Inovação: Inovação agora vem de emergentes, diz editor da “Economist”

Maio 12, 2012 by  
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No passado, a inovação ocorria nos países desenvolvidos. Os países em desenvolvimento eram apenas receptores. Mas isso vem mudando nos últimos dez anos. As inovações hoje chegam aos países desenvolvidos através das multinacionais dos emergentes _ou da adoção de suas inovações pelas empresas dos próprios países desenvolvidos, para sobreviver.


O diagnóstico é de Michael Reid, editor de Américas da “Economist”, e serve de ponto de partida para o seminário “(Brazil) Innovation: A revolution for the 21st century”, inovação Brasil, uma revolução para o século 21.


O evento reúne nesta quinta-feita no Rio os ministros de Ciência e Tecnologia do Brasil e da Argentina, empreendedores e especialistas brasileiros e da América Latina, além de personalidades como o chefe Almir, da tribo Suruí, e o músico Carlinhos Brown.


Segundo Reid, a inovação emergente tem vindo sobretudo da Ásia, de países como China e Índia, com a América Latina “bastante trás”, mas “isso está começando a mudar, sobretudo no Brasil e, eu diria, no Chile”. O Brasil já “tem um núcleo importante de empreendedores, cientistas, pesquisadores, em vários campos importantes, como biotecnologia, agrotecnologia, ciência genômica e outros em que há muita atividade na fronteira da inovação”.


Porém, “ainda que tenha avanços, o Brasil está começando de uma base muito fraca, se comparado com a Índia, a China ou os países desenvolvidos”. E o mais importante é ter consciência de que “nesse mundo de hoje, de paradigmas tecnológicos que mudam rapidamente, há muitas oportunidades em que os países não estão concorrendo com o seu passado: estão concorrendo com o mundo. Há muito a fazer”.


Boa parte das apresentações programadas para todo o dia, a partir das 9h15 no Planetário da Cidade, deve se concentrar nos diferentes papéis dos empreendedores privados e do Estado para o estabelecimento de ecossistemas de inovação. “A inovação é basicamente feita por empresas privadas ou instituições da sociedade”, opina Reid. “O papel do governo é criar as condições macro favoráveis para isso, melhorar a educação e a infraestrutura.”


Mais especificamente, respondendo sobre os “clusters”, centros de tecnologia que vêm surgindo no Brasil, diz que “o papel mais importante do governo é criar e fomentar universidades de classe mundial e facilitar as condições para que se tenha acesso a capital abundante e barato”.


Diz já existir, em várias regiões do país, “a densidade de boas universidades e cultura de empreendedorismo” necessária para estimular inovação.


De todo modo, “a ideia é ter um debate livre, não dar uma linha” aos debates e apresentações. Sobre a participação de personalidades externas à economia, lembra que “o chefe Almir entrou numa parceria com o Google, para fazer o monitoramento em tempo real do desmatamento, que é um exemplo de inovação”.


E que “é interessante que empreendedores tenham oportunidade de trocar ideias com pessoas que estão criando em outro campo, e vice-versa”.

Fonte: Jornal Floripa

Inovação: Ter apetite por risco é a chave para a inovação, diz Microsoft

Maio 12, 2012 by  
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“Se tivermos apetite por risco, podemos fazer coisas incríveis”. A frase, dita pelo gerente geral de soluções criativas da Microsoft Adverstising, surge quase como um convite a marcas e agências de publicidade presentes no evento ProXXIma 2012 nesta manhã, em São Paulo. Partindo da co-dependência entre risco e inovação,  Stephen Kim  explicou que a inovação geralmente aparece onde existe um ambiente de interesse e curiosidade pelo ser humano.

“Quando olhamos para a história da televisão, vemos que ela não foi trazida aos espaços sociais repentinamente. No início, a câmera era posta sempre no mesmo lugar, sem movimento. Foi somente depois de anos que alguém percebeu que, se a câmera pudesse ser movimentada, seria possível criar diferentes cenas e novas linguagens para os filmes. A inovação veio da criatividade, do ato de se pensar o que poderia ser feito para melhorar aquilo”, diz.

