Marketing: Indústria da saúde vai criar 5,6 milhões de postos de trabalho até 2020

Junho 25, 2012 by  
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A indústria de saúde vai criar 5,6 milhões de novos postos de trabalho até 2020 nos Estados Unidos, de acordo com um estudo do Centro para a Educação e Trabalho da Universidade de Georgetown.

Assim, o sector “vai continuar a crescer rapidamente e providenciar alguns dos empregos mais bem remunerados do país”, segundo os autores. “Mas as pessoas nestes empregos vão precisar de altos níveis de educação para entrar no campo e de aprendizagem contínua assim que entrarem no sector”, segundo o Huffington Post.

Os norte-americanos gastaram 2,6 biliões de dólares em saúde em 2010, dez vezes mais comparando com os gastos em 1980. Este aumento das receitas levou à criação de mais emprego, tendo criado mais de 540 mil postos de trabalho só no Estado do Michigan. Segundo o New York Times, o sector continua a ser o único no país que continua a criar empregos.

A profissão com mais destaque é a enfermagem, sendo de esperar um aumento de 26% na criação destes postos de trabalho. No entanto, vão faltar, pelo menos, 800 mil enfermeiros para preencher as novas vagas criadas, segundo o estudo.

No entanto, mais de 80% dos novos empregos vão requerer o ensino superior e um relatório recente estimou que mais de 90 milhões de trabalhadores com poucas qualificações não vão ser necessários em 2020.

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Maioria dos trabalhadores estará online em 5 anos

Junho 25, 2012 by  
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Uma recente pesquisa efetuada pela Elance, uma empresa de recrutamento, revela que 73% dos empregadores estão a recorrer e a contratar pessoas via online. Uma mudança de mentalidades que acompanha a evolução tecnológica.

Com a incerteza da economia e com a atual tecnologia que liga os profissionais de qualquer lugar, em todo o mundo, o trabalho já não é o mesmo. O antigo horário das 9 às 5 já não restringe os trabalhadores a pequenos cubículos ou ilhas num open space.

Hoje em dia, o trabalho é conduzido projeto a projeto, por equipas ad-hoc que se formam para enfrentarem os desafios de negócios ou as oportunidades que surgem para, em seguida, enfrentarem outro projeto e mais outro e outro e assim sucessivamente.

Trabalhar ligado a partir de casa

A pesquisa que envolveu 1.500 empresas revela uma mudança considerável na contratação de trabalhadores, com empresas cada vez mais à procura de talento via online.

O estudo mostra ainda que os gestores das empresas preveem que a maioria das suas forças de trabalho (54%) serão profissionais online, ou seja, trabalhadores que não precisam de ter um espaço físico na empresa. Trabalham a partir de casa.

Neste capítulo, as principais aéreas procuradas pelas empresas são a programação web, design gráfico e desenvolvimento de conteúdos.

E, apesar do emprego tradicional continuar a prevalecer em todo o mundo, quase três quartos (73%) dos entrevistados confirmaram a intenção de contratar mais trabalhadores a partir da web. Um valor que fica muito acima do registado em 2011 e que se deve, sobretudo, ao aumento impulsionado pela onda de profissionais disponíveis na internet. Aliás, 40% das empresas pesquisadas afirmam mesmo que encontram excelentes talentos na net.

E os resultados não enganam: não só apontam para uma tendência crescente para o teletrabalho, como para uma evolução das empresas em confederações de empresários e empreiteiros.

Esta abordagem flexível também oferece às empresas vantagens competitivas. Segundo a pesquisa Elance, 84% das empresas que contratam online têm vantagens sobre os concorrentes, através de melhorias na flexibilidade, uma significativa redução de custos e maior produtividade.

Quase 70% das empresas que recorreram à web para contratar profissionais conseguiram reduzir os seus custos numa média de 55% e ter acesso a talento que não estava registado localmente, nem em centros de emprego nem em jornais.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Portugal como plataforma mundial de serviços

Junho 25, 2012 by  
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Ainda não há um grupo concreto que esteja a desenvolver a imagem enquanto plataforma mundial de serviços ‘outsourcing’, mas a ideia agrada a empresários.

Não é apenas um, mas vários os sectores que hoje se executam por via do ‘outsourcing’ em Portugal. O sector das TI será o mais representado. Mas outros há cuja representatividade é cada vez maior: os ‘call centers’, a segurança, a limpeza, os recursos humanos e o trabalho temporário são apenas alguns que merecem destaque.

