Artigo de Opinião “O Insucesso ou Sucesso na Moda” (Revista SPOT)

O Insucesso ou Sucesso na Moda

Nas últimas semanas ficou-se a conhecer o colapso do grupo RICON que geria a marca GANT em Portugal. O Grupo RICON não só produzia para a marca a nível mundial como geria a rede de retalho da GANT em Portugal e muitas pessoas ficaram admiradas pelo colapso de um grupo que aparentemente tinha uma boa proposta de valor.

Os insucessos são uma boa forma de também se aprender sobre como alcançar o sucesso, e neste caso em particular existiram pelo menos 3 erros capitais:

1 – A Marca não era própria – A RICON não geria uma marca própria (GANT), como principal actividade. Fazia a gestão de uma marca internacional detida por terceiros, em Portugal, e nessas circunstâncias se a determinada altura existir a quebra do acordo de representação por vontade da marca internacional, o grupo nacional fica em maus lençóis. Isso tanto pode correr mal se a nível nacional for feita apenas produção quase exclusiva para uma marca internacional ou se fizer produção + retalho muito focados numa única marca internacional. Por exemplo, a Salvador Caeatano soube precaver-se a tempo e preparou a quebra de exclusividade de representação da Toyota em Portugal, algo que o Grupo RICON não soube fazer.

2 – Concentração da actividade num cliente principal – A RICON cometeu o mesmo erro estratégico na área da Moda que também aconteceu com a QIMONDA na área da tecnologia, que era há alguns anos o maior exportador nacional, e que apenas tinha um único cliente (Qimonda Alemanha) e um único produto (microprocessadores para computadores). Concentrar os ovos principais num único cesto ou em poucos cestos, mais cedo ou mais tarde pode correr mal, atendendo ao ritmo elevado de mudança.

3 – Diversificação errada – O Grupo RICON a determinada altura percebeu que tinha de diversificar e apostou na marca DECENIO, que em 2015 já tinha sido vendida à dona da Lion Of Porches pelo facto de o grupo na altura já se encontrar em dificuldades. Recentemente ficou a saber-se que a DECENIO nunca deu lucros ao longo da sua história. Por outro lado, os investimentos na SLN/BPN e Banco Privado entraram em colapso e na Everjets também enfrentou dificuldades com a polémica da adjudicação dos aviões de combate aos incêndios. SLN e Everjets, 2 áreas de negócio muito polémicas e que acabaram por demonstrar muitas ligações e influências políticas nas suas actividades operacionais e estratégicas. O investimento nos Centros da Porsche em Portugal foi um investimento que fez mais sentido do que as apostas erradas na banca e na aviação.

Para concluir, um negócio pode e deve trabalhar com a representação de marcas credíveis, ao mesmo tempo que deve também tentar lançar uma marca própria. Por outro lado, deve-se evitar que uma única marca represente a grande maioria do volume de negócios. Para finalizar, a diversificação apenas deve acontecer se um grupo empresarial dominar muito bem essas áreas de negócio tal como acontece com o “core business”. A diversificação para áreas que se domina mal ou que sejam áreas pouco transparentes e/ou com forte influência política aumenta o risco de insucesso de um grupo empresarial.

 

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CCP, CTP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 80.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que é um importante movimento nacional de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo, com mais de 30 eventos já organizados.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho (2004).
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School (2006).
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro (2007)
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro (2007)
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business, etc.

Artigo de Opinião “O Turismo e o Alojamento Local” (Revista SPOT)

 

O Turismo e o Alojamento Local

Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

Nos últimos anos temos assistido a um aumento considerável da importância do Turismo para a economia nacional. As companhias low-cost e sites como o Booking e Airbnb têm ajudado a que turistas de todo o mundo possam facilmente planear férias prolongadas ou de curta estadia em Portugal, e o aumento da oferta em termos de alojamento impulsionou as receitas do turismo de uma forma assinalável.

