Inovação: Cidades abertas à inovação

Setembro 12, 2012 by  
Filed under Notícias

Amsterdão, Barcelona, Berlim, Helsínquia, Paris, Roma e Bolonha. São estas as sete cidades que integraram o projecto «Open Cities», uma iniciativa co-financiada pela União Europeia com o objectivo de validar formas de abordar métodos de inovação abertos e destinados ao utilizador no âmbito da implementação de serviços públicos electrónicos para cidades inteligentes.

Coordenado pela ESADE, uma instituição académica internacional sedeada em Espanha, e contando com a participação de 14 instituições europeias, o projecto «Open Cities» centra-se em quatro áreas (Crowdsourcing, Open Data, Fiber to the Home e Redes Abertas de Sensores). Para cada uma das áreas as sete cidades participantes comprometaram-se a testar tecnologias e ferramentas já existentes, adequando-as às suas características.

De acordo com os responsáveis pelo consórcio «Open Cities», os principais objectivos deste projecto são cinco: partilhar conhecimentos e boas práticas sobre como aplicar os princípios de inovação aberta ao Sector Público; perceber melhor como a gestão de plataformas tecnológicas funciona num contexto de inovação aberta; validar a utilização de plataformas pan-europeias de Crowdsourcing, Open Data, redes FTTH e de Redes Abertas de Sensores; fomentar o desenvolvimento de serviços avançados na Internet; e compreender como infra-estruturas como os Living Labs podem ser aplicadas de forma eficaz na promoção da adopção e co-criação de inovação nas Cidades Inteligentes.

Fosso entre a teoria e a prática

Os mesmos responsáveis referem que o que os levou a avançar com este projecto foi a percepção de que havia um grande fosso nos conhecimentos sobre a gestão da inovação e a sua aplicação num contexto mais prático. Daí terem sido escolhidas sete cidades europeias consideradas mais inovadoras para integrar o consórcio, que testaram em ambiente real projectos centrados numa lógica de serviços da Internet do Futuro para Cidades Inteligentes. Estes projectos incluem aspectos tão diversos como plataformas on-line ou repositórios de dados, criados para que pudessem ser implementados serviços avançados. Todas estas iniciativas irão depois servir de base para o desenvolvimento de serviços pan-europeias, baseados nos princípios do «Open Cities».

No final do projecto pretende-se que as autoridades locais das sete cidades consigam integrar as metodologias de inovação aberta nos seus processos e implementar serviços da Internet do Futuro para benefício dos seus utilizadores, com a ajuda de recursos comuns, nomedamente dados, plataformas e redes. Para tal prevê-se que sejam utilizadas plataformas colaborativas que ajudem a partilhar estas ideias e práticas

Também prevista para o final do projecto está a criação de um repositório de dados abertos pan-europeu nas cidades participantes e uma plataforma interligada com dados de sensores, fixos e móveis, para facilitar o acesso a serviços abertos.

Em paralelo estão a decorrer vários desafios, onde cidadãos e empresas são convidados a utilizar as plataformas disponibilizadas pelas cidades no desenvolvimento de aplicações.

Fonte: iGOV



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