Inovação: Norte concentra ninhos de indústrias criativas

Abril 2, 2012 by  
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A proliferação de empresas ligadas à cultura está a ser de tal forma expressiva, sobretudo a Norte, que várias instituições estão unidas para estimulá-las ainda mais e elevar o talento também à arte do negócio.

São já uma vintena as incubadoras de indústrias criativas, algumas já existentes e outras em fase de surgimento, o que significa estarmos a falar de várias dezenas de empresas. Só no Porto há seis “ninhos”, mas há estruturas idênticas na Maia, Matosinhos, Braga, Guimarães, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Amarante, Santo Tirso, Paredes, S. João da Madeira e Santa Maria da Feira.

Só para se ter uma ideia do dinamismo, basta recordar que houve 300 projetos aprovados na região Norte deste tipo de empresas, que envolveram apoios e investimento público de 150 milhões de euros.

Crescem 12,3% acima da média da economia e representam 2,6% das exportações. O principal recurso é capital intelectual. Têm ganhos 20% superiores à média nacional, segundo um estudo de Augusto Mateus.

Apesar do êxito, na próxima terça-feira decorre no Porto uma conferência organizada pela Fundação Serralves, IAPMEI e ADDICT, destinada a “alinhar parceiros para criação de um ecossistema de apoio a empreendedores” e a criar as bases de um plano de ação setorial para os próximos anos.

“A maior parte dos projetos apresentados têm boas ideias mas falta convertê-las em negócio”, assinala Rita Seabra, coordenadora da área de empreendedorismo e criação de empresas do IAPMEI.
Para que um projeto chegue ao mercado e tenha sucesso, Rita Seabra defende a adoção de uma estratégia que atue em várias frentes, a cargo dos “agentes facilitadores da criação de empresas”, onde se incluem o próprio IAPMEI, municípios, incubadoras, associações empresariais e pessoas ligadas à educação escolar.

Falta, segundo Rita Seabra, uma teia de relações apta para incentivar a criação deste tipo de empresas, onde se ensine o “economês”. Essa teia teria de envolver, desde logo, professores da área académica; incubadoras tecnológicas; outros setores da atividade económica; parceiros internacionais; e municípios, já que, como diz Rita Seabra: “Os novos negócios podem reconfigurar a realidade das localidades”.

Fonte: Dinheiro Vivo

InnovMark: Workshops “Marketing Online” & “Marketing Inovador” – Lisboa – 5 de Maio de 2012

Abril 2, 2012 by  
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Workshops para Profissionais e Estudantes
 

– Workshop “Marketing Online” –

Porto: 21 de Abril de 2012 (Sábado) – das 09h00 às 13h00. (14ª Edição)
Lisboa: 5 de Maio de 2012 (Sábado) – das 09h00 às 13h00. (15ª Edição)

A utilização da Internet já ultrapassou a Televisão. Os motores de busca (Google) e as redes sociais (Facebook) são neste momento os sites mais visitados em todo o Mundo. As marcas devem estar presentes onde os potenciais clientes estão presentes.

Aprenda estratégias de Marketing Online, e conheça estudos de caso, com quem apresenta resultados: O Portal Inovação & Marketing é referência mundial no Google, Facebook e Twitter, na língua portuguesa, nas temáticas da Inovação e do Marketing.

Programa Resumido:
– Tendências do Marketing Online
– Confiança relativamente à Publicidade
– Tipos e Custos da Publicidade
– Marketing Tradicional e do Presente
– Componentes do Marketing Online
– Sistema de Marketing Online
– Internet do Futuro
– Tendências do Social Media Marketing
– 10 Case Studies de Social Media Marketing
– 10 Passos em Social Media Marketing

 

– Workshop “Marketing Inovador” –

Porto: 21 de Abril de 2012 (Sábado) – das 14h30 às 18h30. (15ª Edição)
Lisboa: 5 de Maio de 2012 (Sábado) – das 14h30 às 18h30. (16ª Edição)

Existe uma forte ligação entre a capacidade de inovação de uma empresa, e o valor produzido. Nessa medida, os recursos humanos que percebem de inovação começam a ser cada vez mais valorizados por parte das organizações. Os países cujas empresas investem mais em Inovação conseguem alcançar mais Riqueza.

