Marketing: Qual o caminho do Marketing Digital para PMEs?
Abril 11, 2012 by Inovação & Marketing
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O crescimento constante da internet e do e-commerce no Brasil tem representado uma oportunidade para os que querem empreender, mas também um desafio. Como se destacar em um cenário que caminha para o amadurecimento e testemunha a disputa cada vez mais acirrada de players de todos os tamanhos – desde os que nasceram originalmente no universo digital até os grandes varejistas que também apostam na internet?
Não só no varejo eletrônico, o Marketing Digital mostra-se uma ferramenta importante para as pequenas e médias empresas que querem crescer e ganhar notoriedade no mercado. Em uma era direcionada para o relacionamento, quem não tem verba para investir pesado na comunicação tradicional ganha espaço com criatividade e um diálogo certeiro com o consumidor na web.
“As empresas fogem cada vez mais do caminho do branding tradicional e optam pelo relacionamento, pelo bate-papo com os clientes. Trabalhar bem as mídias sociais é um dos principais meios. Exige mais criatividade e estratégia do que dinheiro”, acredita Flávio Horta, Diretor da Digitalks, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Nem tudo que está na moda é adequado
Os modismos, no entanto, devem ser vistos com cuidado quando o assunto é internet. Há quatro anos em operação, a Doce Beleza opera exclusivamente online vendendo cosméticos, especialmente produtos para os cabelos. Em um primeiro momento, a prioridade foi investir em mecanismos que dessem visibilidade à marca.
“A grande vitrine para negócios baseados na internet é o Google, com adwords e busca orgânica. É daí que vem quase toda a visibilidade que a empresa pode ter, independente do porte. Obviamente, quanto mais verba, mais visível ela tende a estar”, conta Celso Vistra, Gerente de Marketing da Doce Beleza, em entrevista ao portal.
Foram necessários dois anos para que a empresa desse um novo passo e investisse em mídias sociais. A estratégia da Doce Beleza nestes canais, entretanto, não é orientada para vendas, e sim para o relacionamento. A intenção sempre foi ter um espaço para que as consumidoras discutissem, tirassem dúvidas e falassem sobre assuntos relacionados ao universo da beleza.
A importância de um diagnóstico correto
Agora, o investimento é ainda maior. A Doce Beleza está reformulando os canais existentes, como Linkedin, Facebook, Twitter e Youtube, e criando novos perfis no Pinterest e no Tumblr, além de um blog. Tudo para incentivar ainda mais a conversa e fortalecer a marca, contribuindo para o aumento do faturamento da empresa, que em 2011 cresceu 55%, atingindo R$ 12 milhões. Para a Doce Beleza, as mídias sociais devem manter-se como um canal de relacionamento e deixar as vendas a cargo da loja virtual.
“Acompanhamos o social commerce e não descartamos a possibilidade, mas pensamos que não é uma plataforma adequada para o nosso negócio. A navegabilidade de um portal bem estruturado, como pesquisa de produtos, é infinitamente superior à da plataforma do Facebook, por exemplo”, diz Vistra, ressaltando que, no caso de empresas que estão começando, as vendas por meio de plataformas como o Facebook e sua Like Store podem ser uma alternativa rentável.
Antes de pensar em outros canais, no entanto, é importante fazer uma avaliação do próprio site e das ferramentas já utilizadas. Algumas mudanças simples podem trazer resultados satisfatórios. Foi o que aconteceu com o Instituto de Estudos Franceses e Europeus (IFESP). Depois de reformular toda a estratégia digital, o IFESP conseguiu passar de um faturamento de R$ 750 mil em 2009 para R$ 1,5 milhão em 2011 e gastar duas vezes menos com Marketing.
Mudanças que fazem a diferença
Em 2009, o IFESP contava com um site feito de maneira artesanal, mas com um bom posicionamento nas buscas orgânicas. Com a reformulação do portal, entretanto, a visibilidade diminuiu e aumentaram os gastos na compra de palavras-chave. “Desconhecendo as melhores práticas de Marketing Digital, percebemos que não iríamos muito longe e o custo seria alto”, explica Alexandrine Brami, Sócia-Diretora do IFESP, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O primeiro passo foi diagnosticar os problemas e transmitir para a equipe o que estava errado e precisava ser mudado. Em seguida, foi necessário ganhar notoriedade na internet para aumentar a taxa de conversão dos prospects em clientes. Foi o momento, então, de mudar mais uma vez o site, que passou a ser orientado para buscas orgânicas.
