Marketing: Media subaproveitam boom do investimento publicitário no online

Março 4, 2012 by  
Filed under Notícias

A publicidade aportada ao online está a sofrer um verdadeiro boom nos Estados Unidos. Se neste momento se contabilizam cerca de 32 mil milhões de dólares investidos, a previsão aponta para que em 2016 os anunciantes façam alocar cerca de 62 mil milhões de dólares ao negócio digital. Não obstante, um estudo recentemente divulgado pelo Pew Research Center (PRC) aponta que os editores de media não estão preparados para lucrar com este crescimento, uma vez que os seus produtos não são competitivos. A maioria tende a depender de anúncios estáticos e, por conseguinte, menos apetecíveis do que os anúncios muito segmentados oferecidos por gigantes como o Facebook ou o Google.

Na verdade, das 22 marcas que integraram a pesquisa, apenas três – Google News, Yahoo News e The Huffington Post – ofereciam “níveis significativos de segmentação” para os seus anúncios, constituindo esta uma estratégia, observa o PRC, que “muitos especialistas consideram como chave para o futuro das receitas digitais”. A análise indica também que as editoras têm tido pouco sucesso em persuadir os anunciantes no que remete para a aposta nas múltiplas plataformas, especialmente em certas categorias. A publicidade de filmes e programas de TV, companhias de seguros e serviços de telecomunicações dominam na CNN cabo, por exemplo, enquanto os serviços financeiros, produtos de higiene, cosméticos e anúncios de procura de emprego são as três principais categorias de publicidade na CNN.com.

Por outro lado, mostra o relatório, 21 por cento dos anúncios de sites informativos referem-se a produtos do próprio grupo de media, sendo que tal é particularmente comum entre as editoras que vendem assinaturas de revistas ou jornais. Por categoria, o sector financeiro é o que mais gasta em publicidade online (18 por cento), seguindo-se-lhe o dos cosméticos e de higiene pessoal (5 por cento). Apenas a CNN, o New York Times e o Yahoo News continham anúncios direccionados com base na actividade recente de um visitante online. Constatou-se ainda que a maioria dos anúncios são banners estáticos e que os anúncios em vídeo são raros. Isto, mesmo quando se estima que os gastos com publicidade em vídeo deverão aumentar 43 por cento em 2012, enquanto os gastos com banners estáticos deverão crescer apenas 18 por cento.

Fonte: Meios & Publicidade



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