Aprenda sobre Marketing Inovador, compreenda a forma como o Marketing interage com o processo de inovação, e será capaz de acrescentar valor na organização onde trabalha ou pretende trabalhar.

Programa Resumido:
– Conceitos associados à Inovação
– Tipos de Inovação
– Ondas de Inovação
– Modelos de Inovação
– Ritmos de Inovação
– Produtos Inovadores
– Factores Chave de Sucesso
– Comportamento do Consumidor
– Mercado da Inovação
– Proposta Única de Valor

 

Preço (Promoção da Páscoa):
– 1 Pessoa nos 2 Workshops + 2 Horas de Coaching Individual 130€
– 1 Pessoa nos 2 Workshops 70€
– 2 Pessoas nos 2 Workshops 100€

(Preço Inclui Certificados de Participação e Manuais dos Workshops)

(Nota: Coaching Individual através de conversa telefónica, a ser realizada após a realização dos Workshops. Chamada feita pela InnovMark para 91, 93, 96 ou Rede Fixa)


Local:

Porto – Hotel Vila Galé ****

Avenida Fernão de Magalhães 7A, Porto (Estação de Metro 24 de Agosto)










Lisboa – Altis Park Hotel ****

Avenida Eng. Arantes e Oliveira, 9, Lisboa (Estação de Metro Olaias)













Formador: Bruno Silva

Bruno Silva

# Fundador e Manager da InnovMark
# Fundador e Manager do Portal Inovação & Marketing
# Coach, Consultor, Formador e Orador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo
* Licenciado em Gestão (Universidade do Minho)
* Pós-Graduado em Marketing (IPAM – The Marketing School)
* Pós-Graduado em Gestão da Inovação, Tecnologia, e Conhecimento (Universidade de Aveiro)
* Especializado em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Universidade de Aveiro)
* Formações em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, Pedagógica de Formador.

 

A InnovMark tem prestado consultoria e formação a organizações, profissionais e estudantes de algumas das principais entidades do país. Mais de 250 pessoas participaram nos Workshops e mais de 120 organizações beneficiaram dos nossos serviços. Pode consultar a lista aqui

Algumas das recomendações dos nossos clientes:

“Foi um dia bem passado. Adorei ter participado. Uma mais valia, sem dúvida.” Sandra Carlos

“E mais uma vez tinha de ser um sucesso.parabens Bruno..” Ana Fonte

Relativamente ao Workshop anterior acho que foi produtivo no sentido que acabei por aprender tópicos sobre temáticas que posso aplicar quer na minha pessoal quer profissional Helder Costa

“Parabéns pelo excelente workshop! Um grande abraço” David Cardoso

“Parabéns Bruno. O evento foi mt bom. Um abraço” João Mário Moreno

“Sem duvida que valeu a pena, superou as minhas expectativas em tudo! Obrigada!” Carla Couto

“Valeu mesmo a pena; tanto os temas como a abordagem e a interacção foram muito interessantes. Gostei muito, parabéns.” Ana Nogueira Mendes

“Estive presente no Workshop de hoje e fiquei fã. Lá estarei em Fevereiro para a componente de Inovação.” Pedro Silva-Santos

“Aproveito para dizer que o workshop de ontem foi produtivo e interessante.” Rui Nunes

“A minha parte favorita foram os Case Studies no facebook!” Tiago Calado

“Parabéns Bruno. Valeu a pena o workshop e espero estar presente em próximos.” Nuno Monteiro

“Muito bom, valeu. Obrigado, Bruno!” Joao Saramago

“Mais uma vez, os meus parabéns pela organização e desenvolvimento do Workshop. Aprendi muito, algo que era o meu principal objectivo.” Ricardo Oliveira Nunes

“Foi “ixilènti” ;)” Claudia Assis

“Fiz os 2 workshops e gostei imenso! :) Recomendo!” Teresa Cruz

“Próximo workshop de marketing online já tenho a minha inscrição, se não houver nada em contrário lá estarei! incrível a percepção que tem do futuro do marketing. A `ciência da inovação`, obrigado por partilhar e tentar percurtir nas pessoas, o empreendendorismo só assim mudamos. “ Verónica Gonçalves

