Marketing: Comércio electrónico representará 11,8% do PIB em 2015
Outubro 15, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Portugal apresenta enorme potencial para desenvolver o comércio electrónico, de acordo com um recente estudo da IDC, divulgado no site E-commarketing, a maior feira nacional dedicada ao comércio electrónico. Segundo o documento, Portugal tem cerca de 1,7 milhões de compradores online. Cada português que já compra online gasta anualmente cerca de 1.541 euros por ano em aquisições na internet.
O mesmo estudo revela que o mercado B2C (para consumidores) deverá render cerca de 5,9 mil milhões de euros em Portugal em 2015 (3,5% do PIB), e o B2B (comércio entre empresas) resultará no mesmo ano num volume de facturação de 13,8 mil milhões de euros (8,3% do PIB). A IDC estima ainda que os valores do comércio electrónico total atinjam em 2015 os 20 mil milhões de euros em Portugal (11,8% do PIB).
Fonte: Meios e Publicidade
Marketing: Consumidores passam a ter 14 dias para devolver artigos comprados à distância
Outubro 15, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
A proposta, segundo a agência noticiosa EFE, recebeu o “sim” do Parlamento Europeu numa primeira leitura e o Conselho de Ministros europeus e do Meio Ambiente, reunido no Luxemburgo, aprovou-a.
A legislação entrará em vigor após a publicação no Diário da UE e os Estados-membros terão dois anos para integrá-la no direito nacional.
A nova directiva harmoniza a informação que os consumidores devem receber, assim como o direito de devolver um produto que tenha sido adquirido à distância ou fora de uma loja, num prazo de 14 dias após a compra do mesmo, sem encargos adicionais e sem dar explicações, salvo casos excepcionais.
Para o efeito, será criado um formulário padrão que será fornecido pelos vendedores.
No caso das compras efectuadas fora das lojas – por catálogo, Internet, telefone – os Estados-membros devem manter a legislação nacional existente que proíba o vendedor de aplicar um valor durante o período da devolução.
A lei estabelece, também, uma lista de informação básica que o cliente deve receber quanto realiza a compra numa loja, à qual os países podem acrescentar dados suplementares, dependendo das circunstâncias nacionais. No momento de entrega do artigo, o vendedor deverá fazê-lo “logo que possível” e nunca mais tarde do que 30 dias após a compra.
Se estas condições não forem cumpridas, o consumidor poderá anular a compra e pedir o reembolso dos gastos.
Esta directiva estabelece ainda que cabe ao vendedor a responsabilidade por qualquer defeito que possa sofrer o produto durante o seu transporte e que o preço do envio deve ser bem claro e estar bem destacado para o consumidor.
Se um vendedor operar através de uma linha telefónica, o consumidor não terá de pagar mais do que a tarifa básica quando efectua a encomenda.
InnovMark: Entrevista Audio de Bruno Silva ao E-go-Marketing
Outubro 14, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Análises e Artigos de Opinião, InnovMark
Bruno Silva, Fundador e Manager da InnovMark, deu uma Entrevista Audio ao E-go-Marketing, no âmbito da sua participação como orador no E-commarketing Show Lisboa 2011, abordando as ideias-chave apresentadas no Seminário de Inovação e Marketing Online, realizado no dia 13 de Outubro, no Centro de Congressos de Lisboa
Pode ouvir o podcast através do seguinte leitor:
Marketing: 5 sectores onde investir em Angola
Outubro 14, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Conheça os novos sectores em ascenção em Angola.
Tradicionalmente, os investimentos portugueses em Angola concentravam-se nas áreas da banca e da construção civil. Nos últimos anos, tem-se assistido a uma diversificação para sectores como as TI, a logística, o retalho, a distribuição, a consultoria, a formação de recursos humanos, entre outros. A transversalidade do investimento nacional está “no conhecimento, na tecnologia e na qualidade das empresas portuguesas” o que lhes permite, segundo o presidente da CCIPA, actuar “em qualquer sector de actividade e em qualquer província de Angola”. Do ponto de vista do governo angolano, que quer diminuir a dependência do sector petrolífero, agropecuária, indústria transformadora, telecomunicações e TI, energia e águas, habitação social, saúde e educação, hotelaria e turismo, são já (e no futuro) sectores chave.