Muito procurados pelas empresas nacionais, estas empresas debatem-se hoje com o problema da fraca evolução do mercado interno e da redução generalizada dos preços. A opção passa, por isso, e de acordo com a Associação Portugal Outsourcing, pela internacionalização dos seus serviços. E também pela aposta na administração pública que, a confirmar-se a sua reorganização, passará a optar cada vez mais pelos serviços em ‘outsourcing’.

“Esta área de actividade já alcançou alguma maturidade em Portugal mas tem vindo a assumir, nos últimos anos, uma importância crescente como resultado do contexto sócio-económico em que vivemos”, refere o presidente da associação Portugal Outsourcing, Miguel Moreira, em entrevista ao Diário Económico, que revela ainda que “devido à pressão constante ao nível dos custos da renovação das infraestruturas e sistemas de suporte, a área do ‘outsourcing’ de Processos de Negócio (BPO) tem vindo a observar algum crescimento, cobrindo estes serviços um largo espectro de processos desde funções de suporte como a gestão de recursos humanos ou financeiros até a actividades mais centrais para o negócio, como o ‘business analitics’,a a gestão de centros de contacto com clientes”.

Plataforma Portugal
A nível sectorial, é conhecida a vontade de muitas empresas e associações de ‘outsourcing’ concretizarem no curto/médio prazo o objectivo de tornar Portugal num centro ‘nearshore’ de serviços de ‘outsourcing’. Para isso, defende Paula Adrião, Partner da Accenture responsável pela área de Business Process Outsourcing (BPO) em Portugal, “é crucial aumentar a massa crítica, por via do crescimento de mercado interno; criar procura externa, através do apoio à internacionalização dos prestadores de serviços de ‘outsourcing’ portugueses; promover a exportação de serviços, aumentando o apoio à captação de investimento em centros de serviços partilhados que aproveitem as capacidades e conhecimentos disponíveis; e promover o empreendedorismo“.

As vantagens dos portugueses são as elevadas qualificações, os salários competitivos, a facilidade com que se encontram pessoas que falam bem línguas estrangeiras e ainda os custos muito competitivos. Estas e outras vantagens foram, aliás, referidas em várias apresentações sobre o tema e que a Associação Portugal Outsourcing chegou mesmo a levar a Londres e a Nova Iorque em 2010. Na altura, foram mesmo apresentados vários ‘case studies’ de empresas como a Axa, a Cisco, a Fujitsu, a IBM, a Siemens, a Microsoft ou a Xerox que tinham optado por Portugal para a implementação de centros de apoio europeus e mundiais na área das TI. Todas estas empresas concordam com as vantagens apresentadas que Portugal tem a nível dos seus recursos humanos, chegando inclusive a destacar a legislação laboral da altura (há cerca de dois anos) como vantajosa para os seus negócios.

Tendo entretanto ocorrido algumas alterações a nível laboral “que jogam a nosso favor”, de acordo com fonte oficial da associação Portugal Outsourcing, o sector espera algo mais que tenha em conta as especificidades das empresas, que “trabalham por porjectos” e que não podem por isso “contratar para a vida”.

No que concerne aos custos da força de trabalho, e apesar deste ser um factor destacado pelas diversas empresas com centros em Portugal, um estudo recente levado a cabo pela consultora Gartner e baseada em informação da associação Portugal Outsourcing coloca Portugal no patamar dos países desenvolvidos, que “revelam-se muitas vezes pouco competitivos em termos de custos quando comparados com mercados emergentes”.

No entanto, a consultora classificou Portugal como um dos onze principais países desenvolvidos escolhidos para serviços ‘offshore’ de Tecnologia de Informação (TI) e Business Process Outsourcing (BPO), estando incluído nos sete países líderes da Europa, Médio Oriente e África, a seguir a uma lista de treze mercados emergentes dessas regiões.

Prós e contras

5 Prós

• Permite a libertaçãode recursos paraas actividades críticasda empresa.

• Acesso a tecnologiase a especialistasnão existentes dentroda organização.

• Pode permitir o acessoàs melhores práticasda indústria e tornar-seum importante observatóriode benchmarking.

• Permite a transformação de custos fixos em custos variáveis.

• Permite a diminuiçãodas necessidadesde investimentoe sua melhor afectação.
5 Contras

• Perda de controloda execuçãodas actividadese de confidencialidade.

• Possibilidade de conflitos de interesse.

• Menor envolvimentoe dedicação por partedo subcontratado.

• Incorrência em custosmais elevados do quese as actividades tivessem sido executadas comos meios internos.

• Desmotivação do pessoal gerada pelas instabilidades associadas ao processo.

Fontes: Santos, António; Outsourcinge Flexibilidade; 1998; Texto Editora

Johnson, Mike; Outsourcing In Brief; 1997; Butterworth – Heinemann

Fonte: Económico