Marketing: Quem tem medo do ROI, dos dados e das redes sociais?
Novembro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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Ao que parece, os Marketeers. Cerca de 2/3 dos executivos de marketing acredita que, em 2015, a eficácia dos seus departamentos será medida com base no Return on Investment (ROI), mas metade destes reconhece não se sentir preparada para fornecer os números que reflectem esse mesmo retorno do investimento. Como adianta o Marketing News, a conclusão é do estudo “Do desafio ao êxito: a transformação do marketing na era digital”, realizado pela IBM com base em entrevistas a mais de 1.700 directores de marketing de 64 países, que demonstrou ainda que 71% dos marketeers inquiridos tem medo da explosão de dados e 68% assume ter medo das redes sociais.
De acordo com a investigação, o aumento da importância do ROI das acções de marketing fará com que ganhem cada vez mais relevo os tradicionais 4 Ps: promoção, produto, posicionamento e preços. Os responsáveis inquiridos afirmam que têm já muita influência no desenho das actividades promocionais, mas muito menos nos restantes três conceitos. De facto, menos de metade dos entrevistados afirma ter influência na definição de preços, no desenvolvimento de produto ou na selecção de canais.
Quanto a novas plataformas de comunicação, o estudo refere que 82% dos responsáveis prevê recorrer ainda mais às redes sociais nos próximos três a cinco anos. No entanto, no traçar das estratégias de marketing, só 26% faz o acompanhamento dos conteúdos que se publicam em blogues, 42% da opinião de terceiros, e 48% da opinião dos consumidores.
80% dos responsáveis contemplados no estudo afirmou que continua a utilizar principalmente as tradicionais fontes de informação, como os estudos de mercado ou os de comparação com a concorrência (benchmarketing). Além disso, 68% garantiu que as decisões estratégicas são tomadas com base na análise das campanhas de vendas.
Fonte: Marketeer
Inovação: Robôs ajudarão população que envelhece no Japão
Novembro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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Uma ampla gama de empresas, das que oferecem cuidados médicos às que fabricam automóveis, está envolvida no desenvolvimento da nova tecnologia.
Num momento em que o mundo se prepara para viver com 7 bilhões de seres humanos sobre a Terra, o Japão está enfrentando uma diminuição e o envelhecimento de sua população, que deverá contar cada vez mais com a ajuda dos robôs.
Uma ampla gama de empresas, das que oferecem cuidados médicos às que fabricam automóveis, estão desenvolvendo robôs capazes de ajudar as pessoas mais velhas ou seus cuidadores.
Entre as últimas invenções está uma cama, projetada pela Panasonic, que se transforma em uma cadeira de rodas elétrica, e um robô programado para lavar o cabelo de pessoas que têm dificuldade para levantar os braços.
“Nossa ideia é oferecer uma solução completa para a sociedade que envelhece, não apenas no Japão, mas também no mundo”, disse Yukio Honda, diretor do centro de desenvolvimento de robôs da Panasonic.
Os japoneses têm uma das mais altas taxas de longevidade no mundo, com uma vida útil média de 80 anos para os homens, e de 86 para as mulheres, e contam com um grande número de pessoas centenárias.
No entanto, a taxa de natalidade japonesa, cronicamente baixa, está apagando o “baby boom” do pós-guerra.
Atualmente, o arquipélago conta com 127,7 milhões de habitantes, dos quais 23,2% têm mais de 65 anos.
A população deve cair para 89 milhões no ano 2055, com uma proporção de quatro japoneses idosos em 10, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa sobre a População e a Segurança Social.
Alguns analistas pensam que uma população menor não é um problema em si, como demonstram os êxitos econômicos e diplomáticos conquistados por muitos países europeus menos populosos que o Japão.
No entanto, um envelhecimento da população conduz a todo tipo de dificuldades, em particular para as finanças do país, já esgotadas por duas décadas de estancamento econômico.
Um maior número de aposentados significa, inevitavelmente, um aumento no gasto em proteção social, quando a dívida pública do Japão, que equivale a duas vezes o PIB do país, já é uma das mais altas do mundo industrializado.
Por outro lado, a sociedade japonesa não incentiva as mulheres a ter mais filhos: as ajudas familiares foram reduzidas, os gastos escolares elevados e as licenças maternidade não são bem vistas pelos empregadores.