Segundo Kim, boa parte do trabalho da Microsoft está relacionado a entender o comportamento do consumidor. Ele usou como exemplo o projeto Avatar kinect, explicando a linha de pensamento que rodeou a criação do produto.

“Fizemos muitas pesquisas para descobrir como fazer teleconferências mais robuscas, com imagens e sons melhores. A conclusão a que chegamos foi que, na maioria dos casos, as pessoas não querem ser vistas em hiperrrealidade e alta definição. Não querem ser tão expostas assim”, conta Kim.

“Mas e se você tivesse um avatar representando você? Não seria preciso colocar maquiagem ou se arrumar cada vez que você fosse participar de uma teleconferência em um ambiente caseiro. O avatar poderia representar você, enquanto você fica confortável”, explica. “Antes de trabalhar a alta definição, precisamos pensar no que os seres humanso querem e no que facilitaria a vida deles”.

Perguntado se toda inovação requer tecnologia, Kim pontuou: “Há coisas interessantíssimas sendo feitas no meio impresso e que não envolvem tecnologia. Em muitos casos, ainda, é uma questão de usar uma tecnologia já existente de uma forma diferente. Criar um caminho diferente. É como movimentar uma câmera em vez de deixá-la parada sempre no mesmo lugar”.

Fonte: Exame

Marketing: Passos diz que economia tem de ser internacionalizar de forma exponencial

Maio 11, 2012 by  
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que a economia portuguesa precisa de se internacionalizar de forma exponencial, em particular nos próximos dois anos, de modo a que as exportações encabecem o processo de crescimento.

“A economia portuguesa de um modo geral precisa, sem dúvida nenhuma nos próximos anos, de se internacionalizar de forma exponencial. Se hoje em dia exportamos 30% daquilo que produzimos, precisamos de exponencialmente fazer evoluir este rácio”, afirmou o primeiro-ministro durante a comemoração dos 100º aniversário da BA Vidro, em Vila Nova de Gaia.

As exportações portuguesas cresceram 11,6% no primeiro trimestre de 2012 relativamente ao mesmo período do ano anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Apesar desta forte taxa de crescimento, as estatísticas do Comércio Internacional do INE apontam que em março este ritmo de crescimento abrandou: depois de taxas de aumento acima dos 13% em janeiro e fevereiro, as vendas de bens portugueses tiveram um crescimento homólogo de 8,8% em março.

“Precisamos de nos abrir muito mais ao exterior, seja à entrada de capitais exteriores, seja à conquista de novos mercados no exterior, seja investindo no exterior”, afirmou Passos Coelho, ecoando um apelo que já havia feito no dia anterior durante o encerramento da Cimeira Empresarial Luso-Espanhola, que decorreu no Porto.

A assistir ao discurso do primeiro-ministro encontravam-se vários dirigentes empresariais, com particular destaque para o grupo Sonae, bancários e políticos, que ouviram o primeiro-ministro afirmar que o ajustamento económico e financeiro a ser realizado por Portugal vai obrigar a que a internacionalização e as exportações “possam liderar o processo de crescimento”.

Na quarta-feira, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República considerou que as projeções do Governo para a evolução das exportações líquidas são “muito otimistas”.

Numa versão preliminar de um parecer sobre o Documento de Estratégia Orçamental 2012-16 (DEO), os técnicos da UTAO notam que “as projeções do Ministério das Finanças para o saldo externo se revelam muito otimistas quando comparadas com outras referências”, nomeadamente a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

Sobre a BA Vidro, Passos Coelho classificou a empresa vidreira como um “exemplo inspirador e muito bem sucedido de internacionalização”, salientando o “realismo e a frugalidade” com que as apostas de expansão da BA Vidros foram realizadas. A empresa tem sete fábricas em Portugal, Espanha e Polónia, sendo este último país a sua mais recente aposta, já que aí adquiriu, no início de 2012, duas vidreiras.

