Marketing: Instagram chega a 50 milhões de utilizadores

Maio 2, 2012 by  
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A rede social de fotos Instagram, recentemente adquirida pelo Facebook por mil milhões de dólares, alcançou a marca de 50 milhões de utilizadores no mundo, segundo dados da própria aplicação. O crescimento ocorre a uma taxa de cerca de 5 milhões de novos utilizadores por semana.

Segundo o site Mashable, no início do ano o Instagram tinha cerca de 15 milhões de utilizadores. No início de Abril, a companhia anunciou a versão da aplicação – antes restrito a utilizadores do sistema operacional iOS, da Apple – para utilizadores de dispositivos Android, sistema móvel do Google. A partir daí, o crescimento da adopção da aplicação cresceu «vertiginosamente»: em dez dias passou de 30 milhões de utilizadores para 40 milhões.

O Instagram é uma aplicação gratuita para publicação e partilha de fotos com efeitos de imagem (filtros) criado pelo brasileiro Mike Krieger, de 26 anos, programador de software, e pelo americano Kevin Systrom. Fundado em Outubro de 2010, o serviço inicialmente só funcionava em smartphones iPhone. Recentemente, a companhia lançou uma versão para o sistema operacional Android.

Por enquanto, a aplicação não possui anúncios ou alguma outra forma de rentabilização, mantendo-se disponível no mercado graças a investimentos dos chamados «investidores-anjo» e, mais recentemente, pela compra feita pelo Facebook.

Fonte: Diário Digital

Opinião: O Pingo é Doce?

O Pingo é Doce?

A promoção do Pingo Doce tem dominado nas últimas horas as conversas do momento, começando nos consumidores em geral, passando pelos profissionais do marketing e acabando nos políticos.

Antes de me referir ao fenómeno em concreto, convém lembrar que nos últimos anos Portugal viveu um cenário de crescimento, desenvolvimento, acesso fácil e barato ao crédito, baixo desemprego e esperança no futuro.

No entanto, subitamente o cenário mudou, e actualmente o nosso país encontra-se a vivenciar uma das piores crises da sua história, não só em termos económicos, mas também em termos sociais, apresentando um Estado falido, um sistema financeiro à beira da falência, níveis de desemprego históricos e níveis de menor confiança no futuro.

Tal cenário deveu-se a um poder político e económico que assentou o modelo de desenvolvimento do país em alguns dos seguintes aspectos:

– Baixo nível de educação

– Baixo nível de rendimentos

– Baixo nível de empreendedorismo de oportunidade

– Baixo nível de inovação

– Baixo nível competitivo das marcas nacionais em termos globais

– Endividamento do estado, das empresas e das famílias

Perante este cenário, e numa fase em que as famílias nas últimas décadas investiram em imobiliário (que agora se encontra a desvalorizar), investiram na educação dos filhos (que agora se encontram com poucas perspectivas de emprego), é natural que se verifique um comportamento de baixa confiança, receio pelo futuro e de aperto do cinto ao nível do orçamento e do investimento das famílias.

Num cenário de dificuldade de acesso ao crédito e de níveis mais elevados de taxas e impostos a Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, recentemente decidiu sedear parte da sua actividade empresarial na Holanda, e com isso beneficiar de melhores condições de acesso ao crédito e de um menor pagamento de impostos ao Estado Português. Tal situação gerou um “buzz” muito negativo para a marca, e marcou a agenda mediática durante semanas com muitas críticas à empresa e à sua Administração.

No dia 1 de Maio de 2012, feriado Nacional, e dia do Trabalhador, o Pingo Doce decide lançar uma campanha promocional onde oferecia 50% de Desconto Imediato na maior parte das categorias de produtos existentes nas lojas. O fenômeno viral foi imenso, as lojas ficaram completamente lotadas e em muitas cidades ficaram em estado de sítio, com agressões, empurrões, más condições para as pessoas que se encontravam nas lojas (trabalhadores e clientes), falta de segurança, filas de espera intermináveis, com pessoas a estarem mais de 6 horas dentro das lojas para aproveitarem as promoções.

Muitos profissionais do marketing referem-se a um golpe de marketing, a um fenómeno viral, e de facto foi um fenómeno viral, mas importa perguntar, a que custo é que se deveu esse fenómeno viral?!?

Está estudado que o segmento de consumidores que são muito susceptíveis às promoções é de difícil fidelização. Este perfil de cliente tanto hoje vai ao Pingo Doce, como no dia seguinte está noutra loja se tiver um produto de oferta, como na semana seguinte vai a um estabelecimento diferente se tiver direito a um desconto. Sendo um público-alvo de difícil fidelização, e tendo em conta a campanha de marketing utilizada, quer-me parecer que o objectivo foi falar-se do Pingo Doce por outros motivos, que não os motivos de há alguns meses atrás. Num qualquer corredor da Sede da Jerónimo Martins/Pingo Doce até seria bem provável ouvir-se alguns funcionários afirmarem: “Preocupamo-nos pouco com Portugal, ao evitar pagar impostos cá? Nem por isso, até ofereceremos grandes descontos aos Portugueses!”

Acontece que o próprio Pingo Doce tinha uma política de não fazer promoções porque os seus produtos já eram baratos, entrando em contradição evidente e incoerência face à promessa que vinha fazendo ao mercado, e que em muitas lojas ainda se encontra afixada nas paredes. Perante esta incoerência é muito provável que esta campanha de marketing tenha sido uma “reacção” e não tanto uma “acção” planeada, estruturada, e bem pensada.

