Marketing: Empresa japonesa quer construir elevador espacial até 2050

Março 4, 2012 by  
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Quem gosta de astronomia certamente deve acompanhar o destino dos humanos rumo ao espaço. Entre as notícias mais recentes, a que mais chama a atenção é sobre as viagens turísticas que serão realizadas pela Virgin Galactic, empresa do milionário Richard Branson, que vai colocar pessoas comuns em órbita entre 2012 e 2013.

Mas uma outra empresa parece ter planos ainda mais ambiciosos. A Obayashi Corp, uma companhia japonesa do ramo das infra-estruturas responsável por projectos de engenharia bastante ousados, pretende construir um elevador com destino ao espaço onde os ocupantes vão levar pouco mais de sete dias para chegar à órbita terrestre, num percurso de aproximadamente 36 mil quilómetros. As operações devem começar daqui a cerca de 40 anos, ou seja, em 2050.

Os engenheiros da empresa com sede em Tóquio esperam fazer avanços com o projecto «para que ele não seja simplesmente um sonho», afirmou um funcionário da Obayashi Corp ao site The Daily Yomiuri.

Mas como pode isso tornar-se realidade? De acordo com o Digital Trends, a empresa acredita que a construção do elevador será possível graças à descoberta dos nanotubos de carbono, em 1991, que são 20 vezes mais fortes que o aço. Dessa forma, os nanotubos seriam usados para produzir os cabos necessários que colocarão o elevador em órbita.

O plano, nesse caso, é enviar um cabo de 96 mil km até uma espécie de estação espacial contendo laboratórios e uma sala de estar, localizada a cerca de 36 mil km da Terra – distância que corresponde a um quarto da viagem daqui até a lua. O elevador teria a capacidade de levar até 30 passageiros em cada operação e seria alimentado por motores magnéticos acoplados aos nanotubos de carbono.

Os valores referentes ao negócio não foram anunciados, mas devem ser tão altos quanto a distância que será percorrida pelo elevador. Pessoas ligadas à Obayashi Corp dizem que a viabilidade do protótipo depende da cooperação de outras empresas de todo o mundo, incluindo a NASA.

Fonte: Diário Digital

Marketing: Um perfil no Facebook pode dizer mais aos empregadores do que uma entrevista

Março 4, 2012 by  
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Se é uma das quatro ou cinco pessoas que ainda não têm perfil no Facebook, talvez não lhe interesse saber que mais de 70 por cento dos empregadores norte-americanos inquiridos num estudo da Microsoft já rejeitaram currículos depois de terem passado uma vista de olhos pelas páginas dos candidatos naquela rede social. Mas agora, um estudo conduzido por uma universidade do Illinois mostra que muitos dos nossos posts, links e até aquelas fotografias em festas, com caras mais ou menos alegres, podem revelar-nos como os candidatos perfeitos a um emprego.

Este estudo, realizado pela Northern Illinois University, e que será publicado no Journal of Applied Social Psychology, revela que não é preciso passar mais do que dez minutos no perfil de alguém no Facebook para perceber se essa pessoa tem o que é necessário para ser contratado.

O responsável por esta investigação, o professor Donald Kluemper, explica, em declarações ao site do jornal The Baltimore Sun, que a ideia de fazer o estudo surgiu quando se tornou evidente que os empregadores estavam a apostar cada vez mais na pesquisa de informação online e menos nos métodos tradicionais – como os testes de personalidade e os testes para avaliar o Quociente de Inteligência –, mas com uma ideia pré-concebida: “Os responsáveis pelas contratações estavam apenas a tentar eliminar a candidatura de uma pessoa que estivesse a fazer algo impróprio [nas redes sociais]. O que nós fizemos foi tentar avaliar os traços de personalidade dos utilizadores de uma forma semelhante àquela que pode ser avaliada através de um teste comum”.

Para satisfazer a curiosidade dos investigadores, foram avaliados 274 perfis de utilizadores do Facebook por três pessoas que receberam formação sobre questões específicas relacionadas com testes de personalidade. As 274 pessoas que participaram no estudo responderam previamente a um teste de personalidade comum – daqueles que costumam ser feitos nas entrevistas de trabalho –, que incidia sobre cinco traços fundamentais: auto-conhecimento, afabilidade, extroversão, estabilidade emocional e abertura a novas experiências. Depois, os três avaliadores passaram entre cinco e dez minutos em cada perfil a avaliar os utilizadores de acordo com os mesmos critérios dos testes de personalidade comuns.

Por exemplo, as 274 pessoas que participaram no estudo eram inquiridas sobre se se consideravam “a alma das festas” e os avaliadores eram questionados sobre se achavam que essas pessoas revelavam no Facebook uma personalidade condizente com as respostas dadas no teste.

