Marketing: 7 razões para ter o Facebook de sua empresa
Outubro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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As redes sociais, quando usadas com sabedoria, ampliam a exposição das marcas, facilitam a relação com o consumidor e convertem a interação em dinheiro.
Hoje, qualquer empresa está sujeita a receber elogios e críticas sobre seus produtos e serviços. Manter a marca fora das redes pode piorar esta situação.
Gustavo Fortes, sócio fundador da agência Espalhe, diz que as empresas devem criar páginas nas redes sociais porque as pessoas estão se relacionando por meio delas e as companhias tem que estar onde os consumidores estão. Só no último ano, a pesquisa da comScore mostra que o engajamento dos usuários das redes sociais aumentou em 88%.
1- Melhor que um site
Segundo Fortes, ter um site não é suficiente porque ele é lembrado como um classificado com dados estáticos e as pessoas não procuram isso, elas querem interação. Além disso, as páginas precisam de divulgação constante para atrair os usuários, que raramente retornam. Pesquisas mostram que o tempo gasto com navegação na internet é maior nas redes sociais do que em sites.
Em 2011, 114,5 milhões de pessoas na América Latina visitaram uma rede social, representando 96% da população online total na região. Os dados são de uma pesquisa da comScore divulgada em setembro deste ano.
A mesma pesquisa mostra que durante o último ano, a audiência de redes sociais na América Latina aumentou 16%, enquanto o tempo total gasto em sites de redes sociais aumentou 88%.
2 – Livre para todos
“Toda empresa pode criar um perfil em alguma rede social. Não há restrições. As companhias de bens de consumo podem usar as plataformas para promover seus produtos. Já as prestadoras de serviços podem divulgar seus serviços, interagir com os usuários, dar suporte e até tornar-se referência no ramo”, diz Fortes.
3 – Qual rede usar?
Segundo Fortes, é essencial identificar as necessidades da empresa antes de criar um perfil. Além disso, é necessário identificar o público alvo e qual a melhor forma de falar com eles.
Veja abaixo um resumo de cada uma das principais redes:
Facebook – permite muito engajamento e interação entre os usuários, além das possibilidades de personalização.
Twitter – possui poucos recursos e limite de caracteres, mas as empresas usam o microblog para conversar com os consumidores no dia a dia e ver se os usuários comentam sobre a marca.
YouTube – não é indicado para as empresas que não possuem capacidade de produzir vídeos. Os consumidores não gostam somente de propaganda, portanto é necessário produzir vídeos que façam sentido para a plataforma, como virais.
Fortes diz que “o YouTube pode ser complicado para uma empresa sem estrutura pois ela não terá de criar roteiros e vídeos interessantes constantemente se quiser engajar as pessoas”.
Orkut – Segundo Fortes, apesar de o Orkut ser uma rede bastante acessada no Brasil, ela não é considerada pelas empresas porque ela demorou muito para criar um espaço corporativo. “Até muito pouco tempo, em seus termos de uso, não era permitido atividade comercial na sua plataforma”.
O profissional também considera a perda de audiência do Orkut. “Somente este ano, sete anos depois da criação do Orkut e num momento de queda, o Google criou as comunidades patrocinadas dentro da rede.”
Vale lembrar que o Facebook possui as fanpages, o YoutTube os brand channels e o Twitter os perfis verificados. “Nestas três plataformas o usuário tem canais próprios para solicitar a retirada de perfis falsos de marcas e a segurança para trabalhar a comunicação da empresa”.
4 – Quem atualizará o perfil?
No geral, os funcionários das empresas podem criar e manter os perfis, mas a situação complica dependendo do tipo de serviço e tamanho da empresa.
Para empresas de bens de consumo, é recomendável ter estrutura maior para elaborar os projetos e divulgar os produtos. Agências especializadas em redes sociais podem ajudar. “Se os funcionários são especializados em produtos industriais, talvez a área de comunicação não seja a praia deles”, diz Fortes.
“No caso de prestadores de serviços muito específicos, quando poucas pessoas possuem conhecimento na área, geralmente os funcionários das empresas geram conteúdo para os canais”, diz.
Dicas: Escreva artigos e acompanhe o que acontece nas redes. Use as plataformas para ampliar o networking e, com isso, eles podem ter você como referência para a produção de conteúdo. Também é recomendável criar uma equipe dentro da empresa, mantê-los informados sobre o que acontece nas redes e pedir que colaborem com a criação de conteúdo.