“Um dia em cheio. Workshops de Marketing Online e Marketing Inovador… Muito fixe, muito produtivo. Adorei e recomendo! :)” Micaela Sousa

“Bruno. Obrigada por 8 horas de uma boa conversa, em que aprendi, ri e partilhei, em dois bons workshops. Parabéns pela iniciativa.” Tânia Oliveira

“Missão cumprida ;) Mais do que passar a mensagem, o importante e saber explicar, o porque?! Como!? Quando?! Onde?!” Pedro Simões

“Gostei muito dos workshops. Foram muito reveladores” Flávia Peixoto

“Gostava de felicitá-lo pelo workshop. Achei muito cativante e deu-me algumas ideias para o futuro” Ricardo Galiza

“Quero agradecer e congratular as 2 formações. Foi um dia bem passado, com muita informação e uma moralização para a inovação das mudanças da nossa sociedade.” Hugo Ricardo Neves

“Gostei muito (dos Workshops) e recomendo! Abrir os horizontes, perceber onde ir, como ir, e com o quê.” Sónia Costa

“Quero agradecer-lhe o cuidado Bruno, assim como o fantástico Workshop. Gostei imenso da sua apresentação, dos pequenos desafios, do excelente ambiente e desse seu insight positivo. Acredito que faz muita falta essa energia, bem como a objectividade entusiasta com que caracteriza e pontua o saber que transmite. Vou certamente partilhar, recomendar e manter-me atenta“ Raquel Perdigão

“Um muito obrigado pela formação que foi, sem dúvida, uma mais-valia!” Sofia Duarte Gomes

Notas:
– Para a inscrição é necessário preencher todas as informações solicitadas. Se tiver algum problema com a inscrição no formulário pode contactar-nos através de info@innovmark.com
– Após o Preenchimento do formulário irá receber um e-mail automático com as instruções de pagamento.

Vencedores do Passatempo “O Que é a Economia?

Abril 2, 2012 by  
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Vencedores do Passatempo “O Que é a Economia?”

Diana Vilhena (Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão)

Roséli Godoi Pereira (FAccentro e Uniasselvi)

Teresa Maria Valente de Carvalho (Santa Casa da Misericórdia de Estarreja)

Sofia Afonso (ISEG)

Rita Martins (Cipriano Martins)

Parabéns aos Vencedores!!

Inovação: Os negócios onde Braga é líder e marca golos

Abril 2, 2012 by  
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Aviso prévio: estamos em Braga para falar de negócios, mas o futebol é inevitável. Corrigimos: mais do que inevitável, é o ponto de partida. Não há melhor desbloqueador de conversa em Braga.

Mas estamos mesmo a falar de futebol? “Não, tem tudo que ver com gestão e competência. Falo muitas vezes do Braga como um bom case study dos recursos humanos. Com uma equipa de gestão mínima e gastando menos do que a concorrência, o clube tem sucesso. Mas não me revejo na sua gestão centralizada”, diz Pedro Tinoco Fraga, CEO e fundador da F3M, que fatura 5,7 milhões de euros e foi pioneira nos softwares de gestão.

Nas salas das maiores empresas da cidade, no gabinete do vice-reitor da Universidade do Minho ou no estúdio dos Mão Morta, voltamos sempre ao ponto de partida: o exemplo do Sporting de Braga. À sombra do sucesso do clube, esconde-se o líder, que evita dar entrevistas e impôs a lei da rolha aos dirigentes.

 “O Braga é a imagem da direção. O presidente António Salvador e restante direção eram empresários de sucesso [António Salvador é presidente e dono da Britalar, empresa que começou na construção civil e se expandiu para o imobiliário, turismo e saúde]. Mudaram o clube. Compartimentaram a estrutura. Antes, um dirigente fazia quase tudo, agora está tudo definido, cada um tem a sua função”, explica Miguel Pedro, que acumula o cargo de diretor municipal com o de baterista dos Mão Morta e o de presidente da Assembleia Geral da SAD do Sporting de Braga, sendo coautor dos estatutos.

