Inovação: Tecnologia domina ranking das marcas mais valiosas
Outubro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Das dez marcas mais valiosas do mundo atualmente, sete são do setor de tecnologia. A conclusão é da Interbrand, consultoria de marcas (branding), na 12ª edição do ranking 100 Melhores Marcas Globais. Coca-Cola segue como a marca mais valiosa do mundo, segundo o levantamento. A fabricante de bebidas vale US$ 71,8 bilhões, aumento de 2% em relação ao levantamento anterior, quando valia US$ 70,4 bilhões.
A segunda marca mais valiosa é a IBM, que se valorizou 8%, de US$ 64,7 bilhões em 2010 para US$ 69,9 bilhões na edição 2011. Em seguida, aparecem, na ordem: Microsoft, Google, GE, McDonald’s, Intel, Apple, Disney e HP. Dessas, a que mais cresceu foi a Apple, que saltou da 17ª colocação no ano passado para a 8ª posição neste ano. A Apple aumentou seu valor de marca em 58% e pela primeira vez se encontra entre as 10 maiores, diz o diretor da Interbrand do Brasil, Alejandro Pinedo.
Além de Apple, a Amazon.com (26ª), Google (4ª) e Samsung (17ª) são as quatro empresas que mais subiram no ranking. Uma das poucas novatas é a HTC (98ª), fabricante de aparelhos móveis. O setor é extremamente valorizado. Entretanto, algumas empresas de tecnologia enfrentam grandes problemas, disse Pinedo, citando como exemplo a Nokia, que caiu da 8ª para a 14ª posição, após enfrentar forte concorrência em smartphones.
Pinedo lembra ainda que o último ano foi marcado por uma melhora nos mercados, depois da crise de 2008 que acabou abalando o desempenho das companhias também em 2009. A melhora do humor no ano passado, segundo ele, contribuiu para o ressurgimento da indústria automotiva americana e a alta demanda por carros na China.
Dessa forma, a Toyota (11ª) mantém sua posição como a maior marca automotiva no estudo. E como novidade, a Interbrand informa que a Nissan Motor, a segunda maior fabricante de veículos do Japão e ausente das Melhores Marcas Globais desde 2007, retornou ao ranking agora, na 90ª posição.
A próxima edição do ranking deve apresentar reflexos do cenário de turbulências nos mercados da Europa e EUA. Porém, como ressalta Pinedo, para uma marca permanecer na lista das mais valiosas é importante manter a consistência, relevância e comprometimento, especialmente em época de mudanças.
Conforme o levantamento, o mercado financeiro é um dos que continua lutando para manter o valor das marcas após a crise econômica de 2008. Citi (42ª posição), Barclays (79ª), Credit Suisse (82ª) e UBS (92ª) viram uma pequena redução no valor de suas marcas. Porém, algumas instituições financeiras com sede na Europa registraram crescimento de 5% ou mais, como o suíço Zurich (em 94° lugar) e o espanhol Santander (68°).
Brasil
Não há empresas brasileiras entre as 100 marcas mais valiosas do mundo. Várias companhias brasileiras poderiam entrar para o ranking, pelo valor da marca. Porém, elas precisam avançar em outros quesitos, disse Alejando Pinedo, da Interbrands. É preciso que a empresa tenha um terço de sua receita fora do local de origem e deve ser lembrada por pessoas em qualquer lugar do mundo, mesmo fora de sua área de atuação.
Segundo ele, Vale e Petrobras são fortes candidatas a entrar no ranking por conta da atuação em outros países. Porém, as duas são pouco conhecidas fora de seu ramo de atividades. Já o Itaú Unibanco atingiu o valor de marca necessário, mas não possui presença global. Diferentemente da Alpargatas – que, apesar da presença mundialmente reconhecida, ainda não atingiu o valor mínimo para entrar na lista.
Fonte: Veja
Empreendedorismo: Os segredos para ser um empreendedor de sucesso
Outubro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Os quatro vencedores da competição de empreendedorismo ISCTE-MIT Venture Competition desvendam a receita do seu sucesso.
Empreendedorismo é muito mais que ter uma ideia. É, sim, levar uma ideia à realidade, com todos os problemas, adversidades, alegrias e tristezas que dai vêm. A dica que daria é que para fazerem têm de aprender que falhar não é mais do que ‘feedback'”. É esta a visão de Pedro Santos, um dos empresários por trás do All-Desk, um dos projectos vencedores na segunda edição do concurso de inovação e empreendedorismo de base tecnológica ISCTE-IUL MIT-Portugal Venture Competition, realizado em parceria com o MIT (Massachusetts Institute of Technology), o Deshpande Center for Innovation, a Sloan Business School e a Caixa Empreender+, que decorreu no ISCTE-IUL.