No antigo império romano, imperadores já tinham utilizado a estratégia do “pão e do circo” como forma de afirmação e aceitação pelo povo, em momentos de dificuldade. Neste caso, o Pingo Doce ofereceu 50% no preço do “pão” e o “circo romano” foi feito pelos próprios clientes do Pingo Doce, com guerras, lutas, agressões, empurrões e falta de civismo.

O que importa questionar aos políticos e empresários deste país é o seguinte:

– Será que vale a pena incentivar um cenário de estado de sítio pela luta de alimentos e outros produtos básicos?

– Será que a imagem que se visualizou no feriado 1 de Maio é a imagem que queremos para o nosso país, de um país 3º mundista, como se observa em Africa, quando os camiões chegam para distribuir comida às populações, e as pessoas colocam-se ao monte para terem direito aos alimentos?

– Será que em vez de ambicionarmos ser um país desenvolvido, que garante condições condignas aos seus habitantes, passaremos a desejar ser um país que privilegia o empobrecimento e a oferta de “circo e pão” ao povo?

Não seria mais indicado que o poder político e a elite empresarial lutasse para ter:

– Uma população mais qualificada?

– Uma população mais motivada e com perspectivas de futuro?

– Um país com mais iniciativa empreendedora?

– Empresas mais competitivas a nível global?

– Mais financiamento dirigido para a inovação empresarial?

Os países mais desenvolvidos são-no porque têm maior nível de educação e maior capacidade de inovação, ou seja, têm maior capacidade de transformar conhecimento e tecnologia em valor!

Portugal esqueceu-se durante décadas do fundamental, está pagar por essa falha de prioridades, e neste momento num cenário de crise económica, crise social, e crise de valores, alguém se lembrou de criar um cenário Romano de “circo e pão para o Povo”.

Sobre o Autor

Bruno Silva

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, e também Pedagógica de Formador.

Marketing: Turismo, portugueses efectuaram 15 milhões de viagens

Maio 2, 2012 by  
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A população residente em Portugal efetuou , o ano passado, 15,2 milhões de viagens turísticas, menos 1,2% do que em 2010, revela um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Verificou-se um menor peso do motivo «lazer, recreio ou férias» face a 2010, por oposição a «visita a familiares ou amigos». Esta componente motivou 45,6% (6,9 milhões) do total das viagens turísticas realizadas pelos residentes em 2011, uma quebra de 3,1% face ao observado em 2010 (48,7%).

O segundo motivo mais expressivo foi «visita a familiares ou amigos» com 42,7% (6,5 milhões) do total, mais 3,5% face ao ano anterior.

As deslocacões «profissionais ou de negócios» registaram uma redução de 16,6% face a 2010, agravada em particular no 4º trimestre (-25,3% em termos homólogos), contabilizando este motivo um total de 964 mil viagens em 2011.

Os outros motivos, que incluem as deslocações por motivos religiosos e de saúde, somaram um total de cerca de 818 mil deslocações em 2011, mais 14,5% do que o registado no ano anterior.

Do total de deslocações realizadas pelos residentes em 2011, 90,4% foram destinadas a locais em território nacional e somaram 13,7 milhões. As restantes, cerca de 1,5 milhões, tiveram como seu destino principal o estrangeiro.

O automóvel foi o meio de transporte mais frequente nas viagens turísticas de 2011, usado em 81,7% das deslocações (81,9% em 2010).

O modo aéreo foi a opção em 8,5% das viagens, o mesmo peso do que em 2010.

Os destinos no estrangeiro revelaram menor expressão, face aos destinos em Portugal. O número de dormidas manteve-se estável face ao ano anterior, registando um valor de 68,3 milhões.

O número de dormidas geradas nas deslocações turísticas realizadas em 2011 ascendeu a cerca de 68,3 milhões, valor próximo (0,3%) ao de 2010.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Marcas brancas já são 50% das vendas

Maio 2, 2012 by  
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Os consumidores portugueses que usam os super e os hipermercados para se abastecerem estão a recorrer cada vez mais aos produtos de marca branca, mostra o portal da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

A instituição fundada e financiada por Alexandre Soares dos Santos, o dono da rede Pingo Doce, constata que o universo das marcas próprias está a ser um negócio perfeito, sobretudo na alimentação. No quarto trimestre de 2011, mais de metade (51,5%) das vendas totais dos super, hipermercados e mercearias eram relativas a produtos de marca branca.

De acordo com os dados da Nielsen, coligidos pelo portal Conhecer a Crise, trata-se de um máximo histórico. A média do ano passado rondou os 49,5% e tem vindo a crescer em flecha desde 2008, pelo menos. Nesse ano, quando a crise começou, as marcas brancas valiam 42% do negócio. Os produtos congelados da marca própria são os que têm mais sucesso: cerca de 70% das vendas. Outra das alterações destacadas é o tipo de alimentação. “A despesa em carnes mais caras, como bovino, em mariscos e peixes frescos está a cair em detrimento de outras variedades mais baratas, como a carne de suíno e de aves”, observou António Barreto. “É mais um sinal de que os portugueses se estão a adaptar.” No quarto trimestre de 2011, o consumo de carne (em valor) cresceu apenas 4,8%, quando no mesmo trimestre de 2010 tinha aumentado 12%. É uma travagem significativa.

Os portugueses também estão a gastar menos com roupa e sapatos. De acordo com dados da Unicre citados pelo portal, as despesas com cartão neste tipo de produtos caíram mais de 9%.”A leitura destes dados mostra-nos que muitos portugueses estão a conseguir adaptar-se às dificuldades,alterando hábitos de consumo, por exemplo”, afirmou o sociólogo.

Fonte: Dinheiro Vivo