1 – Turismo rende 5 mil milhões de dólares
Agora que alcançou a paz, as autoridades angolanas esperam que o sector do turismo atinja nos próximos dez anos 5 mil e 500 milhões de dólares de facturação. O governo está a apostar nesta actividade que, por enquanto, corresponde a uns modestos 0,5% da riqueza gerada e representa 550 milhões de dólares por ano. O objectivo é que passe a representar 10% do PIB. A criação de empregos é consequência desejada resultante do crescimento do sector. Segundo Carlos Borges, consultor do Ministério da Hotelaria e Turismo, os próximos dez anos serão fundamentais para alterar este quadro negativo. O Plano Director do Turismo em Angola estabelece metas: receber cerca de 4,7 milhões de turistas até 2020 (um crescimento de mais de mil por cento em relação aos números actuais) e colocar o país, já em 2015, entre as principais rotas do turismo internacional. O Plano indica que Portugal é o país que mais alavancou o sector do turismo no país.
2 – Energia e água para todos
Em Luanda há milhares de geradores que compensam, actualmente, a insuficiência dos fornecimentos de energia das barragens de Cambambe e Capanda, inclusivamente para alimentar a iluminação pública. Daí que o processo de reabilitação das infra-estruturas básicas, de energia, água e a construção de barragens hidro-eléctricas, com vista ao aumento da produção/distribuição de energia e água ao país, seja uma das prioridades do executivo. Este esforço financeiro ascenderá a 20 mil milhões de dólares até 2017, a ser suportado por um fundo alimentado com receitas do petróleo. Outro sector com grande potencial de crescimento, com necessidades que vão desde o desenvolvimento de projectos até à sua implementação, é o sector das água e saneamento. Grande parte da população não tem acesso a água potável e, até 2012, o governo traçou a meta de uma taxa de cobertura de 100% nas zonas urbanas e 80% nas rurais. A aposta nos serviços de abastecimento de água e no tratamento seguro de águas residuais é encarada como uma prioridade já que põe em causa um valor essencial que é o da saúde pública.
3 – Produção industrial urgente
Canalizações, cimentos, resinas, a lista é infindável e Angola importa quase tudo de que necessita para a sua reconstrução. Ora as autoridades angolanas querem alterar esta realidade, criando indústria no país, geradora de novos postos de trabalho e de modernização na economia angolana. Nesse sentido, foram criadas as Zonas Económicas Especiais a primeira das quais Luanda-Bengue com vista a albergar estas indústrias. Os empresários angolanos têm prioridade mas as empresas estrangeiras podem abrir portas nestas ZEE desde que os seu sectores de actividade sejam: comércio e serviços, indústria transformadora e agropecuária. Criar postos de trabalho e dar formação aos seus colaboradores é condição essencial.
4 – O potencial das telecomunicações e TI
O mercado das telecomunicações e TI em Angola apresenta um grande potencial de crescimento para os operadores angolanos e estrangeiros. O sector das telecomunicações está em mudança com vista a desenvolver a sociedade da informação e do conhecimento entre 2010 e 2015. O Livro Branco das TIC dá um enquadramento legal que visa garantir concorrência no sector e com ela qualidade a preços competitivos. A aposta na criação de infra-estruturas e na abertura do sector aos operadores privados é, hoje, evidente em Angola.
5 – Formação e qualificação em falta
A falta de qualificação da mão-de-obra é muito significativa em Angola, sendo, dentro de uma política de médio e longo prazo, muito importante uma aposta plena na formação de quadros locais, em contrapartida de expatriados que, pelos seus elevadíssimos custos e estadias muitas vezes no curto ou médio prazo, não garantem, por si sós, a sustentabilidade dos projectos, devendo ser utilizados só quando não existe alternativa da mesma qualidade e especialização, defende o presidente da CCIPA. É outra área prioritária para as autoridades angolanas.
