Marketing: Facebook cria espaço para oferta de descontos

Abril 17, 2012 by  
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Facebook Offers é um novo passo para o comércio social, e com ele marcas podem oferecer cupons de descontos e ofertas em suas páginas na rede.

Quando você achava que estava se livrando da infestação de sites de compras coletivas, vem o Facebook e… BUM! OK, sejamos justos, não é a mesma coisa, eu só não queria perder a piada.

O Facebook Offers é ótimo passo do comércio social. É essencialmente cupons de desconto e ofertas no Facebook, que podem ser oferecidos pelas marcas através de suas páginas. O usuário ativa a oferta e depois simplesmente mostra a mensagem na loja, restaurante e afins.

Ainda em fase de testes, e divulgando silenciosamente, o Facebook irá permitir que qualquer estabelecimento com uma página possa publicar ofertas. Porém, quem quiser mais destaque, precisa gastar uma certa quantidade monetária em anúncios dentro da rede social.

Fonte: Exame

Inovação: Estes carros são verdadeiros computadores

Abril 17, 2012 by  
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Os construtores automóveis, perante a crise das vendas, estão a «carregar» os novos modelos com gadgets de forma a atrair os jovens consumidores que se preocupam mais com computadores do que com carros.

O mundo dos MP3 e dos telemóveis está cada vez mais compatível com os novos modelos e os construtores procuram aliar tudo o que um smartphone pode oferecer e colocá-lo em tabliers luminosos, com um design atraente e multifuncional.

Não é por acaso que a Ford será a primeira marca de automóveis a revelar um novo modelo, o B-Max, no congresso mundial de telecomunicações (2012 Mobile World Congress), marcado para dia 27 de Fevereiro em Barcelona.

Stephen Odell, presidente da Ford Europa, promete que o novo automóvel «irá elevar a fasquia para os veículos pequenos na Europa, combinando tecnologia e engenharia de topo num formato compacto».

Uma das marcas mais na moda, o Mini, já disse que vai oferecer aos condutores a possibilidade de transformar o seu carro num jogo de vídeo ou num DJ, usando um joystick para ajudar a navegar, como se fosse uma maneta de mudanças.

O carro do grupo BMW tem um sistema de música dinâmico que adiciona faixas conforme o condutor trava, acelera ou vira. Além disso, também transforma a eficiência de combustível num jogo, usando um gráfico que dá dicas sobre se o condutor desperdiça combustível por acelerar ou travar muito rapidamente.

O Mini acrescentou no computador de bordo um programa para falar de 1.800 mensagens diferentes, incluindo «Iupiii, isso foi incrível!» quando o condutor faz uma curva suave ou uma interjeição sobre o tempo como, por exemplo, «Está muito frio lá fora!».

O novo Beetle da Volkswagen tem ainda um gadget mais ligado à música, numa associação à marca de guitarras Fender. O construtor alemão resolveu incluir uma tomada de uma guitarra elétrica e um amplificador para que o condutor possa, em momentos de lazer, ligar a sua guitarra e transformar o carro num palco.

Já o sistema de navegação da Hyundai permite aos pais, quando emprestam o carro aos seus filhos, controlar a que velocidade conduziram ou por onde andaram. Pode parecer um pouco assustador e restritivo, mas facilita a confiança na altura de os pais darem as chaves aos filhos, nomeadamente nos Estados Unidos, onde se pode conduzir a partir dos 16 anos de idade.

O reconhecimento de voz, conexões Bluetooth, sistemas de navegação que controlam a localização dos amigos no Facebook, acesso a estações de rádio via Internet, críticas de restaurantes e motores de busca estão a transformar o automóvel num instrumento de multifunções.

As vendas de carros a nível mundial a consumidores abaixo dos 30 anos, segundo os construtores, têm diminuído nos últimos anos e o dado mais preocupante para as marcas é que, segundo a Associated Press, os adolescentes norte-americanos abandonaram a tradição de tirar a carta de condução como um ritual de passagem.

O segmento abaixo dos 30 anos de idade, cerca de 80 milhões nos Estados Unidos, representa 40 por cento dos potenciais compradores de automóveis.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: O criador do Instagram acabou o curso, deu uma nega a Zuckerberg e estagiou no Twitter

Abril 17, 2012 by  
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É sempre com alguma admiração que lemos as histórias de sucesso dos maiores inovadores do mundo dos computadores e da Internet. Quando ficamos a saber que Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg, Michael Dell ou Jack Dorsey, criador do Twitter, não chegaram a concluir uma licenciatura, muitos não conseguem sequer evitar um sorriso malandro no canto da boca.

