Marketing: À procura de emprego. Saiba como se deve apresentar a uma empresa

Março 13, 2012 by  
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Com o desemprego a passar os 14% em Portugal, e com os jovens a serem os mais afetados, Ana Duarte Ribeiro, consultora do Observatório de Emprego da Universidade Católica explica o que pode e deve ser feito para contrariar os números e as tendências. Em entrevista ao Dinheiro Vivo a consultora explica como se pode melhorar a carreira, orientar o Currículo e quais os perfis mais valorizados pelas empresas.

Mudar de Carreira:
“Se a pessoa está à procura de fazer uma uma transição deve analisar as suas valências – o que faz e o que sabe saber -, ver o que o mercado procura e fazer um informational interviewing – conversar com pessoas da área para perceber com o que se pode contar em determinada carreira.

Depois do levantamento deve fazer um resumo e ver o que é viável para conseguir. Mudar de sector é desafiante, mudar de função ainda é mais.

Às vezes é mais fácil dar um passo atrás para depois dar dois à frente. Também se deve pensar que por vezes não é possível obter, numa nova área, um cargo tão satisfatório como o que mantinha anteriormente. Tem de se aceitar um recuo.

Quando se conseguiu deve-se apostar na formação e aumento de networking. Mesmo no mercado de hoje é viável mudar e por vezes as mudanças são necessárias.

Mas às vezes a energia é utilizada de forma errada, na área errada.”

Como se apresentar a uma empresa:
“Temos de perceber para onde queremos enviar o CV e ter em atenção alguns pontos:

1 – Ter atenção, ser cuidadoso na formulação
2 – Ser concreto e factual
3 – Incluir aspectos pessoas que ajudem o empregador a conhecer o perfil do candidato
4 – Perceber que o peso de cada elemento do CV muda consoante as empresas, o empregador…
5 – Não escrever mais de uma página de currículo, no máximo duas
6 – A carte de intenções é quase tão importante como o CV. A carta também deve ser bem pensada e desenhada segundo a função, o cargo e até a pessoa que a vai receber.
7 – O papel já não tem a maior predominância, mas por exemplo, enviar uma carta pode fazer a diferença quando todos enviam e-mails”.

O Perfil mais procurado:
“Vou falar do que mais valorizam quando nos procuram: uma formação académica sólida – há recrutadores que só recrutam pessoas com mestrado por exemplo. Como em Portugal as pessoas transitam imediatamente do liceu para a licenciatura e depois para o mestrado, as idades são por vezes baixas e os recrutadores valorizam maturidade.

Também se valoriza proatividade, capacidade de trabalhar em equipa, enfim. Procuram-se luzes no CV, de exemplos de criação de algo: estágios, voluntariados, vontade de fazer acontecer.

Neste caso, se o CV é a porta de entrada, a entrevista e provas seguintes, são muito valorizadas. A preparação é fundamental.”

Quem mais recruta:
“Atualmente as áreas que mais recruta são as de consultoria, grande consumo e banca. A banca teve uma redução face ao números habituais, está a recrutar cerca de 20%, mas antes fazia mais.

É importante perceber que as grandes empresas estão presentes e têm canal aberto. Querem cada vez mais interagir com os alunos e é fundamental haver contacto desde os tempos de faculdade. Todas as boas escolas fomentam estes encontros em dias abertos, por exemplo. É claro que ter uma abordagem por iniciativa própria se torna mais difícil”.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Hotéis do futuro, sem crise à mistura

Março 13, 2012 by  
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Este é um exercício de imaginação, com base nas tendências que deverão surgir no futuro. Como serão os hotéis de amanhã? Os quartos serão personalizados, haverá hotéis nómadas, aquáticos e um hotel… na Lua.

É pelo menos o que consta numa pesquisa efectuada pelo site de reservas Hotéis.com. As empresas de arquitectura «competem entre si em termos de engenho com o objectivo de alargar as fronteiras do design, da arquitectura e da tecnologia, tentando inventar os hotéis e as férias de amanhã», revela em comunicado.

Ora, que tendências podemos esperar? Segundo o designer francês Patrick Jouin, a chave está nos quartos personalizados, com formas arredondadas. E, claro, sem esquecer os aparelhos de alta-tecnologia «que podem ser discretamente integrados de forma a aliar o design e as novas tecnologias com simplicidade».

Depois, surgirão hotéis nómadas. A empresa britânica m3 Architects já criou um conceito de pods pré-fabricadas, transportáveis para qualquer lugar do mundo. Os turistas poderão assim viajar para todo o lado, sem perderem o conforto. Mas como é que acedem a estes hotéis do futuro? Através de um helicóptero. O edifício muda de lugar no final de cada temporada turística.

