Inovação: Tendência de mudanças para 2012

Fevereiro 5, 2012 by  
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Todas as operações do varejo possuem uma finalidade: melhorar os serviços, fazendo mais com menos. Assim, a lógica é justamente aproveitar o desenvolvimento tecnológico atual nas mais diversas áreas, enfrentando com maior inteligência os desafios e buscando novas oportunidades de ação.

Para 2012, o cenário no setor deverá ser cheio de mudanças, mas também de consolidação de tecnologias, ferramentas e soluções para os negócios, possibilitando cada vez mais a otimização dos processos. Além disso tudo, Eduardo Terra, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e diretor Geral da UBS – União Business School, acredita em um ano turbulento, com disputas acirradas, fusões e grandes compras.

“Vamos ter um aumento na consolidação do mercado, com grandes empresas comprando médias ou se juntando com outras grandes, trazendo ganho de eficiência e as tornando mais competitivas”, afirma. Para ele, isso traz consequências para as áreas de Tecnologia da Informação e automação, resultando em ganho logístico e com operações.

Especificamente para a TI, o Varejo deverá ter um grande investimento em soluções de CRM, segundo Terra. Outra vertente em evidência nos próximos meses, ainda de acordo com o executivo, é a parte de Business Intelligence para a área comercial e operacional. “A operação no setor é complexa, podendo acontecer erros e desajustes logísticos. O BI traz inteligência ao negócio, corrigindo cada um desses problemas”, diz.

A consequência de operações internas com melhor execução é ter a frente de loja agindo melhor, trazendo mais eficiência a toda a cadeia de processos. No entanto, é preciso cuidar dessa área, pois é de onde a informação sobre o cliente vem com maior precisão. “Cansei de ver situações nas quais a empresa tinha uma estrutura parruda por trás, mas uma frente de loja deficiente”, revela o executivo.

Mobilidade

Uma tendência inevitável não só para 2012, mas ainda para os próximos anos, é a inclusão de dispositivos móveis de forma definitiva no Varejo. Uma delas é o RFID (do inglês “Radio-Frequency Identification”), tecnologia que deverá substituir o código de barras para dar maior precisão e agilidade na movimentação de mercadorias. “A cada ano, há um barateamento das etiquetas e antenas. Ele já está andando mais forte em logística e estoque, mas na frente de loja ainda é tímido”, afirma Eduardo Terra.

Já o NFC (sigla em inglês para “Comunicação por Proximidade de Campo”), permite a utilização de celulares para realizar pagamentos, também garantindo uma flexibilidade e rapidez ao processo, principalmente o de alto giro. “Ele já é utilizado em táxis e pedágios em Nova York e traz uma solução para processar meio de pagamento eletrônico com velocidade e custo básico”, diz. Por esse lado, no entanto, há também a dependência de fabricantes de aparelhos introduzirem os dispositivos aos consumidores no mercado brasileiro.

Ainda assim, os tablets e smartphones atuais já dispõem de aplicativos que permitem a interação com o consumidor. “Pelo menos 80% dos varejistas com operações de e-commerce têm projetos para levar a loja ao mobile commerce”, estima o vice-presidente do Ibevar. Outro uso é como instrumento de trabalho nas empresas do setor. Com ele, é possível acessar informação e gerar automação, transformando-o em um coletor de dados, garantindo maior agilidade.

Finalmente, Terra acredita em um grande salto da utilização de redes sociais para o comércio eletrônico. “Com iniciativas principalmente pelo Facebook, temos o caso do Magazine Luiza, que começou muito bem com o projeto “Magazine Você” e gerou um grande insight para quem está desenvolvendo soluções”, diz. “Este ano já veremos isso virando realidade”, finaliza, ressaltando o potencial do social commerce. Dessa forma, não vão faltar oportunidades para inovações em 2012 no Varejo – só depende dos investimentos agora.

Fonte: Decision REPORT

Marketing: Google Plus bate novo recorde

Fevereiro 5, 2012 by  
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O Google Plus chegou à marca dos 100,8 milhões de usuários no dia 1 de Fevereiro, de acordo com o analista independente Paul Allen. Segundo ele, a rede social cresceu cerca de 10% nas últimas duas semanas. Somente em outubro do ano passado, o serviço já contava com cerca de 38 milhões de utilizadores.

Ainda de acordo com o levantamento feito por Allen, até o final de 2012, o Google Plus deve ter em média 400 milhões de pessoas integradas à rede, metade do número de usuários do Facebook, apresentado em seu último anúncio. A empresa de Mark Zuckerberg, por sua vez, ambiciona chegar ao segundo semestre deste ano, com aproximadamente 1 bilhão de contas, de acordo com informações da iCrossing.

Fonte: Diario Pernambuco

Inovação: Empresa inova e cria tecnologia sustentável

Fevereiro 5, 2012 by  
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Desde que se formou em engenharia sanitária, em 1984, Ricardo Franci busca soluções para o reaproveitamento da água. Com o crescente risco da falta desse produto, ele usou seu conhecimento em engenharia de tratamento de águas e controle da poluição para desenvolver uma tecnologia própria para o reúso em prédios comerciais e residenciais.

A técnica começou a ser desenvolvida na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), onde Franci é professor, e difundida a partir de 2000, quando ele fundou a Fluir Engenharia Ambiental, localizada no município de Vila Velha (ES). “Já implantamos o nosso sistema em 15 edificações. A economia chega a 30% em prédios residenciais e a 50%, em comerciais”, afirma.

De acordo com o engenheiro, as ideias amadureceram depois que ele concluiu o doutorado na França. “Lá, trabalhei com sistemas de esgoto, tema que me fez desenvolver conceitos voltados para a nossa realidade. Hoje, temos mais tecnologia na reutilização da água que os europeus”, explica.

“Atualmente, no Brasil, são 19 regiões metropolitanas sob estresse hídrico, ou seja, falta de água nas grandes áreas urbanas. Por isso, nosso projeto de sustentabilidade tem feito tanto sucesso e já representa cerca de 40% dos negócios de nossa empresa. É nosso carro-chefe”, revela Franci.

A água da chuva ou consumida em chuveiros, pias, tanques e lavatórios é canalizada para um tanque localizado no subsolo do prédio e depois bombeada para uma estação de tratamento na cobertura. Após ser tratada, a água é reutilizada nas descargas sanitárias, jardinagem, lavagens de carros e limpeza dependências do edifício.

Fonte: Exame