Marketing: Mais de 80% dos internautas no mundo usam redes sociais

Dezembro 30, 2011 by  
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Estudo da comScore mostra que sites como Facebook e Twitter ficam com quase um quinto do tempo gasto online mundialmente.

Um estudo da comScore publicado nesta sexta-feira (23) no site da Warc aponta que mais de 80% das pessoas que acessam internet no mundo são também usuárias de redes sociais.

A pesquisa mostra que sites de relacionamento como o Facebook e o site de microblogs Twitter são acessados durante quase um quinto do tempo gasto online globalmente.

O estudo mostra mais especificamente que as redes sociais já são usadas por 82% das pessoas que têm conexão com a internet com idade acima de 15 anos. Isso representa cerca de 1,2 bilhão de pessoas. Estima-se que atualmente há 7 bilhões de habitantes no mundo.

Por mercados, de acordo com o estudo da comScore, 98% dos internautas dos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha acessam redes sociais. O Brasil aparece em segundo lugar com 97% dos usuários.

A penetração das redes sociais também é alta em mercados como Argentina, Colômbia, México, Filipinas e Turquia onde a taxa é de 96%. No Japão, ela cai para 58% e na China, para 53%.

Fonte: Exame

Marketing: Ferramentas Sociais – O momento é agora

Dezembro 30, 2011 by  
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As ferramentas sociais estão todas por aí, disponíveis para quem quiser usar. No entanto, por que as empresas não as estão usando?

Os processos apoiados por ferramentas sociais têm uma capacidade enorme de transformar os negócios. Elas permitem às pessoas conectar-se, interagir e atuar coletivamente com surpreendente facilidade e velocidade. No entanto, com todo esse potencial, as empresas estão praticamente ignorando essa nova classe de ferramentas. Fazendo uma caricatura, as principais reações – erradas – que vemos são:

· “Essas ferramentas são coisas de adolescentes. Nós não temos tempo para isso. Aqui nós cuidamos de negócios sérios.”

· “De fato, acho que elas podem ser importantes. Nosso departamento de marketing está cuidando disso.”

· “Claro que estamos usando. Tem um estagiário no suporte técnico que está pondo a gente no Facebook.”

· “É melhor não mexer com isso. A gente se torna alvo de todos os hackers desocupados que estão por aí.”

Precisamos reverter essas perspectivas, mas não podemos simplesmente jogar as ferramentas sociais sobre os processos de negócio que temos hoje. Eles não foram desenhados com o objetivo de tirar partido dessas ferramentas. Por outro lado, não podemos adotar os modelos que se desenvolvem espontaneamente nas comunidades sociais. Essas práticas não refletem os objetivos de negócio da nossa empresa. Ou seja, o que precisamos é um genuíno processo de inovação: entender as possibilidades dessa nova classe de ferramentas; e identificar qual oportunidade de negócios elas podem alavancar.

Ferramentas sociais podem ser pensadas em negócios de qualquer natureza. Aqui vamos privilegiar três vertentes onde temos visto exemplos significativos.
Redes de Processos de Negócios.

Essa é uma empresa que pensa em gestão de processos 24 por 7. Ela espera da TI inovação no desenho de processos e, ao mesmo tempo, excelência operacional. Ela enxerga alguns processos específicos – relacionados a cadeia de valor ou clientes, por exemplo – como fatores chave de diferenciação. As ferramentas sociais representam um campo novo para trazer a participação de agentes externos nesses processos. As perguntas chave são:

· Em que processos a participação de agentes externos estaria alinhada com nossos objetivos estratégicos?

· Podemos introduzir essas mudanças nos processos atuais ou precisamos redesenhá-los?

· Como podemos equacionar problemas técnicos específicos, como desempenho e segurança?

Redes de Inovação de Negócios

Essa empresa tem objetivos de crescimento bastante agressivos e percebe TI como um instrumento de inovação que tem papel crítico nesse crescimento. Ela avança de maneira independente e cria soluções inovadoras. Tem uma cultura tolerante a riscos e aceita falhas – o que é básico para inovação. As perguntas chave são:

· Que inovação nos negócios iria surpreender nosso público – e nossos concorrentes?