Nos últimos anos assistiu-se a um processo de legalização de muitos apartamentos e moradias dedicados ao Alojamento Local, principalmente situados nas cidades e regiões mais turísticas, onde Lisboa, Porto, Algarve, Madeira e Braga assumem um papel de destaque.

Recentemente ficou a saber-se que já são mais de 55 mil os espaços registados para alojamento local em Portugal, com receitas próximas dos 2 mil milhões de euros e que podem superar os 3,5 mil milhões de euros em 2020, segundo a AHRESP.  Esta tendência beneficia o comércio local, restauração, actividades culturais e de lazer, funcionando também como um fator de concorrência à Hotelaria e ao Alojamento Tradicional (para famílias).

Devido ao aumento considerável da oferta do alojamento local, que triplicou no espaço de 3 anos, e devido à dificuldade de arrendamento tradicional nos principais centros urbanos, tem-se assistido a um debate político com propostas que estão para estudo e que podem limitar a actividade deste tipo de actividade económica. Há quem defenda que os condomínios devem aprovar actividades de alojamento local nos prédios, existe quem defenda a limitação da actividade de alojamento local a 3 meses por ano, e há quem apresente outro tipo de propostas que estão neste momento em discussão.

Além dos Turistas, também é necessário ter em consideração que o alojamento a Estudantes é também um fenómeno importante a ter em consideração, e também nesse mercado tem-se assistido a um fenómeno inflacionista, tal como tem acontecido no Arrendamento a Famílias.

No geral, considero que devem existir mais regras em termos de acesso à actividade de alojamento local a turistas, através de licenciamentos mais exigentes, e também de uma maior taxação fiscal a essa actividade. Em paralelo, deve existir um desagravamento fiscal em relação ao alojamento tradicional, que tem sofrido aumentos de preços superiores a 10%, nos últimos 12 meses, nas principais cidades do país, com imóveis a ficarem “reservados” numa questão de horas ou de poucos dias, devido à oferta não chegar para a procura actual.

Considerando a região de Braga, e fazendo uma pesquisa online em Janeiro de 2018, pode-se verificar que se uma família quiser arrendar um apartamento tem cerca de 60 opções disponíveis em todo o Distrito de Braga num site da especialidade, como é o caso do Imovirtual. A mesma família se quiser escolher um local para umas mini-férias no Distrito de Braga pode encontrar mais de 300 opções disponíveis no Airbnb. Urge equilibrar e corrigir o mercado com medidas racionais e equilibradas, que continuem a fomentar o turismo e que protejam também as famílias que pretendem arrendar nos principais centros urbanos do país.

 

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CCP, CTP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 80.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que é um importante movimento nacional de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo, com mais de 30 eventos já organizados.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho (2004).
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School (2006).
– Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro (2007)
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro (2007)
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business, etc.

Artigo de Opinião “O Balanço de 2017” (Revista SPOT)

O Balanço de 2017

Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

É a altura de se fazer um balanço em retrospetiva do que mais significativo aconteceu a nível nacional e internacional. Na crónica de janeiro deste ano foram indicadas algumas tendências e todas elas acabaram por se confirmar ao longo dos últimos meses.

1 – Fazer mais com menos (Crédito limitado) – Apesar do elevado endividamento das economias mais desenvolvidas, e nomeadamente da economia portuguesa, as empresas portuguesas conseguiram fazer mais com menos, ou seja, apesar de existirem limites ao endividamento a economia tem conseguido crescer a ritmos positivos, apontando-se já previsões superiores a 2% de crescimento do PIB para 2018. Mais do que o investimento em “betão” a economia portuguesa tem de continuar a apostar na exportação e internacionalização das suas empresas, bem como na aposta do turismo, sectores fundamentais para estes bons resultados alcançados.

2 – Pensar global, a partir de Portugal (Brexit e Trump) – Duas das principais economias (EUA e Reino Unido) estão a confirmar os processos “protecionistas” das suas economias, sendo necessário pensar noutras geografias para o estabelecimento de novas parcerias comerciais. A instabilidade política existente nessas duas regiões continua e aconselha prudência quanto a investimentos consideráveis nessas geografias.

