Inovação: Steve Jobs queria construir um iCar
Maio 22, 2012 by Inovação & Marketing
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O criador do iPhone e do iPad, Steve Jobs, tinha entre os seus projetos o desenvolvimento do iCar, um ambicioso automóvel fiel ao design da Apple.
A notícia foi confirmada por Mickey Drexler, membro do conselho de administração da empresa, e publicada hoje na página eletrónica especializada em tecnologia CNET.
Mickey Drexler proferiu estas declarações no âmbito das conferências “Innovation Uncensored”, organizadas em Nova Iorque, pela empresa “Fast Company”, que distribuiu um vídeo com momentos destacados da intervenção do executivo da Apple.
“Olha para a indústria automóvel, é uma tragédia nos Estados Unidos. Quem desenha os carros?”, perguntou Drexler à audiência antes de garantir que “o sonho de Steve [Jobs] antes de morrer era desenhar um iCar”.
O responsável da Apple, ressalvou, contudo, que o fundador da Apple não teve tempo para desenvolver esse projeto que, a seu ver, a ter-se tornado realidade teria ocupado “provavelmente 50 por cento do mercado”.
Steve Jobs morreu em outubro do ano passado.
Fonte: Dinheiro Vivo
Inovação: Estudo científico afirma que “é possível um mundo sem guerras”
Maio 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Seria possível criar um sistema global de paz para abolir a guerra do planeta? Sim, de acordo com americano Douglas Fry, professor de antropologia da Universidade Åbo Akademi, na Finlândia. O pesquisador é um dos que concordam com a ideia de que o ser humano não foi feito para guerrear.
Em um artigo publicado nesta sexta-feira na revista Science, Fry argumenta que basta seguir o exemplo de três sociedades plurais que nunca recorreram à guerra para resolver seus problemas internos. Para Fry, um dos fatores essenciais para um planeta pacífico é a construção de uma identidade abrangente, independente da nação. Isso já ocorre em menor escala com as 10 tribos que vivem na bacia norte do Rio Xingu, na Amazônia, com os índios norte-americanos da Confederação Iroquois e com a União Europeia.
A partir delas, seria possível destacar sete indicadores (como identidade social e governança abrangentes, interdependência e valores para a paz) que poderiam guiar políticas públicas para a criação de um sistema que garanta a paz no mundo.
As três sociedades agrupam populações distintas com costumes e línguas diferentes. Apesar de essa organização promover uma mentalidade ‘nós-contra-eles’, o que facilita a hostilidade contra grupos externos, ela mantém a paz entre as nações-membro.
Sem utopia — “Esses exemplos não são utopia, eles representam agrupamentos do mundo real de sociedades distintas que vivem juntas sem recorrer à guerra e em um sistema de paz”, escreve o antropólogo. Fry sugere a construção de uma mentalidade ‘nós’ (Terra) contra ‘eles’ (qualquer coisa fora dela), para a manutenção da paz mundial.
Para esclarecer a criação de um sistema de paz mundial, o autor cita o 33º presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. “Quando dois estados americanos disputam um recurso natural, eles não recorrem às suas polícias estaduais, mas à Suprema Corte do país”, escreveu. “Não existe uma única razão para que isso não seja feito em nível internacional.”
A conclusão do antropólogo flerta com alguns conceitos que normalmente são reforçados em discursos religiosos, e que agora ganham espaço nas páginas de uma revista científica. “Construir um sistema de paz para o planeta inteiro envolveria o entendimento de que a resolução dos desafios requer cooperação e um nível de identidade que inclui todos os seres humanos além do mero patriotismo.”
Fonte: Exame Brasil
Inovação: Angola suporta crescimento das exportações portuguesas
Maio 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Luanda foi o mercado que mais contribuiu para a crescimento das exportações de Portugal em 2011. As vendas aumentaram 22% e o início deste ano está a ser ainda melhor.O mercado angolano foi o que mais contribuiu para o crescimento das exportações portuguesas em 2011. E este ano deverá continuar a ganhar peso nas vendas ao exterior de Portugal, segundo dados divulgados, esta semana, pelo Banco de Portugal (BdP).