Em paralelo com a entrega dos prémios, o evento procurou trazer ao palco casos de sucesso, nacional e internacional, no complexo e implacável mundo do empreendedorismo. Foi esse o caso de António Murta, fundador da sociedade de investimentos Pathena, homem com um passado que o levou desde as grandes empresas à criação dos seus próprios projectos. “Com a crise global, a inovação não é uma opção, é uma obrigação”, defende o empreendedor, que aponta aquela que considera ser ainda uma das grandes falhas na realidade portuguesa. “No MIT, a distância entre o mundo académico e os investidores é de apenas uma estrada. Um lado e outro. É isso que falta ainda em Portugal. É isso que temos de mudar”, defende.
As universidades de ciência e tecnologia têm uma capacidade inigualável para mudar o mundo, para melhorar a economia local onde estão inseridos, defende Edward Roberts. O director do MIT Entrepreneurship Center aconselhou Portugal também a não tentar copiar outros modelos de fora. “Portugal não tem uma rede de capital de risco tão forte, pelo que os empreendedores devem apostar também nos governos e nas próprias universidades como fontes de financiamento”, aponta.
Apesar de ainda termos um longo caminho a percorrer, a grande mensagem passada no evento foi, no entanto, que há lugar a uma boa dose de esperança. “É verdade que eu sou um optimista por natureza, mas acho que estamos na direcção certa”, afirma Luís Reto, reitor do ISCTE-IUL. “Há dez anos, isto seria completamente impossível. Tínhamos muito pouco ‘know-how’, quer ao nível da gestão de negócios, quer de tecnologias. Portugal deu um salto enorme. Só aqui já formámos mais de 15 mil pessoas com pós-graduações em gestão”.
Uma variedade de boas ideias
De soluções para cozinhar, utilizando a luz solar, a inovadoras tecnologias para ajudar pessoas com problemas de mobilidade. De instrumentos de diagnóstico médico a uma aplicação de iPhone para amantes de golfe. A variedade foi a regra nas 20 propostas semi-finalistas da competição de empreendedorismo, das quais apenas quatro saíram galardoadas, cada uma, com os 100 mil euros do prémio final.
Foi esse o caso com a MediaOmics, que nasceu com o propósito de tentar revolver o problema da baixa produtividade na produção de bioterapêuticos. Para Rui Oliveira, um dos responsáveis pelo projecto, é fundamental compreender o risco associado a qualquer tentativa de rentabilizar uma solução inovadora. “Por isso, nesta fase do nosso projecto, estamos a tentar, na medida do possível, mitigar alguns desses riscos até um nível que seja aceitável para nós e para potenciais investidores”, explica o empreendedor, que não deixa de salientar a importância de ter um “plano B, já que na maioria dos casos, apesar de todos os cuidados, há sempre surpresas”.
É preciso ter “perseverança e acreditar no produto, independentemente dos obstáculos que encontrem”, defende Carlos Rosário, da IsGreen, que saiu vencedora na competição com a sua GreenLamp C&C, um sistema inteligente de iluminação que monitoriza a quantidade de luz necessária para cada espaço, conforme esteja ou não a ser utilizado e a entrada de luz natural. Para o responsável da empresa, embora o reconhecimento pela equipa do MIT e pelo júri da competição seja uma vitória só por si, “a visibilidade do ISCTE /MIT Venture Competition é, também, um benefício tanto ao nível de acesso a clientes como a nível de abertura de mercados externos”.
Essa intenção de abertura ao mercado global vive naturalmente nos projectos fundados nas possibilidades da Internet. Projectos como o Musikki, um motor de busca musical que procura reunir automaticamente numa só página toda a informação sobre uma qualquer banda ou música que pesquisemos. Ainda a dar os primeiros passos no mundo do empreendedorismo, os responsáveis do projecto já têm, no entanto, uma ideia das dificuldades que o esperam. “Embora ainda tenhamos pouca experiência e um longo caminho pela frente, parece-nos imprescindível uma boa dose de persistência, um pouco de loucura e uma equipa que trabalhe na mesma frequência de onda”, defende João Afonso.
