Marketing: Saiba quais os sectores que estão a contratar

Agosto 29, 2012 by  
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As oportunidades são escassas, mas há empresas a recrutar. Empresas exportadoras e de tecnologias de informação, mas também nichos de mercado, podem ser a solução.

Gestor de exportações e director de mercados internacionais, com destaque nos sectores alimentar, vinícola, industrial e têxtil; director financeiro, ‘controller’ financeiro, de crédito e cobranças, analista de risco e chefe de contabilidade, especialistas em direito laboral, fiscal e contencioso e ‘corporate tax’, e ainda ‘medical scientific liasion’ e ‘market acess’ na indústria farmacêutica parecem ser as profissões com mais oportunidades de trabalho. As previsões foram feitas para este ano pela Michael Page, que em contexto de crise foi à procura dos sectores que, apesar do clima económico desfavorável, não deixarão de contratar.

As oportunidades estão cada vez mais difíceis de encontrar, mas existem empresas a contratar para dar a volta à crise. As Tecnologias de Informação e a saúde são, desde logo, sectores com futuro. Mas não só. “Todas as empresas que tenham uma forte componente exportadora terão mais capacidade para contratar. No caso das PME, tudo depende se se dedicam só ao mercado interno ou se exportam. No mercado interno, a quebra do PIB fará com que não haja crescimento do negócio”, explica Luís Reis, administrador delegado da Hay Group Portugal. Neste último caso, contratar será mais difícil. Já as empresas de maior dimensão “continuam a recrutar, nos diversos sectores”, acrescenta o especialista.

Exemplo disso é a construção civil. As empresas que actuam somente no mercado interno são das mais afectadas pela crise, pelo que não estarão em condições de contratar. No entanto, as que actuam fora de Portugal estão a abrir portas na contratação de engenheiros para irem trabalhar para o estrangeiro. “Temos engenheiros civis muito fortes, que falam não só português como também inglês, e muitas vezes uma terceira língua, convertendo-se em profissionais com um ‘background’ de conhecimentos técnicos e uma boa capacidade de adaptação”, comentou o director-geral da Michael Page, Álvaro Férnandez, quando apontou as suas previsões de contratação para este ano.

Outro sector em alta continuará a ser o das Tecnologias de Informação, asseguram os especialistas, garantindo que este continua a ser um dos grandes responsáveis pelo recrutamento ao longo de 2012. Uma tendência que não é difícil de perceber, já que “tudo o que fazemos no dia-a-dia está cada vez mais ligado à tecnologia“, lembra Luís Reis. E mesmo em empresas de outros sectores, as funções ligadas às novas tecnologias e ao ‘online’ serão das mais necessárias. Nas áreas comerciais e de marketing, o destaque vai mesmo para o ‘online’ e o comércio electrónico, cada vez mais parte integrante das estratégias das empresas.

Outro dos sectores a não negligenciar é o da saúde. O administrador delegado do Hay Group Portugal não tem dúvidas: “Apesar da crise, o sector continua a necessitar de profissionais da saúde e não só”. E isto porque precisa de responder à procura e lidar com o envelhecimento da população. Ou seja, os cuidados de saúde com a terceira idade são uma das áreas com maior perspectiva de crescimento, assim como as tecnologias ligadas à saúde.

‘Last but not least’, o sector do retalho e do luxo é, claramente, dos que melhor tem ‘surfado’ a onda da crise. Mas não são é o único: “Há nichos de mercado que continuam a apresentar bons resultados e a desenvolver processos de recrutamento para reforçar as suas estruturas”, refere Álvaro Férnandez. E exemplo disso é também o sector dos seguros, “que continua a contratar para as suas equipas técnicas de suporte ao negócio e estruturas comerciais segmentadas por canal”, conclui.

Os nichos são, em conclusão, uma aposta a ter em conta por quem procura uma oportunidade no mercado de trabalho, tal como acontece nos negócios anti-cíclicos, que não sofrem com a crise, e têm até mais procura nestes períodos difíceis. Exemplos? Empresas que se dedicam à cobrança de dívidas ou as que focam o seu negócio nos chamados produtos ‘low cost’

Fonte: Económico

Inovação: 4 consequências da derrota da Samsung para a Apple

Agosto 29, 2012 by  
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A Apple impôs uma derrota humilhante à sua rival Samsung na justiça da Califórnia. E o prejuízo da empresa coreana não se limita ao 1,05 bilhão de dólares que ela deve pagar à Apple. Veja quatro consequências da briga para o mercado, o consumidor e a evolução da tecnologia.

1 Alguns aparelhos podem ser proibidos nos EUA

Nas próximas semanas, a justiça americana deve decidir se a Samsung pode continuar vendendo, nos Estados Unidos, os produtos envolvidos na briga. Alguns dos aparelhos citados no processo são antigos e já saíram de linha. Um outro, o tablet Galaxy Tab 10.1, já está proibido por causa de um processo anterior. Agora, a Apple quer proibir oito smartphones que ainda estão à venda: duas variantes do Galaxy S, quatro do Galaxy S2 e mais os modelos Droid Charge e Galaxy Prevail.

As chances de que a empresa da maçã consiga a proibição são grandes. Mas os modelos mais recentes da Samsung, como o Galaxy S III e o Galaxy Note 10.1, não entraram nesse processo e vão continuar sendo vendidos normalmente – ao menos por enquanto.

