Inovação: Cientistas conseguem produzir ossos usando impressoras 3D

Dezembro 5, 2011 by  
Filed under Notícias

Estruturas semelhantes a ossos já estão sendo produzidas pelas impressoras 3D. Essas maquininhas funcionam como as impressoras convencionais, carregadas com papel. A diferença é que usam materiais como plástico para fabricar objetos tridimensionais, a partir de um molde feito no computador.

A novidade sobre os ossos foi anunciada nesta quarta-feira (30/11) por pesquisadores da Washington State University (WSU), nos Estados Unidos. O grupo contou com financiamento de US$ 1,5 milhão do National Institutes of Health, órgão do governo americano. O material criado na WSU também pode ser usado em próteses dentárias e no tratamento de osteoporose. A tecnologia, informaram os cientistas, apresentou resultados promissores em testes com ratos e coelhos.

Há pelo menos dois anos, as impressoras 3D são vistas como precursoras de uma revolução na indústria. Isso porque permitem que peças únicas sejam feitas a um custo baixo. Assim, invertem a lógica da escala no processo de produção. Segundo esse preceito só consegue produzir barato quem produz muito.

Ocorre que os materiais semelhantes a ossos, feitos na WSU, mostram que essa transformação pode ser muito mais radical. A mudança não se resume ao modo e ao meio de produção. Ela atinge o tipo de produto que pode sair dessas maquininhas.

Em outras frentes de pesquisa, embora ainda incipientes, também estão sendo impressos tecidos e órgãos humanos. E ai surge a dúvida: vão imprimir uma pessoa?

Fonte: Época Negócios

Inovação: Nova tecnologia permite deixar materiais invisíveis

Dezembro 5, 2011 by  
Filed under Notícias

Depois da capa da invisibilidade, uma outra tecnologia promete deixar objetos completamente invisíveis. Isso seria possível através do uso de nanotubos de carbono, que já são capazes de fazer com que materiais desapareçam por completo embaixo d’água.

Para quem não sabe, os nanotubos de carbono (NTC, na sigla em inglês) são cilindros microscópicos compostos por moléculas – de carbono, claro – que possuem propriedades de altíssimo valor no campo da nanotecnologia, eletrônica, óptica e outros segmentos. Além disso, possuem propriedades de condução térmica, mecânica e elétrica, contribuindo para inúmeras melhorias nas estruturas dos materiais.

No caso da água, a tal “capa da invisibilidade” utilizou uma técnica que consiste em esquentar o líquido até que ele chegue a altas temperaturas. Ao atingir 2.300 ºC e combinada aos nanotubos de carbono, a água faz o objeto desaparecer completamente, criando, assim, um efeito de miragem que ocorre quando a luz muda de direção ao passar pelo material com densidade diferente.

Agora, os mesmos nanotubos de carbono foram utilizados para que os objetos não reflitam a luz, tornando-os invisíveis. Isso não permite que as coisas realmente desapareçam ou fiquem transaparentes de verdade, mas o material em questão fica preto. Caso ele seja colocado num fundo escuro, não importa o quanto procure: não será possível enxergar nada, pois o objeto “some”.

A NASA tem usado essa tecnologia para escurecer o interior de telescópios. No entanto, um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) já realiza testes para esconder objetos com os aparelhos.

Fonte: Olhar Digital

Inovação: Cientistas criam lentes de contato que podem substituir telas de computador

Dezembro 5, 2011 by  
Filed under Notícias

A visão dos super-heróis dos filmes de ficção científica é uma realidade mais próxima depois que uma equipe de cientistas conseguiu criar lentes de contato nas quais é possível projetar imagens por uma espécie de tela, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira.

Por enquanto, o dispositivo só possui um pixel, mas seus criadores o veem como um passo para a produção de lentes com vários pixels que permitam ver informação – como mensagens de e-mail – em tempo real sem ter uma tela diante da pessoa.

A lente, criada por pesquisadores da Universidade de Washington (Estados Unidos) e da Universidade Aalto (Finlândia), está composta por uma antena que fornece a energia enviada por uma fonte externa e um circuito integrado para armazená-la e transferi-la a um chip transparente de safira que contém um LED (diodo emissor de luz) azul.

Os cientistas afirmaram em artigo na revista “Journal of Micromechanics and Microengineering” que a lente, que foi testada nos olhos de um coelho vivo, não causou dano algum no globo ocular nem na córnea do animal e também não foram observados sinais de efeitos colaterais adversos.

No entanto, após demonstrar o funcionamento das lentes e comprovar que são um dispositivo seguro, os pesquisadores ressaltaram que ainda são necessárias melhorias para conseguir reproduzir textos e imagens como nas telas de alta resolução.

Um dos problemas que tiveram que superar foi conseguir com que o olho visse a informação com nitidez, já que a distância focal é de apenas alguns centímetros e temiam que as projeções se tornassem confusas.

Para contornar este empecilho, os cientistas incorporaram um conjunto de lentes de Fresnel no dispositivo (muito mais finas e planas que as lentes convencionais) para focar a imagem projetada na retina.

O professor da Universidade de Washington, Babak Praviz, co-autor do estudo, reconheceu que é preciso melhorar o projeto, mas a equipe já trabalha em seu próximo desafio: “a incorporação de um texto pré-determinado na lente de contato”. EFE

Fonte: Época Negócios