Inovação: Quatro em cada dez empresas portuguesas recorrem à banca para financiar inovação

Março 14, 2012 by  
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Lisboa, 14 mar (Lusa) – Quatro em cada dez empresas recorre a empréstimos bancários para financiar as suas atividades de Investigação & Desenvolvimento (I&D), revela um estudo que aponta igualmente para a forte dependência dos apoios públicos no financiamento à inovação empresarial.

Segundo o 7.º Barómetro do Financiamento da Inovação, realizado através de um inquérito junto de 2041 empresas de nove países (Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Hungria, Polónia, República Checa e Bélgica), Portugal e República Checa são os países que mais recorrem aos empréstimos bancários para assegurar o financiamento da inovação, acima da média comunitária de um terço das empresas.

O estudo do Alma Consulting Group indica também que 66 por cento do financiamento externo para projetos inovadores das empresas europeias depende de dinheiros públicos, pelo que eventuais cortes orçamentais nesta área preocupam as empresas quanto à capacidade de inovar.

 Fonte: Notícias em Revista

Marketing: Despesa em bens de marca branca passa pela primeira vez a fasquia dos 50%

Março 14, 2012 by  
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Os consumidores portugueses que usam os super e os hipermercados para se abastecerem estão a recorrer cada vez mais aos produtos de marca branca, mostra o portal da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

A instituição fundada e financiada por Alexandre Soares dos Santos, o dono da rede Pingo Doce, constata que o universo das marcas próprias está a ser um negócio perfeito, sobretudo na alimentação. No quarto trimestre de 2011, mais de metade (51,5%) das vendas totais dos super, hipermercados e mercearias eram relativas a produtos de marca branca.

De acordo com os dados da Nielsen, coligidos pelo portal Conhecer a Crise, trata-se de um máximo histórico. A média do ano passado rondou os 49,5% e tem vindo a crescer em flecha desde 2008, pelo menos. Nesse ano, quando a crise começou, as marcas brancas valiam 42% do negócio. Os produtos congelados da marca própria são os que têm mais sucesso: cerca de 70% das vendas. Outra das alterações destacadas é o tipo de alimentação. “A despesa em carnes mais caras, como bovino, em mariscos e peixes frescos está a cair em detrimento de outras variedades mais baratas, como a carne de suíno e de aves”, observou António Barreto. “É mais um sinal de que os portugueses se estão a adaptar.” No quarto trimestre de 2011, o consumo de carne (em valor) cresceu apenas 4,8%, quando no mesmo trimestre de 2010 tinha aumentado 12%. É uma travagem significativa.

Os portugueses também estão a gastar menos com roupa e sapatos. De acordo com dados da Unicre citados pelo portal, as despesas com cartão neste tipo de produtos caíram mais de 9%.”A leitura destes dados mostra-nos que muitos portugueses estão a conseguir adaptar-se às dificuldades,alterando hábitos de consumo, por exemplo”, afirmou o sociólogo.

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Redes sociais, como a informação obtida pode impactar o negócio

Março 14, 2012 by  
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“A Apple é sinônimo de inovação e a Disney, de magia. E a sua empresa?”, questiona Dereck Kazee, estrategista global da Acxiom (consultoria multinacional em marketing de precisão e qualidade de dados).

Avaliar número de fãs e seguidores é uma métrica ineficiente. Essa é a conclusão de debate feito no Web Expo Fórum, que acontece em São Paulo nesta segunda (12/3) e terça-feira (13/3).

Ao falar de engajamento em redes sociais, Dereck Kazee, estrategista global da Acxiom (consultoria multinacional em marketing de precisão e qualidade de dados), destaca que as indicações de amigos são muito mais valiosas na internet que o número de “curtis” que uma página tem e, que para ganhar repercussão na rede, a empresa precisa entender qual sua vocação.

“A Apple é sinônimo de inovação e a Disney, de magia. E a sua empresa?”, questiona.

Marcelo Coutinho, pesquisador da FGV e diretor de inteligência de marketing do Terra na América Latina e EUA, concorda e é ainda mais categórico ao afirmar que as métricas de audiência são importantes, mas não únicas.

“As métricas de interação é que vão aumentar a receita da companhia e diminuir custos, são elas que percebem a imagem da empresa de fato”, diz.

Para Coutinho, os formadores de opinião e aquelas pessoas que circulam bem entre grupos são as que mais podem acrescentar a uma empresa e não são necessariamente as que tem maior número de seguidores, fãs ou amigos.

Pra apimentar a discussão, Guilherme Rios, sócio-diretor da Social Agency, lembra que pesquisas revelam que as pessoas hoje passam mais tempo em aplicativos de redes sociais do que navegando na web e confiam mais neles do que antes para comprar ou não um produto.

“O que acontece hoje é que as pessoas se baseiam apenas em insatisfação e não no elogio de um produto ou serviço. O que precisamos construir é um engajamento positivo”, diz Rios.

Eduardo Bicudo, presidente da Wunderman, destaca ainda que não importa como a empresa pretende medir sua atuação e engajamento na rede, mas sim o que ela faz com a informação obtida e como ela pode impactar o negócio.

Fonte: Information Week