Inovação: Portugal permanece no grupo de “inovadores moderados”, abaixo da média da UE

Fevereiro 7, 2012 by  
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Bruxelas, 07 fev (Lusa) — Portugal permanece no grupo de “inovadores moderados” no ‘ranking’ europeu da Inovação, abaixo da média comunitária, tendo caído uma posição, para o 16.º posto, revela o “painel de inovação da União de 2011”, hoje divulgado em Bruxelas.

Depois de em 2010 ter sido o país com maior crescimento na tabela europeia e ter subido para o 15.º lugar na lista, no ano passado Portugal voltou a recuar para o 16.º posto e continua no terceiro dos quatro grupos em termos de desempenho no domínio da Inovação, embora volte a apresentar uma bom comportamento no crescimento, o melhor do grupo de “inovadores moderados” a par de Malta.

A lista continua a ser liderada por Suécia, Dinamarca, Alemanha e Finlândia, os quatro Estados-membros que formam o grupo de “líderes em inovação”. A Bélgica e o Reino Unido encabeçam o grupo de 10 países que formam o segundo grupo do “pelotão”, classificados como “seguidores em inovação”, Itália e Portugal lideram então o grupo de nove países considerados “inovadores moderados”. Por fim, Roménia, Lituânia, Bulgária e Letónia são os “inovadores modestos”, claramente abaixo da média dos 27.

Fonte: Visão

Empreendedorismo: Pequenos negócios proliferam em Portugal

Fevereiro 7, 2012 by  
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Multiplicam-se os pequenos negócios em Portugal, apesar dos indicadores económicos atuais.

Segundo noticia o Público, estes pequenos negócios estão especialmente ligados à inovação e muitos ´nascem´ nas universidades.

Na Universidade do Porto, existiam em 2007 cinco projetos deste tipo de negócios. Em 2011, foram já mais de cem.

Também a Universidade do Minho (UM) apresenta um registo em crescendo, passando de seis em 2005 para 43 em 2011. A UM avançou em 2011 com um inquérito com o obejtivo de «mapear todo o universo empresarial que tenha tido por base a formação superior na academia». De acordo com o jornal Público, o estudo revelou que existiam 113 empresas criadas nas quais pelo menos um dos sócios é atual ou ex-aluno, docente ou investigador desta universidade.

Feitas as contas, estes projetos representam 2226 postos de trabalho e cerca de 362 milhões de euros em volume de negócio.

O crescimento é um inferior, para já, em Coimbra, mas consegue mesmo assim atingir números significativos. Nove empresas em 2004 e 22 em 2010.

O mesmo jornal adianta que Aveiro, entre 2006 e 2011, foram criadas 28 spin-offs, nome dado a este tipo de micro negócio vocacionado para a inovação e tecnologias.

Por sua vez, da Universidade de Lisboa saíram quatro spin-offs no último ano, enquanto no Instituto Superior Técnico, os números crescem. Há atualmente 37 spin-offs, depois do avanço em 2009 da comunidade na área de Transferência de Tecnologia.

A Agência de Inovação Sobre apresentou em novembro último um trabalho com os resultados das spin-offs por si apoiadas, que revelou que a taxa de crescimento média anual das spin-offs relativamente a vendas era de 11 por cento, contra os dois por cento negativos de outro tipo de empresas.

Fonte: A Bola

Marketing: Ginásios low cost contra a crise

Fevereiro 7, 2012 by  
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A crise e o aumento do IVA estão a criar grandes dificuldades aos ginásios e muitos têm encerrado, mas esta é também uma oportunidade para experimentar modelos diferentes, como o low cost, com qualidade a preços baixos.

Quando analisam as despesas, os consumidores colocam entre as suas prioridades, a alimentação ou a habitação. A mensalidade para o ginásio poderá estar na lista dos primeiros gastos a cortar, apesar das vantagens para a saúde.

Esta gestão juntamente com o aumento do IVA, de 6 para 23 por cento, trouxe muitos problemas aos ginásios em todo o país. A par dos espaços tradicionais que descem preços e acabam por fechar portas, outras alternativas chegam a Portugal, como o low cost (baixo custo), mais conhecido entre as companhias aéreas, mas que a cadeia Fitness Hut instalou com um plano de ter 10 ginásios até final do ano.

O presidente da Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), José Júlio Vale Castro, disse à agência Lusa que estas unidades «estão a ter muitas dificuldades por via da crise», mas também da subida dos impostos.

«Estimamos que os ginásios estejam a facturar menos 10 a 15%, na facturação bruta, o que equivale a menos 25 a 35% na facturação líquida, devido ao aumento do IVA, entre início de 2011 e início de 2012», especificou.

«Já há bastantes encerramentos, principalmente nos clubes pequenos. Os de maior dimensão que podem ainda viver a crédito estão a adiar essa tomada de posição catastrófica que constitui o encerramento», salientou o responsável.

José Vale Castro apontou outra situação que agrava as dificuldades dos ginásios face a outras actividades. «Nós, no sector dos ginásios, fomos convencidos há três anos de que a taxa era a reduzida e isso motivou a criação de investimentos e as empresas estão agora no meio» do seu pagamento.

Segundo um estudo da associação, que reúne 840 associados, «entre 2007 e 2011, os ginásios desceram cerca de 14% os seus preços» e, neste momento, não podem subir devido à redução do poder de compras das famílias, realçou ainda o presidente da AGAP.

«Há ginásios a reduzir o preço em desespero, para cativar clientes e conseguir ter facturação rápida, mas essas situações podem ser problemáticas em termos de médio e longo prazo», alertou José Vale Castro.

E os próximos meses não deverão trazer boas notícias para esta actividade já que se vão registar muitos encerramentos, segundo a AGAP.

As estimativas da associação levam o seu presidente a referir que os cerca de 14 mil monitores de várias áreas «estão neste momento em situação grave de poder ver o emprego em risco».

A par desta imagem preocupante, surge uma nova marca de ginásios, a Fitness Hut, que tem um espaço em Lisboa e pretende abrir unidades no Porto em Março, em Cascais em Abril e em Almada em maio, com o objectivo de chegar aos 10 ginásios no final do ano.

O criador do projeto, Nick Coutts, explicou à Lusa que a ideia é oferecer qualidade, com preço muito baixo, o que consegue através de um novo modelo de clube de fitness, num espaço sem piscina, «pois só 5% dos sócios a utilizam», sem SPA ou jacuzzi e sem um restaurante muito grande.

«O segredo é que estamos focados só no fitness, há muita coisa feita nos clubes tradicionais que têm um custo imenso e que só é utilizado por uma percentagem muito baixa de frequentadores», especificou.

Outro ponto de diferença realçado é a flexibilidade: «Oferecemos várias opções, para quem quer um compromisso de adesão para um ano, há um preço. Se quiser frequentar o ginásio por períodos mais curtos, por exemplo duas semanas, há outro valor».

Fonte: Agência Financeira