· Como podemos captar a opinião do nosso público da maneira mais ampla?

· Como podemos criar um estado de fusão permanente entre os negócios, pesquisa & desenvolvimento e TI, incluindo canais de participação para o nosso público?

Redes de Comunicação Social

Nessa empresa os negócios dependem de amplo acesso e interação com públicos específicos. O modelo pressupõe a participação das comunidades, e os benefícios conseguidos são compartilhados de volta com elas. A TI não apenas instrumenta essa participação, mas também “pilota” os processos. As perguntas chave são:

· Como criar uma infraestrutura que funcione como um ponto de convergência da rede colaborativa pretendida?

· Como padronizar e gerir as interfaces e as interações, garantindo segurança e desempenho?

· Como manter a liderança na pesquisa de novas ferramentas sociais?

Grandes oportunidades. Mas como é que se tira proveito delas? Lembrando das reações que mencionamos no começo deste texto podemos fazer quatro recomendações básicas.

Integrar as Ferramentas Sociais à Empresa

As ferramentas sociais não são coisas de adolescentes. Primeiro porque, numa visão externa, o seu uso está se espalhando a uma velocidade incrível. Seus clientes e fornecedores vão começar a perguntar por que você ainda não usa. Segundo porque, numa visão interna, elas podem criar uma nova geração de processos de negócio, e você precisa entender como tirar proveito disso. Nós vamos usar ferramentas sociais para apoiar objetivos específicos de negócios. Por isso, você precisa começar a integrar as ferramentas à sua empresa através de um programa formal e estruturado.

E não é porque você ainda não avaliou direito as conseqüências e os riscos que você vai sair por aí proibindo tudo. De fato, as ferramentas sociais apresentam riscos. Ao abrir a empresa para essas ferramentas, como se faz para atrair aqueles cuja participação interessa – e barrar aqueles cuja participação não interessa? Por outro lado as ferramentas são, por definição, sociais e a censura ao seu uso entre os funcionários não vai funcionar. Caminhe com cuidado nessa “abertura democrática”, mas tenha sempre como objetivo liberar o uso.

Desenhar uma Estratégia Integrada para as Ferramentas Sociais

De fato, talvez os usos mais evidentes das redes sociais estejam na área de marketing, no sentido de criar imagem, divulgar promoções e fidelizar clientes. Mas pense em outras possibilidades. Como fazer o mercado, os clientes, os clientes da concorrência, os fornecedores participar dos processos e trazer seus desejos, suas visões e suas críticas, influindo nas decisões da empresa? Você precisa pensar nas ferramentas como uma nova classe de recursos, disponíveis para todos. Isso significa criar uma estratégia integrada e encaixar essas ferramentas no processo de criação de soluções de negócios.

Para isso, você deve promover oficinas de criatividade, envolvendo pessoas das mais diversas áreas (uma oficina para cada grupo homogêneo de uma determinada área). Essas oficinas devem ter como objetivo responder à mesma pergunta: como posso usar essas ferramentas para melhorar ou transformar os processos da minha área?

Alocar os Recursos Adequados para Obter Bons Resultados

O estagiário no suporte técnico sozinho não vai chegar a lugar algum. O objetivo de usar ferramentas sociais não é simplesmente legitimar a empresa perante seu público através da simples presença nos meios sociais. A introdução de uma nova classe de ferramentas exige um programa formal de inovação.

Qualquer que seja o tamanho do programa, ele precisa ter recursos adequados para ter chance de sucesso. Não é porque a empresa esteja ainda hesitante que os recursos deverão ser reduzidos. Você precisa alocar recursos adequados.

Recursos adequados significam as pessoas certas, das áreas certas, nos níveis certos, nas quantidades adequadas, nos momentos adequados. Do líder empresarial até o estagiário do suporte técnico. O desenvolvimento deve ser, em uma palavra, social. Não pode ser um experimento secreto da área de TI.