5 – Custos
Os custos variam com o objetivo da empresa no ambiente social. Segundo Fortes, a montagem da estrutura, planejamento, produção de conteúdo e posicionamento da empresa contribuem para agregar e construir uma marca. Estes aspectos devem ser levados em conta na hora de pensar sobre a verba.
“A empresa que deseja investir nas redes sociais devem ter uma equipe e destinar uma verba para isso. O investimento vai definir, principalmente, como a agência vai planejar trabalhos que virem assuntos entre os usuários. Não adianta nada estar nas redes e não gerar comentários”, diz.
O investimento em produção de conteúdo deve ser constante para atrair leitores. “Na rede, a verba deve ser constante e distribuída durante todo o ano. Em outras mídias, a verba é maior para épocas de lançamentos de produtos ou serviços. Apesar disso, nada impede de a empresa reservar para as redes uma parte maior da verba durante as datas comemorativas”, diz Fortes.
6 – Comentários negativos
É necessário estar preparado para receber comentários negativos. “Ninguém fala mal à toa. É necessário descartar agressões gratuitas e, se o usuário mostrar argumentos, é necessário intervir o mais rápido possível. As redes não param, portanto, a empresa deve deixar claro em quais momentos não presta atendimento”, diz Fortes.
“Também é necessário ter um fluxo de comunicação interno e não deixar perguntas sem resposta. As empresas de serviços tentem a ter uma interação maior com os usuários das redes. É recomendável ter uma grande estrutura de atendimento para atender satisfatoriamente e rapidamente a todos os consumidores”, diz.
Dicas: Responda a todos os usuários e crie conteúdo constantemente. Com isso, possíveis dúvidas de outros usuários serão respondidas a partir da resposta direcionada a outros perfis.
Mantenha sua página aberta, seja franco e positivo. Isso pode ajudar a diminuir as reclamações porque os usuários encontram no seu perfil uma forma de conversar diretamente com a empresa. É importante que a empresa responda as reclamações, converse com os usuários e estar sempre presente e acessível.
7 – Controle de vendas
Empresas de e-commerce possuem maior controle sobre as estatísticas de vendas que são feitas por meio da plataforma online. Isso acontece porque ferramentas de monitoramento identificam os usuários que efetuam a compra a partir do link divulgado nas redes sociais. Neste caso, o perfil empresarial serve de gerador de tráfego para a página de venda.
Fortes diz que, no caso de produtos de massa, a situação é um pouco mais complicada porque não tem como perceber uma venda motivada por uma divulgação online. “Mesmo que o resultado das vendas não seja ser exato, pesquisas mostram que os fãs das marcas, como aqueles que clicam no botão “curtir” ou seguem a empresa no Twitter, fazem uma melhor propaganda para os amigos”.
Estudos confirmam que os consumidores buscam referências de produtos ou serviços nas redes. Uma pesquisa realizada pela Gfk, empresa de pesquisa de mercado, mostra que 27%, numa amostra de 1.000 pessoas, disseram usar redes sociais para pesquisar marcas, enquanto 17% afirmaram usá-las como recomendação.
Fonte: Exame
Inovação: 5 conselhos de Jobs para quem quer pensar diferente
Outubro 8, 2011 by Inovação & Marketing
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Confira algumas frases do fundador da Apple que podem ser interpretadas como lições por quem quer inovar.
O dia 5 de outubro de 2011 será para sempre lembrado como a data em que Steve Jobs se foi. O legado, entretanto, que o fundador e ex-CEO da Apple e Pixar deixa como contribuição e inspiração para o mundo, permanecerá intocável.
O famoso “Think different” (Pense Diferente), lema da empresa cuja maçã vale mais que petróleo, é a frase que melhor descreve a maneira como Jobs encarou seu trabalho, e paixão declarada: inventar produtos que revolucionassem a vida de milhões de pessoas.
Confira algumas observações sobre o mundo das novas ideias e da inovação, feitas pelo homem que influenciou, direta ou indiretamente, a maneira como todos nós lidamos com a tecnologia e que podem ser aplicadas no cotidiano de quem inova ou está em busca de boas ideias.
1 – “Quando surge uma boa ideia, parte do meu trabalho é fazer com que ela circule, apenas para observar o que pessoas diferentes acham, fazer com que falem sobre essa ideia, discutir com elas. Movimentar uma ideia em um grupo de 100 pessoas diferentes, explorando calmamente os diferentes aspectos. Apenas explorar a ideia.”
Em diversas ocasiões, o fundador da Apple explicava seu modelo de gestão e dizia que sempre que uma nova ideia surgia na empresa, um grupo de cerca de cem funcionários chaves se reunia para debater todas as perspectivas envolvidas. A máxima “duas cabeças pensam melhor que uma” era, pelo visto, levada a sério por Jobs.