Mas agora há um novo tipo na cidade, candidato a um lugar no olimpo dos deuses da tecnologia, e cujo passado desafia a ideia do geniozinho que nasceu para ser um empreendedor de sucesso: chama-se Kevin Systrom e acabou de vender a sua criação, o Instagram – a aplicação para telemóveis de partilha de fotografias com filtros profissionais mais popular do momento – por mil milhões de dólares (764 milhões de euros). Isso mesmo. Mil. Milhões. De dólares. O comprador foi o Facebook, a rede social criada por um desses multimilionários que tinham mais que fazer do que prestar atenção ao que os professores diziam.

Os caminhos de Kevin Systrom, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey cruzaram-se em meados da década passada, numa altura em que o Facebook dava os primeiros passos e o Twitter era ainda uma incógnita em 140 caracteres.

Em 2004, um ainda adolescente e ainda estudante universitário Mark Zuckerberg mostrava-se interessado por uma aplicação chamada Photobox, desenvolvida por um outro aluno da Universidade de Stanford chamado Kevin Systrom. “Eu notei que havia um problema: na universidade, muitas pessoas tiravam fotografias e enviavam enormes ficheiros Zip através da rede de correio electrónico de Stanford. Isso não fazia sentido: deveríamos ter um sítio em que toda a gente poderia pôr as suas fotos e descarregar as que quisesse”, recordou Kevin Systrom, em declarações ao site da revista de tecnologia e design Fast Company.

Systrom recordou que Zuckerberg foi directo ao assunto: “Quando me encontrei com o Adam [D’Angelo] e o Mark [Zuckerberg], eles perguntaram-me: ‘Nós também estamos a trabalhar numa cena sobre fotografias, não queres falar connosco sobre o Facebook?’”

A ideia parecia aliciante, mas a personalidade mais cautelosa de Kevin Systrom entrou em cena. Hoje em dia, olhando para trás, o novo milionário da tecnologia admite sentir alguma mágoa: “Infelizmente decidi que queria continuar a estudar. É uma daquelas decisões que me fazem olhar para trás. Adorava ter feito parte do crescimento do Facebook, mas eu tinha acabado de conhecer aqueles tipos”.

Depois de ter dado uma nega a Mark Zuckerberg, Systrom foi estagiar três meses para uma startup chamada Odeo, em 2006, onde um jovem chamado Jack Dorsey não deixava de pensar numa forma de pôr meio mundo em contacto através de 140 caracteres – Kevin Systrom acabou por fazer parte do nascimento do Twitter e é mesmo um dos poucos utilizadores que usa o seu nome próprio (@Kevin).

Mas nem o interesse de Zuckerberg, nem o estágio com Dorsey parecem ter feito despertar o jovem empreendedor que havia em Kevin Systrom. Depois da cobiça do Facebook e da passagem pelo Twitter, Systrom trabalharia ainda alguns anos na Google, antes de lançar o Instagram com o brasileiro Mike Krieger, em 2010.

Apesar de tudo – principalmente depois do anúncio da compra da empresa por mil milhões de dólares –, Systrom faz um balanço positivo das escolhas que foi fazendo ao longo da sua vida: “Toda a gente tem uma história sobre o facto de ter tido a oportunidade de trabalhar na empresa X, Y ou Z. Em Stanford, tive a oportunidade de acompanhar muitas inovações e de conhecer algumas das pessoas mais inteligentes, que estavam a desenvolver as coisas mais incríveis. Quando finalmente eu próprio consegui fazer uma dessas coisas, senti que fazia todo o sentido”, cita a Fast Company.

A empresa que desenvolve a aplicação Instagram foi comprada pelo Facebook por mil milhões de dólares (em comparação, a Yahoo pagou 35 milhões de dólares pelo Flickr, em Março de 2005). A notícia foi avançada pelo próprio Mark Zuckerber, na segunda-feira, numa mensagem publicada na sua página. “Estou entusiasmado por partilhar a notícia de que chegámos a acordo para comprar o Instagram e que a sua equipa vai fazer parte do Facebook”, escreveu Zuckerberg. O patrão do Facebook garante que a ideia é desenvolver a aplicação de fotografias como uma aplicação independente e não integrá-la na rede social, mantendo todas as suas características actuais, incluindo a possibilidade de partilha de imagens com outros serviços como o Tumbrl ou o Twitter, por exemplo.

Fonte: Público