia cria réplicas de rostos em 3D super-realistas

Outubro 17, 2011 by  
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A empresa japonesa REAL-f divulgou imagens de suas fotos em 3D em forma de réplicas de rostos humanos. A tecnologia usada chama-se 3DPF (do inglês “3 Dimension Photo Forms” ou, em tradução livre, formas fotográficas em três dimensões) e é responsável por resultados incrivelmente fiéis aos rostos verdadeiros.

Quem trouxe essa novidade à tona foi o site TechCrunch, que também explica o modo como a REAL-f chega ao resultado final: primeiramente, várias fotos são tiradas de diversos ângulos; depois, a imagem é impressa em um molde de resina de cloreto de vinila. O nível de precisão impressiona e conta até com detalhes, como desenho da retina e marcas na pele.

Uma réplica do rosto custa US$ 3.920 (cerca de R$ 7,2 mil) e, ao comprar mais de uma, as demais saem por US$ 780 (cerca de R$ 1,4 mil). A cópia de uma cabeça completa sai por US$ 5.875 (cerca de R$ 10,8 mil).

Fonte: Terra

Inovação: Jobs e a destruição criativa

Outubro 17, 2011 by  
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Em 25 de agosto, Steve Jobs deixava suas funções de liderança na Apple. No mesmo dia, Tim Cook, novo presidente, enviara e-mail a todos os funcionários da empresa: “estou confiante de que a Apple não vai mudar”. Frase melhor seria: “a Apple vai continuar mudando” – o mundo e a si própria.

A Apple incorporou intensamente o princípio de destruição criativa. Não esperou tendências de mercado para transmutar seu DNA. Sabedora da natureza caótica e resiliente das empresas intensivas em tecnologia, promoveu, em diferentes fases, suas reinvenções seriais (serial reinventions).

Foi a empresa pioneira em compreender que o principal filão das TIs não residia nos hipertrofiados computadores do tipo mainframe para aplicações governamentais ou corporativas.

A verdadeira revolução estaria em levar o princípio de computação diretamente a cada indivíduo. Num primeiro momento, a cada lar, escola e empresa. Depois, na mobilidade desse nômade em que hoje todos nos transformamos.

Captou da mesma forma que o acesso ao mundo digital não poderia intermediar-se por um emaranhado de linguagens de uso e programação inteligíveis apenas a pequeno grupo de iniciados. A interface passou a ser táctil, ainda mais com tabletes e telas interativas.

Quando os computadores pessoais tornaram-se produtos de massa, investiu pesadamente em design para fugir da mesmice. Desenhou algo no limite entre funcionalidade e estilo.

Do ponto de vista organizacional, segmentou a Apple em pequenas equipes funcionando como unidades de negócio, em vez das estruturas mastodônticas e impessoais de outras gigantes do setor. Não há na Apple as tecnoestruturas descritas por John Kenneth Galbraith em seu Novo Estado Industrial (1967).

Apostou, ao contrário do que supunha Marshall Mcluhan, que o meio não era a mensagem. Desmaterializou a indústria da música com o iPod e o iTunes. Redefiniu a telefonia móvel e os computadores de mão com o iPhone.

Dividiu águas para a indústria de mídia jornalística, entretenimento e ensino com o iPad. Superou, assim, a clássica divisão entre hardware e software, implementando a noção de smartware.

Apostou no declínio da web e criou sua própria – e draconiana – força de vendas on-line, a App Store. Com isso, reconfigurou o comércio eletrônico.

Remeteu o conceito de “flaghship store” a uma nova dimensão antropológica. As lojas da Apple não são estabelecimentos comerciais. São templos de comunhão.

Seus consumidores, uma tribo pós-moderna – fiéis de uma religião tecno-secular. Seu minimalismo e aplicativos proprietários, cânones da fé. O Genius Bar da loja é um colégio de sacerdotes. O lançamento ritualizado de produtos, a anunciação. A inovação, a salvação.

A liderança da Apple não lhe trouxe conforto, mas inquietação. Reinvenções em série forneceram a força vital com que Jobs desafiou o câncer e conduziu a empresa ao Olimpo tecnológico. A vela digital – aplicativo mais baixado da App Store nos últimos dias – ilumina sua gloriosa entrada no Panteão dos gênios-empreendedores.

Fonte: Brasil Económico

Marketing: Qual o significado de um like?

Outubro 17, 2011 by  
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As empresas estão sempre “à caça” de likes no Facebook, na esperança de conquistarem defensores das suas marcas e fãs nas redes sociais. No entanto, apenas 42% dos utilizadores da rede social de Mark Zuckerberg, nos EUA, consideram que os marketeers devem interpretar um like desta forma…

A conclusão, como avança o site eMarketer, é de um estudo da ExactTarget, empresa de soluções de email marketing e marketing interactivo, intitulado “Subscribers, Fans and Followers: The Meaning of Like”.

A investigação fez notar que os próprios utilizadores têm noções pré-concebidas em relação ao que esperam quando fazem um like a uma empresa no Facebook. 54% julgam ser “bombardeados” com mensagens ou anúncios, enquanto que 45% não querem dar às empresas acesso às suas informações de perfil. 31% dos inquiridos, por sua vez, não querem que conteúdos de empresas sejam visiveis pelos seus amigos. Estes são alguns exemplos de factores que têm impedido os utilizadores de estabelecer relações com marcas no Facebook.

Em contrapartida, muitos deles esperam certas regalias ao tornarem-se seguidores da página de uma empresa nesta rede social. 58% dos inquiridos no estudo da ExactTarget esperam ter acesso a conteúdos exclusivos, eventos ou saldos depois de fazerem um like, enquanto que 58% quer também ter direito a descontos e promoções.

Para além disso, 47% espera que surjam no seu perfil actualizações da empresa, pessoa ou organização a quem fizeram um “like”. O que acaba por ser uma vantagem para as marcas, que ganham uma maior visibilidade junto dos seus seguidores.

Os jovens consumidores têm menos expectativas, adianta o mesmo estudo. Normalmente o like, neste target, funciona mais como uma forma de expressão do que um meio para obter regalias. Já os consumidores mais maduros querem obter valor pelos likes nas marcas.

Ouvir o que a sua base de fãs pretende da relação com o Facebook é, assim, a chave das empresas para conquistarem a interação nas suas páginas e encorajarem mais pessoas a fazer like, em vez de levá-las a evitarem as marcas nas redes sociais.

Fonte: Marketeer