Marketing: Electrodomésticos, mobiliário e automóvel vendem menos 30% no Natal

Dezembro 29, 2011 by  
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Os sectores de bens duráveis e semi-duráveis, como os electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, registaram quebras próximas dos 30% durante o Natal, acima da média global, disse hoje à Lusa o presidente da CCP.

Em véspera do início da época de saldos de inverno, que começa quarta-feira e se prolonga até 28 de Fevereiro, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, faz um balanço negativo das vendas durante o período de Natal, atendendo “ao menor rendimento disponível e a uma retracção em termos psicológicos dos consumidores”.

Este Natal, segundo o responsável, estima-se que as vendas do comércio tenham registado uma quebra “no mínimo de 15%, em média”.

No entanto, em sectores com bens duráveis e semi-duráveis, como o segmento de electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, o impacto foi maior.

Os sectores com bens mais caros e que não são de consumo mais imediato “foram os mais atingidos com quebras superiores [à média das vendas totais], muitos deles próximos dos 30%”, disse João Vieira Lopes.

Segundo o presidente da CCP, o sector alimentar foi o que “não chegou aos dois dígitos” de quebra, embora tenha tido um desempenho “muito irregular” em alguns segmentos.

Por exemplo, as bebidas espirituosas registaram uma baixa das vendas, enquanto os vinhos, que são produtos menos sazonais, “tiveram quebras pequenas”.

Agora produtos como “brinquedos, que são largamente sazonais, tiveram quebras significativas que não se podem ainda avaliar, mas que foram nos dois dígitos”, adiantou João Vieira Lopes.

No Natal houve “vendas feitas com esmagamento de margens”, o que significa que para as operações de pequenas dimensões os efeitos são mais graves, adiantou o presidente da CCP.

Face a este panorama, João Vieira Lopes disse que a perspectiva para o sector “é negativa” para os próximos tempos.

Questionado sobre o encerramento de unidades de comércio, Vieira Lopes explicou que as estatísticas oficiais só têm dados disponíveis de 2009. No entanto, a Confederação estima que este ano tenha havido “encerramentos diários na ordem dos 100 e 20 a 30 em termos de aberturas”, o que dá um “saldo negativo de 70/80 [unidades] por dia”.

Por isso, para 2012, os encerramentos irão continuar, mas provavelmente em menor número, uma vez “que a base já vai sendo baixa”.

João Vieira Lopes lembrou que o final do ano é um “período um pouco crítico” para os empresários, uma vez que estes fazem as contas e vêem se “a empresa é viável ou não”.

“Não vemos, neste momento, grandes possibilidades de no curto prazo melhorar”, considerou o presidente da CCP. João Vieira Lopes lembrou que sem relançamento económico o comércio não tem muita margem de manobra.

“Uma das grandes questões que a CCP tem posto ao Governo é que sem algum relançamento económico e apenas com as medidas de austeridade” a economia não avança, facto que está a preocupar a Confederação.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Apple regista patentes de baterias de hidrogénio

Dezembro 29, 2011 by  
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A Apple acaba de registar, nos Estados Unidos, duas patentes para a utilização de baterias de equipamentos eletrónicos – como smarthphones e computadores pessoais – movidas a hidrogénio. A ser implantada, esta inovação vai permitir uma maior autonomia dos equipamentos, além de os tornar mais finos e ecológicos.

Segundo informação avançada pela imprensa britânica e norte-americana, estas novas baterias teriam autonomia suficiente para uma semana de utilização, enquanto as atuais baterias de lítio têm de ser carregadas quase diariamente.

A tecnologia das baterias de hidrogénio é apontada com uma das fontes de energia com maior potencial para ser usada em carros elétricos. Esta tecnologia funciona convertendo hidrogénio e oxigénio em água, processo durante o qual gera eletricidade.

No registo das patentes, a Apple sublinha os diversos problemas que resultam da “exploração de combustíveis fôsseis” – incluindo, além da questão ambiental, problemas políticos e militares – e salienta que estes problemas exigem uma solução junto de energia alternativas, como é o caso das baterias com células de hidrogénio.

Fonte: Boas Notícias

Inovação: investigadora da UM cria linha de brinquedos para crianças cegas

Dezembro 29, 2011 by  
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Uma investigadora da Universidade do Minho (UM) criou uma linha de brinquedos para crianças cegas e pondera pôr os produtos no mercado, face à “escassez” de respostas para aquele público específico, foi hoje anunciado.

“Ficámos com uma forte vontade de concretizar este projeto e torná-lo mais real, à disposição de todos”, refere Leonor Pereira, mestre em Engenharia Têxtil pela UM, que desenvolveu a dissertação “Design Inclusivo: Tocar para Ver — Brinquedos para Crianças Cegas e de Baixa Visão”.

Professora do ensino básico, Leonor Pereira sublinha a “escassez” de brinquedos adaptados para aquele público, o que obriga os educadores “a construir do zero objetos didáticos, sem terem muitas vezes formação para tal tarefa”.

Fonte: Sic Notícias