Empreendedorismo: Você tem perfil empreendedor?

Março 23, 2012 by  
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Mesmo o Brasil sendo um país bastante empreendedor, muita gente que se lança ao empreendedorismo não tem sucesso. Quando se questiona sobre o que deu errado, as respostas mais comuns estão relacionadas ao mercado, concorrência, impostos, legislação, custos, dificuldade de pessoal etc.

Mesmo o Brasil sendo um país bastante empreendedor, muita gente que se lança ao empreendedorismo não tem sucesso. Quando se questiona sobre o que deu errado, as respostas mais comuns estão relacionadas ao mercado, concorrência, impostos, legislação, custos, dificuldade de pessoal etc. Não há dúvida de que tudo isso afeta, mas se foi feito um Plano de Negócio antes de colocar a ideia em prática, esses fatores foram analisados, aumentando a probabilidade de êxito. E com relação ao empreendedor, será que está tudo bem? Todas as pessoas que montam um negócio têm perfil para empreender?

De nada adianta um Plano de Negócio bem elaborado se o empresário não possuir as características de um empreendedor. Porque uma coisa é certa: nem todo empresário é empreendedor, embora muita gente pensa que empreender é apenas ter seu próprio negócio. Vejamos, então, algumas características essenciais de um empreendedor:

Vontade de executar e vencer: Uma das principais características é a capacidade e vontade de realizar, acreditando na sua ideia e em si próprio, lutando com persistência contra todas as dificuldades que atravessarão o caminho do empreendedor. Os empreendedores não são influenciados pelas opiniões de outras pessoas, pois sabem o que querem.

Conhecimento e atitude: O empreendedor está sempre em busca de conhecimento/aprimoramento para desempenhar sua atividade com competência e transmitir credibilidade. Também tem consciência de que conhecimento só tem valor se for aplicado, por isso está constantemente em sintonia com o “querer fazer”. Além disso, faz sempre mais e melhor que a obrigação.

Objetivos e metas definidas: Aqui está o grande problema de muita gente. Define o objetivo, mas não o coloca no papel, caindo no esquecimento com facilidade. Ao definir-se um objetivo, é fundamental responder a duas perguntas: Onde estou?(meu potencial, minhas competências) e aonde quero chegar? (no curto, médio e longo prazo). Tendo as respostas, o próximo passo é estabelecer as metas para percorrer o caminho rumo ao objetivo (especificá-las, escrevê-las, datá-las, mensurá-las e fazer o acompanhamento). Isso exige foco, para não perder o objetivo de vista.

Corre riscos calculados: Há pessoas que correm riscos e outras que não se atrevem em face do medo e até antecipação do fracasso. Os empreendedores fazem parte do grupo que corre riscos, mas calculados, razão por que antes de executarem fazem o seu planejamento. Por outro lado, os empresários comuns se arriscam, mas de modo impensado e com resultados insatisfatórios.

Capacidade de decidir com rapidez: O mundo corrido de hoje não permite mais indecisões ou decisões lentas. O empreendedor tem essa consciência e por isso aplica a regra: “É melhor tomar uma decisão errada do que não decidir”. Entretanto, está sempre atento para corrigir os erros imediatamente, não deixando que eles sejam prejudiciais.

Identifica oportunidades: Enquanto os empresários comuns estão de olho nas crises e dificuldades, os empreendedores estão atentos às oportunidades, beneficiando-se constantemente delas. Para isso, praticam os 4 A´s do Princípio da Oportunidade: Atenção, Acreditar, Aprender e Ação.

Relacionamento pessoal: No mundo tecnológico os relacionamentos ficaram cada vez mais impessoais, distanciando as empresas dos clientes. O empreendedor se diferencia porque gosta de cultivar relacionamentos pessoais e quando não é possível estar próximo do cliente, usa com eficiência as ferramentas tecnológicas para manter e estreitar esses relacionamentos.

Criatividade e inovação: Os empreendedores não ficam na mesmice e estão sempre criando ou buscando coisas diferentes para atender as necessidades e desejos dos clientes, que mudam constantemente. Estão sempre atentos ao mercado/concorrência, nem que seja para copiar, mas procurando melhorar alguma coisa do produto/serviço. São flexíveis e estão sempre com suas mentes abertas à mudança, pois sabem que esta é a coisa mais certa no dia a dia.

Sabe e gosta de liderar: Os empreendedores têm sucesso porque são conscientes da importância da colaboração de outras pessoas, por isso primam pelo trabalho em equipe. Sabem que uma equipe só é produtiva se houver uma boa liderança. Sendo assim, exercem a liderança na base da influência e não através da força do cargo. Além do mais, delegam tarefas, fazendo com que os colaboradores se sintam úteis e valorizados, desempenhando suas atividades com satisfação, demonstrando comprometimento, motivação, lealdade e permanecendo por muito tempo na empresa.

