Inovação: aposta em microgrids

Fevereiro 13, 2012 by  
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A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai investir no desenvolvimento de estudos para a produção e distribuição de forma descentralizada. Este modelo, conhecido como microgrids, consiste em pequenas redes independentes que operam de forma autônoma ou conectadas ao sistema de energia principal, viabilizando o uso de fontes renováveis para abastecer cidades e centros urbanos.

O projeto desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco Brasileiro (CISB), em parceria com a KTH – Royal Institute of Technology, da Suécia, e a Universidade Federal de minas Gerais (UFMG), obteve a aprovação com a pesquisa intitulada “Redes Elétricas Urbanas Inteligentes – modelo brasileiro de constelação internacional”, submetido ao edital conjunto da Cemig e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). A iniciativa foi considerada estratégica e, por isso, será financiado diretamente pela Cemig.

A Suécia é referência mundial na área de inovação e no setor de desenvolvimento urbano e energia, pois tem aplicado há muitos anos um modelo de sucesso baseado em projetos de colaboração envolvendo governo, indústria e institutos ou universidades.

O Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), sediado em São Bernardo do Campo (SP), foi criado em maio de 2011 com o objetivo de implementar acordos de cooperação em ciência, inovação e alta tecnologia entre Brasil e Suécia, promovendo a integração entre os dois países e atraindo investimentos e interesse de todo o mundo.

Fonte: Ambiente Energia

Marketing: Mídias sociais impulsionam vendas

Fevereiro 13, 2012 by  
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Twitter, Facebook, Orkut e blogs tendem a atrair cada vez mais a atenção dos varejistas, que desejam ampliar suas vendas por meio do e-commerce

As mídias sociais têm ganhado cada vez mais espaço no bolso dos brasileiros. O varejo deve estar atento a este fenômeno. Li recentemente estudo da consultoria KPMG Internacional sobre o comportamento dos brasileiros nestas redes e o resultado é impressionante. De acordo com os dados da pesquisa, o Brasil é o quarto País do mundo com presença intensa nas redes sociais, com 69,1% das empresas participantes do estudo com perfis ativos nas redes. Ficamos atrás apenas da China (com 82,7%), Estados Unidos (71,5%) e Índia (70,2%).

O fato é que Twitter, Facebook, Orkut e blogs tendem a atrair cada vez mais a atenção dos varejistas, que desejam ampliar suas vendas por meio do e-commerce ou comércio on-line. Para se ter ideia do poder deste tipo de compras em nosso País, gastamos em 2011 cerca de R$ 20 bilhões em compras pela internet e em 2012 a expectativa é de que o setor cresça 50%.

Mas para conseguir chegar a este consumidor, lembro que, aqui, está envolvida diretamente a relação consumidor – empresa, pois as redes sociais criam um canal direto entre eles. Neste contexto, como se aproximar do seu público?

Em primeiro lugar, é preciso oferecer a ele um conteúdo atraente. Não basta apenas divulgar promoções; é necessário criar algo interessante para que o internauta lhe siga. O consumo é uma consequência deste processo. Os seguidores das redes varejistas também precisam de informações complementares sobre os produtos, reviews de outros internautas, ou seja, opinião de outras pessoas sobre o que se está comprando, antes de efetuar a compra. Assim, a relação entre o vendedor e o comprador se torna cada vez mais transparente, pois deslizes com a qualidade ou problemas no serviço podem atrapalhar sua reputação on-line.

ADESÃO – Diversas empresas têm investido neste tipo de ação. Entre elas, tem destaque o case da Magazine Luiza, que criou um personagem e lançou o ‘Magazine Você’, para que os internautas do Facebook montem sua própria loja virtual, com comissão de 2,5% a 4,5% sobre as vendas dos produtos, modelo também desenvolvido de maneira semelhante pela Polishop, e que superou as expectativas. Com as redes sociais, as possibilidades são inúmeras; vão depender apenas de boas ideias e estratégias.

E NA SUA LOJA, É POSSÍVEL? – Mas então você me pergunta: dá para eu criar perfis da minha empresa nas redes sociais e ter sucesso nisso? Para você ter um perfil ativo numa destas redes é importante entender o que sua empresa quer atingir ao criar este canal direto com seu público. Então, é necessário estabelecer estratégias para atingir este consumidor.

Lembro que, para fazer isto de maneira ordenada, é bom dispor de colaboradores especializados em lidar com a comunicação da empresa com clientes. E ter braços para dar conta da demanda do seu internauta já fidelizado: ele vai querer saber mais sobre os produtos ou até reclamar em caso de problemas. Por isso, muitas empresas investem num monitoramento das redes sociais em tempo integral.

