Inovação: Cientistas criam chip que se auto-recupera

Dezembro 27, 2011 by  
Filed under Notícias

Um grupo de investigadores norte-americanos anunciou ter conseguido desenvolver um novo tipo de chip que se auto-recupera

O projecto foi desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade do Illinois, que afirma ter conseguido criar um chip que se auto-recupera quando um dos circuitos é corrompido, através de metal líquido que permite reactivar a condutividade.

Segundo um artigo divulgado na publicação científica Advanced Materials, citado pela BBC, esta tecnologia de auto-recuperação dura pouco mais do que um piscar de olhos a resolver aquele tipo de falhas e poderá ser utilizada sobretudo em duas áreas: nas viagens interplanetárias e em aumentar a longevidade dos dispositivos de electrónica de consumo.

No mesmo artigo os investigadores referem que estes chips foram monitorizados ao longo de quatro meses e não foi registada a perda de condutividade.

Fonte: Sol

Empreendedorismo: Cinco empregos que todo empreendedor deveria ter antes de começar seu negócio

Dezembro 27, 2011 by  
Filed under Notícias

Os empreendedores aprendem logo cedo que quanto mais experiência na hora de abrir seu negócio, melhor. Embora muitos tenham experimentado trabalhos em setores diferentes, é difícil encontrar um empreendedor que tenha método para buscar o conhecimento ANTES de abrir sua empresa.

A revista Inc. listou cinco empregos que todo empreendedor deveria tentar, ainda que fosse por alguns meses apenas. E garante: ainda que a experiência seja curta, as lições servem para a toda a vida.
Shutterstock

1. Vendas
Um negócio sem clientes não é um negócio, por isso todo empreendedor deve ter conhecimento sobre vendas. Sem essa experiência, os desafios podem ser enormes. Se não conseguir explicar claramente a lógica do negócio e os benefícios que uma decisão ou ação poderão trazer será quase impossível conseguir um financiamento, estabelecer parcerias, motivar empregados e, claro, conseguir os primeiros clientes.
Conselho: Venda algo, qualquer coisa. De preferência, trabalhe apenas com comissão. Assim você vai perder a timidez e a hesitação, vendo que seu salário é resultado direto do seu esforço e sua técnica de venda.
Shutterstock

2. Fast food
A maioria das franquias emprega um processo rigoroso de controle: procedimentos operacionais, melhores práticas, padrões de eficiência, etc. Quando se trata de fast food, é tudo uma questão de controle – especialmente para os funcionários. Até mesmo as empresas que adotam uma atitude mais relaxada precisam de algum tipo de controle e padrão para garantir que as necessidades do cliente sejam satisfeitas.
Conselho: Depois de deixar para trás qualquer ressentimento de fazer tudo de um certo jeito, você começará a entender o valor dos sistemas que produzem resultados consistentes e comprovados. Se você trabalhar no caixa, vai aprender mais em meses sobre como lidar com clientes do que aprenderia em cinco anos na maioria dos outros empregos.
Getty Images

3. Trabalho manual
Trabalhar como pedreiro, carregador ou empacotador em um supermercado podem dar uma sensação de dever cumprido ao final do expediente. A sensação é maior quando se constrói algo, seja uma mesa ou um prédio.
Conselho: Faça algum tipo de trabalho manual e você logo vai perceber que é capaz de trabalhar muito mais do que imaginava. Também vai aprender que todo empregado, não importa quão insignificante pareça na escala hierárquica, merece respeito.
Shutterstock

4. Atendimento ao cliente
Conseguir equilibrar as necessidades do cliente e as de um negócio é um dos maiores problemas para os empreendedores. Empregos no setor de atendimento ao cliente vão desde passar o dia ao telefone ouvindo reclamações até lidar com papelada em um escritório. Seja como for, a experiência de responder dúvidas dos consumidores, preencher formulários, lidar com pedidos e reclamações – ajudando os colegas e tentando atingir as metas da empresa, ao mesmo tempo – é inestimável.
Conselho: Quando você se tornar um empreendedor, ficará muito grato ao conseguir seus primeiros clientes. Não espere muito tempo para aprender como servi-los da melhor maneira. Um emprego de ritmo frenético, como é o de um call center, é o melhor laboratório para aprender os “sins” e os “nãos” do negócio.
Shutterstock

