Marketing: Não basta ‘curtir’. A onda em 2012 será ganhar dinheiro no Facebook

Dezembro 30, 2011 by  
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O comércio nas redes sociais não vai se restringir a empresas e usuários; será crescente o número de negócios de consumidor para consumidor.

Muita gente já participou de ações de alguma marca nas redes sociais, como concursos culturais, sorteios, estímulo ao uso de aplicativos que permitem customizar um produto, oferecimento de descontos a quem é seguidor da companhia, etc. É que as empresas têm plena consciência do enorme mercado que este ambiente representa. Segundo a IBOPE Nielsen Online, 77,8 milhões de pessoas têm acesso à web no país e mais da metade delas (40,8 milhões de usuários) acessam sites de relacionamento como Facebook, Orkut, Twitter, entre outros*. Todas não só querem ficar em evidência, como testam, cada vez mais, sistemas para fazer negócio nas redes. A grande novidade para 2012, no entanto, é que o usuário progressivamente deve sair da posição meramente receptiva para se tornar uma espécie de ‘microempresário’ virtual. Graças a aplicativos disponíveis no mercado, ganhar dinheiro neste ambiente já é algo possível hoje – e especialistas ouvidos pelo site de VEJA apontam que essa tendência terá maior relevância daqui para frente.

No Twitter, já está consolidada, por exemplo, a prática de recomendação remunerada de conteúdo publicitário. O usuário envia um tweet referendando algum produto ou marca a todos os seus seguidores e recebe por isso. Contudo, é no Facebook que podem ser encontradas as iniciativas mais promissoras. O chamado F-commerce – apelido para o comércio no Facebook – está ganhando força no Brasil graças à facilidade de se montar uma loja virtual na rede. Dentro desta tendência, o movimento que se destaca é o comércio direto de consumidor a consumidor.

Sua própria lojinha – Já é possível montar uma loja virtual dentro do Facebook para vender os próprios produtos. Empresas, como a brasileira Like Store, fornecem as ferramentas para o desenvolvimento do ambiente de compra. O próprio Facebook oferece um aplicativo, chamado Market Place, que funciona mais ou menos como uma página de classificados de jornal: o usuário anuncia a venda de seu celular antigo, de um carro ou pode até mesmo postar uma vaga de emprego. Mas uma tendência que ganha força neste ambiente é a de pessoas usarem a rede para fazer comércio sem que sejam donas do que é vendido. Podem simplesmente ser curadoras comissionadas de produtos comercializados por outras empresas – ganhando um porcentual da venda cada vez que um amigo adquire um produto movido por sua recomendação.

Em agosto, este tipo de iniciativa começou a ser testado no Brasil pela gigante varejista Magazine Luiza. Por meio do aplicativo Magazine Você, a rede permite que o usuário do Facebook escolha até 60 produtos de seu portfólio de mais oito mil itens para montar uma mini loja em seu perfil. Cumprida essa etapa, basta divulgar aos amigos por meio de recomendações e opiniões. Para cada produto vendido, o usuário recebe uma comissão que vai de 2,5% a 4,5%. O aplicativo encontra-se em fase de avaliação e só está liberado para uso de familiares de funcionários da empresa. Ainda assim, nada menos que 800 lojas estão funcionando neste esquema. Cautelosa, a varejista diz que, por enquanto, não há previsão para liberar o programa a todos os clientes e tampouco divulga o faturamento dos novos lojistas.

A brasileira Boo-Box – empresa de tecnologia de publicidade para mídias sociais – começou a desenvolver e testar sistemas que permitem esse tipo de comércio consumidor-consumidor no Facebook. A ideia é estreitar a relação das empresas com seus clientes, agregando a este esforço a inteligência dos usuários da rede. Aquele que é considerado por seus amigos como um especialista em determinado assunto poderá, com o ajuda da Boo-Box, ser comissionado ao vender produtos ou mesmo ser remunerado por realizar comentários, fazer avaliações e tecer sugestões sobre bens e serviços.

No exterior, há também iniciativas interessantes. A americana Converse All Star, por exemplo, testa um aplicativo que transforma o usuário do Facebook num designer da empresa. Com a ajuda do programa, é possível desenhar pares personalizados do famoso tênis para depois vendê-los aos amigos.

Audiência x influência – Recomendação de conteúdo nas redes sociais não é propriamente uma novidade. Na rede de microblogs Twitter, a prática é adotada de forma ampla por donos de perfis com muitos seguidores. A diferença da recomendação comissionada no Facebook é que o tamanho da audiência não importa, mas sim a influência sobre ela. “Se você convence um amigo a comprar um carro, você é mais influente do que quem tem mil seguidores e só os convence a clicar em um link”, diz Marco Gomes, fundador da Boo-Box.