As exportações são actualmente o único ‘motor’ de crescimento de Portugal. O consumo privado e o investimento público e empresarial griparam com a intervenção externa da troika, há um ano, e com os efeitos da crise da dívida soberana na Zona Euro.
A austeridade introduzida para equilibrar as contas do Estado e cumprir as metas orçamentais acordadas com os credores externos fez a economia contrair 1,6% em 2011 e cerca de 3% este ano. As vendas ao exterior tornaram-se ao longo da actual crise a única ‘bóia de salvação’ do governo de Lisboa, e Angola um dos principais destinos de diversificação das empresas portuguesas.
De acordo com o relatório anual do BdP, publicado esta semana, Angola foi o país cujo contributo mais subiu para o crescimento das exportações portuguesas no ano passado, superando em larga escala a França e a Alemanha.
Líder fora da UE
Angola tornou-se no ano passado o quarto maior mercado externo para a economia portuguesa, e o maior entre os seus parceiros fora da União Europeia, sendo destino de 5,5% das vendas totais ao exterior.
Depois de uma queda de 14,6% em 2010, fruto dos efeitos da crise em Angola de 2009, as exportações lusas para o mercado angolano dispararam 22% em 2011, superando a média total (15,2%). Entre os produtos mais vendidos encontram-se bebidas, tabaco, produtos agroalimentares, máquinas e material de transporte.
A procura de novos mercados é assinalada pelo BdP, no relatório, e a rapidez com que as empresas portuguesas têm feito esse caminho chegou a surpreender a troika, grupo que assiste financeiramente Portugal – constituído pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu.
Entre 2009 e 2011, o peso do mercado extra-UE nas exportações portuguesas passou de 24,6% para 26%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Durante a primeira década da moeda única europeia, os mercados de aposta dos países de região foi precisamente o comércio intra-comunitário, uma tendência que a actual crise da dívida soberana está a mudar. Portugal, por exemplo, exporta ainda hoje quase 60% para os 17 membros do euro.
Este ano, o peso de Angola nas exportações lusas deverá manter a trajectória ascendente. Até Fevereiro, as vendas para Luanda subiram 28,9% (de 304 para 392 milhões de euros), em termos nominais, superando em quase três vezes o ritmo de crescimento total das exportações neste período (13,3%). Em Janeiro e Fevereiro, as entregas a Angola representaram 5,4% das vendas externas totais de Portugal, mais 0,7 pontos percentuais que no período homólogo de 2011. Espanha, Alemanha e França, os três principais mercados no exterior para Portugal, viram o seu peso diminuir no início deste ano, um sinal da contracção da procura destes países devido à crise do euro.
Dinamismo no início do ano
Nos primeiros meses deste ano, foram mais uma vez os produtos agroalimentares, máquinas, químicos, material de transporte e vestuário, os artigos que mais procura tiveram por parte dos clientes angolanos.
Portugal continua a ser o cliente destacado nas importações de Angola e tem aumentado o seu peso relativo nas contas de Luanda. De acordo com dados do Banco Nacional de Angola, o peso de Lisboa nas importações totais angolanas subiu de 12% para 17% entre 2006 e 2011. O Brasil, o segundo maior cliente, tem hoje uma fatia de apenas 8%.
Fonte: Jornal Sol
InnovMark: Vídeo da Apresentação de Bruno Silva no TEDxBarcelos
Maio 21, 2012 by Inovação & Marketing
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Vídeo da Apresentação de Bruno Silva (Fundador da InnovMark e do Portal Inovação & Marketing)
Inovação: Como a web 3.0 pode tornar Google e Facebook obsoletos
Maio 20, 2012 by Inovação & Marketing
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Futuro Jetsons: Aparelhos conectados vão se adaptar à rotina
Na semana passada, o especialista em tecnologia da revista Forbes, Eric Jackson, fez uma profecia controversa. Dizia que, talvez, em cinco anos, grandes nomes digitais como Google e Facebook podem perder completamente a importância. Parece alarmista, mas a tese de Jackson tem embasamento.