Como o maior problema era justamente a conversão de clientes, o instituto também investiu na melhoria do sistema de e-mail Marketing. “Enviávamos e-mail e as pessoas marcavam como spam ou pediam para sair do mailing. Encontramos uma empresa que não só oferecia a prestação de envio, como também a consultoria em otimização dos e-mails”, lembra Alexandrine, ressaltando que a medida mais que triplicou a taxa de abertura, passando de 6% para 20%, e expandiu de 10% para 35% o número de cliques dos e-mails.
Marketing Digital também demanda investimentos
Apesar de parecer pequeno, se comparado ao Marketing tradicional, o investimento em Marketing Digital deve ser cuidadoso e planejado para minimizar erros. “Para a pequena empresa, montar uma equipe de mídias sociais tem um custo alto. Utilizar os próprios funcionários acaba sendo um caminho mais viável”, sugere Horta, da Digitalks. “Os profissionais de Marketing precisam se adaptar a um mundo com mais números. Na internet, a ação vai para o ar e começa o trabalho de mensurar, entender, mudar e melhorar, de forma contínua”.
É exatamente a falta de estratégia um dos principais erros de quem investe em Marketing Digital. “Entrar na internet sem planejamento é um tiro no pé. Tem que estar preparado para o consumidor que vai falar de você, bem ou mal. O Santander, por exemplo, tem uma política de responder em até duas horas no Twitter e quatro ou cinco horas no Facebook. Pelo telefone, são cinco dias. Isso mostra a diferença do buzz que um consumidor insatisfeito pode causar nas redes sociais comparado ao telefone”, considera Horta.
Entre as próximas tendências, além das mídias sociais que já são mais do que exigência, está o mobile. “No futuro vejo tudo isso que estamos falando muito mais forte no mobile, que já é uma realidade. Os preços dos smartphones estão cada vez caindo mais e daqui a pouco os tablets serão mais baratos do que computadores. Veremos o boom do Brasil móvel”, destaca o Diretor da Digitalks.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: Google Plus atinge a marca de 100 milhões de usuários
Abril 10, 2012 by Inovação & Marketing
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Larry Page está feliz. Nesta semana ele divulgou uma nota afirmando que o sistema operacional Android está sendo ativado por cerca de 850 mil smartphones diferentes todos os dias – isso mesmo, quase um milhão de novos Androids por dia. E não somente o sistema operacional portátil que continua crescendo.
O navegador Google Chrome atingiu a marca de 200 milhões de usuários e o Gmail conseguiu chegar aos 350 milhões. Alvo de muitas críticas, o Google Plus ainda não é a rede social mais utilizada do mundo – estando bem atrás do Facebook, inclusive. Mesmo assim, vem conseguindo bons números e já atingiu a marca de 100 milhões de usuários cadastrados. Mas vale lembrar que desde a unificação dos contratos, qualquer cadastro em contas Google cria também um perfil na rede social.
Mesmo assim, é visível que existe um crescimento no serviço. Agora, a Google precisa pensar em maneiras de fazer com que as pessoas permaneçam no Google Plus. Somente dessa forma será possível agregar mais valor financeiro aos anúncios e também para que o Plus consiga roubar um pouco do espaço tomado pelo Facebook.
Fonte: Correio do Estado
Marketing: Pinterest é terceira rede social mais acessada dos EUA
Abril 10, 2012 by Inovação & Marketing
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A nova rede ficou atrás do Facebook e do Twitter, segundo estudo da consultoria Experian Hitwise.
O crescimento supreendente do Pinterest provou que a nova rede social do momento está mesmo na briga dos grandes. A startup já é a terceira rede social mais usada nos Estados Unidos, segundo um estudo feito pela consultoria Experian Hitwise.
Atrás do Facebook e do Twitter, a rede, que funciona como um mural de imagens, teve 21,5 milhões de visitas durante a última semana de janeiro. Segundo o estudo, isso representa um aumento de trinta vezes em relação a julho do ano passado.
Assim, o ranking das redes mais visitadas em março ficou da seguinte forma:
1. Facebook: 7 bilhões
2. Twitter: 182 milhões
3. Pinterest: 104 milhões
4. LinkedIn: 86 milhões
5. Tagged: 72 milhões
6. Google+: 61 milhões
O Pinterest é o site com o ritmo de crescimento mais rápido da história dos Estados Unidos. Com este resultado, o site bateu o LinkedIn em total de visitas em fevereiro. A listra traz ainda o Foursquare com 2,9 milhões de visitas e o Instagram com 10,2 milhões.