Abordar os Problemas de Segurança sob uma Perspectiva de Negócios

Quando você começa a usar ferramentas sociais, você está progressivamente abrindo sua empresa à participação externa e isso, por definição, reduz a segurança dos seus processos. Isso traz riscos diretos associados ao acesso ao ambiente interno da sua empresa. De outro ponto de vista, a liberalização interna do uso dessas ferramentas entre os colaboradores da empresa aumenta o risco de dispersão e queda de produtividade. Finalmente, a partir de uma experiência negativa de uma pessoa externa em interação com a empresa, há o risco de propagação de imagem negativa. São apenas três exemplos dos riscos novos que temos que aprender a administrar – mas a solução não é sair proibindo tudo.

Esses riscos precisam ser abordados, caso a caso, do ponto de vista dos negócios. Quais são os resultados efetivos esperados a partir da utilização da ferramenta (referidos em métricas de valor dos negócios)? Quais as consequências para os negócios se essa ferramenta não for usada (perda de receita, de posição de mercado, de imagem, etc.)? Quais os riscos introduzidos pela ferramenta? Quais são as alternativas para mitigar esses riscos, quais os recursos necessários e os seus custos? E o negócio vai decidir. Não é uma decisão da área de TI.

A propósito, é importante considerar aqui outro ponto. Como as ferramentas são sociais – e todo mundo entende delas – há uma tendência a iniciar “projetos” de utilização em muitas áreas. A adoção deve ser feita de maneira integrada, seguindo “drivers” de negócio, mas sob a orientação da área de TI. Há considerações de arquitetura, recursos e riscos que devem ser administradas pela TI.

De qualquer maneira, deve ir além e, considerando arquitetura, recursos e riscos, convencer as áreas de negócio que a empresa precisa ir em frente com as ferramentas sociais. Por um lado, a adoção dessas ferramentas é inevitável. Quem quiser fazer negócios no futuro precisa adotá-las. Por outro, vai ser muito divertido, para você, começar a brincar com esse mundo novo.

Fonte: IPNEws

Marketing: Não basta ‘curtir’. A onda em 2012 será ganhar dinheiro no Facebook

Dezembro 30, 2011 by  
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O comércio nas redes sociais não vai se restringir a empresas e usuários; será crescente o número de negócios de consumidor para consumidor.

Muita gente já participou de ações de alguma marca nas redes sociais, como concursos culturais, sorteios, estímulo ao uso de aplicativos que permitem customizar um produto, oferecimento de descontos a quem é seguidor da companhia, etc. É que as empresas têm plena consciência do enorme mercado que este ambiente representa. Segundo a IBOPE Nielsen Online, 77,8 milhões de pessoas têm acesso à web no país e mais da metade delas (40,8 milhões de usuários) acessam sites de relacionamento como Facebook, Orkut, Twitter, entre outros*. Todas não só querem ficar em evidência, como testam, cada vez mais, sistemas para fazer negócio nas redes. A grande novidade para 2012, no entanto, é que o usuário progressivamente deve sair da posição meramente receptiva para se tornar uma espécie de ‘microempresário’ virtual. Graças a aplicativos disponíveis no mercado, ganhar dinheiro neste ambiente já é algo possível hoje – e especialistas ouvidos pelo site de VEJA apontam que essa tendência terá maior relevância daqui para frente.

No Twitter, já está consolidada, por exemplo, a prática de recomendação remunerada de conteúdo publicitário. O usuário envia um tweet referendando algum produto ou marca a todos os seus seguidores e recebe por isso. Contudo, é no Facebook que podem ser encontradas as iniciativas mais promissoras. O chamado F-commerce – apelido para o comércio no Facebook – está ganhando força no Brasil graças à facilidade de se montar uma loja virtual na rede. Dentro desta tendência, o movimento que se destaca é o comércio direto de consumidor a consumidor.