Passos Coelho foi recebido à chegada à BA Vidros aos gritos de “mentiroso” e “gatuno” por cerca de meia centena de trabalhadores da Cerâmica de Valadares, concentrados no exterior da vidreira. Os trabalhadores protestavam contra o chumbo ao pedido de empréstimo de 1,5 milhões de euros que a empresa terá feito à CGD. “Queremos saber se é preferível que a Cerâmica de Valadares vá ao fundo apesar de ter um volume de encomendas de oito milhões de euros”, afirmou ao Dinheiro Vivo Raúl Almeida da Comissão de Trabalhadores.

Em risco estão 352 empregos, sendo que os trabalhadores têm os salários de abril em atraso e de março apenas receberam uma parcela de 145 euros cada.

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Publicidade móvel será dominada por serviços de localização

Maio 11, 2012 by  
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Os serviços de mobile location-based advertising (LBA), formato publicitário que integra mobile advertising com serviços baseados em localização, vai reclamar uma fatia de 28,3% de todas as receitas de mobile advertising em 2016. A conclusão é de um relatório divulgado pela consultora Berg Insight, que informa que as receitas globais da LBA crescerão de 192 milhões de euros, em 2011, para 4,9 mil milhões de euros em 2016, a uma taxa anual de crescimento de 91%.

Da mesma forma, os números avançados pela Berg Insight fazem notar que o formato LBA representará mais de 4% de toda a publicidade digital em 2016 e 1% do total global de anúncios publicitários em todos os media.

Os serviços de SMS, pesquisa em dispositivos móveis e cupões são formatos chave para o LBA. Se um cliente estiver em frente a uma loja com um smartphone, por exemplo, o LBA permite ao comerciante saber a sua localização e permite o envio de mensagens com anúncios de promoções e vales de desconto.

Ainda assim, ressalva a consultora, a cadeia de valor do LBA está a formar-se, não tendo ainda atingido a maturidade. Os lucros do sector são, por agora, incipientes, dada a extrema fragmentação, com gigantes como a Google, a Apple e a Nokia a competir por quota de mercado com operadoras móveis e outras companhias.

Está, no entanto, prevista uma maior consolidação, à medida que pequenas empresas com soluções inovadoras forem sendo absorvidas pelos grandes players da indústria, avança a Exame brasileira.

Fonte: Marketeer

Inovação: Governo reforça fundo de 320 milhões para apoiar inovação

Maio 11, 2012 by  
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Passos dá hoje o tiro de partida da semana da inovação. ‘Road show’ pretende incentivar empresas a investir e os portugueses a criar o seu emprego.

As empresas aderiram em massa aos dois últimos concursos para obter verbas comunitárias para financiar a inovação. Foram quatro mil candidaturas para 320 milhões de euros. A afluência muito superior à verificada em iniciativas anteriores leva agora o Executivo a admitir reforçar este montante.

“Recebemos no total quatro mil candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) nos dois concursos lançados em Dezembro e Fevereiro. Um número três vezes superior ao que historicamente temos recebido”, disse ao Diário Económico o secretário de Estado do Empreendedorismo, Carlos Oliveira. “Estão em fase de avaliação e, provavelmente, vamos reforçar a dotação de 320 milhões dada a procura”, acrescentou.

Esta deverá ser uma das novidades que o Governo vai anunciar hoje quando apresentar o seu programa estratégico para o empreendedorismo e inovação (+E+I) que culminará com a tomada de posse do Conselho Nacional para o Empreendedorismo e a Inovação (CNEI), um fórum de discussão presidido pelo primeiro-ministro e que visa ajudar o País a alargar a base das empresas exportadoras e inovadoras para fomentar o crescimento. Para este ano, o Executivo avança com uma contracção de 3%, de acordo como Documento de Estratégia Orçamental, mas ainda assim as exportações nacionais deverão crescer 3,4%.

Fonte: Económico

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