Outro ponto que sempre comento em meus artigos que tratam das perspectivas do varejo é a questão da tecnologia. Integrar a loja virtual que já existe às mídias sociais e investir em aplicativos confiáveis para smartphones são boas pedidas se sua ideia é realmente investir no ambiente on-line. Neste contexto, é preciso prestar atenção ao que a loja posta, para que a percepção do cliente seja sempre positiva.

DA PORTA DA LOJA À TELA DO COMPUTADOR – A relação entre o cliente e sua marca tem de se estender da porta da loja à tela do computador. Se no estabelecimento você tem cuidado com a apresentação no ponto de venda, a limpeza, a luminosidade, no ambiente on-line isto não pode ser diferente. Seu compromisso com a clareza, a navegabilidade, eficiência na entrega, tudo deve se manter, para que a experiência de compra dos seu cliente seja a melhor possível.

O fato é que este canal de comunicação vem crescendo para os comerciantes como uma boa oportunidade de se aproximar e criar vínculo com seus consumidores. E se há pouco tempo parecia coisa apenas para inglês ver, agora é uma realidade absoluta no mercado brasileiro.

Fonte: Diário do Grande ABC

Inovação: Inovação é a chave para atender aos desejos dos clientes

Fevereiro 13, 2012 by  
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A vontade do cliente, seu desejos, aspirações e sonhos foram os temas de duas palestras no espaço Like a Boss, do Sebrae, na Campus Party 2012, nesta última quarta-feira (08). Provocativo, o físico e engenheiro nuclear Clemente Nóbrega disse que inovação é dinheiro novo que entra na empresa e que qualquer um pode inovar, não só gênios criativos. “É preciso entender que a inovação nunca é uma coisa só. É um arranjo, onde entender e realizar o sonho do freguês deve ser o primeiro passo de um plano de negócios”.

O candidato a empresário precisa saber quais são os canais que pode utilizar e como quer ser percebido pelo cliente. Negócios sustentáveis, complementou Nóbrega, são baseados em modelos inovadores. “Não adianta ter tecnologia se não tem inovação. A tecnologia pode ser copiada, um modelo de negócio inovador não”. Ele citou como exemplo a Apple, que se reinventou com o Ipod. “O lançamento do aparelho foi um mero detalhe. A Apple inovou ao colocar no seu modelo de negócios uma loja de aplicativos para vender e baixar música, além de organizar essas informações. E isso também foi aplicado no Iphone e no Ipad”, explicou.

Nóbrega destacou que as empresas jovens de tecnologia começam de modo informal, com muito trabalho e criatividade, mas sem muita preocupação com relação aos processos internos. À medida que crescem, não se sustentam só com criatividade e tecnologia e a maioria dos empreendimentos acaba encerrando suas atividades. “É preciso entender que em um determinado momento o crescimento passa a depender de tudo: processos, mercado e pessoas estão interligados”. Ele sugeriu que, para começar a aplicar um modelo inovador, as startups devem fazer um levantamento dos conflitos e contradições de seus negócios. “Use recursos que já estão no sistema, procure problemas parecidos com os seus e quais foram as soluções encontradas”.

Se novos modelos devem ser construídos para dar sustentabilidade ao negócio, precisam também estar em sintonia com o mercado em 2012. A especialista em tendências de consumo, Luciana Stein, acredita que o caminho é o de humanizar as marcas. Em sua palestra, afirmou que a marca deve se colocar no lugar do consumidor e ultrapassar o puramente comercial. Além disso, as empresas precisam ter coragem e não ocultar informações. “Chamo isso de honestidade, que é a transparência com humanidade”.

Luciana defendeu uma maior flexibilidade das marcas, com regras menos rígidas e processos menos estáticos – não é necessário ser sério o tempo todo. “Há formas muito interessantes de recompensar os clientes. Procure a maneira mais generosa e agradável de fazê-lo”. Citou como exemplo a marca de protetores Sundown, que ofereceu na praia, além da viseira, uma pequena sombrinha.

Outra dica da especialista é ser uma marca facilitadora da vida do consumidor. Soluções simples, como colocar um demonstrador em um supermercado mostrando o total de calorias e carboidratos dos produtos, ajudam a vida de quem não gosta de ler rótulos pequenos. “Os consumidores experientes não toleram mais ser tratados como ingênuos. O respeito deve ser constante entre as duas partes do negócio”.

Tendência
A expectativa de Luciana Stein é que modelos de negócios inovadores deverão surgir principalmente na área da saúde, como aplicativos com leitores de pressão ou até mesmo de pintas, que identificam células cancerígenas. Outra tendência, ressaltou, é buscar negócios que façam a desintoxicação do mundo virtual. “Já temos livrarias, hotéis e até mesmo provedores que oferecem horas sem nenhum tipo de conexão com o mundo virtual. Cada vez mais devem surgir empresas que ajudem também na simplificação, como reunir informações dispersas em um único lugar”.
Fonte: DCI