Sua própria lojinha – Já é possível montar uma loja virtual dentro do Facebook para vender os próprios produtos. Empresas, como a brasileira Like Store, fornecem as ferramentas para o desenvolvimento do ambiente de compra. O próprio Facebook oferece um aplicativo, chamado Market Place, que funciona mais ou menos como uma página de classificados de jornal: o usuário anuncia a venda de seu celular antigo, de um carro ou pode até mesmo postar uma vaga de emprego. Mas uma tendência que ganha força neste ambiente é a de pessoas usarem a rede para fazer comércio sem que sejam donas do que é vendido. Podem simplesmente ser curadoras comissionadas de produtos comercializados por outras empresas – ganhando um porcentual da venda cada vez que um amigo adquire um produto movido por sua recomendação.

Em agosto, este tipo de iniciativa começou a ser testado no Brasil pela gigante varejista Magazine Luiza. Por meio do aplicativo Magazine Você, a rede permite que o usuário do Facebook escolha até 60 produtos de seu portfólio de mais oito mil itens para montar uma mini loja em seu perfil. Cumprida essa etapa, basta divulgar aos amigos por meio de recomendações e opiniões. Para cada produto vendido, o usuário recebe uma comissão que vai de 2,5% a 4,5%. O aplicativo encontra-se em fase de avaliação e só está liberado para uso de familiares de funcionários da empresa. Ainda assim, nada menos que 800 lojas estão funcionando neste esquema. Cautelosa, a varejista diz que, por enquanto, não há previsão para liberar o programa a todos os clientes e tampouco divulga o faturamento dos novos lojistas.

A brasileira Boo-Box – empresa de tecnologia de publicidade para mídias sociais – começou a desenvolver e testar sistemas que permitem esse tipo de comércio consumidor-consumidor no Facebook. A ideia é estreitar a relação das empresas com seus clientes, agregando a este esforço a inteligência dos usuários da rede. Aquele que é considerado por seus amigos como um especialista em determinado assunto poderá, com o ajuda da Boo-Box, ser comissionado ao vender produtos ou mesmo ser remunerado por realizar comentários, fazer avaliações e tecer sugestões sobre bens e serviços.

No exterior, há também iniciativas interessantes. A americana Converse All Star, por exemplo, testa um aplicativo que transforma o usuário do Facebook num designer da empresa. Com a ajuda do programa, é possível desenhar pares personalizados do famoso tênis para depois vendê-los aos amigos.

Audiência x influência – Recomendação de conteúdo nas redes sociais não é propriamente uma novidade. Na rede de microblogs Twitter, a prática é adotada de forma ampla por donos de perfis com muitos seguidores. A diferença da recomendação comissionada no Facebook é que o tamanho da audiência não importa, mas sim a influência sobre ela. “Se você convence um amigo a comprar um carro, você é mais influente do que quem tem mil seguidores e só os convence a clicar em um link”, diz Marco Gomes, fundador da Boo-Box.

Já está provado por pesquisas que as redes sociais influenciam fortemente a decisão de compra dos consumidores. Um estudo conduzido neste ano pela consultoria de mercado Oh! Panel na América Latina concluiu que 72,8% das pessoas que usam redes sociais confiam mais nas recomendações de colegas do que no parecer de especialistas. Explorar comercialmente essa publicidade natural dos membros dos sites de relacionamento é uma ferramenta que pode se revelar lucrativa tanto para as empresas quanto para as pessoas. Esse novo formato, aliás, amplia ainda mais o alcance do social commerce, já que a curadoria dos amigos na internet está vinculada diretamente ao ambiente de compra e o usuário chancela o produto com muito mais boa vontade. “Em 2012 teremos o Natal das compras dentro das redes sociais”, diz Gabriel Borges, CEO da LikeStore.

*Estatística da IBOPE Nielsen Online refere-se à categoria “comunidades” que engloba redes sociais, blogs, microblogs, bate-papos, fóruns e outros sites de relacionamento.

Fonte: Veja