Inovação: UMinho cria mesas multitoque para escolas e empresas
Outubro 11, 2011 by Inovação & Marketing
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O Centro de Computação Gráfica (CCG) da Universidade do Minho, em conjunto com o Departamento de Eletrónica Industrial da mesma instituição, acaba de desenvolver mesas multitoque Wingbox com conteúdos específicos e personalizados para diversas áreas, como a educação, o entretenimento, a cultura, o turismo, a hotelaria e o mundo empresarial.
Os utilizadores poderão interagir de forma autónoma e estimulante com várias aplicações, podendo navegar por mapas, aproximar e afastar as imagens, tocar e arrastar objetos, aumentar e diminuir imagens e virar páginas virtuais.
“Com a mesa multitoque pretende-se oferecer a um grupo de alunos e professores uma tecnologia que suporte o processo ensino-aprendizagem (formal e ou informal), através da realização de atividades colaborativas ou competitivas, recorrendo a um interface natural como é o toque dos dedos. Desenvolvimentos futuros poderão passar, por exemplo, pela interligação entre mesas para suportar o trabalho de grupos geograficamente dispersos”, explica Paulo Brito, gestor do projeto. A Wingbox já esteve presente em escolas nacionais, como a EB2,3 Frei Caetano Brandão, em Maximinos (Braga), aquando da comemoração do Dia das Línguas, motivando os estudantes a construir a aprendizagem e o conhecimento das línguas de forma partilhada e conjunta.
Mesa já esteve na maior feira de tecnologia digital do mundo
A mesa apresenta-se como uma ferramenta que potencia uma interação mais intuitiva e dinâmica entre vários utilizadores e os conteúdos digitais. Com esta interface são promovidas novas perspetivas de espaços e de contextos colaborativos, assim como novas formas de comunicar, aprender e trabalhar. A superfície multi-toque tem por base o sistema operativo Windows 7 e é formada por uma estrutura semi-transparente, um vídeo projetor de curta distância, uma câmara de infravermelhos, um PC e uma unidade de processamento de imagens.
Fonte: Universia
Inovação: Portugal já exporta sistema de mobilidade
Outubro 11, 2011 by Inovação & Marketing
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Considerado já um caso de estudo, o sistema de gestão do programa Mobi.E é único no mundo e há já países da Europa interessados na sua implementação.
Portugal é o único país do mundo em que o utilizador de um veículo eléctrico pode carregar o seu automóvel em qualquer ponto utilizando para isso um único cartão.
Esta tecnologia, criada de raiz por empresas nacionais, permite um sistema de gestão integrada, com informação actualizada, que está na base do modelo de negócio da mobilidade eléctrica definida para o País, afirmou Luís Reis, gestor da mobilidade da Inteli, no painel de abertura do Fórum Lisboa – Cidades de Futuro sobre a Mobilidade Eléctrica, que decorreu no final do mês passado em Lisboa. Este responsável afirmou perante uma atenta plateia que Portugal possui “um sistema de mobilidade eléctrica único e reconhecido a nível mundial, sendo já considerado um caso de estudo”, garantindo ainda que as empresas envolvidas estão prestes a exportar a tecnologia para países como Holanda, Irlanda, Noruega e Malta.
O projecto Mobi.E, apresentado há dois anos, é um programa integrado de incentivo à mobilidade eléctrica em Portugal, que passa pelo apoio à aquisição de veículos eléctricos e pela instalação de uma rede de carregamento alargada.
O primeiro posto de carregamento foi colocado no Parque das Nações em Junho de 2009, e desde então, o projecto tem vindo a ganhar asas, até chegar aos 1.300 postos previstos em todo o território nacional.
“Contudo, há que continuar a melhorar, tanto no incentivo directo para a aquisição como nas infra-estruturas de uso doméstico. Lisboa deve transformar-se num laboratório vivo de investigação para atrair novos investimentos”, disse o gestor da Inteli. O sistema Mobi.E foi desenhado para estar presente em 25 cidades nacionais. Na capital, os postos de carregamento estão em funcionamento em 44 locais de estacionamento, com 114 tomadas disponíveis.
Segundo o director técnico e financeiro da Lisboa E-Nova, Miguel Águas, até ao final do ano prevê-se que a rede seja alargada até aos 149 locais, num total de 456 tomadas.
Tiago Farias, administrador da EMEL, outro dos oradores deste Fórum, afirma estar confiante na implementação do veículo eléctrico. No entanto, apresentou vários factores que poderão ser um impedimento à sua massificação.