O insucesso de alguns adversários também ilustra as qualidades do presidente. “O anterior treinador era um líder fraco. Mas tinha uma liderança forte acima dele que supria essa lacuna. No Sporting não e por isso o mesmo treinador não se deu bem. Tem tudo que ver com os recursos humanos”, insiste Pedro Tinoco Fraga. Além das competências nos recursos humanos, António Salvador é um gestor rigoroso, garante Miguel Pedro: “Na última época, tivemos receitas de 35 milhões de euros e abatemos 80% do passivo.”

Segundo o relatório e contas de 2010-2011, a SAD do clube reduziu o passivo bancário de 16 618 614€ para 3 264 885€ e apresentou um saldo positivo de 5,2 milhões de euros, que lhe valeu o prémio da UEFA Best Sporting Progress 2011. Entre dívidas à banca, a terceiros, ao Estado e diferimentos, fechou o ano com um passivo de 14 milhões de euros, contra 19 milhões de ativos. Resumindo: com tantos elogios, ser de Braga e não apoiar o clube da cidade é quase um insulto.

 “No meu tempo, era o único sócio do Braga na escola. Hoje, os miúdos são todos do Braga e vão para as escolas com camisolas do clube”, diz Miguel Pedro.

Os principais adversários da cidade estão em Lisboa e no Porto. E agora – ao telefone com Hugo Pires, conhecido como supervereador por acumular oito pelouros na autarquia – não estamos a falar de futebol: “Mas nós somos melhores. Somos uma cidade mais atrativa do que Lisboa e Porto. Existem oportunidades de emprego e muito dinamismo empresarial.” Uma dinâmica com mais expressão num sector específico. A Roma portuguesa mudou o rótulo para Silicon Valley portuguesa quando começaram a surgir várias empresas ligadas à tecnologia e software informático.

 A F3M foi das primeiras. Começou em 1987 com quatro sócios, hoje emprega 115 pessoas a ganhar uma média de 1500 euros ilíquidos, tem 6000 clientes e está em nove países. A Primavera apareceu no início dos anos 1990 com o espírito de empresa de garagem: dois sócios fundadores que no primeiro ano eram pau para toda a obra e faturaram 100 mil euros com o Contalip, um software de contabilidade. Quase 20 anos depois, são 220 e faturam 14 milhões de euros (38% no mercado externo). Pedro Tinoco Fraga, sócio-fundador da F3M, e José Dionísio, sócio-fundador da Primavera, fizeram percursos semelhantes. O primeiro veio de Seia, o segundo de Portimão. Os dois licenciaram-se em Engenharia de Sistemas de Informação na Universidade do Minho. Os dois conheceram no curso os seus sócios.

Os dois fixaram-se em Braga. Os dois concordam não ser caso único na cidade e que a universidade é o grande motor deste empreendedorismo da indústria tecnológica bracarense.
A Universidade do Minho tem cerca de 18 mil estudantes (12 mil no polo de Braga, seis mil em Guimarães), 1200 docentes e 600 funcionários.

 Segundo dados oficiais da instituição, já saíram do seu ecossistema 113 empresas, que criaram 2200 postos de trabalho, com um volume de negócios somado de 360 milhões de euros. A explicação do vice-reitor José Mendes: “Somos a universidade com mais patentes licenciadas. Existe aqui uma cultura de devolver valor à sociedade e de converter o conhecimento em dinheiro. Até porque 55% do nosso orçamento [110 a 120 milhões de euros] vem do Estado, mas 45% são receitas próprias, provenientes das propinas, investigação e consultadoria.”

Como bandeira, a história da Mobicomp é acenada várias vezes na cidade: “É o caso mais paradigmático. Os fundadores eram um recém-licenciado [Carlos Oliveira, atual secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação], um aluno [António Murta] e um docente [Gastão Taveira].” A Mobicomp foi criada em 2000 com um investimento de 5000 euros. Oito anos depois, a Microsoft, atraída por um software para proteção de dados dos telemóveis, comprou-a por 28 milhões de euros.