Fonte: Administradores

Marketing: Norte exportou mais mercadorias do que importou em 2011

Março 23, 2012 by  
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A Região Norte, em 2011, exportou mais mercadorias do que importou e o seu total representou 37,2% das exportações portuguesas, de acordo com o relatório da CCDRN ontem divulgado.

Tendo em conta todo o ano de 2011, “as empresas com sede na Região Norte foram responsáveis por exportações de mercadorias num montante global de 15,7 mil milhões de euros, valor que representa 37,2% do total das exportações nacionais (42,3 mil milhões)”.

A Região Norte importou mercadorias no valor de 12,2 mil milhões de euros, enquanto o país importou 57,6 mil milhões de euros.

Para o economista Alberto Castro, “é uma média positiva e será a única região do país com um saldo externo positivo”.

No entanto, as exportações da Região Norte desaceleraram no último trimestre de 2011, de acordo com o relatório trimestral “Norte Conjuntura”, divulgado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). Mas o mesmo documento dá conta que “os primeiros resultados já conhecidos para janeiro de 2012 apontam para um novo fôlego das exportações regionais (+11,5% em termos homólogos)”.  Alberto Castro não está tão otimista quanto “a uma recuperação já no primeiro trimestre”.

Analisando apenas o último trimestre do ano, a CCDRN dá conta que a desaceleração “foi determinada pelo fraco desempenho de dezembro”. Acrescenta que os produtos que mais contribuíram para o crescimento nominal das exportações foram a joalharia e bijuteria (+96,5%), máquinas, aparelhos e material elétrico, ferro fundido, ferro e aço e borracha e suas obras.

O economista refere que a desaceleração de 2011 “é normal, dado que a economia mundial tem vindo a desacelerar e mais a Europa, da qual continuamos muito dependentes”.

Crédito às empresas continuou a diminuir
O saldo dos empréstimos às empresas da Região Norte registava no final do quarto trimestre de 2011 uma redução de 5,9% face ao período homólogo do ano anterior, um valor muito superior ao registado a nível nacional que foi de -3%, de acordo com o relatório trimestral “Norte Conjuntura”, da Comissão de coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).

De referir que já no trimestre anterior a descida na atribuição de crédito às empresas tinha sido de 4,4%.

No que diz respeito ao nível de incumprimento bancário por parte das empresas, medido através do crédito vencido em percentagem do total, este aumentou para 6,7% no Norte e 6,6% no país.

Indústrias tradicionais
Têxteis – A nível nacional, no último trimestre de 2011, a fabricação de têxteis acentuou a queda na produção (-21,2%, em termos homólogos). O volume de negócios total diminuiu 9,3%, quando no trimestre anterior tinha crescido 4,1%.

Vestuário – A produção na indústria do vestuário diminuiu 13,3% no último trimestre do ano passado, em termos homólogos. O volume de negócios total inverteu a tendência de crescimento dos trimestres anteriores e decresceu 15,5%. A faturação para o mercado externo que registou um crescimento positivo no terceiro trimestre (3,8%) desceu 15,9% nos últimos três meses do ano passado.

Couro e calçado – Tal como o vestuário, a indústria do couro e calçado também inverteu a tendência positiva que tinha registado nos últimos trimestres em diversos indicadores, como na produção (-7,4%), volume de negócios total (-7,7%), faturação para o mercado interno (-11,6%), faturação para o mercado externo (-5,0%).

Fonte: Dinheiro Vivo

InnovMark: Power Emprego (Braga, 27 de Março, Porto, 29 de Março)

Março 23, 2012 by  
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O POWER EMPREGO é uma iniciativa da InnovMark com o objectivo de apoiar a promoção do Emprego e do Empreendedorismo em Portugal!

 

Tendo em conta a actual situação de Portugal ao nível do desemprego torna-se urgente apoiar a resolução deste problema nacional:

“O número de pessoas disponíveis para trabalhar, mas sem emprego, ultrapassava um milhão no final do último trimestre de 2011” Jornal Económico (16/02/2012)

“O número de desempregados com o ensino superior completo ultrapassou pela primeira vez os 100 mil no último trimestre de 2011” Jornal Público (16/02/2012)

“Mais de um em cada três jovens português está hoje sem trabalho, com a taxa de desemprego dos 14 aos 24 anos a atingir os 35,4 por cento no final de 2011 e a afetar 156 mil jovens.” Agência Financeira (16/02/2012)

 

A iniciativa POWER EMPREGO pretende dar formação e orientação a pessoas à procura de emprego e a empreendedores, de forma a que possam melhorar as suas competências na angariação de um novo emprego, ou na colocação em prática de uma nova ideia de negócio.

 

1ª Fase: Workshop de Emprego e Empreendedorismo (duração de 3 Horas)

O Workshop aborda as seguintes temáticas:

– Tendências no mercado de emprego

– Competências fundamentais que um profissional deve ter

– O que as empresas esperam de um profissional

– Como apresentar uma Proposta Única de Valor

– Como transformar uma ideia num negócio

Preço:Inscrição Gratuita. É necessário efectuar inscrição no formulário (Vagas Limitadas).