O resultado é que as japonesas têm uma taxa média de fecundidade de 1,39 filho, longe dos 2,07 necessários para manter a população em seu nível atual e dos 3,65 por mulher em idade fértil em 1950.
“Muitos países enfrentam problemas similares, mas o Japão está na vanguarda desta tendência”, afirmou Hitoshi Suzuki, pesquisador do Instituto Daiwa. “Se conseguir resolver esta crise, pode ser um modelo que pode inspirar outras nações”, indicou.
Cyberdyne, que integra as empresas tecnológicas japonesas que tentam tirar proveito do “iene grisalho”, desenvolveu em particular as pernas robóticas, impulsionadas por sinais cerebrais, que ajudam idosos e feridos a recuperar a massa muscular e a voltar a caminhar.
Por sua vez, a montadora Toyota estuda “robôs companheiros”, capazes de realizar tarefas do lar e de ajudar médicos ou enfermeiras.
Neste campo, o conforto moral das pessoas sozinhas não é esquecido.
A empresa de serviços de saúde Pip está prestes a lançar “Unazuki Kabochan”, uma boneca que fala e é capaz de se mover de forma interativa com o proprietário para fazer companhia.
Além disso, a empresa Vstone projetou um panda vermelho, “Torero”, que dirige com gestos e com a voz o treinamento físico das pessoas idosas.
Os robôs não vão resolver necessariamente a crise demográfica no Japão, mas os avanços tecnológicos que estão proporcionando podem ajudar as pessoas mais velhas a trabalhar por mais tempo, indicam os especialistas.
Fonte: Exame
Inovação: O engenheiro punk da Apple quer revolucionar as residências
Novembro 1, 2011 by Inovação & Marketing
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Tony Fadell, um dos criadores do iPod e ex-vice-presidente da Apple, apresenta um controle de temperatura para residências tão elegante quanto um iPhone.
Que graça pode haver num simples controlador de temperatura para residências? Tony Fadell, ex-vice-presidente da Apple e um dos criadores do iPod, brinca com o caráter singelo do seu mais novo produto. No blog da Nest, empresa que fundou no ano passado, ele conta que as pessoas acham esquisito quando ele diz que sua empresa faz termostatos. Não parece algo condizente com alguém que inventou o iPod.
Fadell argumenta que milhões de residências com ar-condicionado e sistemas de aquecimento possuem controles de temperatura que não são nem eficientes nem práticos. Muitas pessoas ficam mexendo no dispositivo com frequência para corrigir uma temperatura alta ou baixa demais. E há muito desperdício de energia, já que o sistema frequentemente permanece ligado mesmo quando não há ninguém na casa.
Ele diz que 10 milhões de termostatos são vendidos nos Estados Unidos a cada ano. Logo, há uma oportunidade aí. A resposta de Fadell e sua equipe é um dispositivo que aprende os hábitos do usuário. Numa interface de comando muito simples, no estilo de Steve Jobs, a pessoa indica a temperatura máxima e a mínima que deseja – de dia, à noite e quanto está ausente. O aparelho se encarrega do resto e sinaliza quando está economizando energia.
O termostato trabalha conectado à internet via Wi-Fi. É possível ajustá-lo à distância usando um smartphone, tablet ou computador também conectado à internet. O produto está em fase de pré-vendas. Vai custar 250 dólares. Seu aspecto circular, com um único botão giratório lembra a “click wheel”, a rodinha de controle dos primeiros iPod, o que não é surpresa, é claro.
O engenheiro punk
O engenheiro de origem libanesa Tony Fadell bateu à porta da Apple, em 2001, com um projeto nas mãos: ele queria fazer um player de música portátil. Fadell já tinha montado uma empresa para isso, a Fuse, mas tinha encontrado problemas para obter financiamento. Decidiu, então, oferecer o projeto a outra companhia.
Ele não podia ter chegado a Cupertino num momento mais propício. A turma da maçã estava iniciando o desenvolvimento do iPod. Fadell foi contratado para traçar a estratégia para o novo produto, montar e liderar a equipe de 30 pessoas encarregada de desenvolvê-lo. Em 2004, ele se tornou vice-presidente de engenharia da Apple. Em 2006, substituiu Jon Rubinstein no posto de vice-presidente sênior da divisão iPod.
Walter Isaacson, biógrafo de Steve Jobs, descreve Fadell como “o engenheiro punk”. Quando jovem, Fadell, de fato, tinha cabelo oxigenado, que lhe dava uma aparência um tanto punk. Mas o apelido também tinha relação com a atitude de Fadell, ilustrada por um episódio narrado por Isaacson.
