Inovação: A melhor equipa para o seu negócio, o exemplo de José Mourinho

Maio 13, 2012 by  
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Quando perguntaram a Drogba o que tinha aprendido com Mourinho, “se técnica ou tática”, o jogador respondeu que “nenhuma das duas”. O que aprendi com Mourinho foi não tolerar a derrota. Eu era um jogador. Depois de ter sido treinado por Mourinho, passei a guerreiro. Ele contaminou toda a equipa com essa vontade de vencer”, explicou o jogador de futebol.

“Um bom gestor não é garante de um bom líder”, explica o professor da Universidade Católica Portuguesa, Fernando Ilharco. O professor estudou o modelo de liderança – e de negócio – de José Mourinho, treinador português internacionalmente conhecido e que é um exemplo mundial na área da liderança.

Na maior parte dos casos, acredita Fernando Ilharco, um líder nasce da junção entre trabalho e ambição, visão, ambição e poder de atração. José Mourinho é um exemplo dessa liderança. A formação de uma equipa empresarial passa pelos mesmos princípios e, ao contrário do que se possa pensar, um grupo não é uma equipa. “Segundo Mourinho, o melhor profissional é o mais novo, mais pobre e mais ambicioso”, explica o professor. Daí que o treinador do Real Madrid insista em dizer que a melhor equipa com que trabalhou era a do Porto, em 2002, “com pessoas sem créditos firmados mas que são óptimos para uma equipa.”

Para vencer, a equipa depende dos seus elementos. “É necessário experiência e ponderação. E uma estrela. Mas só com estrelas não ganhas nada.”, explica o professor da UCP.

Fernando Ilharco adianta ainda que o melhor ambiente para uma equipa é o que é desequilibrado, insatisfeito e em estado de grande e constante tensão criativa. “A empresa tem que transformar alguma coisa no mundo e em nós. Se não acordar todos os dias obcecado e focado, não resulta. A equipa deve trabalhar como um puzzle, falando muito e conhecendo as capacidades e qualidades de cada um. Parte do trabalho da equipa é potenciar as qualidades de cada elemento, sabendo exatamente as suas qualidades.”, conclui.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Comportamento do Consumidor

Maio 13, 2012 by  
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A excelência no atendimento, a qualidade dos produtos e serviços, o pós venda, já não constituem mais um diferencial, e sim, o mínimo necessário para a sobrevivência das empresas. Sem estes itens, impossível manter-se ativo dentro de um mercado altamente competitivo.

Diante de inúmeras inovações surgidas no mercado, analisar o comportamento do consumidor pode ser uma tarefa difícil. Entender o que o consumidor deseja implica em avaliar as mudanças ocorridas nos vários segmentos e a aceitação dos públicos diante destas transformações.

O certo é que ninguém mais consome o “trivial”, aquele básico de anos atrás já não satisfaz mais o cliente. Hoje o que eles querem é um certo diferencial, que em muitas das vezes nem eles mesmos sabem o que significa.

A excelência no atendimento, a qualidade dos produtos e serviços, o pós venda, já não constituem mais um diferencial, e sim, o mínimo necessário para a sobrevivência das empresas. Sem estes itens, impossível manter-se ativo dentro de um mercado altamente competitivo.

Como explicar o fato de alguns consumidores trocarem de marcas repentinamente, mesmo estando satisfeitos com os produtos/ serviços ? O que influencia neste movimento de mercado ?

Kotler (1998) disserta que o comportamento de compra do consumidor precisa ser monitorado constantemente e que seus hábitos sofrem influências de fatores sociais, psicológicos, pessoais e culturais.

Mudanças de classe social, situação econômica, estilo de vida, aprendizado, grupos de referência e motivação influenciam diretamente no processo de decisão de compra do consumidor.

Mas como as empresas devem se comportar junto a estes fatores ? Quais as melhores estratégias de ação ?

Ao avaliar a relação empresa x consumidor é importante analisar as variáveis de segmentação do mercado, identificando suas forças e fraquezas, ameaças e oportunidades.

Considere também se as competências e habilidades de sua organização estão de acordo com as necessidades do seu segmento. Acompanhe a evolução tecnológica e a mudança de hábitos. Muitas empresas fecharam as portas por não acompanharem as trasnformações do mercado.

Antecipem-se as mudanças. Uma ótima ferramenta é a Inteligência Competitiva, que filtra as informações, identifica as tendências, e forma estratégias que inovam no mercado. Comunique-se eficazmente com seus públicos. Leve a informação certa no momento exato, com mensagens consistentes e de credibilidade.

O perfil do consumidor atual é formado por pessoas que buscam informações e conhecimentos constantemente e que valorizam ações focadas na ética, responsabilidade social e ambiental.

Desmitificar o comportamento do consumidor é um desafio constante, lidamos com emoções, sentimentos, desejos e todos os fatores aqui relatados.

Kotler e Amstrong (2007) comparam o consumidor a uma “caixa preta”, pois carregam em seu histórico de vida, características que fazem dele sujeito único.

Cabe a nós decifrar esta caixa preta, entender seus códigos mais secretos, usando ações que adicionem valor a vida das pessoas.

E não podemos apenas atender aos desejos, mas sim, superar as expectativas. Se fosse assim não existiriam hoje os IPODs e IPADs, que surgiram não para atenderem desejos e necessidades, mas sim para superarem o que o consumidor pensava que era possivel.

Inovação é a palavra chave do mercado, existe sempre “um algo mais” que pode ser feito no seu relacionamento com o consumidor.

Henry Ford em 1914 já previa isto e afirmava “Se eu tivesse perguntado aos meus clientes o que eles queriam, eles teriam dito que queriam um cavalo mais rápido.”

Fonte: Administradores

Inovação: Pequenas empresas devem ter uma área de inovação?

Maio 13, 2012 by  
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Pequenas empresas devem ter uma área de inovação?
Respondido por Guto Grieco, especialista em inovação

Inovar nas pequenas empresas pode ser complexo e prescrições nem combinam com esse tipo de atividade. Observa-se que, pela própria característica das práticas de inovação, geralmente com times multifuncionais, ela funciona melhor quando está distribuída pela empresa como um todo.

A própria expressão “departamento”, por si só, já denota uma circunscrição, uma repartição do trabalho que geralmente não contribui para o fluxo de um projeto de inovação.

Mesmo assim, as organizações podem ter equipes que liderem o discurso de inovação e ajudem a disseminar estratégias e ferramentas de inovação.

A visão mais vanguardista, a da inovação aberta, prega até a difusão da inovação entre toda a cadeia de valor, dos fornecedores aos consumidores com possibilidades de co-criação de produtos e serviços.

Fonte: Exame