“Temos que ver que qualquer tecnologia automóvel demora pelo menos uma década a implantar-se”, começou por referir. Para o administrador da EMEL, o automóvel tem ainda que ser competitivo em termos de preço para poder ser comercializado. “O Prius está à venda há 14 anos e só agora começa a ter algum impacto”, exemplificou.
O veículo eléctrico ainda tem muitos entraves, como é o caso do tempo da autonomia da bateria, que dá para 100 e 200 quilómetros e implica seis a oito horas de carregamento.
Além disso, a grande maioria das pessoas está satisfeita com os veículos actuais. “O automóvel é um promotor de mobilidade. Não é comprado para ser uma ferramenta de sustentabilidade”, afirmou. No entanto, Tiago Farias admitiu que “tudo aponta para que, em breve, os veículos eléctricos sejam mais baratos, mais eficientes e um símbolo de sustentabilidade e de inovação”. Para o responsável, os veículos eléctricos são uma peça essencial para dar resposta aos desafios na mobilidade urbana.
Quando as pessoas se organizarem, o carro eléctrico será uma escolha. E Lisboa não poderá ficar para trás”, concluiu.
Fonte: Económico
Inovação: Governo Portugues ultima programa de promoção de empreendedorismo e inovação
Outubro 11, 2011 by Inovação & Marketing
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O ministro da Economia afirmou, no Porto, que a política de crescimento será uma grande aposta do Governo, revelando que está a ultimar programa voltado para a promoção do empreendedorismo e inovação nacional.
“A política de crescimento será uma grande aposta deste Governo, porque entendemos que só com reformas podemos ajudar as empresas a internacionalizarem-se, a tornarem-se mais competitivas, mais dinâmicas e criar empreendimento”, defendeu Álvaro Santos Pereira.
O ministro falava durante a conferência de encerramento da conferência inserida na Feira Internacional Negócios para PME, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
Inovação: Tecnologia domina ranking das marcas mais valiosas
Outubro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Das dez marcas mais valiosas do mundo atualmente, sete são do setor de tecnologia. A conclusão é da Interbrand, consultoria de marcas (branding), na 12ª edição do ranking 100 Melhores Marcas Globais. Coca-Cola segue como a marca mais valiosa do mundo, segundo o levantamento. A fabricante de bebidas vale US$ 71,8 bilhões, aumento de 2% em relação ao levantamento anterior, quando valia US$ 70,4 bilhões.
A segunda marca mais valiosa é a IBM, que se valorizou 8%, de US$ 64,7 bilhões em 2010 para US$ 69,9 bilhões na edição 2011. Em seguida, aparecem, na ordem: Microsoft, Google, GE, McDonald’s, Intel, Apple, Disney e HP. Dessas, a que mais cresceu foi a Apple, que saltou da 17ª colocação no ano passado para a 8ª posição neste ano. A Apple aumentou seu valor de marca em 58% e pela primeira vez se encontra entre as 10 maiores, diz o diretor da Interbrand do Brasil, Alejandro Pinedo.
Além de Apple, a Amazon.com (26ª), Google (4ª) e Samsung (17ª) são as quatro empresas que mais subiram no ranking. Uma das poucas novatas é a HTC (98ª), fabricante de aparelhos móveis. O setor é extremamente valorizado. Entretanto, algumas empresas de tecnologia enfrentam grandes problemas, disse Pinedo, citando como exemplo a Nokia, que caiu da 8ª para a 14ª posição, após enfrentar forte concorrência em smartphones.
Pinedo lembra ainda que o último ano foi marcado por uma melhora nos mercados, depois da crise de 2008 que acabou abalando o desempenho das companhias também em 2009. A melhora do humor no ano passado, segundo ele, contribuiu para o ressurgimento da indústria automotiva americana e a alta demanda por carros na China.
Dessa forma, a Toyota (11ª) mantém sua posição como a maior marca automotiva no estudo. E como novidade, a Interbrand informa que a Nissan Motor, a segunda maior fabricante de veículos do Japão e ausente das Melhores Marcas Globais desde 2007, retornou ao ranking agora, na 90ª posição.
A próxima edição do ranking deve apresentar reflexos do cenário de turbulências nos mercados da Europa e EUA. Porém, como ressalta Pinedo, para uma marca permanecer na lista das mais valiosas é importante manter a consistência, relevância e comprometimento, especialmente em época de mudanças.
Conforme o levantamento, o mercado financeiro é um dos que continua lutando para manter o valor das marcas após a crise econômica de 2008. Citi (42ª posição), Barclays (79ª), Credit Suisse (82ª) e UBS (92ª) viram uma pequena redução no valor de suas marcas. Porém, algumas instituições financeiras com sede na Europa registraram crescimento de 5% ou mais, como o suíço Zurich (em 94° lugar) e o espanhol Santander (68°).