Animado pelos bons resultados conseguidos com os processadores da Intel no Mac, Steve Jobs havia decidido adotá-los também no iPad. Quando comunicou a decisão a Fadell, o engenheiro jogou o crachá da empresa sobre a mesa, ameaçando demitir-se, enquanto berrava: “Errado! Errado! Errado!”.
Fadell achava que a adoção do chip Atom, da Intel, tornaria o iPad sedento de energia, drenando rapidamente a carga da bateria. Ele acabou convencendo Jobs, que teria dito: “Eu ouço você. Não vou contrariar meus melhores homens.” E o iPad acabou saindo com o mesmo processador do iPhone.
Conselheiro de Jobs
Em 2008, Fadell era apontado como o segundo candidato mais provável para assumir o posto de CEO da Apple caso Jobs se afastasse (o primeiro era Tim Cook). Ele acabou saindo da empresa em 2008, mas continuou com o posto de conselheiro de Jobs até março de 2010, o que também dá uma ideia de quanto o fundador da empresa valorizava suas opiniões. O engenheiro punk permaneceu longe dos holofotes desde então. Só emergiu nesta semana para divulgar a Nest e seu controlador de temperatura inteligente.
Fonte: Exame
Marketing: Portugueses ligados à Net 5 horas por dia
Novembro 1, 2011 by Inovação & Marketing
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Os portugueses utilizadores de Internet estão em média cinco horas por dia ligados à rede, conclusão retirada de um estudo . De acordo com o trabalho, os portugueses acedem à Internet essencialmente para consultar o correio eletrónico (97 por cento), e as redes sociais, como o Facebook ou o YouTube (95%), para marcar férias (84%), consultar imóveis (57%), pesquisar voos (53%) e também para fazer download de música (igualmente 53%). Quanto à informação, cerca de 40% dos inquiridos já diz preferir a Net aos jornais impressos para ler notícias.
Fonte: Record
Empreendedorismo: Posso dizer “eu sou empreendedor”?
Novembro 1, 2011 by Inovação & Marketing
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Qual o conceito de empreendedor? É quem abre uma empresa? É que cria algo novo? O empresário?
As definições acima cabem no conceito de empreendedor, mas não constituem a sua definição, pois deixam de fora importantes personagens. As diferentes definições conceituais de Empreendedor coincidem em alguns pontos importantes. Por exemplo: a inovação. Inovar é criar novidade, renovar. Nesse sentido, cabem desde as menores e menos perceptíveis inovações até as grandes invenções que revolucionaram o mundo.
Uma vez que gênios inventores são poucos e não se confundem com o conceito de empreendedor, cabem àqueles que propõem pequenas novidades ou renovações o papel de empreendedor. No entanto, não apenas a inovação faz o Empreendedor, pois, caso o inventor guarde para si o seu invento, ele não passará de inventor.
É necessário que a inovação seja oferecida e tenha Valor. Lembrando que valor não se confunde com preço e custo. Valor é a expectativa criada quanto aos benefícios que um produto ou serviço oferece. Assim, valores sociais e pessoais são incluídos.
Dessa forma, abrimos espaço para o conceito de empreendedor social, que utiliza as ferramentas empreendedoras para tentar resolver problemas sociais.
Sem esquecer também do intraempreendedor, ou empreendedor corporativo, que desenvolve a inovação em empresas já constituídas. Nesse caso, há a necessidade da empresa oferecer esse espaço para o empreendedorismo.
Mas, se a empresa em que eu trabalho não oferece espaço ao desafio e à inovação? E se eu não quiser abrir uma empresa (pois sim, há desvantagens em ser empresário e abrir uma empresa, mas isso é assunto para outro post)? Ainda assim eu posso afirmar: “Eu sou empreendedor!”?
Sim! Pode, pois o caminho a seguir, as escolhas, as inovações e desafios a serem buscados independem do meu local de trabalho. Basta que eu deseje algo novo, com valor, que pode ser pessoal, trace os meus objetivos, planeje, aceite os riscos e, principalmente, ponha em prática.
Agir é o principal!
Por isso, quem buscar melhorar a si primeiramente, e com isso oferecer algo de valor para o mercado (por exemplo: um profissional mais qualificado, mais competente) pode-se considerar um empreendedor.
Fonte: Administradores



