Inovação: Conheça oito empresas que apostam na inovação em Portugal

Maio 12, 2012 by  
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EDP, Sonae, Unicer e Galp são algumas das oito empresas que apostam no empreendorismo e inovação.

EDP lança três inicitivas de apoio aos empreendedores
A EDP está no terreno com três iniciativas no apoio ao empreendedorismo, concretamente Empreendedorismo – desenvolvimento região barragens, Empreendedorismo de base tecnológica e o Empreendedorismo social. O primeiro pretende apoiar projectos para a fixação de populações, potenciando-se os recursos naturais, patrimoniais e agrícolas. Mas o destaque vai para o empreendedorismo de base tecnológica que tem como instrumentos a incubadora EDP Starter, o fundo capital de risco EDP Ventures e ainda o laboratório de prototipagem rápida Fablab. Nesta iniciativa a EDP ainda criou também o Prémio EDP Inovação.

LIFE ganha ‘óscar’ de interiores aeronáuticos
O projecto LIFE, que integra as empresas Amorim Cork Composites e Couro Azul, venceu o principal prémio internacional Crystal Cabin Award. O LIFE (Lighter, Integrated, Friendly and Eco-Efficient aircraft cabin) contou também com a participação da empresa brasileira de aeronáutica Embraer. O projecto é uma visão para a aviação executiva do futuro, ou seja, a concepção daquilo que será o interior de um jacto privado dentro de alguns anos, combinando soluções e tecnologia de ponta com materiais naturais e sustentáveis como o couro e a cortiça.

Inovação na Nestlé reforça facturação em 14%
A Nestlé Portugal divulgou recentemente os resultados de 2011, nos quais assume que as vendas totais de 624,1 milhões de euros foram suportadas pela inovação que contribuiu com 14%, cerca de 84 milhões de euros. A fábrica que detém em Avanca é considerada a nível europeu como uma das mais eficientes, com experiência, ‘know-how’ e massa crítica. Nesta unidade foram criados alguns dos produtos mais inovadores como a marca de papas Nestum, líder no segmento. Em declarações recentes, o director-geral da Nestlé Portugal, António Reffóios, lembrou que “Nestum é uma invenção portuguesa” criada em 1958 em Avanca.

Dolce Vita recebe 30 candidaturas de empreendedores
Os Centros Comerciais Dolce Vita estão a desenvolver o Business Care com o objectivo de apoiar e estimular a iniciativa e o espírito empreendedor dos portugueses, oferecendo, também, uma oportunidade para as marcas encontrarem parceiros para alargar a sua presença a novas áreas do país. O projecto conta já com um leque de marcas aderentes, que procuram alargar a sua presença no mercado nacional através de franchising. Integram o Business Care as insígnias Tailor & Co, Carlin, Llallao, Sanrio Store, Loja dos Grelhados e Aqui há Sopas, estando a decorrer negociações a bom ritmo para que outras marcas se juntem ao projecto.

Unicer lança Plástico Zero
A Unicer é uma das empresas portuguesas que mais investe em inovação e em investigação e desenvolvimento (I&D) e acaba e lançar o Plástico Zero. Com a implementação deste projecto estão estimadas poupanças anuais de seis toneladas de plástico e 12 toneladas de cartão apenas na logística da referência Super Bock Mini Original (6 pack + 10 pack). O projecto surge assim para reforçar a eficiência e a competitividade da empresa, mas também para permitir eficiência dos clientes com a optimização do espaço útil das paletes.

Sonae desenvolve carrinho de bébé
O reforço da inovação faz parte da estratégia da Sonae SR que gere o segmento não alimentar do grupo liderado por Paulo de Azevedo. Assim, a Zippy, marca de vestuário infantil do grupo, está a desenvolver, em parceria com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), um carrinho de bebé que, de acordo com Paulo de Azevedo, “vai surpreender o mundo”. Os trabalhos conjuntos arrancaram há mais de seis meses, sendo que deverá receber um investimento de cerca de três milhões de euros. O objectivo é vender o carrinho a nível mundial já a partir de 2013 e deverá ter um posicionamento de preço baixo.

Galp Energia apoia Beta-Start
A Galp Energia é uma das partes integrantes do júri da 5ª edição da Beta-start, dedicada à Energia e Transportes. Esta é uma iniciativa da Beta-i (Associação de Promoção da Inovação e Empreendedorismo), que permite criar uma start-up em pouco Desde a primeira edição, em Março de 2011, o programa já desenvolveu mais de 36 ideias inovadoras, tendo como objectivo, contribuir para a transferência de conhecimento e empresarialização de ideias de negócio com potencial internacional e disponibilizar as ferramentas e os recursos relevantes, como mentores e redes de potenciais parceiros e investidores, para acelerara a entrada no mercadoe aumentar a probabilidade de sucesso.

Reduza a factura energética a partir do sofá
A preocupação com a eficiência energética levou a Portugal Telecom lançar o Meo Energy, em parceria com a ISA, uma ferramenta que, através do Meo Interactivo, permite controlar os consumos energéticos de sua casa, a comparação com o dia, a semana ou o mês anterior e converter estes gastos em ‘megawatts’, euros ou dióxido de carbono. O dispositivo funciona com ligação ao ‘router’ e ao quadro eléctrico de casa dos clientes, permitindo a monitorização dos consumos através de um pequeno LCD, da televisão e do computador com ligação à Internet. Depois da activação do serviço, no site, e definidos detalhes como o tipo de tarifário ou a potência contratada, é possível acompanhar que energia está a ser consumida.