Marco Leal, engenheiro de sistemas de informação, entrou para a equipa de desenvolvimento em 2000, acompanhou a transição para a Microsoft e chegou a trabalhar na sede do gigante americano, em Redmond, Washington: “Foi interessantíssimo, aprendi imenso. Por outro lado, empresas daquela dimensão não têm grande amplitude. O processo de implementação de uma ideia não é ágil, ao contrário de uma start-up.”

 No ano passado, saiu da Microsoft e fundou a iMobileMagic, que cria aplicações para telemóveis e funciona no edifício Ideia Atlântico, onde têm sede cerca de 70 start-up.

“Durante muitos anos, éramos a capital do software. Hoje temos projetos na área das biotecnologias, nanotecnologias.…A abrangência é maior. Braga é um polo tecnológico fortíssimo”, diz Pedro Tinoco Fraga.

Exemplos? O Laboratório de Nanotecnologia, um protocolo entre o Governo português e espanhol que estabeleceu na cidade um centro ibérico de investigação; a pioneira investigação sobre o stress liderada por Nuno Sousa, que foi publicada na revista Science; a atribuição a cientistas da Universidade do Minho do Grande Prémio BES Inovação nos dois últimos anos do concurso; empresas como a Sketchpixel, que produz conteúdos de animação para anúncios em todo o mundo e fez a produção 3D de uma série de animação infantil da Marvel; ou a Edigma, que se especializou em sistemas interativos multitoque, ganhou o prémio Inovação da Exame Informática em 2010 e vendeu um globo tátil para o iate de Roman Abramovich.

Mas há mais, garante José Mendes: “Temos um tecido empresarial poderoso. É aqui, na fábrica da Bosch, que se produzem os autorrádios para toda a Europa. E também temos a fábrica da Continental.”
Deixando as tecnologias, passamos a bola à música, cuja intensa produção marcou a cidade nos anos 80 e volta a estar em destaque. Em parte porque a autarquia recuperou nove salas nas bancadas do Estádio 1.o de Maio e transformou-as em estúdios insonorizados que aluga por 25 euros ao mês.

 “É quase dado. Tenho amigos que para ensaiar em Lisboa pagam 300 euros cada um por sala. Isto permitiu-nos ensaiar de forma contínua e gerou colaborações entre bandas”, conta Luís Fernandes, dos Peixe:Avião, um dos vários projetos que crescem no antigo estádio do Sporting de Braga.

Ao todo, estão ali cerca de 70 músicos, dos eternos Mão Morta aos Mundo Cão (com o ator Pedro Laginha), Governo (que junta Valter Hugo Mãe aos Mão Morta), Peixe:Avião e os mais recentes Smix Smox Smux, Estilhaços ou Long Way to Alaska.

Além de todos os rótulos que lhe vão colando (Roma, Silicon Valley, Manchester, capital do software), Braga orgulha-se de ter uma das populações mais jovens da Europa: “Num total de 182 mil pessoas, 80 mil têm menos de 35 anos”, avança Joel Pereira, administrador da Fundação Bracara Augusta, que gere a Capital Europeia da Juventude.

O que falta então a Braga? José Mendes, autor do livro O Futuro das Cidades, responde: “Existem condições para nos afirmarmos e chegar ao nível do Porto. É necessário um esforço para chegar aos 200 mil habitantes, o limiar da relevância internacional e liderança estratégica, mais virada para os fatores de diferenciação.”

 José Dionísio acrescenta: “Falta uma estratégia de captação de empresas.” Hugo Pires garante que a estratégia autárquica está definida e o objetivo é “fixar quadros, pessoas, conhecimento e ter sinergias com a universidade”.

 Aos 32 anos, o super- vereador já foi apontado como possível sucessor de Mesquita Machado, que é presidente desde 1976. Será? “Estou disponível.”

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Como fazer um bom currículo em 10 passos

Abril 2, 2012 by  
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Na área tecnológica é sempre importante ter um currículo bem construído, adaptado à medida da respectiva oferta de emprego e sempre actualizado.

O currículo ajuda o recrutador a construir a primeira imagem sobre si: só se este for suficientemente apelativo é que vai ter a oportunidade de provar o que vale em entrevista, caso contrário nunca vai ser chamado, de acordo com o Mashable.

