Empreendedorismo: ideias estúpidas que renderam milhões

Maio 30, 2012 by  
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As ideias loucas para ganhar dinheiro estão por todo o lado. Umas com melhores resultados que outras, é certo, mas a revelarem que algumas pessoas têm um espírito empreendedor acima da média. Por isso, aqui ficam mais dez ideias à partida estúpidas, mas que se tornaram negócios milionários.

1. Perucas para cães. Já aquí tínhamos falados de óculos para cães. Pois o mercado de acessórios para animais de estimação não pára de se expandir. Desta vez são as cabeleiras para cães, uma ideia de negócio que Ruth Regina amadureceu logo após uma amiga lhe ter pedido para fazer uma peruca para o seu animal. Daí ao sucesso foi um simples passo. A Wiggles Dog Wigs oferece uma vasta variedade de cabeleiras e extensões de pêlo. Para canitos, obviamente.

2. Encontrar um WC. Toda a gente já sentiu um aperto repentino e desatou à procura da casa de banho mais próxima. Pois a Westminster City Council, que congrega a Oxford Street, o Big Ben e o Parlamento inglês, lançou um serviço para telemóveis que lhe permite encontrar rapidamente um WC. O procedimento é simples: basta enviar uma mensagem com a palavra “toilete” e recebe como resposta o endereço da casa de banho pública mais próxima. Serviço pago, claro está. Pode ser encontrado aqui.

3. Fazer gazeta. Não lhe apetece ir trabalhar? Precisa de uma boa justificação? Bem, os norte-americanos já criaram um produto que permite fazer gazeta de forma quase legal. Chama-se Excuse Absence Network e disponibiliza a trabalhadores e estudantes uma série de atestados que parecem mesmo ter saído da caneta de um médico ou da secretaria de um hospital. Tem sido um sucesso.

4. Bolas para antenas. Há decorações para carros no mínimo surpreendentes. Os adeptos do tunning, por exemplo, conseguem esticar a imaginação até ao limite e mais além. Daí que as bolas para antenas sejam apetrechos com muita saída. São de várias formas e feitos e já fizeram do seu criador, Jason Wall, um milionário. Não acredita? Veja aqui.

5. Sacos para fraldas. As fraldas dos bebés já não podem ir num saco qualquer de puericultura. A nova moda é serem personalizados e com um design moderno. Christine Reid lançou a moda e o sucesso foi imediato, podendo ser encontradas em muitas lojas online e boutiques. Até Victoria Beckham foi brindada com um. Como se prova no site oficial.

6. Sim… Agora Não! Joshua Opperman ficou especado em choque quando a sua namorada devolveu o anel de noivado (bem caro por sinal) que lhe tinha comprado. Ainda por cima ficou com um anel e sem dinheiro, impossível de recuperar. Daí até pensar que há mais gente que fica na mesma situação foi um passo e surgiu o I Do Now I Don’t, onde as peças podem ser compradas e vendidas.

7. Borboletas fantásticas. É um admirador da beleza das borboletas, mas não se está a ver com uma rede na mão a correr pelos campos atrás delas? Gostava de ter algumas em casa? Isso é trabalho para a Amazing Butterflies. É só fazer a encomenda que o José, que iniciou o negócio, vai atrás da borboleta preferida.

8. Descanso eterno. Os egípcios embalsamavam os mortos (pelo menos os mais famososo). Mas as alternativas mais populares foram sempre o enterro ou a cremação. Neste último caso o que se faz com as cinzas? Há várias hipóteses, mas a Eternal Reefs supera tudo. Faz urnas em cimento para as cinzas, com buracos para que possam crescer plantas e permitir a alguns peixes por ali nadarem à vontade. É que estas urnas são para ser colocadas na água. Quem comprar tem ainda a hipótese de deixar a marca das mãos no cimento ou outro qualquer símbolo. Os lucros deste negócio são de aproximadamente meio milhão de dólares por ano.