2 Certas características, agora, serão só da Apple

Obviamente, a menos que haja um acordo de licenciamento entre as empresas, a Samsung não vai mais poder incluir, em seus produtos, as seis características que, segundo o júri da Califórnia, infringem patentes da Apple. E isso vale também para outros fabricantes. Três dessas características são funcionais:

  • Ampliação de documentos por meio de toque na tela
  • Movimento de vai e vem quando o usuário rola a página além do final
  • Distinção entre toque simples e múltiplo

Outras três características que a Samsung supostamente copiou da Apple são de design:

  • Formato geral do iPhone 4S branco
  • Formato do iPhone 4/4S preto
  • Ícones quadrados com cantos arredondados

3 A indústria vai andar num campo minado

Empresas que têm um grande acervo de patentes, como a Microsoft e a própria Apple, devem se sentir fortalecidas com a decisão judicial. Elas podem ser encorajadas a manter seus altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e isso é bom, é claro.

Mas talvez a consequência mais ampla da briga Apple versus Samsung seja espalhar o medo no mercado. Fabricantes de dispositivos móveis e desenvolvedores de software tendem a se tornar mais cautelosos pelo temor de ser processados. Eles também devem ficar mais criativos já que, em vez de imitar o iPhone e o iPad, terão de desenvolver soluções próprias.

Não há certeza, porém, de que isso traga benefícios práticos para o consumidor. Quando um padrão está firmemente estabelecido no mercado, uma solução que se afasta dele tende, muitas vezes, a ser rejeitada pelo usuário. É mais ou menos como se alguém tivesse patenteado o volante redondo para carros. As outras montadoras talvez tivessem de adotar volantes quadrados ou triangulares. E é improvável que isso agradasse aos consumidores.

4 O Google também perdeu

O Google tem procurado se distanciar da briga da Apple contra a Samsung. Mas não há dúvida de que a decisão judicial a favor da Apple também provoca tremores no Googleplex. Ela enfraquece todos os fabricantes que usam Android em seus smartphones, incluindo a Motorola, que agora pertence ao Google.

A Apple não pode processar todos esses fabricantes em todos os países. Por isso, a briga na justiça não deve encerrar a liderança global do Android no mercdo de smartphones. Mas a Apple tem ido atrás dos concorrentes mais fortes no mercado americano e europeu, onde ela tem chances melhores de sair vencedora.

HTC e Motorola são os próximos alvos. As duas já têm disputas judiciais contra a Apple. E, se a Samsung – que é o maior fabricante do mundo – perdeu, que chance tem a HTC? A vitória da Apple contra a Samsung não é o ataque termonuclear que Steve Jobs prometeu contra o Android. Mas é um golpe duro.

Fonte: Exame Brasil

Empreendedorismo: Criar o seu próprio negócio não tem de ser um pesadelo

Agosto 29, 2012 by  
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Acordou outra vez com suores frios e a perspectiva de mais um dia de trabalho pela frente está a deixá-lo fisicamente doente. Então, o seu chefe é uma besta, os seus colegas não veriam uma oportunidade interessante se ela lhes mordesse o nariz e o simples cheiro do prédio do seu escritório dá-lhe náuseas.

Acredita mesmo que vale a pena viver nesse sofrimento? Talvez esses sejam sinais inequívocos de que é altura de seguir em frente. Entrar no escritório do seu chefe, entregar a carta de demissão e agradecer que ele o liberte o mais rapidamente possível. [Pelo sim, pelo não, por muito farto que esteja de tudo, seja educado; afinal, nunca sabe o que vai ser a sua vida e se o destino não lhe prega a partida de o pôr na mesma sala que o homem cuja família insultou até à quinta geração quando se demitiu.]

E agora que se libertou, pode deixar tudo para trás e seguir o seu sonho. Provavelmente, neste momento está a pensar que tudo isto é absurdo: nos dias que correm, ninguém se despede para seguir sonhos – já é uma sorte ter um trabalho e especialmente um salário ao fim do mês. No entanto, se tiver uma paixão bem amadurecida, algo que toda a vida sonhou fazer mas nunca teve coragem de deixar o que é estável e certo para se aventurar, esta é mesmo a melhor altura para dar o salto. Não faz sentido esperar que a empresa entre em contenção de custos e a sua vida se torne num inferno.

Começar um negócio não é sempre má ideia. Nem sequer é sempre difícil, caro e ruinoso – basta ler as histórias dos nossos fazedores para perceber que uma boa ideia, algo que realmente o apaixona, é meio caminho andado para ter sucesso.

Faça um plano credível, com objectivos atingíveis. Comece pequeno mas pense em grande. E para isso nada melhor do que pôr a sua rede de conhecimentos a trabalhar para si, de forma a tocar o máximo de pessoas possível (a Harvard Business Review tem bons conselhos sobre como fazê-lo).

Quanto ao financiamento, esqueça os bancos – afinal, o seu objectivo é libertar-se de pressões e melhorar a sua vida. Se tem algum dinheiro que possa investir, faça-o – centre-se no essencial e depois vá reinvestindo conforme o negócio começa a dar resultados. Também pode recorrer a uma rede de crowdfunding ou de troca de favores – está a pensar abrir uma empresa de catering e precisa de um escritório equipado? Ofereça àquele amigo de infância que tem um gabinete livre um desconto de 50% nos seus serviços. O seu sonho é ir viver para o campo e plantar legumes? Entre em contacto com aquele colega que tinha uma quinta e ofereça-lhe sociedade: você vai viver para lá, trata do campo e da casa, e entrega-lhe uma parte do lucro (não se estique: afinal, o trabalho será todo seu) e legumes frescos para toda a vida.

Descomplique. Criar um negócio, seguir o sonho da sua vida pode ser bem mais simples do que imagina e decerto extraordinariamente gratificante. De que é que está à espera?

Fonte: Dinheiro Vivo