Brasil
Não há empresas brasileiras entre as 100 marcas mais valiosas do mundo. Várias companhias brasileiras poderiam entrar para o ranking, pelo valor da marca. Porém, elas precisam avançar em outros quesitos, disse Alejando Pinedo, da Interbrands. É preciso que a empresa tenha um terço de sua receita fora do local de origem e deve ser lembrada por pessoas em qualquer lugar do mundo, mesmo fora de sua área de atuação.
Segundo ele, Vale e Petrobras são fortes candidatas a entrar no ranking por conta da atuação em outros países. Porém, as duas são pouco conhecidas fora de seu ramo de atividades. Já o Itaú Unibanco atingiu o valor de marca necessário, mas não possui presença global. Diferentemente da Alpargatas – que, apesar da presença mundialmente reconhecida, ainda não atingiu o valor mínimo para entrar na lista.
Fonte: Veja
Empreendedorismo: Os segredos para ser um empreendedor de sucesso
Outubro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Os quatro vencedores da competição de empreendedorismo ISCTE-MIT Venture Competition desvendam a receita do seu sucesso.
Empreendedorismo é muito mais que ter uma ideia. É, sim, levar uma ideia à realidade, com todos os problemas, adversidades, alegrias e tristezas que dai vêm. A dica que daria é que para fazerem têm de aprender que falhar não é mais do que ‘feedback'”. É esta a visão de Pedro Santos, um dos empresários por trás do All-Desk, um dos projectos vencedores na segunda edição do concurso de inovação e empreendedorismo de base tecnológica ISCTE-IUL MIT-Portugal Venture Competition, realizado em parceria com o MIT (Massachusetts Institute of Technology), o Deshpande Center for Innovation, a Sloan Business School e a Caixa Empreender+, que decorreu no ISCTE-IUL.
Em paralelo com a entrega dos prémios, o evento procurou trazer ao palco casos de sucesso, nacional e internacional, no complexo e implacável mundo do empreendedorismo. Foi esse o caso de António Murta, fundador da sociedade de investimentos Pathena, homem com um passado que o levou desde as grandes empresas à criação dos seus próprios projectos. “Com a crise global, a inovação não é uma opção, é uma obrigação”, defende o empreendedor, que aponta aquela que considera ser ainda uma das grandes falhas na realidade portuguesa. “No MIT, a distância entre o mundo académico e os investidores é de apenas uma estrada. Um lado e outro. É isso que falta ainda em Portugal. É isso que temos de mudar”, defende.
As universidades de ciência e tecnologia têm uma capacidade inigualável para mudar o mundo, para melhorar a economia local onde estão inseridos, defende Edward Roberts. O director do MIT Entrepreneurship Center aconselhou Portugal também a não tentar copiar outros modelos de fora. “Portugal não tem uma rede de capital de risco tão forte, pelo que os empreendedores devem apostar também nos governos e nas próprias universidades como fontes de financiamento”, aponta.
Apesar de ainda termos um longo caminho a percorrer, a grande mensagem passada no evento foi, no entanto, que há lugar a uma boa dose de esperança. “É verdade que eu sou um optimista por natureza, mas acho que estamos na direcção certa”, afirma Luís Reto, reitor do ISCTE-IUL. “Há dez anos, isto seria completamente impossível. Tínhamos muito pouco ‘know-how’, quer ao nível da gestão de negócios, quer de tecnologias. Portugal deu um salto enorme. Só aqui já formámos mais de 15 mil pessoas com pós-graduações em gestão”.
Uma variedade de boas ideias
De soluções para cozinhar, utilizando a luz solar, a inovadoras tecnologias para ajudar pessoas com problemas de mobilidade. De instrumentos de diagnóstico médico a uma aplicação de iPhone para amantes de golfe. A variedade foi a regra nas 20 propostas semi-finalistas da competição de empreendedorismo, das quais apenas quatro saíram galardoadas, cada uma, com os 100 mil euros do prémio final.
Foi esse o caso com a MediaOmics, que nasceu com o propósito de tentar revolver o problema da baixa produtividade na produção de bioterapêuticos. Para Rui Oliveira, um dos responsáveis pelo projecto, é fundamental compreender o risco associado a qualquer tentativa de rentabilizar uma solução inovadora. “Por isso, nesta fase do nosso projecto, estamos a tentar, na medida do possível, mitigar alguns desses riscos até um nível que seja aceitável para nós e para potenciais investidores”, explica o empreendedor, que não deixa de salientar a importância de ter um “plano B, já que na maioria dos casos, apesar de todos os cuidados, há sempre surpresas”.
