Marketing: Aprenda a preparar o seu currículo

Outubro 28, 2011 by  
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O objectivo número um de um currículo é causar boa impressão e ser objectivo e eficiente. Como fazê-lo? Deixamos-lhe alguns truques.

Não se esqueça de o manter sempre actualizado, porque nunca se sabe quando poderá ser preciso apresentá-lo. Distribua-o na sua rede de contactos e lembre-se que procurar um emprego já é, por si, um emprego.

1. Leitura fácil
É muito importante que o seu currículo seja fácil de ler. Causar aborrecimento é o que não se pretende. Até porque quem tem de o ler não tem tempo e quer fazê-lo o mais rapidamente possível.

2. Seja directo e conciso
Não entre em rodeios e aposte na capacidade de síntese. Facilita muito a vida a quem lê.

3. Ressalte os pontos mais relevantes
Esses é que têm de ser destacados face aos pontos menos bons. No fundo, é assim que se vende “o peixe” ao potencial futuro empregador. Mas atenção: tudo isto sem mentir.

4. Cuidado com os erros de português
São imperdoáveis, mesmo em candidatos de áreas de formação mais técnicas e matemáticas. Não se pede capacidade de escrita criativa, mas não dar erros é fundamental.

5. Como apresentar a experiência
As experiências recentes devem vir primeiro. Destaque as línguas estrangeiras e todos os cursos que frequentou. Vá procurar o que fez para não se esquecer de nenhum.

Fonte: Económico

Inovação: Gestores mais sensíveis à ecologia

Outubro 28, 2011 by  
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Uma frota que polui menos é, em princípio, uma frota mais económica e tem sido essa a máxima a pesar mais no momento de gerir uma frota com maior ou menor sensibilidade para as questões ambientais.

Ter uma ecofrota, composta por veículos mais amigos do ambiente, é vontade partilhada por muitos gestores de frotas, mas está longe de ser uma prioridade por si só. O principal argumento, sublinhado ainda mais em tempo de crise, reveste-se de cariz económico e os empresários acabam por só optar por veículos mais ecológicos perante a comprovação de que tal decisão terá um impacto positivo na eficiência da performance da sua empresa.

António Oliveira Martins, vice-presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting e responsável pelo pelouro do Renting, confirma que “as empresas têm em consideração as questões do ambiente no momento de escolherem a composição da frota, não só pela perspectiva de responsabilidade ambiental, mas também pela componente económica”. Lembra também o responsável da ALF que “a evolução da fiscalidade automóvel, ao privilegiar a componente ambiental, tende a fazer com que as duas questões não sejam opostas nem contraditórias, muito pelo contrário”.

Pelo menos 28% dos decisores portugueses estão disponíveis para integrar viaturas ecológicas nas suas frotas nos próximos três anos, revela a última edição do Corporate Vehicle Observatory (CVO), estudo promovido pela Arval, recaindo a preferência nos veículos híbridos (22%) e com especial expectativa para veículos híbridos com gasóleo (17%).

Já a possibilidade de integrar veículos eléctricos na frota no próximo triénio é admitida por 6% dos decisores inquiridos no CVO. Com efeito, depois dos veículos híbridos terem ganho espaço nas frotas portuguesas na última década, é a vez de os veículos eléctricos começarem a despertar alguma curiosidade dos empresários, sem que exista, no entanto, um movimento muito intenso de experimentação efectiva.

Mas pelo menos 44% dos decisores portugueses inquiridos no último CVO assumiam estar receptivos à introdução de veículos eléctricos nas suas frotas desde que estes se adequassem às necessidades da empresa. Uma receptividade que chega a ser superior à média europeia, situada nos 38%.

“O sector do renting tem sido responsável pela introdução dos primeiros veículos eléctricos em Portugal e já existe uma oferta de renting de veículos eléctricos, mas estamos numa fase ainda muito embrionária do processo, em que a reduzida escala e as muitas incertezas, a vários níveis, impedem que a utilização de eléctricos seja para já economicamente atractiva para a maioria das empresas”, constata António Oliveira Martins.

A esperança de vida da bateria destes veículos, a sua autonomia entre carregamentos, o custo da manutenção e reparação e a desvalorização dos veículos são, efectivamente, questões que geram ainda muitas dúvidas e não existem no mercado respostas concretas para dar sobre estas matérias.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Inovação para todos

Outubro 28, 2011 by  
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A inovação como processo contínuo está na cabeça dos gestores de empresas como a vedete das estratégias. E faz sentido pensar que o movimento global de busca pela qualidade de vida dos funcionários e o estabelecimento de diálogos cada vez mais amplos nas empresas pudesse gerar nada menos que ideias inovadoras e totalmente aderentes.

O mundo conversa mais, os investimentos em tecnologias ligadas à transmissão de dados, por exemplo, devem somar 67 bilhões de reais nos próximos dois anos apenas no Brasil. E conversar é a base da inovação.