3 – Luxo e Nicho versus Massas (“Crise”) – As marcas de luxo continuam a dar cartas, pois sofrem pouco com as recessões, que afectam sobretudo a classe média, enquanto que as marcas de nicho continuam a prosperar. A Inditex (Zara, etc), o IKEA, entre outros conceitos do género são bons exemplos em como as marcas globais com boa relação qualidade / preço continuarão a dar cartas em segmentos específicos, dificultando a aposta em conceitos locais direccionados para as classes médias.

4 – Digital a crescer (Google, Facebook, Amazon e Apple) – o IPG Mediabrands anunciou recentemente que o investimento no Digital já superou a Televisão a nível mundial (41% vs 35%), e em 2020 o Digital irá alcançar os 50% de investimento. Não admira que os gigantes tecnológicos estejam cada vez mais valorizados em bolsa, a que se junta também a Tencent, empresa que domina o mercado asiático e também tem sido notícia pelas fortes valorizações bolsistas. A Amazon confirmou a sua entrada no retalho tradicional com a sua aposta no Amazon Go e na Whole Foods, e será uma tendência interessante de se acompanhar.

5 – Indústria, Turismo, Tecnologia, Comércio Externo (exportações) – Os incentivos do Portugal 2020 estão em execução acelerada, sendo que os reembolsos nem sempre têm chegado a tempo e a horas às entidades que executam os principais projectos. Sectores como a Indústria, Turismo, Tecnologia e Comércio Externo têm sido os mais beneficiados com esta nova onda de incentivos comunitários e não admira que seja nestes sectores que o crescimento de emprego mais se tem verificado.  Assim continuará a ser em 2018.

Finalizo com o Desejo de Boas Festas para todos!

 

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CCP, CTP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 80.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que é um importante movimento nacional de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo, com mais de 30 eventos já organizados.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business, etc.

Artigo de Opinião “A Robô Sophia” (Revista SPOT)

A Robô Sophia

Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

 

Nos últimos dias realizou-se o Web Summit em Lisboa, sendo considerado um dos principais eventos ligados ao mundo da inovação e da tecnologia. De todas as palestras e conferências existiu uma que ganhou maior notoriedade do que todas as outras. Tratou-se de um painel onde foram apresentados robôs. Um desses robôs chama-se Sophia e ao que parece até já tem cidadania concedida pela Arábia Saudita, e ficou famosa ao afirmar que os robôs vão roubar os nossos trabalhos.

A robótica e a inteligência artificial são 2 das áreas emergentes que vão revolucionar várias áreas importantes na humanidade. Estamos a assistir à integração da inteligência artificial na área automóvel permitindo os carros autônomos, e ainda recentemente a Uber comunicou a aquisição de vários carros autônomos à Volvo, com o objectivo de apresentar soluções de mobilidade onde não será necessário condutor. Outro projecto emblemático nesta área é a Tesla que alia as tecnologias digitais e autônomas a uma vertente de ecologia e de sustentabilidade em termos de energia.

Com o Web Summit ficamos a conhecer a Sophia que é neste momento a face mais visível de um movimento que vai revolucionar a nossa sociedade nas próximas décadas, com a previsão de que muitos milhões de empregos serão substituídos por robôs nos próximos anos. Todo o tipo de emprego com tarefas repetitivas, mecânicas ou que impliquem cálculos e raciocínios analíticos correm o risco de serem substituídos. Não é admirar que existam noticias e estudos com listagens dos empregos que poderão ser mais afectados, como é o caso de call centers, motoristas, carteiros, diagnósticos médicos, contabilistas, bancários, atendimento e check-in em hotéis, atendimento ao público em cafés e restaurantes, caixas de supermercados e hipermercados, trabalhadores fabris, agricultores, entre muitas outras profissões que correm o sério risco de serem substituídas e executadas por robôs nas próximas décadas.