Fonte: Económico

Inovação: Inovação agora vem de emergentes, diz editor da “Economist”

Maio 12, 2012 by  
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No passado, a inovação ocorria nos países desenvolvidos. Os países em desenvolvimento eram apenas receptores. Mas isso vem mudando nos últimos dez anos. As inovações hoje chegam aos países desenvolvidos através das multinacionais dos emergentes _ou da adoção de suas inovações pelas empresas dos próprios países desenvolvidos, para sobreviver.


O diagnóstico é de Michael Reid, editor de Américas da “Economist”, e serve de ponto de partida para o seminário “(Brazil) Innovation: A revolution for the 21st century”, inovação Brasil, uma revolução para o século 21.


O evento reúne nesta quinta-feita no Rio os ministros de Ciência e Tecnologia do Brasil e da Argentina, empreendedores e especialistas brasileiros e da América Latina, além de personalidades como o chefe Almir, da tribo Suruí, e o músico Carlinhos Brown.


Segundo Reid, a inovação emergente tem vindo sobretudo da Ásia, de países como China e Índia, com a América Latina “bastante trás”, mas “isso está começando a mudar, sobretudo no Brasil e, eu diria, no Chile”. O Brasil já “tem um núcleo importante de empreendedores, cientistas, pesquisadores, em vários campos importantes, como biotecnologia, agrotecnologia, ciência genômica e outros em que há muita atividade na fronteira da inovação”.


Porém, “ainda que tenha avanços, o Brasil está começando de uma base muito fraca, se comparado com a Índia, a China ou os países desenvolvidos”. E o mais importante é ter consciência de que “nesse mundo de hoje, de paradigmas tecnológicos que mudam rapidamente, há muitas oportunidades em que os países não estão concorrendo com o seu passado: estão concorrendo com o mundo. Há muito a fazer”.


Boa parte das apresentações programadas para todo o dia, a partir das 9h15 no Planetário da Cidade, deve se concentrar nos diferentes papéis dos empreendedores privados e do Estado para o estabelecimento de ecossistemas de inovação. “A inovação é basicamente feita por empresas privadas ou instituições da sociedade”, opina Reid. “O papel do governo é criar as condições macro favoráveis para isso, melhorar a educação e a infraestrutura.”


Mais especificamente, respondendo sobre os “clusters”, centros de tecnologia que vêm surgindo no Brasil, diz que “o papel mais importante do governo é criar e fomentar universidades de classe mundial e facilitar as condições para que se tenha acesso a capital abundante e barato”.


Diz já existir, em várias regiões do país, “a densidade de boas universidades e cultura de empreendedorismo” necessária para estimular inovação.


De todo modo, “a ideia é ter um debate livre, não dar uma linha” aos debates e apresentações. Sobre a participação de personalidades externas à economia, lembra que “o chefe Almir entrou numa parceria com o Google, para fazer o monitoramento em tempo real do desmatamento, que é um exemplo de inovação”.


E que “é interessante que empreendedores tenham oportunidade de trocar ideias com pessoas que estão criando em outro campo, e vice-versa”.

Fonte: Jornal Floripa

Inovação: Ter apetite por risco é a chave para a inovação, diz Microsoft

Maio 12, 2012 by  
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“Se tivermos apetite por risco, podemos fazer coisas incríveis”. A frase, dita pelo gerente geral de soluções criativas da Microsoft Adverstising, surge quase como um convite a marcas e agências de publicidade presentes no evento ProXXIma 2012 nesta manhã, em São Paulo. Partindo da co-dependência entre risco e inovação,  Stephen Kim  explicou que a inovação geralmente aparece onde existe um ambiente de interesse e curiosidade pelo ser humano.

“Quando olhamos para a história da televisão, vemos que ela não foi trazida aos espaços sociais repentinamente. No início, a câmera era posta sempre no mesmo lugar, sem movimento. Foi somente depois de anos que alguém percebeu que, se a câmera pudesse ser movimentada, seria possível criar diferentes cenas e novas linguagens para os filmes. A inovação veio da criatividade, do ato de se pensar o que poderia ser feito para melhorar aquilo”, diz.

Segundo Kim, boa parte do trabalho da Microsoft está relacionado a entender o comportamento do consumidor. Ele usou como exemplo o projeto Avatar kinect, explicando a linha de pensamento que rodeou a criação do produto.

“Fizemos muitas pesquisas para descobrir como fazer teleconferências mais robuscas, com imagens e sons melhores. A conclusão a que chegamos foi que, na maioria dos casos, as pessoas não querem ser vistas em hiperrrealidade e alta definição. Não querem ser tão expostas assim”, conta Kim.

“Mas e se você tivesse um avatar representando você? Não seria preciso colocar maquiagem ou se arrumar cada vez que você fosse participar de uma teleconferência em um ambiente caseiro. O avatar poderia representar você, enquanto você fica confortável”, explica. “Antes de trabalhar a alta definição, precisamos pensar no que os seres humanso querem e no que facilitaria a vida deles”.

Perguntado se toda inovação requer tecnologia, Kim pontuou: “Há coisas interessantíssimas sendo feitas no meio impresso e que não envolvem tecnologia. Em muitos casos, ainda, é uma questão de usar uma tecnologia já existente de uma forma diferente. Criar um caminho diferente. É como movimentar uma câmera em vez de deixá-la parada sempre no mesmo lugar”.

Fonte: Exame