Já está provado por pesquisas que as redes sociais influenciam fortemente a decisão de compra dos consumidores. Um estudo conduzido neste ano pela consultoria de mercado Oh! Panel na América Latina concluiu que 72,8% das pessoas que usam redes sociais confiam mais nas recomendações de colegas do que no parecer de especialistas. Explorar comercialmente essa publicidade natural dos membros dos sites de relacionamento é uma ferramenta que pode se revelar lucrativa tanto para as empresas quanto para as pessoas. Esse novo formato, aliás, amplia ainda mais o alcance do social commerce, já que a curadoria dos amigos na internet está vinculada diretamente ao ambiente de compra e o usuário chancela o produto com muito mais boa vontade. “Em 2012 teremos o Natal das compras dentro das redes sociais”, diz Gabriel Borges, CEO da LikeStore.

*Estatística da IBOPE Nielsen Online refere-se à categoria “comunidades” que engloba redes sociais, blogs, microblogs, bate-papos, fóruns e outros sites de relacionamento.

Fonte: Veja

Marketing: Electrodomésticos, mobiliário e automóvel vendem menos 30% no Natal

Dezembro 29, 2011 by  
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Os sectores de bens duráveis e semi-duráveis, como os electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, registaram quebras próximas dos 30% durante o Natal, acima da média global, disse hoje à Lusa o presidente da CCP.

Em véspera do início da época de saldos de inverno, que começa quarta-feira e se prolonga até 28 de Fevereiro, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, faz um balanço negativo das vendas durante o período de Natal, atendendo “ao menor rendimento disponível e a uma retracção em termos psicológicos dos consumidores”.

Este Natal, segundo o responsável, estima-se que as vendas do comércio tenham registado uma quebra “no mínimo de 15%, em média”.

No entanto, em sectores com bens duráveis e semi-duráveis, como o segmento de electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, o impacto foi maior.

Os sectores com bens mais caros e que não são de consumo mais imediato “foram os mais atingidos com quebras superiores [à média das vendas totais], muitos deles próximos dos 30%”, disse João Vieira Lopes.

Segundo o presidente da CCP, o sector alimentar foi o que “não chegou aos dois dígitos” de quebra, embora tenha tido um desempenho “muito irregular” em alguns segmentos.

Por exemplo, as bebidas espirituosas registaram uma baixa das vendas, enquanto os vinhos, que são produtos menos sazonais, “tiveram quebras pequenas”.

Agora produtos como “brinquedos, que são largamente sazonais, tiveram quebras significativas que não se podem ainda avaliar, mas que foram nos dois dígitos”, adiantou João Vieira Lopes.

No Natal houve “vendas feitas com esmagamento de margens”, o que significa que para as operações de pequenas dimensões os efeitos são mais graves, adiantou o presidente da CCP.

Face a este panorama, João Vieira Lopes disse que a perspectiva para o sector “é negativa” para os próximos tempos.

Questionado sobre o encerramento de unidades de comércio, Vieira Lopes explicou que as estatísticas oficiais só têm dados disponíveis de 2009. No entanto, a Confederação estima que este ano tenha havido “encerramentos diários na ordem dos 100 e 20 a 30 em termos de aberturas”, o que dá um “saldo negativo de 70/80 [unidades] por dia”.

Por isso, para 2012, os encerramentos irão continuar, mas provavelmente em menor número, uma vez “que a base já vai sendo baixa”.

João Vieira Lopes lembrou que o final do ano é um “período um pouco crítico” para os empresários, uma vez que estes fazem as contas e vêem se “a empresa é viável ou não”.

“Não vemos, neste momento, grandes possibilidades de no curto prazo melhorar”, considerou o presidente da CCP. João Vieira Lopes lembrou que sem relançamento económico o comércio não tem muita margem de manobra.

“Uma das grandes questões que a CCP tem posto ao Governo é que sem algum relançamento económico e apenas com as medidas de austeridade” a economia não avança, facto que está a preocupar a Confederação.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Apple regista patentes de baterias de hidrogénio

Dezembro 29, 2011 by  
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A Apple acaba de registar, nos Estados Unidos, duas patentes para a utilização de baterias de equipamentos eletrónicos – como smarthphones e computadores pessoais – movidas a hidrogénio. A ser implantada, esta inovação vai permitir uma maior autonomia dos equipamentos, além de os tornar mais finos e ecológicos.

