Marketing: Como procurar trabalho nos EUA ou na UE

Dezembro 26, 2011 by  
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A liberdade de circulação na Europa só encontra nuances fiscais. Para fora há que ter vistos.

O primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, sugeriu que professores desempregados devem procurar trabalho no Brasil ou outros países de língua portuguesa, em entrevista ao “Correio da Manhã”. O Diário Económico foi indagar sobre eventuais restrições jurídicas, fiscais ou de procedimento para quem procura trabalho no estrangeiro.

Se em países da União Europeia procurar trabalho não é muito diferente do processo seguido em Portugal, já que existe livre circulação de pessoas e bens, nos países extra-comunitários como o do Brasil – citado por Passos Coelho – ou de Angola – um destino também muito procurado pelos portugueses nos últimos anos – as exigências de visto de residência temporário ou permanente determinam por regra a legalização dos candidatos.

1 – Trabalhar na Europa é fácil e sem restrições
Em países da União Europeia, as iniciativas para encontrar trabalho não divergem muito das práticas para o conseguir em Portugal. A liberdade de circulação de pessoas e bens na Europa comunitária, que integram o espaço de Schengen, garante uma emigração simples e porventura fácil dos pontos de vista jurídico e da legalização de residência temporária ou definitiva.

Com pequenas ‘nuances’ em termos fiscais, como é o caso em França: neste país os impostos são pagos no final do ano e não existe retenção na fonte como em Portugal. A Segurança Social é paga no país de destino e fica a cargo do empregador. E o trabalhador tem de estar inscrito no consulado da região, ou autoridade local, como acontece por regra em países da UE.

2 – Trabalhar no Brasil com contrato de trabalho
Com visto temporário, renovável de dois em dois anos, é exigida a comprovação de escolaridade e qualificação no estrangeiro, compatível com a actividade a exercer. A remuneração não pode ser inferior à paga na mesma função no Brasil pela empresa requerente. Administradores ou executivos com poderes de gestão terão visto permanente, em paralelo com a duração do mandato e registada em acta do órgão da empresa.

3 – Trabalhar em Angola com residência fixa
Angola exige visto e carta do candidato à Missão Consular de Angola, com assinatura reconhecida. Mas também passaporte com validade superior a nove meses e duas folhas livres para colocação do visto. Além de comprovativos de meios de subsistência equivalentes a 200 dólares por dia de permanência. Três fotos tipo passe e declaração de compromisso de obediência às leis angolanas.

4 – Estados Unidos com Vistos anti-terrorismo
Trabalhar nos Estados Unidos, e apesar dos milhares de pessoas que entram todos os anos neste país na condição de imigrantes, obedece a uma rede fina de autorização de visto: seja por via de informações sobre o ADN ou através das garantias de trabalho que tem de apresentar. Os empregadores são obrigados a garantir que o trabalhador está autorizado a trabalhar nos EUA. Trabalhadores que tenham recebido autorização de residência permanente podem ter permissão para trabalhar neste país como resultado directo. Caso contrário, devem pedir essa autorização individual de trabalho.

Fonte: Económico

Marketing: Facebook lança “Eventos Sugeridos” com base em geolocalização

Dezembro 26, 2011 by  
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O Facebook não para: desta vez, o novo recurso da rede social que mais cresce no mundo é baseado em geolocalização, isto é, nos lugares que o usuário disse que esteve (checkins). Para substituir o “Eventos de Amigos” que aparece na página de Eventos, o Facebook criou o “Eventos Sugeridos”. Os “Eventos Sugeridos” nada mais são do que sugestões de programas que acontecerão em lugares em que o Facebook sabe que você esteve, pelo checkin, ou que seus amigos são frequentes ou ainda que são promocionados pelas páginas que você curtiu na rede social. As informações são do TechCrunh.

Ainda de acordo com o blog, o Facebook disse que o recurso ainda está sendo testando, embora esteja aparente para grande parte dos usuários. Além disso, os Eventos Sugeridos também irão coletar informações das músicas que você ouve, no Spotify, por exemplo, e de outros Open Graph, os super aplicativos do Facebook. Isso, de acordo com um porta-voz, pode melhorar as recomendações do que fazer de quem “dá checkin”, ou simplesmente diz onde está, no Foursquare ou não compartilhe sua localização no Facebook.

Fonte: Terra

Marketing: Crise? Lisboa e Porto na rota das marcas de luxo

Dezembro 26, 2011 by  
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É certo que o panorama económico nacional não favorece um aumento do consumo de bens de luxo por parte dos portugueses. No entanto, antecipa-se que este segmento não seja afectado pela crise. Isto porque, se em Portugal os consumidores das marcas mais requintadas não forem suficientes para manter as lojas com as portas abertas, é sempre possível contar com quem vem de fora e traz dinheiro no bolso.

Em Junho do próximo ano, Lisboa, escolhida entre 34 cidades, vai acolher uma etapa transatlântica da Volvo Ocean Race, entre os Estados Unidos da América e a Europa. No mês seguinte, em Julho, volta a acolher um evento desportivo marítimo, a The Tall Ships Races, uma corrida de grandes veleiros.

Prevê-se que estes dois eventos tragam a Portugal mais de 1 milhão de visitantes amantes de desportos caros, donos de iates e detentores de grandes fortunas – consumidores perfeitos de marcas como Louis Vuitton, Prada e Hermés.

Lisboa e Porto, cidades das marcas de luxo

Na capital, as marcas luxuosas localizam-se maioritariamente na Avenida da Liberdade, estendendo-se à Rua Castilho e ao Chiado. Já no Porto, a concentração dá-se na Avenida da Boavista, na zona de Avis.

O retalho de luxo privilegia a sua localização no comércio de rua e em zonas onde beneficie do fluxo de clientes das melhores zonas residenciais, hoteleiras e de escritórios.

Em Lisboa e no Porto, a localização das principais marcas de luxo segue igualmente esta tendência. A procura dos destinos turísticos nas duas cidades deve manter-se, ou mesmo aumentar. Ambas são acolhedoras, carregadas de História e têm um clima ameno e convidativo. Para além disso, apareceram no top 10 de grande parte dos rankings ligados ao turismo. Entre eles destacam-se o da Globe Shopper City Index – que colocou Lisboa na sétima posição (num total de 33) entre as melhores cidades para compras em viagens internacionais ¿ e o da Lonely Planet, que considerou a cidade do Porto como o quarto melhor destino mundial em termos de relação qualidade-preço.

É assim, com turistas, que as grandes marcas com lojas nas ruas portuguesas contam continuar a lucrar com os produtos de luxo. Mas também existem truques para convencer aqueles que vivem po cá.

Por causa da crise, houve um adiamento da compra deste tipo de bens, mesmo por parte de gente mais abastada. É preciso que gastos deste género sejam justificados e, para isso, as marcas apostam na individualização dos produtos, de modo a aumentar a ligação emocional com o cliente.

As marcas que apostaram nesta manutenção da exclusividade têm-se revelado menos afectadas em comparação com aquelas que são mais acessíveis monetariamente. A Hermés, por exemplo, teve um aumento no valor da marca de 41%.

Tendo em conta a gravidade da dívida soberana que assola vários países, um pouco por toda a parte, esta evolução positiva que o segmento do mercado de luxo tem vindo a registar só quer dizer uma coisa: quem pode, (ainda) pode.

Fonte: Agência Financeira