Inovação: Universidades desafiadas a apoiar empreendorismo capaz de gerar valor

Abril 22, 2012 by  
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O Governo pede às universidades envolvidas em programas de empreendedorismo projetos mais “objetivos”.

Recomendação transmitida na Universidade de Aveiro (UA), sexta-feira ao final da tarde, pelo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira, ao encerrar a 12ª edição do Fórum 3E (Emprego, Empresas, Empreendedorismo).

São necessários projetos que permitam “fomentar a criação de empresas para trazer valor” às instituições que atribuem incentivos e, em última instância, ao País.

A taxa de desemprego jovem de 35%  é vista pelo governante como “um paradoxo”, já que o País “não se pode dar ao luxo de desperdiçar a geração mais qualifcada de sempre, quando há empresas que necessitam como ´pão para a boca´ de novas dinâmicas e competências”.

O Ministério da Economia e Emprego prepara mecanismos para fomentar a inserção no trabalho através da iniciativa “Estimulo 2012” ou dos “Programas de emprego jovem”

Das universidades, espera um novo contributo, para “empreender dentro das organizações que já existem”.

O secretário de Estado considerou, por isso, um exemplo a replicar o Bosch Pre-Master Program com a UA, que permitirá estágios profissionalizantes, entre outras atividades formativas.

Carlos Duarte alertou para maior seletividade dos apoios a atribuir. “Temos de nos focar nos resultados, apoiar o que gera valor e não vive de projetos do QREN, para além de alavancar algum investimento”. As empresas devem provar que dão “passos na sua sustentabilidade”, cativando clientes, por serem necessárias respostas às dificuldades do pais.

O reitor da UA mostrou “alinhado” com as propostas do Governo de “usar a qualificação avançada, nomeadamente os doutores, no desenvolvimento das empresas através de atividades de cooperação”, como a iniciativa lançada agora com a Bosh a partir de Aveiro.

Manuel Assunção concordou com a necessidade de incentivar “estágios com teses em contexto empresarial” para criar “um ambiente de simbiose” que permita “à cabeça surgirem lógicas de valor acrscentado”.

Fonte: Diário de Notícias

Marketing: Vendas de empresas melhoraram após o uso de mídia sociais, diz estudo

Abril 22, 2012 by  
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Um levantamento do Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc) constatou que as empresas (B2C) tiveram melhores vendas depois da adoção de redes sociais. O dado parte da opinião de 41% dos empresários entrevistados, sendo que destes, 9% afirmaram que houve um grande crescimento. A pesquisa foi realizada 400 gerentes e diretores dos ramos B2B e B2C.

Segundo a pesquisa, os profissionais da área de marketing e vendas têm adotado as mídias sociais como ferramenta de apoio às ações de divulgação de produtos, serviços e ampliação dos efeitos de seus projetos de marketing.

De acordo com a análise, 93% dos líderes do segmento B2C afirmaram utilizar as mídias sociais como utensílio de apoio aos negócios. Já no segmento B2B, o número foi pouco menor, entretanto também representou a maior parte com 84%.

Dentro dos dois universos a área responsável pelo monitoramento e atualização destas mídias é em sua maioria o Marketing. De acordo com Henrique Gasperoni, diretor de projetos e operações do Ibramerc, isso acontece porque a ferramenta é usada como meio de interação com os clientes.”Por ser utilizada como ligação entre empresa e cliente ou empresa e empresa, as estratégias de comunicação provêm do marketing, pois são táticas de vendas e divulgação”, explicou o executivo.

Fonte: Administradores

Inovação: Governo quer estacionamento grátis para carros elétricos

Abril 22, 2012 by  
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O Governo quer garantir que os carros elétricos têm estacionamento grátis nos centros urbanos e ainda que estes possam circular nas faixas de rodagem dedicadas aos transportes públicos.

Estas são duas das metas do novo plano de apoio às renováveis que está agora para consulta pública no site da Direcção Geral de Energia (DGE) e que reforça a aposta nos carros elétricos mas congela os apoios às renováveis.

De acordo com esse plano, no caso do estacionamento gratuito, o Governo pressupõe negociações com as empresas de parques de estacionamento, por exemplo a EMEL. Já a outra medida pode implicar uma negociação com as autarquias.

Outro objetivo passa por manter a redução ou isenção do Imposto Sobre Veículos e/ou do Imposto Único de Circulação para este tipo de carros.

Medidas que o Governo considera de baixo custo e que permitirão, segundo o documento disponível no site da DGE, aumentar o número de veículos elétricos em Portugal a uma taxa de crescimento médio anual de 72%, o que perfaz 26,2 mil carros destes em 2020. Contudo, para o Governo, este é mesmo um cenário conservador, sendo que as estimativas podem mesmo atingir os 53,4 mil carros em 2020.

Todos estes incentivos não financeiros podem ser, no entanto, insuficientes ou minados pelo facto do Governo querer acabar com o apoio financeiro de cinco mil euros dado na compra de carros elétricos.

Fonte: Dinheiro Vivo