Segundo informação avançada pela imprensa britânica e norte-americana, estas novas baterias teriam autonomia suficiente para uma semana de utilização, enquanto as atuais baterias de lítio têm de ser carregadas quase diariamente.

A tecnologia das baterias de hidrogénio é apontada com uma das fontes de energia com maior potencial para ser usada em carros elétricos. Esta tecnologia funciona convertendo hidrogénio e oxigénio em água, processo durante o qual gera eletricidade.

No registo das patentes, a Apple sublinha os diversos problemas que resultam da “exploração de combustíveis fôsseis” – incluindo, além da questão ambiental, problemas políticos e militares – e salienta que estes problemas exigem uma solução junto de energia alternativas, como é o caso das baterias com células de hidrogénio.

Fonte: Boas Notícias

Inovação: investigadora da UM cria linha de brinquedos para crianças cegas

Dezembro 29, 2011 by  
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Uma investigadora da Universidade do Minho (UM) criou uma linha de brinquedos para crianças cegas e pondera pôr os produtos no mercado, face à “escassez” de respostas para aquele público específico, foi hoje anunciado.

“Ficámos com uma forte vontade de concretizar este projeto e torná-lo mais real, à disposição de todos”, refere Leonor Pereira, mestre em Engenharia Têxtil pela UM, que desenvolveu a dissertação “Design Inclusivo: Tocar para Ver — Brinquedos para Crianças Cegas e de Baixa Visão”.

Professora do ensino básico, Leonor Pereira sublinha a “escassez” de brinquedos adaptados para aquele público, o que obriga os educadores “a construir do zero objetos didáticos, sem terem muitas vezes formação para tal tarefa”.

Fonte: Sic Notícias

Marketing: Crise? Ainda há sectores que procuram quem queira trabalhar

Dezembro 28, 2011 by  
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Desemprego é a palavra que fica de 2011 para muitos portugueses. Mas se está desempregado ou quer mudar de trabalho, saiba que Portugal ainda tem bolsas de emprego, com sectores com elevada empregabilidade e onde se continua a recrutar pessoal. Mesmo nesta altura crítica de crise que o país atravessa.

«Numa conjuntura económica de contenção e incerteza Portugal ainda regista níveis de empregabilidade fortes em algumas áreas de actividade e sectores que continuam a recrutar e que têm bastante saída profissional», conclui , revela um estudo da consultora Page Personnel, empresa do grupo Michael Page Portugal, a que a Lusa teve acesso.

Quais os sectores mais dinâmicos? Segundo este trabalho, são o retalho, o grande consumo, a electrónica de consumo e os seguros. Já os técnicos financeiros para seguros, os comerciais, os técnicos-comerciais e os gerentes de loja são destacados como as actividades com mais saída profissional.

«Apesar de Portugal ter vindo a registar níveis de desemprego crescentes no último ano, o mercado laboral português apresenta algumas tendências de empregabilidade que contrariam a situação financeira adversa que se tem vindo a sentir um pouco em todo o mundo».

Mais: «Apesar do mercado laboral nacional estar a sofrer algum clima de incerteza foi possível perceber que ainda existe emprego em Portugal. Existem determinadas áreas que continuam a recrutar, sendo que existem profissões e até mesmo funções que têm resistido à crise, apresentando uma taxa de sucesso e crescimento profissional», nota a executive manager da Page Personnel Portugal, Sílvia Nunes.

O estudo analisou ainda os cursos com maior saída profissional, verificando que «existem cada vez mais pessoas com formação superior a ingressar em sectores como o retalho que, actualmente, é um dos que mais recruta».

Assim, «os sectores do retalho, grande consumo, electrónica de consumo e seguros continuam a reforçar as suas estruturas com técnicos de suporte ao negócio e estruturas comerciais segmentadas por canal, o que faz com que estas áreas apresentem altos níveis de recrutamento e de emprego».

Por outro lado, o retalho caracteriza-se por alguma rotatividade em funções, por exemplo, de loja, «o que promove, em grande parte, novos recrutamentos e abertura de novas oportunidades de emprego e crescimento profissional».

Segundo a Page Personnel, estes são também os sectores que registaram maior progressão na carreira dos seus profissionais, que demoram, em média, três anos a assumir um cargo mais elevado dentro da organização ou empresa.

Num período de alguma incerteza quanto ao futuro, a Page Personnel sublinha também que «o negócio das empresas está cada vez mais orientado para os resultados a curto e médio prazo».

«Entre formações, técnicas, especializações, mestrados e MBA, candidatos e empresas têm vindo a apostar cada vez mais nas competências e no talento profissional».

Fonte: Agência Financeira

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