Inovação: Como a web 3.0 pode tornar Google e Facebook obsoletos

Maio 20, 2012 by  
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Futuro Jetsons: Aparelhos conectados vão se adaptar à rotina

Na semana passada, o especialista em tecnologia da revista Forbes, Eric Jackson, fez uma profecia controversa. Dizia que, talvez, em cinco anos, grandes nomes digitais como Google e Facebook podem perder completamente a importância. Parece alarmista, mas a tese de Jackson tem embasamento.

Ele diz que o Google era um típico site da web 1.0, quando o mais importante era a organização da rede. Em sua infância nos anos 90, a web já era composta de milhares de sites – longe dos bilhões atuais – e seu público ainda tateava em suas primeiras navegações. Era preciso que alguém facilitasse o rumo naquele primeiro momento – época em que todo site tinha uma seção de links recomendados, lembra? Foi a partir dessa necessidade que surgiram sites como o Yahoo (um diretório de sites) e a Amazon (que organizava as compras online). O Google foi o principal nome da última fase desta infância e resumia os anseios do cidadão digital oferecendo apenas um campo de busca. “O que você quer saber?”, parecia perguntar.

Veio em seguida a web 2.0, oferecendo ferramentas para as pessoas publicarem o que quisessem online, sem precisar saber nada de códigos ou linguagens de programação. Surgiram os blogs, os sites de hospedagem de vídeos e fotos, podcasts e outros megafones virtuais para ampliar o alcance do conteúdo produzido pelos usuários. E quando todos se perguntavam quem poderia se interessar em assistir a um vídeo feito sem muito cuidado ou ver fotos feitas com celular, surgiram as redes sociais, que responderam à pergunta mostrando que os consumidores dos conteúdos gerados por pessoas comuns eram elas mesmas, em nichos. Foi nesse território que surgiu o segundo maior site da década , o Facebook.

Mas, do mesmo jeito que o Google patina para entrar na camada social dominada pelo Facebook, a rede social também pasta na hora de conseguir se transferir para a internet móvel. Todo aplicativo do site feito para funcionar em dispositivos portáteis ficam muito aquém da experiência em desktops ou laptops. Segundo Jackson, eis o problema do Facebook. Do mesmo jeito que o Google não conseguiu – apesar de todas as tentativas – entrar na era da web 2.0, o Facebook também não conseguirá entrar na web 3.0, que, segundo ele, é a web em que os celulares e smartphones são os principais dispositivos de acesso.

Permita-me discordar. Primeiro porque a web 2.0 está essencialmente associada à mobilidade. Não apenas de tablets e celulares, mas também de computadores portáteis. Fotos são tiradas pelo celular e compartilhadas em diferentes redes sociais quase que simultaneamente. Os protestos (Primavera Árabe, Occupy, entre outros) que vimos no ano passado foram protagonizados por celulares e câmeras portáteis, não por desktops.

Discordo também do fato de a web 3.0 ser a internet móvel. O que convencionou-se chamar de web 3.0 é a tal web semântica, que entende o que seu usuário quer e oferece exatamente aquilo que ele precisa. Assim, se a web 1.0 perguntava o que você queria, a web 2.0 traz o que você quer sem mesmo que você saiba que queira (pense na quantidade de assuntos que conheceu graças a links de amigos no Facebook). A web 3.0 facilitaria isso ainda mais – e você nem perceberia que está entrando na internet ao receber tais informações.

Eis meu ponto: a web 3.0 não é de computadores e celulares, mas de todos os aparelhos da sua casa, que, aos poucos, conectam-se à internet. Primeiro a TV, e depois logo virá o rádio, o carro, a cozinha e tudo que puder ser conectado. Não é simplesmente um navegador que, a partir de seus hábitos online, lhe entrega o que você nem sabe que está procurando e, sim, um futuro dos Jetsons – sem o carro voador. Você acorda e em dez minutos a água do banho está esquentando. E logo que você desliga o chuveiro, a cafeteira começa a preparar seu café. A web 3.0 nos desconecta de aparelhos, por completo.

Mas concordo em um ponto com Jackson: o Google desta web 3.0 ainda não surgiu. E pode sim tornar Google e Facebook obsoletos em pouco tempo.

Fonte: Blog Estadão – Alexandre Matias

Inovação: Como lidar com os erros durante a inovação

Maio 20, 2012 by  
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Todos sabemos que para alcançar o sucesso é preciso inovar. Se pensarmos um pouco mais a fundo sobre esse assunto, iremos perceber que no caminho desse objetivo iremos errar, e muito. Não há como saber a reação das pessoas sobre suas ideias, se irão amar, odiar, divulgar ou negligenciar. Então, para inovar, é preciso abraçar a ideia dos riscos e saber como bancá-los.

Muitas pessoas acham que os grandes inventores são pessoas geniais, que simplesmente imaginam e fazem acontecer. Grande engano. Os maiores inovadores sabem valorizar seus erros, de maneira que, para eles, errar não é sinônimo de fracasso e sim de aprendizado.

Para nós, profissionais e sonhadores, esse é um dos maiores desafios: encarar cada etapa no processo da inovação sem pensar na “balança” de erros e acertos, e sim no quanto já foi aprendido e caminhado. Nossos erros não são atrasos e sim passos dados em direção ao objetivo final.

Para lidar com os erros é necessário tempo e paciência. Tempo para conseguir absorver tudo o que levou às falhas e paciência para poder concertá-las. Muitas pessoas ficam ansiosas e inseguras porque comparam seus fracassos com os de outras pessoas. Não devemos fazer isso, já que cada um tem uma lição particular para aprender. Seus erros levam a lições que apenas você poderá compreender completamente e aplicar para sua vida.

Não celebre apenas o sucesso, porque dessa forma ele não será verdadeiro – sem falhas não há aprendizado ou inovação. Mas também não corra atrás de desacertos gigantes ou espere que apenas eles o levarão a ser bem sucedido. O importante não são os erros, mas sim como você irá enfrentá-los

Fonte: Universia Brasil

Inovação: Robot vigilante faz rondas, deteta intrusos, incêndios ou inundações em empresas

Maio 20, 2012 by  
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Um robot que deteta intrusos, temperaturas demasiado elevadas ou inundações, pode passar a vigiar instalações de grandes dimensões, como armazéns ou centros comerciais, evitando situações perigosas para os seguranças, um projeto desenvolvido pelo INESC TEC.

“O robot vigilante transporta um conjunto de sensores, de fumo, gás, monóxido de carbono, temperaturas, ou inundações de água no chão, e faz rondas como se fosse um segurança”, disse hoje à agência Lusa um dos coordenadores do grupo de Robótica e Sistemas Inteligentes do INESC TEC.

António Paulo Moreira explicou que o projeto “inclui câmaras de vigilância, mas também uma câmara térmica que vê a temperatura e deteta corpos quentes”, tanto em caso de incêndio como de alguma máquina a aquecer demasiado, através de uma imagem em que a cor reflete a temperatura.

Fonte: Expresso