9. Almofada instantânea. Kim Levine é a responsável pela Wuyt, pequenos sacos de tecido que no seu interior têm milho. Ora uma vez introduzidos no micro-ondas, estes pequenos sacos transformam-se em confortáveis almofadas. O que podia ser uma ideia engraçada para mostrar aos amigos acabou por se tornar num negócio multimilionário. Kim enriqueceu e até já escreveu um libro. E os sacos vendem-se, como se pode comprovar aqui.

10. Layouts. Há quem goste de estar em coisas como o My Space, mas não tem a mínima pachorra para personalizar as páginas. Vai daí, uma jovem de 17 anos lembrou-se de criar o WhateverLife para fornecer os layouts à medida dos clientes. Abandonou a escola e já facturou mais de um milhão de dólares. A sua página tem sete milhões de visitas mensais e 60 milhões de pageviews.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Empresas à prova de fracassos

Maio 29, 2012 by  
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Em seu novo livro “What Matters Now”[i], Gary Hamel, professor da London Business School, fundador do think tank The Management Lab, com sede na Califórnia e do The Management Innovation Exchange, procura não festejar os vencedores de hoje, mas sim um projeto de criação de organizações ajustadas ao futuro e adaptadas aos seres humanos.

Para Hamel, é preciso ser claro sobre o que realmente importa agora. Ora de determinar as questões de vida ou morte. E ele pergunta: quais são as suas questões fundamentais, que determinarão se sua organização irá viver ou morrer nos próximos anos?

Para o autor, são cinco as suas questões fundamentais, relacionadas aos seguintes tópicos: valores, inovação, adaptabilidade, paixão e ideologia. Assim, Hamel, explica o porque de cada um:

1. Valores

Nas economias de livre mercado, sempre haverá excessos, mas, nos últimos anos, banqueiros gananciosos e CEOs inescrupulosos se mostraram cada vez mais obcecados por quebrar novos recordes de irresponsabilidade egocêntrica. Em um mundo justo, eles seriam processados por difamar o capitalismo. Não admira que, agora, as grandes empresas se incluam entre as instituições em que menos confiamos. À medida que declina a confiança, maior se torna o ônus regulatório imposto às empresas. A reversão dessa tendência exigirá nada menos que o renascimento moral dos negócios. Os interesses das partes envolvidas nas organizações de negócios nem sempre estão alinhados, mas em um ponto se constata unanimidade: os valores agora são mais importantes do que nunca.

2. Inovação

Numa economia global densamente conectada, copiam-se com rapidez produtos e estratégias bem-sucedidas. Sem inovação incessante, o sucesso é efêmero. Porém, não há uma empresa sequer em 100 que trate a inovação como tarefa de todos, o tempo todo. Na maioria das organizações, a inovação ainda ocorre “apesar do sistema”, em vez de “como parte do sistema”. A constatação dessa realidade me deixa perplexo, pois a inovação é a única estratégia sustentável para a criação de valor duradouro. Depois de uma década de conversas sobre inovação, é hora de fechar a lacuna entre retórica e realidade. Para tanto, precisaremos reconsiderar nossas prioridades e reformular nossas mentalidades. A tarefa não é fácil, mas não há escolha, pois a inovação agora é mais importante do que nunca.

3. Adaptabilidade

Com a aceleração da mudança, também a renovação da estratégia deve acelerar-se. O problema é que as mudanças profundas quase sempre são induzidas por crises, o que as torna tardias, traumáticas e dispendiosas. Nas organizações, muitas coisas perpetuam o passado e poucas coisas estimulam mudanças proativas. O “partido do passado” é, em geral, mais poderoso que o “partido do futuro”. É por isso que as empresas tradicionais frequentemente perdem para as empresas emergentes, não oneradas pelo passado. Em um mundo em que os líderes setoriais podem tornar-se retardatários da noite para o dia, a única maneira de sustentar o sucesso é reinventá-lo. Eis por que a adaptabilidade agora é mais importante do que nunca.