O estudo indicou ainda que 91% dos adultos usam redes sociais com frequência atualmente.
Fonte: Exame
Empreendedorismo: Elaborando um Plano de Negócios
Abril 10, 2012 by Inovação & Marketing
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O plano de negócios tem uma importância fundamental para quem vai iniciar um projeto de montar sua própria empresa, pelo seu caráter de planejamento, pelo seu objetivo e pela sua utilidade.
O plano de negócios tem uma importância fundamental para quem vai iniciar um projeto de montar sua própria empresa, pelo seu caráter de planejamento, pelo seu objetivo e pela sua utilidade. “É como se você quisesse fazer uma longa viagem de carro por vários estados do país: você precisa de um roteiro, de um mapa de detalhado, e de um cronograma para guiá-lo nessa jornada. Como todo negócio tem riscos, a viagem é bem mais longa, além de estar sujeita a problemas de travessia, chuvas e tempestades. O plano de negócios ajuda a enfrentá-los e a direcionar melhor os seus esforços”.
Antes mesmo de elaborar um plano de negócios, é interessante verificar o conhecimento que se tem sobre o empreendimento que se pretende montar. Perseverança e determinação são características fundamentais para a busca de informações, e o empreendedor iniciante não deve desistir no meio do caminho.
Vamos ao checklist inicial com 12 perguntas?
1. Qual é o objetivo de negócio que pretende montar?
Se o negócio vai atender as necessidades e desejos dos clientes, em um mercado de massa ou específico. Defina claramente a segmentação de mercado, conhecendo as principais bases de segmentação: demográfica, geográfica, comportamental e psicográfica. É um setor em expansão de crescimento, da construção civil, material de construção ou é um setor em declínio, como é segmento de vídeo locadora. Todo negócio existe para atender às necessidades e as conveniências dos clientes. De nada adiantaria oferecer produtos e serviços considerados “perfeitos” se não satisfizessem as aspirações dos clientes.
2. Do que trata o produto ou o serviço que pretende oferecer?
Você deve ter uma afinidade pelo ramo de negócio, conhecer todo o processo de fabricação do produto, conhecer as características e benefícios de seu produto ou serviços que serão ofertados ao mercado-alvo. O ciclo de vida do produto passa pr quatro estágios clássicos: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Verifique o estágio em que se encontra o produto ou serviço, implementando estratégias de marketing adequadas para cada fase do ciclo de vida. Fique atento, pois o ciclo de vida da cada produto ou serviço tem duração variada, com por exemplo, artigos de moda e produtos eletrônicos, informática, possuem ciclos de vida curtos, enquanto que automóveis, podem ficar um bom tempo no estágio da maturidade.
3. Você identificou um nicho (proporção delimitada do mercado) para o seu negócio?
Comece pequeno e pense grande, se posicione através das redes de cooperação, central de compras, central de negócios. Em um mercado de muita concorrência, não é aconselhável entrar na disputa com médias e grandes empresas. Fuja do mercado de massa e escolha um nicho de mercado, seja específico, para criar uma vantagem competitiva e essencial junto à concorrência. As micro e pequenas empresas são exemplos clássicos de mercados de nicho.
4. Qual é o crescimento previsto para os próximos anos do mercado e do segmento em que pretende atuar?
É necessário avaliar os indicadores do IBGE, com relação às taxas crescimento do setor e da região geográfica que se pretende atuar. É preciso ficar atento aos movimentos do campo econômico. Os aspectos demográficos devem fazer parte da análise de mercado, como a distribuição da população por região, por sexo, faixa etária, faixa de renda, taxa de crescimento da população, percentual da população economicamente ativa, distribuição da força de trabalho, fluxos migratórios, repartição das famílias por classes sociais. Segmentar o mercado é uma boa estratégia, pois você tem a melhor compreensão do mercado, pode defender-se mais facilmente da concorrência, detectar oportunidades de negócios mais rapidamente, e ainda refletir de modo mais adequado sobre as necessidades do consumidor.