Projectos Vencedores
MediaOmics
Resolver o problema da baixa produtividade na produção de bioterapêuticos é o grande objectivo da MediaOmics, vencedora na categoria de “Life Sciences” e constituída por Rui Oliveira, António Dinis, João Dias, Nuno Carinhas, Filipe Ataíde e Ana Ferreira. “A nossa solução baseia-se numa plataforma proprietária que utilizamos para desenvolver meios de cultura de alta performance que permitem aumentar a produtividade na produção de bioterapêuticos de forma significativa”, explica Rui Oliveira. “O nosso objectivo é vender meios de cultura e prestar serviços de desenvolvimento à medida à indústria farmacêutica”. Terminada a fase de protótipo, a equipa está a iniciar agora a fase final do desenvolvimento do seu primeiro produto, que deverá estar concluída no 2º trimestre de 2012.
GreenLamp
“A GreenLamp Comando & Controlo é um sistema inteligente de iluminação para todo o tipo de lâmpada, que monitoriza as condições locais de ocupação e luz natural, variando em contínuo a luz fornecida na quantidade necessária, onde e quando precisa”, descreve Carlos Rosário, que, em conjunto com Jaime Sotto-Mayor, forma a IsGreen, equipa que ganhou, o projecto GreenLamp, na categoria de “Sustainable Energy & Transportation Systems”. A GreenLamp já passou a fase de projecto e é já um produto em comercialização, por exemplo, no novo hospital da Guarda ou em escolas em Espanha, Itália, Roménia e Bulgária. A IsGreen vai alargar a sua comercialização a nível Ibérico até ao final do ano, com o norte da Europa e posteriormente os Estados Unidos em 2012.
All-Desk
O conceito por trás do projecto All-Desk, vencedor na categoria de “IT & Web”, partiu do objectivo de conseguir uma maior flexibilidade no local de trabalho e rentabilizar espaços subutilizados. “Por exemplo, uma empresa de design localizada no centro de Lisboa que tem duas ou três secretárias livres, pode ter pessoas a alugar essas mesas para trabalhar. O objectivo é que os trabalhadores achem o sítio mais conveniente para eles naquele momento, enquanto que empresas ganham uma forma de rentabilizar os seus espaços”,aponta Pedro Santos, um dos responsáveis do projecto, juntamente com Marco Abreu, Fernando Mendes, Rui Aires e Pedro Magalhães. O All-Desk encontra-se, de momento, a correr em fase “beta”, mas em comercialização, sendo já possivel alugar mesas em vários pontos do país. Está para breve o início do processo de expansão da rede internacionalmente.
Musikki
O Musikki é um motor de busca musical. A essência do seu método de funcionamento não deve ser confundida, no entanto, com o do Google. “Os resultados de uma pesquisa no Musikki não são vários links para diferentes locais”, revela João Afonso, que, com Juliana Teixeira e Pedro Almeida, forma a equipa por trás do projecto que saiu vencedor na categoria de “Products & Services”. “Os dados são recolhidos, estruturados e apresentados ao utilizador numa única página de resultado. Com apenas um clique, o utilizador obtém, entre outros conteúdos, a biografia, discografia, vídeos, fotografias e agenda de concertos, criando um perfil dinâmico do músico ou banda”, aponta. O projecto encontra-se de momento em fase “beta”, estando a equipa do Musikki a trabalhar numa nova versão, enquanto continua a reunir investimento.
Fonte: Económico
Inovação: Paris lança serviço de aluguel de carros elétricos
Outubro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Um serviço de aluguel de carros elétricos será inaugurado nesta segunda-feira em Paris para oferecer a oportunidade de transitar pela cidade de maneira alternativa, poupando o uso do veículo particular.
O “Autolib” será lançado depois do sucesso do “Vélib”, o sistema de aluguel de bicicletas que desde 2007 conta com mais de 150 mil assinantes. As duas redes compartilham da mesma proposta: o usuário, pega um veículo em uma das diferentes estações espalhadas pela cidade e depois o devolve em outra.
Desta maneira, pretende-se oferecer a maior flexibilidade possível, incentivando os cidadãos a adotar este meio de transporte no lugar de seu veículo particular. O objetivo da prefeitura de Paris é retirar de circulação 22,5 mil veículos convencionais, para aliviar o trânsito e diminuir as consequências ambientais.
A partir de segunda-feira, o “Autolib” será posto à prova durante dois meses, com uma primeira remessa de 66 veículos elétricos de dois lugares distribuídos em 33 estações.