Ele diz que o Google era um típico site da web 1.0, quando o mais importante era a organização da rede. Em sua infância nos anos 90, a web já era composta de milhares de sites – longe dos bilhões atuais – e seu público ainda tateava em suas primeiras navegações. Era preciso que alguém facilitasse o rumo naquele primeiro momento – época em que todo site tinha uma seção de links recomendados, lembra? Foi a partir dessa necessidade que surgiram sites como o Yahoo (um diretório de sites) e a Amazon (que organizava as compras online). O Google foi o principal nome da última fase desta infância e resumia os anseios do cidadão digital oferecendo apenas um campo de busca. “O que você quer saber?”, parecia perguntar.
Veio em seguida a web 2.0, oferecendo ferramentas para as pessoas publicarem o que quisessem online, sem precisar saber nada de códigos ou linguagens de programação. Surgiram os blogs, os sites de hospedagem de vídeos e fotos, podcasts e outros megafones virtuais para ampliar o alcance do conteúdo produzido pelos usuários. E quando todos se perguntavam quem poderia se interessar em assistir a um vídeo feito sem muito cuidado ou ver fotos feitas com celular, surgiram as redes sociais, que responderam à pergunta mostrando que os consumidores dos conteúdos gerados por pessoas comuns eram elas mesmas, em nichos. Foi nesse território que surgiu o segundo maior site da década , o Facebook.
Mas, do mesmo jeito que o Google patina para entrar na camada social dominada pelo Facebook, a rede social também pasta na hora de conseguir se transferir para a internet móvel. Todo aplicativo do site feito para funcionar em dispositivos portáteis ficam muito aquém da experiência em desktops ou laptops. Segundo Jackson, eis o problema do Facebook. Do mesmo jeito que o Google não conseguiu – apesar de todas as tentativas – entrar na era da web 2.0, o Facebook também não conseguirá entrar na web 3.0, que, segundo ele, é a web em que os celulares e smartphones são os principais dispositivos de acesso.
Permita-me discordar. Primeiro porque a web 2.0 está essencialmente associada à mobilidade. Não apenas de tablets e celulares, mas também de computadores portáteis. Fotos são tiradas pelo celular e compartilhadas em diferentes redes sociais quase que simultaneamente. Os protestos (Primavera Árabe, Occupy, entre outros) que vimos no ano passado foram protagonizados por celulares e câmeras portáteis, não por desktops.
Discordo também do fato de a web 3.0 ser a internet móvel. O que convencionou-se chamar de web 3.0 é a tal web semântica, que entende o que seu usuário quer e oferece exatamente aquilo que ele precisa. Assim, se a web 1.0 perguntava o que você queria, a web 2.0 traz o que você quer sem mesmo que você saiba que queira (pense na quantidade de assuntos que conheceu graças a links de amigos no Facebook). A web 3.0 facilitaria isso ainda mais – e você nem perceberia que está entrando na internet ao receber tais informações.
Eis meu ponto: a web 3.0 não é de computadores e celulares, mas de todos os aparelhos da sua casa, que, aos poucos, conectam-se à internet. Primeiro a TV, e depois logo virá o rádio, o carro, a cozinha e tudo que puder ser conectado. Não é simplesmente um navegador que, a partir de seus hábitos online, lhe entrega o que você nem sabe que está procurando e, sim, um futuro dos Jetsons – sem o carro voador. Você acorda e em dez minutos a água do banho está esquentando. E logo que você desliga o chuveiro, a cafeteira começa a preparar seu café. A web 3.0 nos desconecta de aparelhos, por completo.
Mas concordo em um ponto com Jackson: o Google desta web 3.0 ainda não surgiu. E pode sim tornar Google e Facebook obsoletos em pouco tempo.
Fonte: Blog Estadão – Alexandre Matias