5. Você conhece mesmo seus clientes?
Você precisa saber onde, quando, como e por que os clientes compram um determinado produto em vez de comprar da concorrência. Cliente é quem compra os produtos ou serviços oferecidos pela empresa, que podem ser as pessoas físicas (indivíduos, famílias) ou jurídicas (empresas). O empreendedor iniciante define um segmento de mercado, ou seja; um grupo de pessoas com características semelhantes e que serão o foco principal de vendas. Segmentar o mercado é uma boa estratégia, porque fica mais fácil garantir a cobertura completa do mercado, fazer propaganda, escolher a mídia segmentada, conhecer melhor o mercado, defender-se mais facilmente da concorrência e refletir de maneira mais adequada sobre as necessidades do consumidor.
6. Quais serão seus principais concorrentes e fornecedores?
Considera-se uma análise dos concorrentes diretos e dos fornecedores através de alguns critérios: o porte das empresas; os preços praticados; localização geográfica; qualidade e rapidez no atendimento, serviços pós-venda, market share das marcas, serviços disponibilizados como entrega em domicílio; capacidade de atendimento da demanda; diferenciais tecnológicos.
7. Quais motivos levariam as pessoas a adquirirem seu produto ou seu serviço em vez do oferecido pelos concorrentes?
Diferenciais na embalagem, no preço, na marca, na qualidade do produto, no atendimento e os serviços agregados, são considerados como motivos pelos quais os clientes compram da nossa empresa.
8. Quais os pontos fortes e fracos do seu produto ou serviço frente aos dos concorrentes?
As forças dizem respeito ao que sua empresa faz bem, ao que os clientes e consumidores observam como qualidade na empresa As fraquezas, representa tudo aquilo que se pode melhorar. A empresa deve priorizar esforços para que sejam minimizadas as fragilidades que mais afetam negativamente o negócio.
9. Qual será a estratégia de preços da empresa? Qual seu posicionamento frente aos concorrentes?
Considera-se o preço que os clientes e consumidores estão dispostos a pagar, o preço praticado pelas empresas concorrentes e o preço que se pede pelo produto ou serviços oferecidos. Preço de venda pelo critério do custo, pode ser definido pela fixação de markup, do ROI (retorno sobre o investimento) ou da margem. Quais os custos fixos e variáveis seu negocio terá, e qual a rentabilidade mínima exigida por você para que o negócio seja visto como viável?
10. A empresa estará localizada onde?
Análise criteriosa do ponto de venda, observado questões como: o fluxo de pessoas, estacionamento, fluxo de veículos, rua movimentada, espaço interno amplo e bem iluminado.
11.Qual será a estratégia de promoção da empresa?
A promoção pode ser realizada segundo duas orientações estratégicas: push e pull. Estratégias push procuram empurrar o produto ou serviço por meio do canal de distribuição, realizando esforços promocionais direcionados aos canais de distribuição e não aos consumidores finais. Estratégias pull, procuram fazer com que produtos ou serviços sejam puxados pelo canal de distribuição através de esforços de promoção dirigidos aos consumidores (usuários finais).
12. Qual será a estratégia de distribuição da empresa? Diretamente ao consumidor ou através de intermediários?
A definição da estratégia de distribuição baseia-se em duas condições: tipo de canal e tipo de distribuição. Existem dois tipos de canais de distribuição; o direto (a empresa vende o produto diretamente ao consumidor final, sem intermediários, através da estrutura de vendas da própria empresa) e o indireto (a empresa se utiliza de intermediários no processo de distribuição, que são os representantes, atacadistas ou varejistas).
Fonte: Administradores
Marketing: Smartphones vendem mais e mudam hábitos
Abril 9, 2012 by Inovação & Marketing
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O mercado de telefonia móvel é impactado pela inovação dos aparelhos. Resultado foi aumento nas vendas
A chegada dos smartphones revolucionou a tecnologia do celular. Pessoas, que ainda não tinham se rendido à hipótese de portar um desses aparelhinhos, passaram a perceber a necessidade deles a partir da multiplicação de suas funções, especialmente a de servir como instrumento facilitador para o acesso à internet. Por outro lado, os que já conheciam bem o uso do equipamento criaram um vínculo ainda maior de dependência com o pequeno objeto, transcendendo, dessa forma, a relação com o celular para sentimentos de afetividade. Apesar de parecer estranho e até exagerado, não é. Pelo menos é o que garante uma pesquisa mundial divulgada nesta semana, pela Intel.
Segundo o estudo, 80% das pessoas dormem com o celular na cama e 40% atendem às ligações enquanto estão no banheiro. Por mais incrível que isso possa parecer, 15% dos entrevistados responderam que, inclusive, chegam a interromper a relação sexual para atender ou verificar recados na telinha do telefone.