2 – “Inovação é saber dizer não para mil boas ideias para ter a certeza de que não vai seguir o caminho errado ou tentar fazer coisas demais”.
Quer inovar? Então escolha com calma a ideia a ser desenvolvida e desprenda sua concentração e energia nela. Não dá para abraçar o mundo e achar que todas as ideias podem ser colocaras em prática. Concentre-se nas ideias que tem mais condições de executar da melhor maneira possível.
3 – “Inovação acontece quando pessoas se encontram em corredores, ou ligam uma para a outra, 1h30 da manhã, com uma boa ideia ou porque enxergaram pontos negativos em soluções que desenvolvemos para um problema. É uma reunião de seis pessoas, convocada por uma delas, que acabou de pensar algo incrível e quer ouvir o que os outros pensam sobre o assunto”.
Prestar atenção no dia a dia, estar de olho nos pequenos detalhes é a melhor maneira de desenvolver boas e inovadoras ideias. Mas não é só isso: é preciso compartilhar. Como dito por Jobs logo acima: explore essa ideia ao máximo com colaboradores e amigos que podem oferecer visões diferentes e até melhorá-la.
4 – “Inovação é o que distingue um líder de um seguidor”
Para inovar, é preciso arriscar, quebrar padrões e acreditar em uma ideia. E Jobs não poderia ter sido mais claro ao definir a diferença de comportamento entre quem efetivamente se torna um líder e quem nasceu para seguir ordens.
5 – “Tornar ideias interessantes e tecnologias efêmeras em uma empresa que continua a inovar por anos requer disciplina”.
Ninguém enriquece com esforço mínimo e boas ideias dificilmente tornam-se projetos bem desenvolvidos e aplicados com excelência no primeiro protótipo, portanto, é preciso ter foco, disciplina e perseverar até que o padrão de qualidade desejado seja atingido. Não se contente com pouco, é preciso ter em mente o que realmente importa: o impacto que uma boa ideia pode ter na vida das pessoas.
Fonte: Exame
Inovação: Steve Jobs, 5 heranças ao universo da informática
Outubro 8, 2011 by Inovação & Marketing
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Antigo presidente executivo da Apple deixou o mundo, não sem antes deixar nele a sua marca. Confira, abaixo, a lista dos contributos mais importantes.
O legado que Steve Jobs deixou ao mundo da informática não se pautou apenas por um conjunto de ideias, mas sim pelo império em que a própria Apple se transformou, depois do regresso do presidente executivo (CEO), em 1997, escreve a revista «Fortune». Por cá, o Presidente da República, Cavaco Silva, quis destacar a «criatividade ímpar» de Jobs. «Era um verdadeiro visionário», na opinião do presidente executivo da Nokia.
14 anos e 345 lojas depois, pode dizer-se, de facto, que Jobs «escreveu» muita da história – a Apple é considerada a mais valiosa empresa de tecnologia do mundo, à frente das gigantes Microsoft e HP.
Em homenagem ao CEO, a publicação reuniu as cinco heranças que deixou à Apple e à forma como, aos olhos de muitos, deve ser hoje a tecnologia.
Design
Para o CEO, a capacidade de um produto era mais do que apenas a sua capacidade tecnológica. De acordo com a «Fortune», Jobs mostrou pensar mais à frente do que a maioria dos profissionais quando escolheu aliar à corrida pelos processadores mais rápidos, a aposta num design minimalista.
Um ex-funcionário da empresa relembra que o CEO pensou criar computadores pessoais (PC’s) pequenos, inspirados nos automóveis mini-cooper, argumentando que eram carros apelativos, exactamente, por serem pequenos.
«Finalmente, disse que os carros eram porreiros, devido ao facto de serem muito pequenos», contou.
Foi na sequência da ideia de lançar computadores com dimensões reduzidas, que Steve Jobs tomou outra decisão: utilizar metal no fabrico dos computadores.
A mesma fonte disse que, à época, a maioria dos fabricantes utilizava plástico como base dos PC’s, e que Jobs garantiu que, para conseguir as pequenas dimensões desejadas, a Apple teria de se tornar uma especialista no fabrico de equipamentos utilizando metal.
A aposta rendeu e os notebooks da marca tornaram-se bestsellers. Os recentes MacBook da marca são hoje identificados como o ideal de um computador portátil, já que aliam design, preço e performance informática.