Trata-se do início do projeto que a partir de dezembro, quando será lançado de forma definitiva, contará com 75 estações e 250 carros e cuja meta é ter em 2014 mil estações espalhadas por toda a capital francesa, com 3,5 mil veículos. O princípio é simples: a empresa concessionária oferecerá diferentes preços, de 144 euros por ano, 15 euros por semana e 10 euros por dia.
A primeira meia hora de utilização custa entre 5 e 7 euros, de acordo com o desconto, a segunda entre 4 e 6 e o resto entre 6 e 8. Com esse dinheiro, os assinantes poderão obter um veículo elétrico especialmente concebido para a Bolloré, a empresa concessionária que lidera o projeto e que também é responsável pela rede “Vélib”.
Com design italiano, na cor cinza metálico e apuradas linhas aerodinâmicas, o carro, batizado de “Bluecar”, tem 3,65 metros de comprimento, alcança até 130 km/h e tem uma autonomia de 250 quilômetros. Silencioso, o automóvel é equipado com um sistema de navegação GPS e câmbio automático, tudo isso para facilitar a condução. Em seu repouso, os carros serão plugados em uma tomada para serem recarregados.
A Bolloré investiu 200 milhões de euros neste projeto, aos quais se somam os 35 milhões fornecidos pelo governo local, sendo 50 mil por cada estação construída.
A empresa explica que o serviço não será rentável antes de 7 anos. Até lá, é necessário convencer pelo menos 80 mil assinantes a utilizar o carro pelo menos duas vezes por semana durante uma hora.
Esta aposta arriscada que a empresa está disposta a fazer se justifica pelo fato de que o “Autolib” servirá de vitrine mundial para promover o Bluecar, cujas baterias foram planejadas exclusivamente pela Bolloré e que, por enquanto, não foram adotadas por nenhum fabricante de modelos elétricos.
Vincent Bolloré, proprietário e presidente da empresa, espera demonstrar com este projeto a supremacia de suas baterias frente às de íon lítio que equipam os carros de todos os fabricantes de automóveis elétricos. O empresário apostou há anos em baterias de lítio, metal e polímeros, mais eficientes e que, segundo ele, oferecem uma maior autonomia e aquecem menos.
Fonte: Época Negócios
Marketing: 6 perfis de consumidores e o que fazer para eles nas mídias sociais
Outubro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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Em um mundo conectado, as empresas têm muito a se beneficiar por meio do Marketing digital, mas também ficam mais expostas. Como lidar com erros ou comentários que podem afetar a reputação da marca e saber a maneira certa de se comunicar com os clientes? O processo pode ser simples, se a empresa conhecer o modo de agir do consumidor.
Na pesquisa Digital Life, da TNS, o levantamento de seis diferentes tipos de internautas teve como objetivo entender a história do cliente, suas necessidades e emoções, para que as marcas possam se posicionar. “Nem todos aceitam a informação da mesma maneira, por isso é importante estudá-los para saber como agir”, explica Marcel Ueno (foto), especialista em pesquisas de Stakeholder Management da TNS no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Os consumidores que mais compram
O primeiro dos seis grupos é composto por aqueles consumidores com o maior nível de compra online. São também os que realizam o maior número de atividades na internet: usam redes sociais, buscam informação para aprendizagem pessoal, leem notícias, realizam atividades multimídia, jogam e até procuram parceiros. Eles são abertos às marcas e sua relação com a internet é apaixonada, acham que no meio digital podem se expressar melhor e com mais liberdade e estão sempre conectados.
É fácil atingir esse perfil com as ações de Marketing. Pode ser por meio de divulgações em uma fan page, usando social games e até vídeos de propaganda. Esse consumidor tende a participar de comentários em perfis da empresa que segue, no Twitter ou Facebook. Ao mesmo tempo em que ele é acessível, vai também querer postar uma reclamação se sentir que foi prejudicado por uma marca.
Já os que têm maior envolvimento com a marca, e aparecem em segundo lugar no quesito compras online, são os chamados “influentes”. Ainda mais abertos à presença das empresas, estes usuários são majoritariamente jovens, que usam a internet como parte integral da vida. Têm também muitos amigos em redes sociais e querem propagar seus pensamentos e opiniões na internet.
