Marketing: Governo lança programa para empreendedores

Maio 24, 2012 by  
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O secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional anunciou, ontem, o lançamento, ainda antes do Verão, de um programa que visa estimular o empreendedorismo local, voltado para a valorização dos territórios, no quadro da reprogramação do QREN.

Falando à agência Lusa, à margem da visita que fez a Querença, no concelho de Loulé, António Almeida Henriques afirmou que o futuro programa “Valorizar” visará “desenvolver os territórios numa lógica de criação de valor”, estimulando os investimentos. O programa está a ser pensado no âmbito da reprogramação de investimento para aproveitar os fundos comunitários atribuídos a Portugal no Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007/2013, mas incluirá verbas nacionais.

O “Valorizar” apoiará o lançamento de dinâmicas regionais de desenvolvimento económico “que valorizem os recursos distintivos e de elevada qualidade dos nossos territórios”, afirmou o membro do Governo. “Será um programa assente numa perspectiva de criação de novos negócios e atracção de investimentos, de animação das economias locais e de animação turística”, revelou, sublinhando a importância do empenho das autarquias.

Um dos instrumentos ao serviço do programa será “a disponibilização de um regime de micro-incentivos a projectos de empreendedorismo, de acesso simplificado” e de formação de jovens empreendedores.

O secretário de Estado adiantou à Lusa que, além dos incentivos ao investimento no mundo rural, serão também apoiados pequenos investimentos locais em zonas urbanas de base local. António Almeida Henriques elogiou o programa Querença, iniciado há nove meses, que envolve nove jovens na criação de auto-emprego em projectos de base local. O secretário de Estado disse desejar que “sirva como farol para outros jovens de outros pontos do país”.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Crise? Carros de luxo são os mais vendidos em Portugal

Maio 24, 2012 by  
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Uma viragem completa. É o que está a acontecer no setor automóvel. A crise nas vendas de carros está a provocar alterações profundas nas quotas de mercado, com marcas como a BMW e Audi a venderem mais carros que Opel, Ford, Citroen ou Fiat, uma situação histórica e nunca antes constatada.

Segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), pela primeira vez na história da indústria automóvel em Portugal, as marcas «premium» como a BMW, Audi e Mercedes conseguem estar em quarto, quinto e oitavo lugar, respetivamente, como as que mais vendem.

O trio alemão, apesar de também ter quedas nas vendas que variam entre os 27,7 por cento (BMW), 20,9 por cento (Mercedes) e 19,9 por cento (Audi), estão a ganhar mercado pela queda significativa, por volta dos 50 por cento, das marcas generalistas, escreve a Lusa.

Ou seja, devido à crise económica, a quebra de rendimentos das famílias portuguesas está a afetar mais as vendas dos automóveis dirigidos aos portugueses com menos posses do que as marcas com carros mais caros.

Uma das razões para as marcas como a BMW, Audi e Mercedes estarem a subir no «ranking» das vendas tem também a ver com a nova estratégia adotada pelas marcas em diversificar cada vez mais a sua oferta com modelos que competem, em termos de preço, com as marcas generalistas, refere Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP.

João Trincheiras, porta-voz da BMW Portugal, afirma que o quarto lugar da marca nas vendas «é uma situação que não é normal», mas que se deve ao facto de a BMW «ter alargado a sua gama de oferta para modelos de segmento mais baixo, como o Serie 1, que custa 27.900 euros».

A1 e Q3 distinguem Audi

Licínio Almeida, diretor geral da Audi, é da mesma opinião, referindo que a Audi tem «vindo continuamente a alargar a sua oferta, seja através de novos modelos», como é o caso do A1 e A1 Sportback, o Q3 e o A7 e «novos derivativos de modelos existentes e novas motorizações».

Já André Silveira, porta-voz da Mercedes Benz Portugal, indica que esta tendência já tem alguns anos, pelo menos, desde que «a Mercedes-Benz lançou a primeira geração do Classe A, a que veio juntar-se, em 2005, o Classe B, um automóvel que rapidamente se tornou um sucesso de vendas».

O responsável da Mercedes Benz faz questão de sublinhar que, quando se analisa o preço de um automóvel, «devemos sempre olhar para todo o seu ciclo de vida», ou seja, o preço de compra ajustado ao equipamento que possui, o preço da manutenção durante os quatro ou cinco anos que em média as pessoas detêm o veículo e, «acima de tudo, o valor de retoma da viatura quando o mesmo for vendido».

No caso da BMW, a marca «tem beneficiado de um ciclo de produto muito forte e muito jovem», adianta João Trincheiras, até porque lançou recentemente o novo Serie 3, Serie 1 e Serie 5.

Tanto os responsáveis da BMW como da Audi consideram que as marcas «premium» resistem «melhor à crise», mas também quando o mercado cresce brutalmente, as suas vendas «não sobem tanto», sendo «menos afetadas pelas flutuações de mercado», registando uma «elasticidade diferente das marcas generalistas».

Hélder Pedro refere que atualmente, as marcas «premium» têm «uma oferta muito diversificada, concorrendo não só entre elas como com as marcas generalistas nos segmentos A e B [os automóveis mais pequenos e mais baratos], permitindo que os mais jovens escolham automóveis de marca «premium» que não estavam antes disponíveis».

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Exportações portuguesas para Moçambique crescem 95,4% no 1.º trimestre

Maio 24, 2012 by  
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Com o aumento de 95,4% nas exportações de Portugal para Moçambique registado no primeiro trimestre deste ano, o país africano do Índico tornou-se no vigésimo mercado para as vendas nacionais, disseram à Lusa fontes oficiais. Anteriormente, Moçambique ocupava a 27.ª posição nos destinos das vendas portuguesas.

Nos primeiros três meses de 2012, Portugal vendeu a Moçambique produtos no valor de 77 milhões de euros, o que representa um crescimento de 95,4%, e importou bens avaliados em 4,5 milhões de euros,uma subida de 42% , e que coloca este país em 74.º lugar  na lista dos fornecedores nacionais.

Entre os produtos mais exportados por Portugal estão máquinas e aparelhos, metais, veículos, produtos alimentares, pastas e papel.

Falando ontem em Maputo, o embaixador de Portugal em Moçambique, Mário Godinho de Matos, destacou a alteração que se tem verificado na qualidade das exportações portuguesas para este país, referindo que, em 2011, “cerca de 50% do total das vendas” nacionais ao país “tinham alta e média alta intensidade tecnológica”.

Os dados trimestrais estão em linha  com o desempenho verificado no primeiro mês do ano. Com efeito, em janeiro de 2012, as exportações portuguesas para Moçambique tinham registado um aumento de 141,2% em termos homólogos, totalizando 29,97 milhões de euros, contra 12,42, milhões no mesmo mês de 2010.

De igual modo, e de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de empresas portuguesas que exporta produtos para Moçambique tem aumentado de forma contínua, tendo passado de 1151, em 2006, para 1520 em 2010.

O comportamento das exportações portuguesas é, de resto, o sinal mais evidente do bom momento que vivem as transações comerciais entre os dois países. Segundo dados do INE, entre 2007 e 2011, as exportações portuguesas para Moçambique aumentaram a à taxa média anual de 25,9%, tendo, as importações provenientes de Moçambique registado um crescimento médio anual de 17,6%.

Fonte: Oje – o Jornal Económico