É preciso ter “perseverança e acreditar no produto, independentemente dos obstáculos que encontrem”, defende Carlos Rosário, da IsGreen, que saiu vencedora na competição com a sua GreenLamp C&C, um sistema inteligente de iluminação que monitoriza a quantidade de luz necessária para cada espaço, conforme esteja ou não a ser utilizado e a entrada de luz natural. Para o responsável da empresa, embora o reconhecimento pela equipa do MIT e pelo júri da competição seja uma vitória só por si, “a visibilidade do ISCTE /MIT Venture Competition é, também, um benefício tanto ao nível de acesso a clientes como a nível de abertura de mercados externos”.
Essa intenção de abertura ao mercado global vive naturalmente nos projectos fundados nas possibilidades da Internet. Projectos como o Musikki, um motor de busca musical que procura reunir automaticamente numa só página toda a informação sobre uma qualquer banda ou música que pesquisemos. Ainda a dar os primeiros passos no mundo do empreendedorismo, os responsáveis do projecto já têm, no entanto, uma ideia das dificuldades que o esperam. “Embora ainda tenhamos pouca experiência e um longo caminho pela frente, parece-nos imprescindível uma boa dose de persistência, um pouco de loucura e uma equipa que trabalhe na mesma frequência de onda”, defende João Afonso.
Projectos Vencedores
MediaOmics
Resolver o problema da baixa produtividade na produção de bioterapêuticos é o grande objectivo da MediaOmics, vencedora na categoria de “Life Sciences” e constituída por Rui Oliveira, António Dinis, João Dias, Nuno Carinhas, Filipe Ataíde e Ana Ferreira. “A nossa solução baseia-se numa plataforma proprietária que utilizamos para desenvolver meios de cultura de alta performance que permitem aumentar a produtividade na produção de bioterapêuticos de forma significativa”, explica Rui Oliveira. “O nosso objectivo é vender meios de cultura e prestar serviços de desenvolvimento à medida à indústria farmacêutica”. Terminada a fase de protótipo, a equipa está a iniciar agora a fase final do desenvolvimento do seu primeiro produto, que deverá estar concluída no 2º trimestre de 2012.
GreenLamp
“A GreenLamp Comando & Controlo é um sistema inteligente de iluminação para todo o tipo de lâmpada, que monitoriza as condições locais de ocupação e luz natural, variando em contínuo a luz fornecida na quantidade necessária, onde e quando precisa”, descreve Carlos Rosário, que, em conjunto com Jaime Sotto-Mayor, forma a IsGreen, equipa que ganhou, o projecto GreenLamp, na categoria de “Sustainable Energy & Transportation Systems”. A GreenLamp já passou a fase de projecto e é já um produto em comercialização, por exemplo, no novo hospital da Guarda ou em escolas em Espanha, Itália, Roménia e Bulgária. A IsGreen vai alargar a sua comercialização a nível Ibérico até ao final do ano, com o norte da Europa e posteriormente os Estados Unidos em 2012.
All-Desk
O conceito por trás do projecto All-Desk, vencedor na categoria de “IT & Web”, partiu do objectivo de conseguir uma maior flexibilidade no local de trabalho e rentabilizar espaços subutilizados. “Por exemplo, uma empresa de design localizada no centro de Lisboa que tem duas ou três secretárias livres, pode ter pessoas a alugar essas mesas para trabalhar. O objectivo é que os trabalhadores achem o sítio mais conveniente para eles naquele momento, enquanto que empresas ganham uma forma de rentabilizar os seus espaços”,aponta Pedro Santos, um dos responsáveis do projecto, juntamente com Marco Abreu, Fernando Mendes, Rui Aires e Pedro Magalhães. O All-Desk encontra-se, de momento, a correr em fase “beta”, mas em comercialização, sendo já possivel alugar mesas em vários pontos do país. Está para breve o início do processo de expansão da rede internacionalmente.
Musikki
O Musikki é um motor de busca musical. A essência do seu método de funcionamento não deve ser confundida, no entanto, com o do Google. “Os resultados de uma pesquisa no Musikki não são vários links para diferentes locais”, revela João Afonso, que, com Juliana Teixeira e Pedro Almeida, forma a equipa por trás do projecto que saiu vencedor na categoria de “Products & Services”. “Os dados são recolhidos, estruturados e apresentados ao utilizador numa única página de resultado. Com apenas um clique, o utilizador obtém, entre outros conteúdos, a biografia, discografia, vídeos, fotografias e agenda de concertos, criando um perfil dinâmico do músico ou banda”, aponta. O projecto encontra-se de momento em fase “beta”, estando a equipa do Musikki a trabalhar numa nova versão, enquanto continua a reunir investimento.
Fonte: Económico