Datas e Locais dos Workshops

Braga – 27 de Março – Das 14h30 às 17h30 – Hotel Meliã Braga ***** (Próximo da Univ. Minho)


 
 
 
 

Porto – 29 de Março – Das 14h30 às 17h30 – Hotel Vila Galé **** (Estação de Metro 24 de Agosto)

 

 

 

 

 

Formador: Bruno Silva
Bruno Silva

# Fundador e Manager da InnovMark, e do Portal Inovação & Marketing
# Coach, Consultor, Formador e Orador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo
* Licenciado em Gestão (Universidade do Minho)
* Pós-Graduado em Marketing (IPAM – The Marketing School)
* Pós-Graduado em Gestão da Inovação, Tecnologia, e Conhecimento (Universidade de Aveiro)
* Especializado em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Universidade de Aveiro)
* Formações em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, Pedagógica de Formador.

 

2ª Fase (OPCIONAL): Coaching sobre Ideia de Negócio (duração de 30 minutos)

Após a realização do Workshop, os participantes que desejarem podem receber feedback da InnovMark sobre uma ideia de negócio que possam ter, e sua possível concretização. O resumo da ideia deverá ser enviado por e-mail, e em seguida a InnovMark agendará uma conversa por telemóvel com o Empreendedor (para Rede 91, 93, 96 ou Rede Fixa).

 

Marketing: Investimento, China, Índia e Brasil são os mais atrativos

Março 23, 2012 by  
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Os gigantes emergentes China, Índia e Brasil foram os países que mais atraíram investimento direto estrangeiro (IDE) em 2010, revela o estudo anual da A.T. Kearney. Naquele ano, e pela primeira vez nos últimos três, o IDE aumentou, ainda que de forma moderada.

De acordo com o estudo, «a China permanece como o destino mais atrativo, um título que arrecada desde 2002, seguindo-se a Índia e o Brasil», verificando-se «uma deslocação progressiva do investimento das maiores empresas do mundo para os mercados emergentes».

Assim, e pela primeira vez, em 2010 os mercados emergentes representam mais de metade do IDE global, que totalizou os 1.200 mil milhões de dólares (907 mil milhões de euros), mais 5% que no ano anterior e a primeira recuperação desde 2007.

No último ano, os EUA perderam atratividade e desceram para o quarto lugar do índice, devido «às pressões sobre a sua dívida pública e à recuperação lenta da sua economia».

Recuperação lenta no pós-crise mundial

Segundo o inquérito, «a recuperação do IDE vai ser lenta», já que «os investidores contatados encontram-se moderadamente otimistas, com uma fatia de 55% a afirmar que os seus orçamentos de IDE regressaram já aos níveis anteriores à crise económica, mas com um quinto das respostas a indicar que os seus montantes de IDE não deverão regressar aos níveis pré-crise pelo menos até 2014».

«Embora os volumes de IDE estejam longe de atingir os picos alcançados em meados da década passada, este ligeiro crescimento assinala o início de um otimismo cauteloso por parte dos investidores», defendeu o presidente da A.T. Kearney, Paul A. Laudicina.

De acordo com o estudo, os investidores estão cada vez mais orientados para as economias emergentes, sobretudo pelo rápido crescimento do seu mercado consumidor, prevendo que os fluxos para estas regiões deverão continuar a acelerar.

China mantém liderança e Índia derruba EUA

A China permanece como o número um do ranking, com os investidores a serem atraídos pela dimensão e crescimento do seu mercado consumidor, sobretudo na indústria de serviços e avançando na cadeia de valor do setor tecnológico.

Já a Índia avançou na classificação, assumindo o segundo lugar até agora ocupado pelos Estados Unidos, o que é justificado pelo «robusto crescimento e enorme potencial de mercado, visto estar absolutamente comprometida com as reformas em curso», observa Erik Peterson, da A.T. Kearney.

Por sua vez, o Brasil é apontado como um íman de investimento estrangeiro, capaz de atrair mais de metade de todo o IDE na América Latina, sobretudo nos setores de energias renováveis, eletrónica, química, alimentação e bebidas.

Europa: IDE depende da crise da dívida e da recuperação da economia

Na Europa, «o futuro do IDE depende significativamente do resultado da crise do euro e da recuperação económica», com a Alemanha a manter-se como o mais bem colocado entre os países Europeus, seguindo-se o Reino Unido que ganhou posições em 2010.

Por outro lado, França e Polónia representam as maiores quedas no ranking. As preocupações em torno da capacidade dos franceses para reformar a economia e encontrar uma solução para a crise do seu sistema bancária justificam a queda de quatro posições. A Polónia desceu da 6.ª para a 23.ª posição como consequência do abrandamento do crescimento verificado nos últimos anos.

Fonte: Agência Financeira