Computador Pessoal
Steve Jobs e o co-fundador da Apple, Steve Wozniak ajudaram a popularizar a ideia de um PC com o equipamento Apple II, um computador de oito bits, revestido a plástico, acabando por ser um dos PC’s mais bem sucedidos da década de 1980.
Mac OS
Steve Jobs defendeu sempre a criação de um sistema operativo para a Apple, que fosse diferente dos da concorrência. Nasceu o Mac OS.
Os fãs do Windows apontavam-lhe a falta de opções de personalização, mas era esse o objectivo de Jobs e da empresa que representava.
Ao simplificar o mais possível o seu sistema operativo, a Apple ganhou a reputação de sistema simples e acessível o que, segundo a «Fortune», nem sempre foi dito acerca do Windows da Linux.
Era pós-PC
Tal como Jobs ajudou a revolucionar os PC’s, com o Apple II, também ajudou depois a torná-los, não obsoletos, mas «ultrapassados».
Alguns gramas de vidro e alumínio finos, deram origem ao iPad.
Até aí, o rol de tablets tinha sido pouco apreciado pelos utilizadores que viam nos lançamentos da Microsoft, pouco mais do que uma tentativa falhada.
O iPad de Jobs e da Apple veio quebrar a tendência: um equipamento portátil, por excelência, um sistema operativo simples e intuitivo, e um preço razoável.
A era pós-PC rendeu à Apple a venda de mais de 14 milhões de unidades, em 2010.
iPhone
Apesar de o sistema operativo Android, da Google, deter uma maior fatia de utilizadores, em relação ao iPhone, tal não afecta o mérito de Jobs e da Apple, escreve a «Fortune».
Em 2007, a marca lançou o equipamento pioneiro na moda dos smartphones, mais uma vez, com um design minimalista. O ecrã touch e um sistema operativo sólido completaram a receita.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: As lições de Steve Jobs para o marketing
Outubro 8, 2011 by Inovação & Marketing
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Steve Jobs reinventou o mercado de telefonia móvel com o iPhone, o de comunicação com o iPad, o de entretenimento com o Ipod e sua App Store, além da Pixar, criou uma experiência única com seus computadores pessoais e forjou um dos mais bem acabados modelos de negócios na Apple ao orientá-la pela inovação e pelo design.
É daqueles visionários que transformam o mundo para sempre e que nos deixa muitas lições.
Todos os produtos de sucesso criados enquanto Jobs dava as cartas ganharam vida a partir de um pensamento orientado pela simplicidade. Para muitos deles não havia sequer uma demanda latente, mas criaram desejos que beiram a doença. Filas de quase um dia inteiro para adquirir um produto são a prova disto.
Steve Jobs mudou a forma de fazer marketing no mundo. Ou fez uso da forma mais inteligente vista até então. Jobs criou uma marca valiosa e principalmente amada e adorada por milhares de pessoas em todo o mundo. Desde então, não se fala mais em branding sem citar o exemplo da maça mordida.
O líder aclamado pelas escolas de negócios do mundo inteiro e também por seus pares no terreno da tecnologia levou até o último nível o conceito que transforma os produtos em experiências.
O varejo em experiência e um evento em algo esperado. Nenhuma loja no mundo vende mais por metro quadrado do que a Apple Store e nenhum evento na área de tecnologia chama mais atenção que os seus lançamentos de produtos.
Pense diferente
Pouquíssimas empresas no mundo conseguem transportar seus valores, seu DNA, sua essência e seu propósito de marca de forma tão tangível e sensitiva em seus produtos e em suas lojas. Isso porque é muito difícil encontrar exemplos como o de Steve Jobs.
Como bem disse Barack Obama, Jobs foi “bravo o suficiente para pensar diferente, bravo o suficiente para achar que podia mudar o mundo e talentoso o suficiente para fazê-lo”.
Pensar diferente e ter coragem para mudar. Fácil no discurso, difícil na prática. Infelizmente, reservado a poucos profissionais e a poucas empresas. Digamos que Jobs teve muita facilidade em se diferenciar e criar produtos que se transformaram em sinônimos de categoria. Afinal, está tudo igual.
A inovação é cada vez mais escassa. Poucos pensam diferente e têm coragem para mudar o status quo. Poucos têm a coragem de transformar um mercado. O mundo.
Mas só terá um Steve Jobs nos livros de história. O que chama atenção é que ele não inventou nada, “apenas” reinventou. Para isso, teve como meta nada menos que a excelência, como disseram os fundadores do Google.