Outra das atracções deverão ser os hotéis aquáticos. Já há um projecto de um hotel deste género em curso. O Aktin¿s Architecture Group ganhou o primeiro prémio num concurso internacional de design. A área do resort está planeada para incluir 400 camas, um restaurante e cafés submarinos em Songjiang, na China. A principal atracção é um complexo desportivo de luxo composto por uma piscina olímpica, um centro de escalada e instalações de bungee jumping.

E pode até não acreditar mas já há quem trabalhe num hotel para a Lua. O criador do Lunatic Hotel, Hans Jurgen Rombaut, diz que o projecto deve ficar concluído até 2050. A ideia é conceber quartos em forma de cápsulas inclinadas, integradas em torres de 160 metros de altura. Mas há primeiro que ultrapassar uma barreira : conseguir levar toneladas de aço e água para a Lua.

O Futuro já chegou?

Entretanto, já há hotéis que são autênticas obras artísticas de criadores visionários. O Burj Al Arab, nos Emirados Árabes Unidos , por exemplo é oficialmente considerado como o único hotel de sete estrelas do mundo. Falamos de uma proeza arquitectónica construída sobre uma ilha artificial de 280 metros de comprimento, com um aquário de 180 metros e uma pista suspensa para helicópteros. A cereja no topo do bolo é um revestimento de 8.000m2 de folhas de ouro de 22 quilates no interior e 24 mil m2 de trinta tipos de mármore.

Le Marina Bay Sands é outro caso futurista. No coração da marina de Singapura, este hotel ultrapassou o desafio futurista de construir a maior piscina exterior do mundo, em altitude. A chamada infinity pool encontra-se no 55º piso e tem três vezes o tamanho de uma piscina olímpica, com 150 metros. «Está num espaço em formato de barco que se sobrepõe aos três edifícios que constituem este luxuoso hotel. A plataforma sobre a qual assenta é maior que a torre Eiffel e transmite o efeito de a água continuar até ao horizonte».

Da piscina mergulhamos no gelo. O Le Seekos`o Bordeaux, em França apresenta uma arquitectura futurista em forma de icebergue. Foi produzido pela empresa de arquitectura King Kong, e é o primeiro a possuir uma pele em Corian, um dos materiais preferidos de designers e arquitectos.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: 70% de jovens europeus contra leis de direitos de autor mais severas

Março 13, 2012 by  
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Um inquérito realizado a 3500 jovens europeus revelou que 70% estão contra a aplicação mais severa de leis de direitos de autor na Internet, informou hoje o Parlamento Europeu dos Jovens.

O inquérito, realizado pelo Parlamento Europeu dos Jovens em conjunto com a Fundação Mercator, envolveu 3.484 participantes entre os 16 e os 27 anos de 44 países europeus, incluindo 239 portugueses, o terceiro país mais representado, a seguir à Alemanha e à Roménia.

Segundo comunicado da organização do barómetro, em resposta à frase “As leis de direitos de autor devem ser aplicadas de forma mais severa na Internet”, 70% dos participantes mostraram desacordo com a mesma.

Os números surgem numa altura em que a Europa e os EUA têm assistido a discussões acesas sobre tratados e acordos que visam reforçar os poderes das autoridades face a infrações de direitos de autor, em particular através da partilha de ficheiros na Internet, como foi a questão do documento norte-americano de nome SOPA e o Acordo Comercial Anticontrafação (ACTA), neste momento a ser analisado pelo Tribunal de Justiça da União Europeia.

Enquanto os Estados participantes nos documentos dizem ser necessário proteger os titulares de direitos de autor, os críticos apontam para limitações das liberdades e direitos dos cidadãos, que podem restringir o uso da Internet.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Empreendedorismo: Despeço-me! Pessoas que arriscaram e fizeram milhões

Março 13, 2012 by  
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Alguma vez desejou deixar o seu emprego e seguir o seu sonho? Se para muitas pessoas a realidade é algo a que não se pode fugir, outras há que assumiram o risco de trocar empregos confortáveis, com bons salários, e transformaram ideias à partida pouco convencionais em negócios de sucesso. Claro que ser bem sucedido numa aventura destas não é algo garantido à partida, mas multiplicam-se os exemplos dos sortudos que disseram “demito-me” e acabaram recompensados por isso. A CNBC juntou alguns exemplos destes empreendedores. São todos norte-americanos, mas podem inspirar uma aventura. Mas começamos por um português que também começou do zero.

António Quina: A Vida é Bela

António Quina começou por ser uma das vítimas colaterais pela explosão da «bolha» das empresas tecnológicas, no final dos anos 1990. As famosas dot.com não resistiram e a empresa em que Quina trabalhava foi apanhada desprevenida. Com experiência profissional na área do marketing, desenvolveu o conceito A Vida é Bela, com as primeiras experiências a serem direcionadas para o mercado empresarial. Coleccionou algumas respostas negativas, mas o conceito começou a aparecer e a tornar-se interessante, acabando mesmo por se tornar num projecto de referência em Portugal e no estrangeiro. Actualmente, há centenas de pontos de venda A Vida é Bela, com uma facturação na casa das dezenas de milhões de euros.