4. Paixão

A inovação e a vontade de mudar são produtos da paixão. São frutos de uma insatisfação legítima com o status quo, ou da situação vigente. Infelizmente, os ambientes de trabalho, em média, são assassinos do entusiasmo. Regras mesquinhas, objetivos comezinhos e estruturas piramidais drenam do trabalho toda a vitalidade emocional. Essa espoliação talvez não importasse na econômica do conhecimento, mas decerto importa na economia da criatividade. Os clientes hoje esperam o excepcional, mas poucas organizações entregam o extraordinário. O problema não é falta de competência, mas falta de entusiasmo. Nos negócios, como na vida, a diferença entre “insípido” e “inspirado” é paixão. Com os rendimentos da mediocridade em declínio acelerado, a paixão agora é mais importante do que nunca.

5. Ideologia

Por que será que nossas organizações parecem menos adaptáveis, menos inovadoras, menos animadas e menos dignas que as pessoas que trabalham nelas? O que será que desperdiça todo esse potencial humano? Resposta: uma ideologia gerencial que enaltece o controle. Qualquer que seja a retórica em contrário, o controle é a principal preocupação da maioria dos gestores e de quase todos os sistemas gerenciais. Embora a conformidade (com orçamentos, metas de desempenho, políticas operacionais e normas de trabalho) ainda crie valor econômico, os rendimentos dessa fonte são cada vez mais escassos. O que cria valor hoje é o produto inesperado e brilhante, a campanha de mídia inusitada e maravilhosa e a experiência do cliente inovadora e surpreendente. O problema é que, em um regime no qual impera o controle supremo, o ineditismo e a singularidade não tem hora nem vez. Nessas condições, a escolha é inequívoca: ou nos resignamos com o fato de que nossas organizações jamais serão mais adaptáveis, mais inovadoras e mais inspiradoras do que são hoje ou partimos em busca de uma alternativa para o credo do controle. Melhores processos internos e melhores modelos de negócios não são suficientes – precisamos de melhores princípios de negócios. Eis por que a ideologia agora é mais importante do que nunca.

Fonte: Administradores

Inovação: Google lança sistema de pesquisa mais inteligente

Maio 29, 2012 by  
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A Google está a testar na versão norte-americana do motor de busca da empresa um novo sistema de pesquisa destinado a ajudar os utilizadores a encontrarem mais informação

Denominado «Knowledge Graph» este novo sistema de pesquisa do motor de busca da Google foi apresentado numa mensagem publicada no blogue oficial da empresa, onde é definido por Amit Singhal, Senior Vice President for Engineering da Google, como algo que permite «descobrir nova informação mais rápida e facilmente».

Na mesma mensagem o responsável explica que esta tecnologia pretende ser um sistema inteligente «que compreende as entidade do mundo real e as suas relações entre si».

Como exemplo Amit Singhal dá o termo Taj Mahal, que numa pesquisa normal poderá remeter o utilizador para resultados relacionados com o famoso monumento indiano, mas esse poderá não ser o objectivo do utilizador, que poderia estar à procura de algo tão diferente como um casino em Atlantic City, um artista ou um restaurante de cozinha indiana.

Para o executivo através do «Knowledge Graph» as pesquisas deixam de ser tão simples como «ligar palavras-chave a respostas» para serem algo mais parecido com o comportamento humano.

«Este é um passo crítico em para criar a nova geração de pesquisa, que explora a inteligência colectiva da Web e compreende o mundo um pouco mais como as pessoas o compreendem», defende Amit Singhal.

Segundo o executivo da Google este novo sistema conta com «mais de 500 milhões de objectos, assim como com mais de 3.5 mil milhões de factos sobre e relações entre estes diferentes objectos. E está afinado com base no que as pessoas procuram e o que elas encontram na Web», sublinha.

Além de ajudar o utilizador a encontrar informação relacionada com os termos que pesquisa, a tecnologia permite também encontrar mais informação sobre alguns aspectos pesquisados.

