Marketing: Como é que o Google ganha dinheiro?

Outubro 20, 2011 by  
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Quem entra na página principal do motor de busca não vê um único anúncio. Mas isso não significa que o Google não gere receitas de 9,7 mil milhões de dólares – e deste valor bruto, quase todo vem da publicidade: tanto em sites Google, como noutras páginas Web, que funcionam como parceiros, com anúncios conhecidos como AdSense.

O que é o Google AdSense? Na descrição da empresa, é um programa gratuito que permite que os editores online gerem receitas exibindo mais anúncios, resultantes de pesquisa no site e que são adequados aos interesses do público-alvo daquele website em específico; tudo através de um mecanismo de pesquisa que potencia as visualizações.

Das receitas, a empresa norte-americana não fica com tudo: paga uma boa parte aos sites que publica os anúncios «AdSense», tanto na Internet como nas aplicações móveis. No último trimestre, este valor chegou aos 2,2 mil milhões de dólares.

Segundo o site de tecnologia de Dan Frommer, o Google pagou 1,8 mil milhões aos parceiros que têm nos seus sites anúncios AdSense e 400 milhões a «certos sites que direccionam o seu tráfico» para o Google.

Cerca de 85% das receitas do Google advém de publicidade online, em sites da empresa. 10% vem de anúncios que estão alojados noutros sites. E cerca de 5% está categorizado como «outros», o que inclui subscrições de aplicações Google e vendas para aplicações de pesquisa.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Ainda longe do Facebook, Google+ investe na integração de serviços

Outubro 20, 2011 by  
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CEO afirma que empresa quer “transformar a experiência geral” com a nova rede social, que tem 40 milhões de usuários, ante 800 milhões da rival.

O CEO e cofundador da Google, Larry Page, deixou claro na última quinta-feira, 13/10, as altas expectativas que a companhia tem com sua nova rede social, o Google+.

Durante uma conferência de imprensa realizada para divulgar os resultados financeiros da empresa no 3º trimestre, Page destacou o efeito significativo que ele prevê que o Google+ terá sobre as empresas.

“Nossa principal ambição é transformar a experiência geral da Google – tornando-a lindamente simples, quase ‘automágica’, porque entendemos o que você quer e podemos entregar isso instantaneamente”, disse.

“Isso significa criar uma identidade e compartilhá-la em todos os nossos produtos para que possamos construir uma relação de verdade com nossos usuários. Compartilhar na web será como compartilhar na vida real em todas as suas coisas. Você terá resultados de buscas e anúncios melhores e mais relevantes”, completou.

Apesar de ter ficado claro desde seu lançamento em junho que o Google+ é uma iniciativa chave da empresa, os comentários de Page não deixam dúvida de que muito está sendo feito em busca do sucesso do serviço.

“Pense desta maneira: no último trimestre, nós lançamos a ‘Mais(+)’, e agora vamos lançar a parte ‘Google’”, disse.

É claro que agora vem a parte difícil: desenvolver essa rede de uma maneira que leve o serviço a alcançar uma massa crítica de usuários e torne-o um rival de verdade para o líder Facebook.

Apesar de Page ter expressado muita animação na quinta-feira com o fato de a Google+ ter alcançado a marca de 40 milhões de usuários, o sucesso ainda está muito longe de acontecer.

Afinal de contas, o Facebook possui mais de 800 milhões de usuários atualmente, e não dá sinais de diminuir seu crescimento – pelo contrário. Desde o lançamento do Google+, o Facebook tem lançado melhorias e novos recursos de maneira agressiva.

Alguns analistas de mercado apontaram que o Google+ precisa de recursos que ofereçam uma diferenciação do Facebook, como uma funcionalidade única que seja atraente o bastante para torná-la a rede social preferida de milhões de pessoas.

Vale lembrar que nesta semana um engenheiro da Google chamado Steve Yegge causou polêmica ao publicar por engano um post no Google+ chamando a rede social da gigante de buscas de “um pensamento atrasado e patético”.

A consultoria Chitika recentemente publicou resultados de um estudo que revelou que o tráfego do Google+ está em queda.

Fonte: IDG Now

Inovação: China busca liderança no setor de carros sustentáveis

Outubro 20, 2011 by  
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De líder em volume a líder em inovação. Esse é o anseio da China, maior país fabricante de veículos do mundo.

Com estratégia focada no desenvolvimento de novas tecnologias, a indústria automotiva chinesa quer aliar qualidade, segurança e, principalmente, questões ambientais, reservando menor atenção a recordes de produção.

Somente no ano passado, a China produziu 18.264.700 veículos, enquanto o Brasil fabricou 3.648.358 unidades, conforme dados da Organização Internacional dos Fabricantes de Veículos (OICA).

Dados mais recentes mostram que, de janeiro a agosto deste ano, a produção do gigante asiático somou 11.855.200 veículos.

O plano traçado pela indústria local prevê alcançar vendas de 1 milhão de carros verdes até 2015, integrando as tecnologias de carros elétricos e híbridos. Com isso, a expectativa é que em 2020 a China seja o país número um no mercado de veículos com nova fonte de energia. O governo chinês gastará 10 bilhões de iuanes por ano para apoiar a indústria.

“O ano de 2011 marca um momento de transição. Nos últimos 10 anos, a indústria automotiva chinesa vem se desenvolvendo. Agora, chegou a hora em que é preciso inovação para continuar progredindo”, afirmou Wang Xia, presidente do Conselho do Comitê de Promoção do Comércio Internacional de Automóveis da China, durante o Fórum Global Automotivo 2011, em Chengdu, China, que comemorou os 10 anos de participação do país na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Além do aumento das emissões de gases poluentes, a preocupação da indústria automotiva da China com a mobilidade sustentável considera a cadeia de fornecimento de petróleo.

“A lacuna entre oferta e demanda está gradualmente aumentando, por isso temos que diversificar os combustíveis”, afirmou Katsuaki Watanabe, assessor sênior da Toyota Motor Corporation no Japão.

Para desenvolver tecnologias inovadoras e, consequentente, melhorar a imagem de seus veículos, ainda ligeiramente defasados em relação aos carros europeus, americanos e japoneses no que diz respeito à tecnologia e ao design, a indústria automotiva da China acredita que uma das mudanças será o preço dos veículos.

Após anos apostando em preços competitivos no mercado internacional, a indústria chinesa percebeu que esta não é a única maneira de ganhar participação de mercado, tendo em vista que seu efeito é restrito e limita o desenvolvimento.

“Temos preços baixos, mas não é bom o suficiente. Qualidade é a chave para o crescimento das marcas chinesas”, disse Xu Liuping, presidente da Chang’an Automobile Group.

Diferentes apostas

Sem um modelo de energia limpa definido, a busca das montadoras é pelo desenvolvimento ou aprimoramento de tecnologias já existentes, caso dos veículos elétricos (EV) e híbridos, por exemplo.

“Vamos entrar em uma era de mega competição”, destaca Osamu Masuko, presidente da Mitsubishi Motors.

Com prioridade na preservação do meio ambiente, a aposta da empresa japonesa é no carro elétrico. A justificativa para a escolha está na flexibilidade de obtenção de energia para esses veículos.

Por sua vez, a compatriota Toyota vê futuro para a tecnologia híbrida, que permite efetuar longos percursos sem necessidade de recarga – uma limitação dos veículos elétricos.

“Buscamos a solução certa, no momento certo e para o veículo certo”, afirmou Watanabe.

Fonte: Económico