Inovação: Google patenteia tecnologia de carro sem condutor

Dezembro 18, 2011 by  
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A Google conseguiu patentear nos EUA uma tecnologia que prevê o desenvolvimento de automóveis que podem andar sozinhos, sem o auxílio do condutor

A apresentação do pedido de patente foi feita no passado mês de Maio, mas só agora recebeu luz verde por parte das autoridades norte-americanas.

No centro da patente está uma tecnologia que permite ao automóvel passar de um modo de controlo humano para controlo automático.

Para funcionar a tecnologia recorre a dois conjuntos de sensores: o primeiro serve para identificar a localização do veículo quando este se encontra parado, através de marcas no chão, e o segundo para receber essa mesma informação sobre a localização e identificar o destino do automóvel.

O envolvimento da Google num projecto deste tipo não é novidade, pois a empresa já tinha anunciado há alguns meses ter realizado testes, com sucesso, com automóveis sem condutor.

Num desses testes dois engenheiros da empresa fizeram um percurso entre Los Angeles e São Francisco com poucas intervenções para conduzir a viatura.

Com a atribuição da patente, a Google consegue assim marcar uma forte posição nesta área, ao poder restringir o acesso à tecnologia por parte de outras empresas que pretendam desenvolver este tipo de automóveis.

Fonte: Sol

Marketing: Famílias portuguesas gastam em média 20.400 euros por ano

Dezembro 18, 2011 by  
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Mais de metade da despesa anual média das famílias corresponde a despesas em habitação, transportes e produtos alimentares.

A despesa anual média dos agregados familiares é de 20.400 euros, de acordo com Inquérito às Despesas das Famílias 2010/2011, hoje publicado pelo INE. Este valor representa um aumento de 15,9% em termos nominais e de 5,9% em termos de volume, face aos resultados apurados em 2005/2006.

Do total da despesa, 57% diz respeito a custos com habitação (29,2%), transportes (14,5%) e produtos alimentares (13,3%), “sendo que o peso deste conjunto de despesas não variou muito relativamente aos outros anos”, sublinha o INE.

É também nestes três conjuntos de despesas de bens e serviços que se registam as maiores variações face a 2005/2006: uma redução de 2,2 pontos percentuais (p.p.) no caso da despesa em bens alimentares e aumentos nos casos das despesas em habitação (2,6 p.p.) e em transportes (1,6 p.p.).

Gastos com comunicações disparam mais de 30%

O INE destaca ainda os crescimentos nominais verificados nas despesas médias anuais com ensino (46,7%), comunicações (30,9%), transportes (30,1%) e em habitação (27%), integrando estas duas últimas os bens e serviços com maior proporção nas despesas das famílias (43,7%).

No que se refere à evolução em volume, destacam-se, com acréscimos significativos, as despesas com comunicações (+41,8%), com transportes (+25,9%) e com ensino (+23,3%), seguindo-se-lhes as despesas com a habitação (+9,0%) e com lazer (+8,8%). O nível das despesas de saúde ter-se-á mantido (+0,6%).

Lisboetas com despesas acima da média nacional

Por regiões, a despesa anual média é superior à média nacional apenas nas regiões de Lisboa e Norte, mais significativamente no caso da primeira (+9,7%) do que na segunda (+1,3%). No conjunto das restantes regiões, as diferenças face à média nacional são as seguintes: no Alentejo -17,8%, na Região Autónoma dos Açores -11,6%, na Região Autónoma da Madeira -8,9%, no Centro -6,0% e no Algarve -2,1%.

Ainda assim, face a 2005/2006, o nível de despesa anual média por agregado regista acréscimos na ordem dos 20% na maioria das regiões, apontando para uma redução das assimetrias.

Apenas a região de Lisboa (22 384 euros) regista uma despesa anual média significativamente superior à média nacional, seguida da região Norte (20.671 euros), do Algarve (19.967 euros) e do Centro (19.183 euros).

Famílias com crianças dependentes gastam mais 840 euros por mês

As famílias com crianças dependentes gastam em média anual 26.786 euros, ou seja, mais 60% (50% em 2005/2006) do que as famílias sem crianças dependentes (16.712 euros), o que corresponde a uma diferença mensal de 840 euros.

O padrão da despesa anual média difere nas duas tipologias familiares, constatando-se as diferenças mais significativas nos gastos em habitação e em saúde entre as famílias sem crianças dependentes e as famílias com crianças dependentes: respetivamente no primeiro caso 33,0% e 25,2% e, no segundo, 7,1% e 4,4%.

Essas diferenças são também visíveis ao nível dos gastos em transportes (13,1% e 16,0%), lazer, distração e cultura (4,4% e 6,2%) e ensino (0,6% e 3,8%).

Fonte: Economico

Empreendedorismo: É melhor ter um plano ou um modelo de negócio?

Dezembro 18, 2011 by  
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É melhor ter um plano ou um modelo de negócio?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups

Empreendedores tradicionais costumam criar planos de negócio que apoiem sua decisão no início da operação de suas empresas. A premissa de uma startup, que por definição é a busca por um modelo repetível e escalável, é que um plano de negócios só deve vir após um modelo de negócios validado.

O modelo de negócios é a forma como uma empresa cria, entrega e captura valor. Em outras palavras, é a fórmula que transforma time, produto e gestão em receita, lucros e retorno para os acionistas. É preciso validar o modelo porque dificilmente uma startup conhece com precisão o problema e a solução a serem tratados e precisa trilhar um caminho de extrema incerteza.

Imagine um negócio tradicional como um restaurante. Apesar da gestão e a experiência do empreendedor serem cruciais para que ele dê certo, seu modelo de negócio é relativamente simples: custos com alimentos, pessoal e marketing. O cliente consome o produto através de um cardápio e o pagamento vem de cada prato consumido.

O segredo é vencer o desafio de manter o restaurante sempre cheio e diferenciar-se da concorrência. Para ser mais escalável, entre várias opções, ele pode criar um atendimento para delivery ou mesmo virar uma franquia. Nestes negócios, os modelos costumam ser intuitivos.

Em startups, validar um modelo de negócios significa encontrar evidências claras de que os clientes estão dispostos a pagar pela sua oferta e rapidamente saber como transformar seu produto e seus consumidores em valor e lucros.

Com um time eficiente, uma startup sabe que para cada 2 reais investidos em marketing consegue-se 5 reais de receita, que sua taxa de conversão é de cinco compradores para cada 100 visitantes e que um cliente fica em média nove meses consumindo seus produtos.

Nas startups, o segredo é realizar ciclos curtos de validação e reorientação do modelo de negócios. Uma empresa tradicional tentaria passar seu primeiro ano executando à risca o plano de negócio e realizando pesquisas detalhadas de mercado.

Fonte: Exame