“Os que são mais afáveis são confiáveis e dão-se bem com as outras pessoas, características que podem ser reveladas através de uma informação pessoal mais extensa. A abertura a experiências está relacionada com a curiosidade intelectual e com a criatividade, o que pode ser revelado através da variedade de livros, citações favoritas ou outros posts que mostram um utilizador envolvido em actividades novas e criativas. Os extrovertidos interagem mais frequentemente com os outros, o que pode ser revelado através do número de amigos que têm na rede social”, concluem os responsáveis pelo estudo.

Seis meses depois desta avaliação dos perfis no Facebook, os investigadores tiveram acesso aos relatórios sobre a prestação laboral de 69 dos 274 participantes, feitos pelas empresas em que trabalhavam, e chegaram a esta conclusão: passar dez minutos a ler posts, a ver fotografias e a conhecer os gostos pessoais de um utilizador do Facebook diz mais sobre as pessoas do que os testes tradicionais feitos em entrevistas de emprego.

“Acho que uma das diferenças é que podemos mudar os quadros de referência”, avança Donald Kluemper. “Neste caso, estamos a perguntar ao avaliador: ‘Será que esta pessoa é um trabalhador esforçado?’ Num teste de personalidade comum, o candidato seria questionado: ‘Você é um trabalhador esforçado?’ Uma das críticas aos testes em que as pessoas respondem a perguntas sobre a sua própria personalidade é que essas respostas podem ser falsas. Numa página do Facebook, isso é muito mais difícil de fazer.”

O The Baltimore Sun falou também com o presidente da Social Intelligence Corp., uma empresa com sede na Califórnia que é contratada para recolher informação partilhada na Web por candidatos a postos de trabalho. Max Drucker salienta que este estudo da Universidade do Illinois demonstra que as pessoas podem pensar nas redes sociais como um meio de se posicionarem melhor no mercado de trabalho, mas alerta para possíveis abusos: “Se os empregadores querem fazer uso dessa informação, acho que devem obter previamente o consentimento dos candidatos. Devem também oferecer aos candidatos uma oportunidade para contestarem qualquer informação que seja considerada negativa”.Seja qual for a opção dos utilizadores das redes sociais, parece não existir uma grande preocupação em relação ao que é partilhado na Web. De acordo com um estudo apresentado no mês passado pela Microsoft, que ouviu 5000 pessoas nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Irlanda e Espanha, apenas 44% dos inquiridos estão preocupados com as consequências a longo prazo das suas actividades online.

Em 2010, outro estudo da mesma empresa revelou que 70 por cento dos empregadores inquiridos rejeitaram currículos depois de terem investigado a presença online dos candidatos.

Fonte: Publico

Marketing: Media subaproveitam boom do investimento publicitário no online

Março 4, 2012 by  
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A publicidade aportada ao online está a sofrer um verdadeiro boom nos Estados Unidos. Se neste momento se contabilizam cerca de 32 mil milhões de dólares investidos, a previsão aponta para que em 2016 os anunciantes façam alocar cerca de 62 mil milhões de dólares ao negócio digital. Não obstante, um estudo recentemente divulgado pelo Pew Research Center (PRC) aponta que os editores de media não estão preparados para lucrar com este crescimento, uma vez que os seus produtos não são competitivos. A maioria tende a depender de anúncios estáticos e, por conseguinte, menos apetecíveis do que os anúncios muito segmentados oferecidos por gigantes como o Facebook ou o Google.

Na verdade, das 22 marcas que integraram a pesquisa, apenas três – Google News, Yahoo News e The Huffington Post – ofereciam “níveis significativos de segmentação” para os seus anúncios, constituindo esta uma estratégia, observa o PRC, que “muitos especialistas consideram como chave para o futuro das receitas digitais”. A análise indica também que as editoras têm tido pouco sucesso em persuadir os anunciantes no que remete para a aposta nas múltiplas plataformas, especialmente em certas categorias. A publicidade de filmes e programas de TV, companhias de seguros e serviços de telecomunicações dominam na CNN cabo, por exemplo, enquanto os serviços financeiros, produtos de higiene, cosméticos e anúncios de procura de emprego são as três principais categorias de publicidade na CNN.com.

Por outro lado, mostra o relatório, 21 por cento dos anúncios de sites informativos referem-se a produtos do próprio grupo de media, sendo que tal é particularmente comum entre as editoras que vendem assinaturas de revistas ou jornais. Por categoria, o sector financeiro é o que mais gasta em publicidade online (18 por cento), seguindo-se-lhe o dos cosméticos e de higiene pessoal (5 por cento). Apenas a CNN, o New York Times e o Yahoo News continham anúncios direccionados com base na actividade recente de um visitante online. Constatou-se ainda que a maioria dos anúncios são banners estáticos e que os anúncios em vídeo são raros. Isto, mesmo quando se estima que os gastos com publicidade em vídeo deverão aumentar 43 por cento em 2012, enquanto os gastos com banners estáticos deverão crescer apenas 18 por cento.

Fonte: Meios & Publicidade