O exemplo dado por Amit Singhal é uma pesquisa por Marie Curie, que com o «Knowledge Graph» permite visualizar um pequeno sumário sobre a vida da investigadora francesa.

Segundo o responsável, esta informação sumarizada é criada com base numa análise às pesquisas globais que são feitas a um determinado termo ou palavras-chave.

Outra característica destacada por Amit Singhal no post de apresentação da nova funcionalidade do motor de busca é a possibilidade de «fazer novas descobertas inesperadas», pois considera que «sempre acreditámos que o motor de busca perfeito deveria compreender exactamente o que o utilizador quer dizer e dar-lhe exactamente o que ele quer».

Por isso afirma que o «Knowledge Graph» vai permitir «às vezes ajudar a responder à próxima questão do utilizador antes de ele a ter feito, porque os factos que apresentamos são baseados no que as outras pessoas pesquisaram».

Desta forma a nova funcionalidade apresenta pesquisas sugeridas com base em pesquisas pelo mesmo termo feitas anteriormente por outras pessoas, que poderão eventualmente ajudar o utilizador a encontrar mais informação sobre o que está à procura.

De acordo com Amit Singhal, para já esta nova tecnologia do Google apenas vai estar disponível na versão de inglês dos EUA do motor de busca.

Fonte: Sol

Marketing: Os Desafios do Marketing na Era Digital

Maio 29, 2012 by  
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Cada era traz as suas oportunidades e desafios. A Era Digital apresenta-se como uma revolução profunda na sociedade, que por meio das tecnologias digitais de comunicação e informação tem afetado todas as dimensões da vida humana – trabalho, relacionamento, arte, lazer, educação, etc. – transformando-as. O Marketing e suas vertentes também são fortemente impactados pela disseminação digital.

Marketing é a ciência de compreender as necessidades e desejos das pessoas para satisfazê-los por meio de trocas. Podemos argumentar que as necessidades humanas não mudam, mas os desejos, sim, e muito. Conforme as possibilidades aumentam, os desejos também. Em um passado não muito distante, em função das limitações tecnológicas, haviam poucas possibilidades para quase tudo. Hoje, a tecnologia causa uma proliferação e multiplicação de opções em todas as áreas – produtos, informação, plataformas de comunicação -, criando inúmeras possibilidades, causando inúmeros desejos e comportamentos distintos. O ambiente ficou mais complexo e, entender as necessidades e desejos das pessoas tornou-se uma tarefa bem mais sofisticada e árdua, pois virtualmente, todos podem tudo, em qualquer lugar, a qualquer tempo.

Tecnologias, portanto, são possibilidades. Hoje, fazemos uma busca na internet enquanto assistimos a um filme na televisão. Não fazíamos isso há 20 anos. Fazemos hoje, porque podemos – a tecnologia possibilitou o que não era antes possível. Assim, desde a invenção da escrita pelos sumérios, o ser humano tem buscado novas formas de se conectar e propagar informação. A escrita transcende o tempo e o espaço, a prensa de Gutenberg democratiza, prolifera e a telecomunicação do século XX vence a materialidade – a possibilidade de se propagar conhecimento e informação sem um suporte físico.

Cada conquista tecnológica acelerou a conexão e disseminação da informação. Da antiguidade para cá, nesses 6 mil anos de evolução, essas e outras tecnologias foram nos trazendo ao cenário atual, totalmente conectado e veloz, culminando com a banda larga de acesso à internet. Antes da banda larga, as pessoas ‘estavam’ conectadas por alguns minutos. Depois da banda larga, especialmente a banda larga móvel, nos tornamos ‘seres conectados’, o tempo todo, e isso muda tudo. O nosso tempo inaugura a Era do Crescimento Exponencial (Ray Kurzwell).

Assim, no cenário atual, altamente conectado e inundado por tecnologias, acredito que os principais desafios do Marketing sejam dois: 1) acompanhar as transformações nos comportamentos e desejos do público e; 2) conhecer e usar a multiplicidade de plataformas tecnológicas para desenvolver estratégias de mercado e engajar o público.