5. Babá
Não é porque cuidar de dezenas de funcionários será como cuidar de crianças, mas sim porque as babás aprendem a cuidar dos filhos dos outros. Ao cuidar de um bebê ou uma criança pequena, a babá precisa se certificar de que está tudo bem, física e emocionalmente, com o “bem mais precioso” da família.
Conselho: Ao tornar-se um empreendedor com dezenas, centenas, talvez até milhares de funcionários abaixo de você, será o mesmo tipo de responsabilidade. O bem estar dos funcionários e de suas famílias depende das suas decisões. Os pais depositam sua confiança nas babás. Seus empregados vão colocar o mesmo nível de confiança em você. Então, garanta que quando essa hora chegar, você estará preparado.

Fonte: Época Negócios

Marketing: Empresas portuguesas vingam no mercado de luxo

Dezembro 27, 2011 by  
Filed under Notícias

São cada vez mais as pequenas empresas portuguesas que se estão a afirmar no mercado de luxo. Estas exportações já chegam a mais de 30 países e há até artigos que atingiram o estatuto de peças de galeria. A crescente visibilidade internacional exige a presença destas empresas nas melhores feiras do mundo, como a Millionaire Fair em Amesterdão, na Holanda.

Segundo um relatório de Julho da AICEP, “as empresas direcionadas para um segmento de luxo, continuam a crescer e a afirmar-se nos mercados internacionais”. É o caso dos sapatos de Luís Onofre e Paulo Brandão, das roupas de Miguel Vieira ou das peças de mobiliário de marcas como a Boca do Lobo ou a Munna.

Hoje é já possível encontrar as criações portuguesas em hotéis de charme, iates e palácios de todo o mundo. David Byrne, vocalista da banda norte-americana Talking Heads, é apenas um exemplo dos muitos clientes milionários que se interessam cada vez mais pelas criações da Munna, uma das empresas portuguesas de mobiliário de luxo que está a vingar no mercado internacional.

“Acreditamos que o sucesso das criações portuguesas, e em especial da Munna, deve-se a dois fatores inseparáveis: o processo produtivo e o design”, declara Paula Sousa, diretora da empresa, ao Boas Notícias.

“Combinamos rebeldia, fantasia e contextualização histórica nas nossas peças e isso destaca-nos como marca”, acrescenta. Reino Unido, Arábia Saudita, França e Suíça são alguns dos 32 países para onde a empresa de Paula exporta.

“Em 2011, a MUNNA vendeu cerca de 450 peças o que representa um crescimento de quase 100% em relação a 2010”, revela a diretora, prevendo um futuro animador para a marca lusa no mercado internacional.

Aposta no mercado internacional

Por cá, os portugueses ainda não apostam nas marcas nacionais em termos de criações e design. Paula Sousa afirma que “cerca de 90% dos produtos são vendidos para clientes estrangeiros” e que “os Portugueses ainda consomem mais produtos estrangeiros no setor do design.”

Apesar de todo o sucesso, a visibilidade internacional implica outros imperativos. “É irrefutável a importância da participação em eventos e feiras setoriais internacionais. Sempre que participamos num destes eventos, sentimos que a procura das nossas peças aumenta significativamente”, declara.

Ciente de que a MUNNA é um dos casos de sucesso Made in Portugal a nível mundial, Paula Sousa prevê um futuro promissor para aqueles que apostarem na inovação do design dos artigos e dando prioridade à comercialização internacional.

“O relacionamento com o mundo e com grandes economias é o fator chave e o mais positivo para o aumento das redes e nichos para novas negociações. No mercado estrangeiro as oportunidades são totalmente diversificadas”, conclui a empresária.

Fonte: Boas Notícias