Shep e Ian Murray: Vender gravatas

Os irmãos Shep e Ian Murray sentiam-se miseráveis nos seus trabalhos em empresas de Manhattan. Em 1998 decidiram deixar os empregos. Shep trabalhava em publicidade e Murray era relações públicas. Pediram dinheiro adiantado com os cartões de crédito e não obstante quase toda a gente lhes dizer que era uma ideia estúpida, lançaram a Vineyard Vines, uma empresa de gravatas. Começaram a vendê-las numa nas praias de Martha’s Vineyard (terra de executivos ricos e poderosos) e na primeira semana já tinham despachado 800. Encomendaram mais, pagaram as dívidas e, uma década depois, estavam nas lojas de roupa. Em 2011 as vendas devem atingir os 100 milhões de dólares.

Adam Lowry e Eric Ryan: Ambiente e milhões

Adam Lowry trabalhava como cientista e Eric Ryan em publicidade, quando decidiram deixar os empregos para desenvolverem uma empresa de produtos de limpeza amigos do ambiente. Nascia assim a Method. Na altura não havia grandes escolhas quanto a produtos do género que não tivessem uma grande quantidade de químicos. Os dois amigos investigaram e Lowry chegou a misturar químicos no lavatório do apartamento. O resultado foi que a Method tornou-se uma das companhias privadas com maior crescimento na América, com mais de 100 produtos, que vão de sabonetes a detergentes para casas de banho. Os lucros? Acima de 100 milhões de dólares.

Andy Schamisso: A epifania do chá

Em 2002, Andy Schamisso trabalhava em relações públicas, mas não estava satisfeito. Um dia, a mulher não conseguia encontrar o raro chá branco que costumava beber e Andy teve uma epifania. Enquanto procurava o chá na internet, foi-se inteirando das suas propriedades e dos seus benefícios para a saúde e decidiu partilhar a receita da mulher com os outros. Despediu-se e lançou a Inko’s White Tea. Primeiro, angariou dinheiro e fez 6 mil caixas, que vendeu pelas ruas de Nova Iorque, conseguindo, pouco depois, entrar nas lojas da especialidade. Em pouco mais de um ano, as encomendas passaram de caixas para camiões de chá. Actualmente há 14 variedades de chá branco Inko e as vendas anuais rondam os 3 milhões de euros.

Kim e Beaver Raymond: Canhões de marshmallows

Kim e Beaver Raymond decidiram despedir-se quando um brinquedo caseiro que fizeram para o filho se transformou num sucesso. Os Raymond trabalhavam na indústria da moda em 2002, quando fizeram canhões de PVC que disparavam marshmallows para a festa de aniversário do filho. A batalha de marshmallows que se seguiu impressionou-os ao ponto de perceberem que estaa ali uma oportunidade. Nascia assim a Marshmallow Fun Company que vende todos os anos uma média de 7 milhões de dólares em canhões de PVC para atirar doces em todas as direcções.

Rocky Patel: Charutos próprios

Advogado na área do entretenimento, Rocky Patel desenvolveu uma paixão (pouco saudável) por charutos. Por isso, quando lhe surgiu a oportunidade de desenvolver a sua própria marca, não ouviu os avisos daqueles que o aconselhavam a não deixar um emprego bem pago por uma indústria que desconhecia. Mas Patel viu que havia espaço no mercado para um novo produto e começou a produzir charutos em 1996. Mudou-se para a Florida e em 2003 teve o seu primeiro grande sucesso como “The Rocky Patel Vintage Series”. Actualmente, produz 20 milhões de charutos todos os anos e as vendas, em 2011, atingiram os 40 milhões.

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Redes sociais chegam a 96% da população ‘online’ em Portugal

Março 13, 2012 by  
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Portugal está acima da media mundial, que se fica pelos 82%.

Cerca de 96% da população ‘online’ portuguesa é utilizadora das redes sociais, um valor superior à média mundial que se fica pelos 82%. Os dados são da ComScore, consultora internacional, a que o Diário Económico teve acesso. Dados da mesma consultora revelam que os portugueses passam um minuto a navegar nas redes sociais por cada quatro minutos passados na Internet.

Estes números revelam que a adesão dos portugueses às redes sociais está a crescer, com o desenvolvimento do ‘social networking’. De todas as redes sociais, o Facebook é o mais popular, com uma penetração de 85% entre a comunidade dos cibernautas. Um valor que também se situa acima da média mundial, que é de 55%. Em Portugal, nove em cada dez minutos passados numa rede social são gastos na rede criada por Mark Zuckerberg. Já o Twitter não conseguiu conquistar tantos portugueses, ficando-se por apenas 8% dos cidadãos ‘online’.

Fonte: Económico