Inovação: Empresa quer inovação e empregado quer sobreviver

Fevereiro 1, 2012 by  
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Se a empresa já constatou que precisa de inovação para liderar mercados competitivos, do outro lado, os empregados lutam pelos resultados de curto prazo como forma de garantir seu próprio emprego dentro de uma cultura que pune quem se arrisca, não aceita divergência e reforça a manutenção do status quo. Parece incoerente, mas é um fato que reconhecemos no cotidiano empresarial separando o discurso da prática.

Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) realizou uma pesquisa com 40 grandes empresas — 30 nacionais e 10 internacionais, que revelou a percepção acerca da inovação por parte dos principais líderes empresariais atuantes no país.

Entre as constatações, a que me chamou atenção foi que, apesar da liderança reconhecer que suas empresas possuem estratégias claras de inovação e que ela está bem alinhada com a estratégia corporativa geral (contando com o engajamento dos CEOs e da alta direção), o compromisso não é reconhecido na gerência intermediária e entre os colaboradores em geral, nem sempre comprometidos com a estratégia de inovação.

Por que a vontade imperial não encontra eco entre quem efetivamente pode colocar em operação o motor da inovação?

Recente pesquisa publicada pela Época Negócios revela que para a pergunta “O que é mais importante no trabalho?”, a maioria deu sinais de que arriscar não faz parte da maioria das metas dos profissionais. “Tentar, errar e tentar de novo” é uma possibilidade para 15% dos respondentes, enquanto 85% preferem prever e organizar. Arriscar o novo é preferido por 32% das pessoas. Já 68% apostam na melhoria contínua. Em resumo, a maioria não está quer assumir risco e prefere evitar experimentação.

A inovação perde de longe para a renovação. Preferem fazer o mesmo com pequenos ajustes cosméticos, repetindo a fórmula de sucesso, num oceano prevísível no curto prazo, presumivelmente estável e desejado por quem quer manter o tapete do emprego sob os pés. Os gestores hoje têm que lidar com esse ambiente instável de conforto, prezar pela manutenção do cargo, mas estar consciente de que o futuro da organização depende do processo de transformação baseado na inovação, por um lado, e pouco tolerante ao erro, por outro.

Não é fácil, sem dúvida.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Cientistas criam material que torna objetos em 3D invisíveis

Fevereiro 1, 2012 by  
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Cientistas americanos conseguiram pela primeira vez criar um material que permite envolver um objeto tridimensional e fazê-lo invisível sob qualquer ângulo.

Os autores da pesquisa publicada no “New Journal of Physics” assinalam que, embora já tenha sido possível ocultar objetos em duas dimensões, seu estudo mostra como os objetos comuns podem ser envolvidos em seu ambiente natural e desaparecer sob os olhos dos observadores em todas as direções e desde todas as posições.

Os pesquisadores utilizaram um método conhecido como “cloaking plasmonic” (disfarce plasmônico) e com o material conseguiram ocultar um cilindro de 18 centímetros dentro do espectro eletromagnético das micro-ondas, mas não até a luz visível. Com isso, fazer alguém desaparecer ainda não é possível, ao menos por enquanto, apenas para cineastas de Hollywood.

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Na apresentação de seu feito, os especialistas explicaram que as pessoas são capazes de enxergar objetos porque os raios de luz ricocheteiam nos materiais e nossos olhos são capazes de processar a informação.

Devido a suas propriedades únicas, o metamaterial plasmônico usado nesta pesquisa tem o efeito de dispersão frente a materiais de uso cotidiano, causando a “invisibilidade em todos os ângulos de observação”, segundo explicou o professor Andrea Alu, cientista do Departamento de Engenharia Elétrica e Informática da Universidade de Austin (Texas).

O desafio de sua equipe agora é ocultar um objeto em três dimensões usando a luz visível.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Minho lidera ranking académico de patentes utilizadas pela indústria

Fevereiro 1, 2012 by  
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A Universidade do Minho é a academia do país que criou mais tecnologia rentabilizada em contexto de trabalho, contando com cerca de 20 patentes utilizadas pela indústria.

Em comunicado, a UM acrescenta que aquela conclusão consta de um estudo do Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia daquela universidade, que avalia a presença da tecnologia desenvolvida no âmbito da investigação académica no meio empresarial e os seus efeitos ao nível da inovação e do desenvolvimento económico.

Segundo o estudo, coordenado por Fernando Romero, as universidades e politécnicos portugueses somam cerca de 750 patentes registadas junto do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

O Instituto Superior Técnico, de Lisboa, lidera com perto de 250 patentes registadas, seguindo-se a Universidade do Porto e a UM, com cerca de 100 patentes cada.

“No entanto, um maior número de patentes registadas não significa o maior número de aproveitamento do desenvolvimento tecnológico que lhe está inerente”, sublinha Fernando Romero.

A UM surge, assim, como a universidade “com mais tecnologia rentabilizada em contexto de trabalho, com cerca de vinte patentes utilizadas pela indústria”.

O estudo confirma ainda o papel fundamental das universidades como fonte de conhecimento e o aumento do relacionamento das academias com o meio industrial.

Numa primeira fase, foram abordados os gabinetes de transferência de tecnologias das principais academias. Segue-se agora uma segunda fase, de perspectiva empresarial, que avançará para a investigação documental e para o inquérito às empresas, acerca da presença das tecnologias de base académica em contexto de trabalho produtivo.

“Uma conclusão preliminar da investigação aponta para a importância do aproveitamento real das patentes e invenções tecnológicas em contexto industrial e empresarial”, refere o comunicado da UM.

Fonte: Jornal de Notícias