Este grupo é o mais crítico em relação aos produtos que compra ou às estratégias de empresas na internet e está sempre preparado para participar de fóruns e destacar erros em ações de Marketing, ou até falar sobre algo que pessoalmente não gostou. É ideal comunicar-se com este usuário e respondê-lo, mas com cuidado para não soar como uma mentira, ou o efeito será o contrário. Como este consumidor é o mais aberto às marcas, ele estará disponível nos canais e até tende a aprofundar as informações sobre empresas.
Em terceiro lugar no nível de compra, estão os consumidores que usam a internet para adquirir conhecimento e informação. Eles não são muito interessados em redes sociais, mas querem ouvir opiniões de especialistas para suas decisões de compra, além de buscarem produtos mais modernos. Esse perfil não é tão aberto para a comunicação de marcas. A melhor maneira de atingir este cliente é provendo informação com credibilidade sobre os produtos e lançamentos, principalmente na imprensa especializada e nas descrições em sites de compras.
Os chamados “networkers” estão no quarto lugar em porcentagem de compra online, mas ainda são bem receptivos a ações de Marketing na internet. Seu perfil de uso da rede é para manter relações. São ocupados na vida profissional e entram na web mais em casa, procuram promoções e produtos, mas não propagam suas opiniões online.
Consumidores mais fechados
Estratégias simples e diretas chamam mais a atenção deste grupo, tanto em redes sociais quanto em comerciais. Este consumidor busca mais informações sobre promoções e concursos do que interatividade com a marca ou ações divertidas. Quando se sente prejudicado por uma empresa, não costuma reclamar online, mas possivelmente não voltará a confiar na marca, tornando-se inatingível a ela.
Em penúltimo lugar, estão os consumidores que usam a internet somente pela praticidade e não costumam fazer mais do que acessar o e-mail. São pessoas mais velhas, que se preocupam com a privacidade e a segurança na hora da compra.
Anunciar produtos por email mostrou-se, segundo o estudo, a maneira mais intrusa de comunicação das marcas. Para atingir este consumidor, o ideal é mostrar credibilidade, oferecendo informações detalhadas no site oficial da empresa e em “press releases”. Eles também levarão em conta comentários negativos em sites de compra, principalmente os que não obtiveram solução.
Já aqueles com o menor nível, tanto de compra quanto de abertura à comunicação de marcas, são novos na internet. Os “aspirantes” são consumidores em desenvolvimento, que estão evoluindo suas ações no meio digital. Eles se interessam por ações inusitadas, diferentes e divertidas nas redes sociais. Criar um relacionamento e ações de fidelidade com este consumidor é ideal, para acompanhar seu desenvolvimento na internet.
Integração multimídia
Para os consumidores mais ativos, segundo o levantamento, a maior tendência da internet agora é a integração multimídia. Ou seja, é a chance para as empresas de aproveitar de forma inteligente todas as ações que o cliente pode realizar na internet, como ouvir música, ver vídeos, criar grupos e mostrar sua localização. “Há cada vez mais diversificação nos canais e opções de acesso a conteúdo”, diz Ueno.
Um caso recente de uso de um dos recursos menos aproveitados, a opção de compartilhar a localização pelo Foursquare, foi do Starbucks. A empresa recompensou os clientes que faziam “check-in” nas franquias da rede dos Estados Unidos com vouchers de US$ 40. Outra ação foi feita pela Domino’s no Reino Unido, com uma promoção que dava pizza de graça para os clientes que mais fizeram “check-in” em uma franquia da rede.
No Brasil, a Sony aproveitou o recurso dando brindes a quem compartilhasse no Foursquare que estava no stand criado pela empresa temporariamente no aeroporto de Congonhas. “As marcas terão sucesso se investir na multimídia, mas é preciso observar que há diversas possibilidades para produtos diferentes”, afirma Ueno.
Gerenciamento
O canal que apresenta maior impacto de avaliações de internautas na compra direta dos consumidores é o que engloba os sites de compras, segundo o estudo da TNS. “O consumidor engajado não deixa de avaliar os comentários sobre um produto à venda nesses sites. Ele tem mais opção de escolha e pesquisa”, diz Ueno. Esse canal também é o menos intrusivo para uma marca se comunicar com o cliente.
Já uma forma mais difícil para a marca conquistar os consumidores é quando uma ação de Marketing interrompe suas atividades. Como em propagandas em vídeo no Youtube, por exemplo. Uma pesquisa da Softpedia mostrou que 70% dos internautas pulavam os vídeos. Os melhores resultados eram para os que tinham menor duração.