Esses desafios genéricos se multiplicam em diversos outros específicos, discutidos a seguir. Os principais desafios decorrentes das transformações do público são:

– Cibridismo – As pessoas estão se tornando seres ciber-híbridos, seres biológicos que se esparramam pelas diversas plataformas digitais, se fragmentando e atuando ON e OFF line simultaneamente. Isso significa que o Marketing precisa considerar todas as plataformas utilizadas por seus públicos como parte integrante deles e atuar em todas elas.

– Integração ON e OFF line – As pessoas continuam vivendo off-line enquanto abraçam a vida on-line. Assim, a vida passa a ser ON e OFF line simbioticamente, de forma natural, e as estratégias de Marketing precisam utilizar os dois tipos de plataformas, de modo complementar, integrado e sinergético, fluindo entre o ON e o OFF line para poder impactar e se relacionar de forma adequada com esses públicos. Novas formas de experiência unindo ON e OFF line, como realidade aumentada e internet das coisas, representam inúmeras oportunidades para o Marketing, mas também muitos desafios, pois a complexidade de integração também aumenta conforme aumentam as possibilidades.

– Poder distribuído – A conexão entre as pessoas permite que participem ativamente de tudo e ganhem poder. Isso requer que os processos de inovação e de engajamento conheçam e envolvam esses públicos. No Marketing, isso significa abraçar os processos de crowdsourcing e inovação aberta. A outra consequência da hiper-conexão e do poder distribuído é a transparência. Tudo é exposto na rede. Isso faz com que o Marketing torne-se cada vez mais ético e precise verdadeiramente se alinhar com valores dos seus públicos para poder engajá-los. Para conhecer melhor os públicos e seus valores, o desafio é monitorar e mensurar o ambiente constantemente. O Marketing está cada vez mais geek.

– Humanização – O excesso de tecnologia, paradoxalmente, nos torna mais humanos. A hiper-conexão favorece a exposição de informações e opiniões que circulam rapidamente pela rede. Toda marca é uma promessa, e nesse cenário, torna-se essencial que se cumpra o que foi prometido, para evitar dissonância cognitiva e crises. A perfeição é utópica e a transparência é cada vez maior e isso nos leva a uma tendência de humanizar as marcas de forma a se comportarem como humanos, inclusive expondo suas falhas (flawsome).

– Tempo-real e velocidade – A hiper-conexão viabilizou o tempo-real informacional, que impõe uma velocidade vertiginosa nos processos comunicacionais. A consequência dessa sobrecarga informacional é a economia da atenção – quanto mais informação, menos atenção as pessoas prestam. Assim, o desafio do Marketing é conquistar a atenção do público, esse é o capital da era digital. No entanto, conseguir a atenção do público apenas não é suficiente para engajá-lo. Isso significa que as marcas precisam ser relevantes para seus públicos, para atrair sua atenção, mas também precisam estar alinhadas com seus valores, para engajar, atrair seus corações. Esse é, certamente, um dos maiores desafios do Marketing hoje, e requer também conhecimento profundo dos públicos e alinhamento de valores, de forma ética e verdadeira. Para se conquistar atenção e engajamento, duas tendências emergem no Marketing – storytelling e gameficação.

Desafios decorrentes da proliferação tecnológica:

– Equipes multidisciplinares – Quanto mais plataformas distintas surgem, torna-se necessário pessoas que compreendam técnica e sociologicamente cada uma delas. Isso significa manter equipes multidisciplinares e, eventualmente, a necessidade de contratação de mais pessoas. Esse é um grande desafio para o Marketing, pois é importante alcançar um equilíbrio entre investimentos em equipe e retornos nas ações.