Fonte: Económico
Marketing: Negócios que vivem da crise
Outubro 13, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Foi para contornar a sua própria crise que José Teixeira começou a tratar da crise dos outros. Licenciado em Gestão, em 2010 assumiu a loja de Almada da PlanoViável, empresa de aconselhamento financeiro, depois da demissão em bloco da empresa farmacêutica onde era director financeiro o ter afastado de um ordenado certo. Tratar das dívidas dos outros é agora um trabalho parcial que dá para pagar as despesas e perspectiva lucros a longo prazo, “logo que haja retoma”, garante.
Leilões de carros, casas e mobília antiga sucedem-se a bom ritmo; a compra de ouro e peças de arte dispara; as casas de aconselhamento financeiro afinam técnicas e as empresas de gestão e recuperação de crédito duplicaram em quatro anos. Todos garantem que o mercado está em recessão, mas a oportunidade espreita.
GERIR A DÍVIDA
Apesar de a taxa de incumprimento das família ser alta, José Teixeira, 40 anos, garante que “30% dos casos tem solução”. Na PlanoViável, a primeira consulta é gratuita, a partir daí, estudado caso a caso, o cliente paga “um valor mínimo que ronda os 250 euros para tratamento de renegociação da dívidas” e mais algum para dar continuidade ao processo. “Vamos sempre falando com as pessoas para ver se podem pagar. Elaboramos um plano financeiro e tentamos renegociar a dívida junto dos credores. Há casos em que a única solução é a insolvência, mas há outros que correm bem, claro”, assegura.
Sem ilusões, José Teixeira assume que “este negócio dura enquanto a crise existe. Sei que isto não é para toda a vida, mas acredito que ainda pode continuar por algum tempo, daí que nos tenhamos posicionado como o ‘consultório da família’ e não do endividamento. Pois, apesar de agora estar a gerar bastante procura, quando houver retoma este negócio já não é rentável. Aí vão surgir outras situações e também temos soluções de crédito para, nessa altura, funcionarmos como intermediários”.
MERCADO EXTERIOR
Na estrada de Sintra, em véspera de feriado, o leilão da BCA regista uma afluência constante. A oferta é chamativa: um Volkswagen Polo de 1998 a 300 euros ou um Citroën C6, seminovo, por 20 mil euros, são apenas alguns dos veículos que chamam a atenção dos compradores, que num minuto arrematam com a maior das discrições. Rapidez e olhar atento são indispensáveis neste ramo e Ayrton Xavier, dono de um stand em Oeiras, encontra neste local a fonte do seu negócio.
“Só compro aqui e quando faço um remate já tenho alguém interessado. Neste momento não compensa fazer stock, só se vendem os veículos baratos, ‘carro de liso [falido]’”, diz, com sotaque brasileiro. “Tudo o que custa mais de cinco mil euros é difícil de escoar. Mas hoje até fiz uma ‘asneira’, comprei um jipe Cherokee, para mim, pois estava a bom preço”.
Desde as 11h00 até ao fim da tarde são muitos e apenas os profissionais do sector automóvel que compram nos três leilões semanais de veículos usados que esta multinacional realiza em Portugal. O leilão on-line está em crescimento, mas são os remates no local que continuam a ser mais procurados.
Manuel Assis Teixeira, administrador, destaca que este negócio, mais do que uma escapatória para vender artigos quando as pessoas pretendem realizar dinheiro, “é um canal de venda em massa para quem tem muitas viaturas para vender”. Segundo dados da BCA, em 2011 50,73% dos carros leiloados vieram de empresas de leasing, 30% de financeiras e franchise dealers e apenas 1,5% de particulares.
Em 2010, ainda o negócio estava em expansão, a empresa facturou 178 milhões de euros, com a venda de 22 928 viaturas, mais 500 do que em 2009. Com um decréscimo de 20% na procura interna, a oportunidade surge no Leste e na América Latina. “Estamos a apostar noutro mercado, em clientes que exportam viaturas, maquinarias e equipamento”.