10 dicas para fazer um currículo para a área tecnológica
1 – O mais importante deve vir em primeiro lugar
Recorde-se que a maior parte das pessoas só continua a ler o currículo depois de meia página se este tiver algo de interessante. As suas características mais importantes devem estar no primeiro terço da primeira página.

2 – Cuidado com o tamanho
O tamanho do seu currículo vai depender da sua experiência. Uma pessoa com somente um ano de experiência e quatro páginas de currículo pode ser problemático, assim como uma pessoa com 10 anos de experiência e somente uma página. Seja conciso e tente adaptar o seu currículo a um máximo de três páginas. Precisa de reduzir tamanho? Mantenha somente aquilo que é importante e que vai marcar a diferença na hora do empregador escolher o seu currículo para marcar uma entrevista consigo.

3 – Evite os resumos gerais e mantenha os resumos técnicos
Os resumos gerais podem ajudá-lo se forem usados apropriadamente. Os resumos técnicos podem ajudá-lo mais, porque a primeira pessoa que vai colocar os olhos sobre o seu currículo pode não ser da área e assim pode ser que o currículo lhe chame a atenção. Contundo, não deve detalhar que conhece todas as tecnologias possíveis.

4 – As datas são importantes
Seja claro sobre as suas datas de empregos. A maior parte das empresas quer ver os meses, e não somente os anos, especialmente se houver uma diferença de meses entre os trabalhos ou se você estiver actualmente desempregado, para saberem há quanto tempo você não tem trabalho. É melhor ser frontal sobre o assunto do que descobrirem a meio da entrevista que você está desempregado.

5 – Destaque os feitos alcançados, não só os empregos que teve
A descrição dos trabalhos que já teve deve ser idealmente uma mistura entre uma descrição alargada e os feitos que alcançou durante esse período. Deste modo, os recrutadores vão saber o que fez numa base diária, mas também qual o efeito que as suas actividades tiveram no seu departamento ou empresa.

6 – A qualidade da escrita faz toda a diferença
Parágrafos muitos grandes ou a utilização de bullets não são o ideal mas frases curtas podem aparecer simplórias. O currículo ideal deve ter uma combinação de parágrafos curtos e de bullets ou somente bullets. Se optar por esta opção, coloque as actividades menos importantes somente numa bullet para poupar espaço.

7 – Use verbos de acção
As frases mais usadas nos currículos são “responsável por” ou “participou em”. É duro avaliar assim se você era somente um observador ou se efectivamente contribuiu para o projecto. É válido que use esses termos uma ou duas vezes, mas é muito melhor usar algo como “geri”, “terminei”, “administrei”, “desenvolvi”, etc. Em caso de dúvida recorra a um dicionário.

8 – Não existem regras sobre onde colocar as referências à Educação
A Educação pode ficar em vários sítios do currículo. Se frequentou uma escola reputada, se tem um doutoramento ou se a educação é especialmente importante para o cargo que se está a candidatar, então deve colocar a Educação no topo, caso contrário pode coloca-la mais abaixo.

A regra também é válida para os certificados, mas se tiver muitas referências pode ficar muito ocupado no topo. Se a sua experiência andar de mãos dadas com as certificações, fique tranquilo: o recrutador vai ler o seu currículo até ao fim.

9 – Pessoas que não estão interessadas em actividades extra-curriculares
A secção de Actividades Extra-Curriculares não é realmente necessária, contundo, se existe alguma actividade da qual se orgulhe, deve coloca-la no final do currículo. Existe sempre a possibilidade de quem ler o seu currículo praticar a mesma actividade do que você e por empatia chamá-lo para a entrevista. Contundo, deve excluir quaisquer actividades que podem ser vistas como políticas ou ofensivas.

10 – Faça vários currículos diferentes
Por vezes é mais valioso ter mais do que uma versão do seu currículo. Por exemplo, se a oferta de emprego pede algum com experiência em cargos de gestão, deve colocar isto em destaque no seu currículo. Não use sempre o mesmo currículo, actualize-o constantemente, e adapte-o sempre que necessário, para tê-lo sempre pronto para enviar quando vir uma oferta que lhe agrade.

Fonte: Dinheiro Vivo

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