O estudo das melhores ações para divulgação sem “irritar” o consumidor e os impactos delas devem ser medidos particularmente, mas obedecem a algumas etapas principais. A primeira é o mapeamento de mídias sociais para entender o que está sendo discutido online, observando principalmente a reincidência de temas ou problemas específicos. A partir do reconhecimento de interações online em que a marca é citada, deve-se checar os pontos prioritários para fortalecer e proteger a companhia.
Monitoração
Para evitar que falhas se propaguem no meio digital, é necessário monitorar o canal o tempo inteiro. “Não adianta fingir que não ouviu, tem que ser sincero”, diz Ueno. “No Brasil, as pessoas são mais abertas à comunicação de empresas do que em outros lugares. Além disso, os brasileiros são mais tolerantes a erros”, garante. Não é possível, no entanto, basear-se nesta premissa para deixar de atender os consumidores.
No ranking das empresas que sofreram maior número de reclamações nos últimos 30 dias, segundo o site Reclame Aqui, está a Lojas Americanas em primeiro lugar, com 2.831 posts, a maioria por entrega de produtos não efetuada ou feita no local errado. Em segundo vem a Tim Celular, com 2.181 reclamações, a maior parte pelo sinal baixo da internet.
Por outro lado, há companhias que conseguiram solucionar os problemas e revertê-los em sucesso. A empresa que obteve a melhor recuperação nos últimos 12 meses foi a ThermoSystem Duchas e Aquecedores. A marca atendeu 100% das 191 reclamações e proporcionou solução a 97,4% dos usuários, entrando em contato pela página, pegando o e-mail do prejudicado e lidando diretamente com ele. O tempo médio de resposta foi de 11 horas. Como resultado, 92,3% afirmaram que voltariam a fazer negócios com a companhia.
O que as empresas fazem
Um estudo da eMarketer mostrou que a maioria das empresas (47%) se envolve diretamente com o autor do post para minimizar impactos negativos, enquanto 33% procuram melhorar o serviço que causou o ponto negativo e 24% ainda encorajam outros a falarem positivamente da empresa.
Em um caso recente, um usuário fez reclamações em um vídeo postado na fan page do Bradesco e recebeu a resposta do banco, que pediu os dados para comunicar-se com o cliente. A reação do consumidor foi de surpresa e felicidade ao perceber que foi ouvido. “O recomendado é ser o mais transparente possível. Dá para ser simples, não é necessário fazer uma campanha de comunicação para um comentário ruim”, diz Ueno.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: homens pós-graduados são os que mais usam o LinkedIn, diz pesquisa
Outubro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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O uso do LinkedIn por profissionais que buscam novas oportunidades no mercado de trabalho tem crescido cada vez mais. Neste quesito, os homens é quem costumam liderar as pesquisas, com 58% de usuários cadastrados. A constatação é de um recente levantamento da Vagas Tecnologia, divulgado na quinta-feira (29).
De acordo com o estudo, os homens que utilizam o site como estratégia de recolocação profissional são mais experientes, possuem mais de 30 anos (21%) e apresentam uma renda superior à dos demais usuários. “O rendimento mensal desse internauta encontra-se acima de R$ 3 mil (36%), enquanto que no Twitter e Facebook essa parcela chega a 13% cada”, informa a pesquisa.
Graduados são maioria
Outro dado relevante diz respeito à graduação do profissional. Segundo a Vagas Tecnologia, no LinkedIn os bacharéis e pós-graduados já somam 66% dos usuários do site, enquanto que no Twitter e no Facebook, os números apontados são de 46% e 44%, respectivamente.
“Trata-se de um público jovem, atento às novas tendências tecnológicas e disposto a conquistar uma posição no mercado”, diz o gerente de marketing e vendas da Vagas Tecnologia, Luís Testa. Na opinião dele, muitas empresas costumam pesquisar nesses sites informações extra-curriculares dos candidatos. “Tal atitude é uma forma de verificar se o comportamento daquela pessoa se adequa aos valores da empresa”, explica.
Ressaltando que a liderança masculina também se mantém em outros sites como o Twitter, por exemplo, no qual 52% dos cadastrados pertencem ao sexo masculino.
Exceção à regra
A avaliação constatou ainda que a única rede social em que as mulheres estão mais presentes que os homens é o Facebook. Na página de Mark Zuckerberg, fundador do site de relacionamentos, elas possuem um maior número de perfis pessoais: 51%.
Fonte: Administradores