Naturalmente que várias outras profissões vão ser criadas, empregos esses que ainda não ouvimos falar sequer, quase sempre ligados a estas vertentes tecnológicas, robótica, inteligência artificial, como é o caso do tele-curgião, conselheiro de robôs, analista e gestor de transportes automáticos / autônomos, advogado de inteligência artificial, responsável por sinergias entre máquinas e pessoas, optimizadores de tráfego de drones, entre outro tipo de profissões.

A grande dúvida que reside em muitos especialistas que analisam esta temática é se o ritmo de destruição de empregos, devido ao surgimento dos robôs, irá ser compensado com a criação de empregos em novas profissões, no mesmo ritmo. Há quem duvide disso, e não admira que Bill Gates (Fundador da Microsoft) já tenha defendido publicamente que poderá ser necessário que no futuro os robôs paguem impostos de forma a compensar a queda de pessoas que terão empregos, e há quem fale mesmo na hipótese de uma renda básica universal para compensar este fenómeno que irá afectar a humanidade. Esta temática da robótica é sem dúvida uma temática para acompanhar com muita atenção nos próximos tempos.

 

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CCP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 80.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura Pré-Bolonha em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
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Artigo de Opinião “O Sector da Moda” (Revista SPOT)

 

O Sector da Moda

Por Bruno Silva

Artigo de Opinião publicado na Revista SPOT

O sector da Moda, que incluí actividades como o têxtil e vestuário, calçado e outras áreas associadas, teve há alguns anos previsões de cataclismo e de que seria um sector em declínio, na medida em que apostava principalmente em produtos de baixa qualidade, baixa tecnologia e baixo preço. Contudo, nos últimos anos temos assistido a uma revitalização e regeneração do sector com exportações superiores a 5 mil milhões de euros / ano, devido à aposta em produtos com maior qualidade, aposta tecnológica, criação de marcas próprias, reforço da distribuição e logística.

A região do Minho é fundamental para o sector da Moda na medida em que o vale do Cávado e o vale do Ave têm como uma das principais actividades a indústria do têxtil e vestuário, onde o quadrilátero (Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão e Guimarães) assume um destaque fundamental na presença geográfica de empresas de referência neste sector, no emprego criado e nas exportações da região.

Atendendo a que a indústria da Moda tem uma forte presença nesta região geográfica é fundamental que também se aposte em movimentos e iniciativas de dinamização dos criadores e das marcas que têm vindo a ser desenvolvidas pelas empresas, designers e pelos estilistas da região. É com satisfação que, por exemplo, temos vindo a assistir na região de Braga a iniciativas como o Moda em Movimento da ACBraga, a Gala dos Jovens Criadores da CMBraga e o Tibães Fashion.

O ecossistema de promoção e de divulgação do melhor que se faz na região, na área da moda, está a dar os primeiros passos, e ainda não tem o mediatismo e os recursos financeiros que outras regiões disponibilizam para o Portugal Fashion, Moda Lisboa, entre outras iniciativas do género. Apesar dessas limitações considero fundamental que a região onde está sediada a maior parte da indústria do têxtil e vestuário aposte também em mecanismos de promoção e de divulgação dos jovens criadores, das marcas em ascensão e dos case-studies de sucesso.

Casos de sucesso como o das empresas Impetus, Salsa e Ana Sousa são bons exemplos de sucesso de empresas na área da moda que têm apostado em inovação, qualidade, marcas próprias e distribuição nacional e internacional. Mais exemplos devem ser seguidos por outras empresas do sector na medida em que a grande maioria das empresas ainda aposta no “private label”, ou seja, no fabrico de coleções para marcas de referência internacional, ficando em Portugal apenas uma parte do valor acrescentado desenvolvido no nosso país.

É através da Inovação, do Design e do Marketing de Moda que as empresas do sector poderão valorizar a quantidade de produtos já produzidos e desenvolvidos, elevando o nível de riqueza e de emprego criado, e nessa medida considero crucial que as estratégias que incidam na criação de marcas próprias, aposta no digital e na distribuição e força de vendas internacional serão sempre cruciais para fortalecer um sector que é fundamental para a região do Minho e também para Portugal.

 

Bruno Silva

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# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 80.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

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– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
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