Marketing: Mercado de luxo cresce até 9% em 2012

Setembro 14, 2012 by  
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Segundo o relatório de primavera da Ban & Company, as vendas de bens de luxo não sentem a pressão da crise na zona euro nem os efeitos de desaceleração das economias emergentes. Pelo contrário, no que toca ao luxo, os emergentes ocupam 30% das vendas globais, sendo que a Ásia compra 50% dos bens colocados à venda, com a China a comprar 20% dos produtos de segmento alto disponíveis no mundo. Em Portugal, os chineses lideram tanto ao nível do crescimento como do valor ao desembolsarem, em média, 560 euros por cada compra. A preferência recai não só em relógios e joias como também em moda e acessórios.

As idades dos compradores asiáticos são cada vez mais reduzidas o que é justificado pela forte natalidade e economia em aceleração. Em contrapartida, os clientes de luxo europeus, são cada vez mais velhos, tal como os norte-americanos e japoneses.

No mundo, há apenas uma característica que é transversal a todos os clientes deste segmento: são insaciáveis e quase compulsivos; procuram produtos de que aliem a vanguarda à qualidade e ao design de luxo. Isto acaba por levar as próprias marcas a reverem o seu valor e as ferramentas a utilizar para conquistar os clientes certos. No Worldwide Market Study diz-se que há “muito dinheiro novo” que interessa a estes retalhistas. “O crescimento rápido está a trazer mudanças ainda mais rápidas para o segmento de luxo”, explica Claudia D’arpizio, autora do estudo.

Desde setembro de 2009 que várias marcas de luxo se estabeleceram em Portugal. A evolução positiva que o segmento do retalho de luxo tem demonstrado nas cidades de Lisboa e Porto, uma evolução em contraciclo com a restante indústria de retalho, o que criou um nicho no país.

Nos últimos anos inauguraram em Lisboa e Porto importantes nomes internacionais como a Prada, Hermés, Marc Jacobs, Dolce & Gabbana e Gucci. A avenida da Liberdade, em Lisboa, é o loal por excelência, e até a Stivali – que antes se localizava na Rua Castilho, passou para esta avenida. A zona – a segunda mais cara por metro quadrado a seguir ao Chiado (960€/ano/m2 ou 80€/mês/m2) – foi a eleita pelas marcas Cartier, Max Mara e Miu Miu para abrirem no próximo ano.

A vontade de virem para Portugal reflecte a boa prestação do luxo em Portugal, como lembra um relatório da Cushman & Wakefield. E os destinatários não são apenas portugueses: Os globeshoppers já descobriram Portugal e quem mais compra nestas lojas são os chineses, angolanos, brasileiros e até russos. No ano passado, estes turistas gastaram 40 milhões de euros em compras tax free em Portugal.

Fonte: Dinheiro Vivo



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