Dentro do organograma de uma empresa, uma área de inovação já não tem mais a hegemonia das ideias ou das criações. O que se vê hoje é a inovação como a sistematização das ideias geradas ao longo da cadeia produtiva sendo aplicadas em benefício dos clientes internos e externos. Exemplo disso é o que a fornecedora de outsourcing de TI, Ci&T está fazendo desde o início do ano.

Tornar-se parceiro de seus funcionários foi a melhor forma de motivá-los a contribuir com suas melhores ideias. E a fórmula parece ter dado certo. De janeiro para cá a empresa fomentou 19 projetos de startups criadas pelos próprios funcionários e estabeleceu uma relação societária com elas por um tempo determinado.

O papel da liderança é também fundamental para que uma ideia gerada em determinada área não morra por não ter tido a devida atenção do gestor, segundo Flávio Pimentel, diretor de Inovação da Ci&T. Por este motivo, muitas pesquisas sobre inovação percebem frequentemente uma relação direta entre as empresas mais inovadoras e as que são selecionadas entre os melhores lugares para se trabalhar.

“Hoje, todo mundo fala de inovação, mas nem sempre sabe ao certo do que se trata e, ao mesmo tempo, as empresas demandam muitas informações a esse respeito, então não existe uma receita de bolo”, explica Pimentel. “Não acho que a discussão deve se prender a modelos de inovação. Porque este é um processo que depende de cultura organizacional e de como a empresa está estruturada.”

A afirmação do executivo corrobora a ideia de que a inovação não deve estar encerrada a um setor dentro da empresa, uma vez que, em termos de volume, a base da pirâmide é responsável por muito mais possibilidade de contribuições. Por outro lado, quanto mais se sobe no organograma, o nível de maturidade e de possibilidade de uma inovação ser eficiente é também maior.

Pimentel se apoia na ideia de que se um setor específico de inovação for o único responsável por trazer as novidades para a empresa, ele vai estar negligenciando a experiência das equipes que estão diretamente ligadas às questões atingidas por esta novidade.

“Eu diria que o maior número de inovações e também as mais eficientes acontecem nas áreas normais da empresa”, afirma Pimentel. “Por exemplo, há uma área de negócios, que vive o dia a dia com o cliente; e a empresa quer propor inovações para o mercado. É muito mais provável que insights de maior relevância venham desta área de negócios.”
E o papel de um gestor de inovação, segundo o executivo, é dar condições para que as áreas possam ser suportadas para realizar este tipo de agenda. Mas a ideia é a ponta do iceberg.

“A grande dificuldade do Brasil é que alguém que tenha ideias de inovação não tem um ambiente fácil onde possa conseguir capital para operacionalizar isso”, relata Pimentel.

E isso, segundo o executivo, é um dos fatores que minam as energias do maior nascedouro de inovações do País, que são as micro e pequenas empresas. Primeiro, porque a inovação é inclusive parte do motivo pelo qual estas empresas foram criadas, e depois, porque são a maioria em número entre as empresas locais. O Sebrae conta 63 milhões de PMEs em território nacional.

Os investimentos em inovação podem não depender do tamanho das empresas, mas, certamente, estão ligados ao ciclo de maturidade das organizações. Ao passo que micro e pequenos negócios são um berçário de ideias, as médias empresas, que focam um crescimento ainda maior, por vezes tiram o pé do acelerador nas inovações. “Para uma média empresa, as estratégias relacionadas a ganhar musculatura e se tornar uma grande empresa, em geral, não estão ligadas a inovação”, completa Pimentel. “Em geral, está associado a expandir mercado.”

Grandes empresas

E, já entre as grandes empresas, o assunto é retomado, mas de outra forma. Para a norte-americana Amdocs, fabricante de sistemas para telecomunicações, o cenário competitivo atual força as empresas a terem um tamanho mínimo para dedicar uma verba para a inovação. “Multinacionais precisam ter um número de receita para investir em inovação”, explica Nelson Wang, vice-presidente da companhia no Brasil.

Em janeiro deste ano, a Amdocs recebeu o prêmio de fornecedor mais inovador do ano na Ásia Pacífico. Mas o reconhecimento, neste caso, é apenas mais uma etapa numa sequência de ações que colocam a inovação no centro da estratégia da companhia. “Inovação é uma área estratégica”, afirma Wang. “É uma questão de necessidade e vantagem competitiva.”

O principal executivo da Amdocs no País vê a inovação como um processo que não pode estar limitado a atender os clientes, nem mesmo apenas aos clientes internos. A empresa mantém um portal onde funcionários e clientes publicam atividades e casos de sucesso e, então, contam com agentes facilitadores para desenvolver as ideias.

Em parceria com clientes como a AT&T, a Amdocs mantém centros internacionais de inovação (International Inovation Center) com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de projetos e ter ainda mais ideias.

“A ideia de inovação está ligada ao produto e também ao modo de operar”, afirma Wang. “A Amdocs trabalha em parcerias com outras instituições. Possui sistema de soluções de TI para habilitar o cliente a ser inovador.”

Fonte: CRN