Não que seja uma tarefa menos árdua. Pelo contrário. Mas aqui também mora uma boa reflexão: a de que é possível transformar uma indústria pensando diferente e de forma simples. O mundo já está complexo demais.
Difícil demais. Simplificar as coisas nunca foi tão urgente. E Jobs fez isso como ninguém nos últimos anos. É uma pena não tê-lo mais entre a gente para nos ajudar.
Fonte: Exame
Inovação: Jobs, um visionário no topo da inovação tecnológica
Outubro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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No mundo árido da informática, o empresário Steve Jobs, que morreu hoje na Califórnia, aos 56 anos, deu cores e beleza aos computadores. Cofundador da Apple Computer Inc. e do estúdio Pixar, mais tarde comprado pela Disney, Steve Jobs trabalhou na ponta da inovação desde a era do Macintosh, o computador da Apple que na década de 1980 trazia um ambiente bem mais amigável para o usuário que os sistemas operacionais DOS e Windows 3.1 da rival Microsoft, bem como os computadores pessoais de cor bege – as máquinas da Apple eram coloridas.
Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Steve Paul Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computador pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável ao consumidor. O começo da década de 1980 marcou, nos Estados Unidos, o advento do computador pessoal e o início da difusão em larga escala da internet. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos gráficos e por isso caiu no gosto dos consumidores.
Em 1985, Jobs foi afastado temporariamente da Apple pelo conselho de administração após brigas internas. Ele fundou outra empresa de informática, a NeXT, e em 1986 comprou da Lucasfilm os estúdios de computação gráfica Pixar, que então começaram sua trajetória de usar recursos digitais nos desenhos animados. O Pixar iniciou uma parceria lucrativa com a Disney, produzindo mais tarde (anos 1990 e 2000) filmes como “Toy Story”, “Monstros SA”, “Procurando Nemo”, “Cars” e vários outros desenhos de qualidade e enredo refinados, que conquistaram crianças e adultos no mundo inteiro.
Jobs voltou à Apple em 1997, após a empresa, então à beira da falência, ter comprado a NeXT. Ele foi trazido como consultor e conseguiu salvar a Apple com o sistema operacional Mac OS, que unia a estabilidade dos sistemas operacionais Unix à plataforma Macintosh.
Mas Jobs inovou não apenas com computadores e desenhos animados: desenvolveu um sistema, o iThunes, que permitiu aos consumidores escutarem músicas em aparelhos portáteis, entre eles o iPod, lançado em 2001 pela Apple. Em 2000, a Apple tinha valor de mercado de US$ 5 bilhões. Em 2009, o valor de mercado da corporação era de US$ 170 bilhões, de acordo com a revista Fortune.
Jobs era considerado arrogante na indústria. “Você é incrivelmente arrogante – você não sabe o que não sabe”, disse Andy Groove, ex-executivo-chefe da Intel, a Jobs durante um jantar em Palo Alto, no Vale do Silício, em 1983. A resposta de Jobs, contou Groove 25 anos depois: “Me ensine. Me diga o que eu preciso saber”. A entrevista de Groove foi dada ao jornalista Michael V. Copeland, da Fortune.
Em 2008, os problemas de saúde de Jobs, que aparentemente datavam de 2006, vieram à tona. O empresário visivelmente perdia peso e isso ficou claro quando dava suas populares palestras. Com os rumores persistentes sobre que doença o empresário sofria, Jobs publicou uma carta à comunidade da Apple em 5 de janeiro de 2009, explicando que pela primeira vez “em uma década” passava o feriado do Natal e Ano Novo junto à esposa e aos quatro filhos. Jobs disse que sofria de um descontrole hormonal, que roubava as proteínas do seu corpo. Especulações publicadas na imprensa dos EUA diziam que ele sofria um câncer de pâncreas e ficaria afastado da Apple durante meses.
Uma matéria do Wall Street Journal esclareceu um pouco o episódio: segundo o jornal, Jobs sofreu um transplante de fígado no Tennessee em abril. Ele voltou ao trabalho em julho.
No começo de novembro de 2009, a Fortune elegeu Steve Jobs o executivo-chefe (CEO) da década passada. A publicação destacou em seu site que Jobs desafiou “as piores condições econômicas desde a Grande Depressão e os seus próprios e sérios problemas de saúde”, e “reviveu a Apple”.
“Nos últimos dez anos Jobs reordenou “radicalmente e de maneira lucrativa três mercados – o da música, o dos filmes e o dos telefones móveis – e o impacto em sua indústria original, de informática, apenas cresceu”, escreveu a revista.
Fonte: Diário do Grande ABC