Paixão x dependência
A pesquisa revela também que, para 40% dos usuários, a questão é maior do que simplesmente vício. É amor, realmente. Eles responderam que ficam ao lado do objeto “querido” durante as 24 horas do dia e sete dias por semana. Além disso, 70% confirmaram que abdicariam, por um semana, do consumo de bebidas alcoólicas em troca da portabilidade do celular. Outros 63% esqueceriam o chocolate por esse período, e 33% suportariam sete dias sem sexo para não ter que ficar sem o aparelho.
De acordo com a Intel, o estudo foi realizado em países de vários continentes. Conforme o levantamento, os sul-americanos são os que mais compartilham fotos e vídeos pelo telefone; os asiáticos lideram entre os que mais se divertem com os games; os africanos são os que mais enviam mensagens de texto; e os norte-americanos chegam a gastar até três horas por dia utilizando o objeto portátil para compartilhar coisas.
Impacto econômico
Essa relação cada vez mais intensa com o celular é refletida também por aqui, sobretudo, no impacto econômico gerado pelo volume crescente de vendas. Já existem mais aparelhos de telefonia móvel do que gente tanto no Brasil quanto no Estado. De acordo com os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até fevereiro deste ano, tinham sido registrados 232 milhões e 9,5 milhões de habilitações, respectivamente.
Conforme a agência, no primeiro bimestre de 2012, 5.422.534 telefones foram habilitados em todo o território brasileiro. O número é 17% maior que igual período de 2011, quando a quantidade foi um pouco superior a 4,6 milhões.
No Estado
No Ceará, o comportamento também foi semelhante ao do País. As vendas cresceram 10,5% em janeiro e fevereiro deste ano ante similar intervalo de 2011. São 242.623 habilitações contra 219.211 do ano anterior. Uma diferença de 23,4 mil vendas a mais.
Acesso a banco salta até 110%
São Paulo Consultar saldo, extrato, fazer transferências e pagar contas pelo celular são situações cada vez mais comuns para o brasileiro. Levantamento feito pela empresa de pesquisa de mercado TNS mostra que o número de operações bancárias feitas pelo telefone móvel cresceu 110% em 2011 em comparação com 2010. E na avaliação dos especialistas, a tendência é que o “mobile banking” continue avançando com o crescimento das vendas de smartphones e a busca pela mobilidade
A pesquisa também mostra que cada vez mais dispositivos móveis passam a ser utilizados para atividades feitas tradicionalmente via computador. Entre os usuários de internet banking, 35% ainda preferem utilizar o computador tradicional. Já outros 24% preferem celulares e smartphones. Outra parcela, 11%, se sentem mais à vontade com o uso de tablets.
“Se é verdade que o futuro é digital, podemos dizer que o futuro do digital está na mobilidade. Cada vez mais vemos consumidores com acesso móvel à web, o que impacta diretamente no comportamento e na intensidade de uso”, diz Juan Londoño, gerente regional de pesquisa interativa da TNS para a América Latina. Em número de adeptos dos serviços bancários pelo celular, a última pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que o crescimento foi de 72% na comparação de 2009 com 2010, passando de 1,3 milhão para 2,2 milhões de usuários. Só o Bradesco já contabiliza mais de 700 mil adeptos do mobile banking atualmente. “É um número que cresce a cada dia”, afirma Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais do Bradesco Dia&Noite.
Os números do Bradesco mostram que o serviço não para de crescer A média mensal de transações no mobile banking em 2011 foi de 8 milhões. Se levarmos em consideração os dois primeiros meses de 2012, a média salta para 15 milhões. “Existe uma tendência das pessoas mais jovens irem direto para a mobilidade, sem passar pelo internet banking”, conclui Cavalcanti.
A situação não é diferente no Banco do Brasil. O número de usuários mobile cresceu 86,6%, de 977,6 mil em 2010 para 1,8 milhão em 2011. Já as transações aumentaram 232,1% no mesmo período, de 24,6 milhões para 81,7 milhões. “A mobilidade é o principal fator que justifica esse crescimento, além da inclusão de novas opções para os clientes”, pontua José Lairton Rocha Júnior, gerente na unidade de Gestão de Canais do Banco do Brasil. Das transações feitas por celular, 80% utilizam os aplicativos instalados nos celulares.
No caso do Itaú, o banco ultrapassou em março a marca de 1,1 milhão de downloads a seus aplicativos. A ferramenta do iPhone foi líder, com 540 mil registros.
Fonte: Diário do Nordeste