VALOR NO ESTRANGEIRO
Crescer para Espanha, México e França foi a aposta da Valores, empresa sediada no Porto que começou como um negócio da família Chesters no ouro em segunda-mão. Hoje, “com tudo o que envolve a marca, desde compra e venda de valores, jóias, obras de arte, mobiliário antigo, e grande predominância na prata e no ouro, registámos um volume de negócio de 60 milhões de euros em 2010 e em 2011 deveremos fechar com uma facturação de 100 milhões de euros”, frisa André Pinto, administrador.
“A gama alta de peças continua a ter procura, nacional e internacional. Em Portugal há peças boas, pois temos grande cultura de design e de incorporação de valor”. Os produtos de qualidade escoam facilmente através da loja on-line e de uma outra loja no Porto, refere.
“Transaccionar tudo o que é vendável” é o negócio da Luso-Roux, multinacional holandesa que opera em Portugal há 20 anos e que daqui se expandiu a Espanha, Brasil e PALOP. “Fazemos avaliações, gestão de imóveis, avaliação de imobiliário e regularização de sinistros. No caso dos bens, colocamos à venda através de leilões”, explica Ana Luísa Ferro, directora-geral.
Em 2010, a empresa realizou 21 leilões, em 2011 já vai nos 31. “O imobiliário é o segmento mais visível do nosso negócio e actualmente capta mais atenção, mas é uma actividade que exercemos desde 2004”. Em Setembro, num leilão de imóveis realizado em Lisboa, as vendas da empresa situaram–se nos 75 milhões de euros, para bens em licitação no valor total de 107 milhões.
“A Banca continua a ser o grande vendedor de casas em leilão, mas os particulares também mostram cada vez maior interesse e muitas vezes a casa pode ser leiloada também com o recheio, ou porque a pessoa se quer desfazer dele ou por necessidade de realizar liquidez. Mas onde temos também muita procura é nos leilões de salvados, de tudo o que resta de um incêndio ou sinistro”, nota Ana Luísa Ferro.
Quem estaciona na Grande Lisboa encontra, em poucos minutos, oportunidade para vender o veículo. Mesmo que velho. ‘Raminhos’ é apenas um dos negociantes que distribui folhetos pelas ruas da capital. Ao contacto telefónico responde Maria Leonor, feirante, que assegura “comprar todos os carros, mesmo em mau estado. Temos sempre comprador”. O negócio é presencial, no local à escolha do vendedor, e pago em dinheiro.
Para muitos profissionais do sector, a oferta fácil acarreta riscos. O mercado das peças é um destino provável, mas perder o rasto ao carro é outro.
INVESTIR NO RISCO
“É em épocas de crise, em ciclos de baixa da economia, que se fazem bons investimentos”, destaca Tiago Ribeiro Pereira, gestor de activos do Banco Carregosa. No entanto, avisa: “Isto não significa que este seja o momento para comprar, porque a crise pode durar mais seis meses, um ano ou mais dois anos”.
O gestor não arrisca em apontar um investimento seguro, mas dá pistas: “Há quem já esteja a investir em moeda, investidores que desde há alguns meses acreditam na queda do euro e na valorização do dólar. Acredito que não seja uma decisão errada. É preciso escolher activos em dólares e, de preferência, apostar em activos seguros. Quem acredita na valorização do dólar pode investir na moeda, na dívida pública dos EUA e nas próprias acções, uma vez que a valorização cambial ‘anula’ ou ‘absorve’ uma eventual queda do preço do activo”. No entanto, alerta, “neste momento não há investimentos isentos de risco”.
O que também parece um negócio de alto risco está afinal a crescer. As empresas de recuperação e gestão de crédito – representadas pela APERC – mais que duplicaram o número de funcionários entre 2007 e 2010 (de 614 para 1432) e o valor do crédito recuperado também cresceu de 350 milhões de euros para 539 milhões, explica António Gaspar, director executivo da APERC, associação que representa o sector.
