Inovação: Inovar é uma coisa, inventar é outra!
Novembro 22, 2011 by Inovação & Marketing
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A inovação é constantemente apontada como um dos mais importantes fatores para o sucesso empresarial. O principal desafio para as organizações, no entanto, é dosar a inventividade e direcionar os processos criativos para o que realmente importa.
Na perspectiva empresarial, o processo criativo deve ser continuamente estimulado, cultivado e, acima de tudo, muito bem direcionado. O estímulo e o cultivo da capacidade criativa dependem diretamente dos traços culturais que caracterizam o núcleo organizacional, de modo que uma empresa deve ter a criação e a inovação como dois grandes pilares para os seus negócios e para a sua própria razão de existir. O bom direcionamento, por sua vez, permite que as criações em forma de idéias e projetos, referentes a novos produtos e serviços, possam apresentar um caráter genuinamente inovador, e não se prendam a um apelo puramente inventivo, o qual não se traduz em resultados efetivos e concretos para uma organização com fins comerciais e lucrativos.
De forma clara e objetiva, as inovações correspondem a produtos e serviços que farão a diferença para uma companhia, posicionando-a como referência em seu respectivo mercado, gerando grande retorno financeiro e revigorando a sua base de clientes, entre outros desdobramentos repletos de valor para qualquer organização contemporânea. Por outro lado, as invenções podem ser entendidas como produtos e serviços nos quais as idéias revolucionárias (e, não raro, mirabolantes) foram o centro das atenções desde o princípio do processo criativo, sendo deixados de lado outros aspectos indispensáveis para o desenvolvimento de um produto ou serviço de sucesso.
Nesse sentido, além de uma boa idéia, a concepção de novos produtos e serviços precisa contar com uma série de análises, estudos e pesquisas para que bons projetos sejam desenvolvidos de forma estruturada e posteriormente traduzidos em soluções para os consumidores, de um lado, e autênticas “galinhas dos ovos de ouro” para as empresas, de outro. Em síntese, as organizações precisam mensurar a viabilidade de seus novos produtos e serviços, levando em conta, simultaneamente, o contexto interno de suas operações e a perspectiva do mercado que se espera abastecer. Empresários e gestores precisam avaliar a viabilidade desses projetos em cinco frentes principais:
- Financeira: mensuração do retorno sobre o investimento e dos custos tanto para a empresa quanto para os consumidores, de modo que as margens necessárias para a perpetuidade da iniciativa sejam asseguradas;
- Técnica: levantamento de pessoas, processos e procedimentos que componham o modus operandi e o know-how necessários para a produção dos bens e serviços em questão;
- Tecnológica: desenvolvimento ou aquisição de tecnologias que garantam produtividade, eficiência e qualidade, além de benefícios valorizados pelos consumidores, como funcionalidade, conveniência e acessibilidade de uso;
- Estrutural: avaliação do conjunto de máquinas, equipamentos e instalações em geral necessários para a operacionalização e “materialização” dos projetos de novos produtos e serviços;
- Mercadológica: análise do potencial comercial, funcional e, até mesmo, emocional das inovações, além do estabelecimento de excelente custo-benefício aos compradores mediante uma precificação que gere vendas lucrativas à empresa e assegure a viabilidade econômica dos novos produtos ou serviços.
Em suma, é possível concluir que o processo criativo nas organizações pode apresentar dois desdobramentos distintos: um produtivo, com inovações de forte teor comercial e amplas possibilidades de alto retorno financeiro; e outro meramente inventivo, no qual estão compreendidos produtos e serviços com conceitos revolucionários, porém sem atratividade comercial e com pouco (ou nenhum) significado prático para os consumidores.
Cabe às empresas identificar oportunidades existentes em seus mercados e desenvolver soluções que atendam às necessidades, desejos e expectativas dos consumidores através de produtos e serviços passíveis de produção e comercialização, que se mostrem atrativos, acessíveis e, acima de tudo, opções inovadoras quando comparadas às já existentes. Essa combinação fez de Steve Jobs um ícone no mundo dos negócios, e da Apple a empresa mais valiosa e admirada do universo. Os recentes iPods, iPhones e iPads não me deixam mentir, concordam?
Fonte: Administradores
Inovação: Novo LED é duas mil vezes mais eficiente
Novembro 21, 2011 by Inovação & Marketing
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Pesquisadores americanos criam novo LED duas mil vezes mais eficiente no consumo de energia do que dispositivos similares já existentes.