– Conhecimento holístico para orquestrar estratégias – Além dos profissionais multidisciplinares que atuam nas diversas áreas e plataformas específicas, torna-se cada vez mais essencial que o Marketing tenha um maestro, um orquestrador das estratégias nas diversas plataformas, para que tudo se integre e funcione alinhadamente, como em uma sinfonia. Esta função tem sido chamada da CNO – Chief of Network Officer. O profissional que atua como CNO precisa ter um conhecimento holístico do todo. O desafio é construir um posicionamento transmídia – mensagem/história que transcende uma única mídia, de forma que cada dispositivo/mídia participante contribua com suas forças. Não é à toa que ‘transmedia storyteling’ é uma das grandes tendências atuais no Marketing.

– Mensuração de ROI – Com os processos de Marketing esparramados por inúmeras plataformas, tanto ON line quanto OFF line, com os públicos distribuídos e fragmentados nesses diversos ambientes, com o envolvimento de diversos profissionais e equipes nas ações de Marketing, a mensuração do ROI (Return Over Investiment) torna-se cada vez mais complexa. Qual parte do investimento é de cada ação? Qual é o retorno desejado – financeiro ou não? De onde veio efetivamente esse retorno?

– Produção de conteúdo – Além de requerer multidisciplinaridade profissional e integração orquestrada, a proliferação de plataformas demanda produção de conteúdo específico para cada uma delas. Isso significa que o Marketing, daqui para frente, depende cada vez mais de conteúdo, e conteúdo bom e estratégico não é de graça. Portanto, investimento em conteúdo, adequando budget com ROI é mais um dos grandes desafios do Marketing hoje, já que sua marca não conseguirá ser melhor do que o conteúdo que ela produz.

Se “a vida é uma comédia para os que pensam e uma tragédia para os que sentem” (Horace Walpole), os desafios de Marketing para as marcas resumem-se em entender o cenário atual para desenvolver estratégias com senso de humor, ética e criatividade nesse ambiente altamente conectado e complexo para permitir experiências emocionais simples e engajantes com os seus públicos.

Fonte: Mundo do Marketing

Inovação: Inovação permite a tetraplégicos mover braços robóticos com o cérebro

Maio 28, 2012 by  
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Doentes tetraplégicos estão a ser capazes de mover um braço robótico através do cérebro. Um sensor implantado no cérebro dos pacientes permite esta ação, através de descodificação de pensamentos.

Pela primeira vez em 15 anos, Cathy Hutchinson, vítima de AVC, foi capaz de beber um café sozinha. Isto foi possível através de um sensor implantado no cérebro da norte-americana, tetraplégica. O sensor recebe e descodifica os pensamentos da pessoa, transmitindo depois as informações ao braço robótico, que executa a “ordem”.

A chamada intenção motora é que comanda o braço e tornou os impulsos elétricos em ações físicas. Leigh Hochberg e John Donoghue, da Universidade de Brown, nos Estados Unidos da América, são os autores do ensaio. A equipa de trabalho integra ainda cientistas de Harvard, dos departamentos de Defesa e Assuntos dos Veteranos dos governo americano, da agência aeroespacial alemã DLR e da empresa DEKA, que se encontra a realizar testes com este dispositivo.

O sensor consiste num quadrado de silício, com 96 elétrodos à superfície que são responsáveis por registar a atividade dos neurónios, que fazem o “pedido” aos membros. Neste momento, o ensaio conta só com dois pacientes, apesar de já estarem a ser levados a cabo mais recrutamentos.

Além da bem sucedida tentativa de ser capaz de beber café, os doentes começaram por treinar apanhar bolas de espuma. A experiência do café foi a mais próxima da vida quotidiana de uma pessoa e que representou a esperança de avanços no campo.

O sensor chama-se BrainGate e foi implantado na paciente que bebeu o café há cinco anos. A experiência foi repetida seis vezes e foi bem sucedida em quatro tentativas. A grande finalidade do BrainGate é possibilitar a ligação entre o cérebro e os membros inferiores e superiores dos pacientes através de ligações sem fios. Estas ligações permitirão a mobilidade aos músculos paralisados.

Fonte: Jornalismo Porto Net

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