O aumento do nível do endividamento das famílias portuguesas – que de 2009 para 2010 cresceu 900 milhões – e do montante em incumprimento (cerca de três mil milhões de euros) “levou os bancos e as empresas financeiras a contratar serviços profissionais, pois não tinham activos suficientes e bem treinados para exercer esta actividade”, frisa António Gaspar. O Estado, acredita, pode vir a ser um próximo cliente. “No memorando com a troika está claramente explicitado que o endividamento tem de ser recuperado e isso exige trabalho profissional, porque o Estado não está a conseguir cobrar”, diz.
À PROCURA DO NEGÓCIO
É como mediador entre sobreendividados e credores que actua a empresa de multi-serviços Bolsa do Investidor ou Parceria Segura, conforme o nome se leia na tabuleta da entrada ou nos folhetos distribuídos. “De há um ano para cá notámos um crescer deste tipo de problemas e nos últimos seis meses agarrámo-nos a este trabalho”, diz Jorge Martinho.
Aos 70 anos, acumula a experiência de ter sido dono de várias agências imobiliárias, director de um jornal para emigrantes e profissional de medicina natural para agora aplicar métodos e panaceias diferentes: “Dou informação personalizada, olhos nos olhos, e digo às pessoas o que lhes pode acontecer. Uns estão nessa situação porque não perceberam o que lhes foi dito, mas outros fingem que não percebem”.
E exemplifica com o caso de um cliente que “recebe 500 euros de ordenado e tem cinco créditos, que somam 900 euros de despesa mensal. E viveu sempre assim. Neste momento a Banca não está flexível e aconselhamos a pessoa a tirar os bens de seu nome, pois aí vão aceitar renegociar a dívida. As pessoas não têm cabeça, mas os bancos também facilitaram”.
Feita a triagem de cada caso, numa primeira consulta gratuita, a empresa de Jorge Martinho cobra cerca de 400 euros para elaborar um plano de pagamento, cujos custos se adaptam à dificuldade do caso. “Se temos de ir a nove bancos negociar isso dá mais despesa do que se formos só a um local. É mais por carolice que estamos aqui, mas não quer dizer que não apareça um negócio no meio. Um indivíduo quer vender a casa e nós até a compramos. Ainda não tive compensações, mas poderá aparecer um negócio”.
AJUDA GRATUITA
Na DECO, o apoio ao sobreendividado é feito a custo zero, para sócios e não-sócios. Natália Nunes, jurista, alerta que “há empresas que actuam e outras que se aproveitam, colocam anúncios a oferecer crédito e, após um pagamento inicial, dizem que o pedido não tem viabilidade ou desaparecem do mercado. Infelizmente, isto é algo que já se verifica há algum tempo, pois é facilitado pela ausência de regulamentação”.
Os crescentes pedidos de insolvência por famílias e particulares também preocupam a jurista. “Isso é igual a abrir falência, mas neste caso as pessoas vão a tribunal, onde lhes é apresentado um plano de pagamentos, que o devedor terá de cumprir. A dificuldade é que, por vezes, são muitos credores envolvidos e o valor do crédito também é elevado, o que impossibilita que haja viabilidade nesse plano”.
Neste caso, “a lei prevê a possibilidade de exoneração do passivo restante, mas só em determinadas situações. Durante cinco anos, aquele devedor fica obrigado a destinar parte do seu rendimento ao pagamento das dívidas e decorrido esse tempo fica liberto das dividas, independentemente delas terem sido ou não pagas”. Muitas vezes a insolvência surge como a única possibilidade de “as pessoas verem a luz ao fundo do túnel, mas tem de se avaliar se aquela família pode beneficiar dessa exoneração”.
MERCADO DO OURO CONTINUA A CRESCER
Com a cotação do ouro fino a superar 42 euros o grama, o negócio de compra e venda continua em alta. Cristóvão Basílio, da Ouroinvest, nota que dos 12 franchisados abertos em 2008, a marca passou para 106, em todo País. “Há quem venda por necessidade e quem rentabilize agora o investimento feito há anos”. Às lojas chegam peças de todo o tipo, que depois são fundidas e colocadas num brooker internacional. China e Alemanha são os grandes compradores de ouro em barra.
Fonte: Correio da Manha