O aparelho, em nanoescala, foi desenvolvido por uma equipe da Universidade de Stanford e pode transmitir dados a 10 bilhões de bits por segundo. O consumo de energia é de apenas 0.25 femto-joules por bit – milhares de vezes menor do que os dispositivos semelhantes, que consomem 500 femto-joules por bit.
Liderados por Jelena Vuckovic e Gary Shambat, os pesquisadores criaram o dispositivo em nanoescala que pode ajudar na próxima geração de chips. O LED é um tipo especial de diodo que emite luz mais ou menos em uma única frequência, de forma parecida a um laser.
O coração do aparelho são pequenas ilhas de material (arseneto de índio) que, com pulsos de eletricidade, produz luz. Essas ilhas são cercadas por cristais que servem como espelhos, rebatendo a luz ao centro do aparelho, confinando-a dentro do LED e forçando uma única frequência de ressonância. Em comparação a outros aparelhos existentes, este diodo combina transmissão de luz e modulação em um mesmo aparelho, reduzindo consumo de energia.
A pesquisa foi publicada na Nature Communications.
Fonte: Exame
InnovMark: Entrevista de Bruno Silva à RTP2
Novembro 21, 2011 by Inovação & Marketing
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Inovação: Onde estão os não-consumidores?
Novembro 21, 2011 by Inovação & Marketing
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Os maiores mercados para a sua empresa são aqueles que ainda não existem. Entenda como o Professor Clayton Christensen enxerga os não-consumidores e de que forma você pode usar tecnologias inovadoras para conquistar novos mercados.
Muitas pesquisas de marketing buscam entender o comportamento do consumidor, perguntando motivos e razões pelos quais ele usa este ou aquele produto. Tais insights ajudam a aperfeiçoar características, melhorar a performance e aumentar os benefícios percebidos. Mas o produto continuará sendo o mesmo, assim como o cliente.
Independentemente do mercado em que você atue, sempre haverá mais pessoas que não consomem o seu produto (ou do seu concorrente) do que pessoas que efetivamente consomem. Muito mais. Absurdamente mais. Este é o tema do segundo texto sobre a teoria da Inovação Disruptiva, de Clayton Christensen, como apresentado em sua palestra na HSM Expo 2011.
1. Sempre olhe para baixo
2. Novas tecnologias devem focar o não-consumidor
Enquanto você fizer pesquisas somente com o seu público-alvo, jamais conhecerá quem está de fora, tampouco os motivos pelos quais elas não consomem o seu produto. Para Christensen, novas tecnologias devem focar exatamente este público: os não-consumidores.
Segundo ele, os principais motivos que deixam pessoas de fora de determinados segmentos são a complexidade do uso do produto tradicional e o seu alto preço.
Muitas vezes a complexidade do uso é um efeito colateral da própria tecnologia. Responda rápido: dos quarenta e dois botões do controle remoto da sua TV, quantos você efetivamente usa? Liga, desliga, aumenta ou diminui o volume e troca o canal. Todo o resto serve para quê, mesmo…?
Além de dificultar o uso do consumidor médio (lembre-se que nem todos têm a sua paciência para ler os manuais), as inovações incrementais frequentemente entregam benefícios dos quais você não precisa.
Antigamente as impressoras domésticas tinham capacidade para duas ou três páginas por minuto. Hoje cospem vinte ou trinta. Quem precisa disso em casa? Ou quem precisa de um automóvel com 250hp onde o limite de velocidade é 60 km/h? Este superatendimento da demanda obviamente cobra o seu preço.
Em todo mercado sempre haverá clientes dispostos a ter um produto com menos sofisticação, pagando um pouco menos. O Kindle Fire, o tablet da Amazon, tem bem menos funcionalidades do que o iPad, mas custa menos da metade do preço. Certamente há um mercado enorme que se interessa por isso. E, para quem ainda não reconheceu, este é o princípio por trás da Estratégia do Oceano Azul.
Fonte: Administradores
Inovação: Fábrica lança bolo-rei dietético para o Natal de 2012
Novembro 21, 2011 by Inovação & Marketing
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A fábrica Douromel, sedeada em Tabuaço, lança no mercado, em 2012, um bolo-rei feito com fruta confitada sem açúcar, um produto “inovador” desenvolvido pela universidade de Vila Real ao qual foi incorporado fibras dietéticas.
Pilar Santos, responsável pela empresa, disse hoje que, no Natal de 2012, já vai estar disponível este bolo-rei mais saudável para quem não dispensa os doces ou não pode mesmo ingerir açúcar.
A Douromel nasceu em 1991, na vila de Tabuaço, localizada no coração da região do Douro, produzindo anualmente mais de mil toneladas de frutas confitadas, o que representa cerca de 80 por cento do volume de vendas.



