Marketing: Apple domina a preferência dos desenvolvedores

Maio 21, 2011 by  
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Com seu modelo de negócios de sucesso, a Apple e o sistema operacional iOS dominam a preferência dos desenvolvedores de aplicativos. “Os desenvolvedores primeiro fazem aplicativos para o iOS, que é onde tem mais dinheiro. Depois, se der tempo, desenvolvem para Android, que começa a ter uma base de aparelhos já significativa. Só depois, numa terceira etapa – e que não se iniciou ainda –, é que pensarão em desenvolver para uma terceira plataforma”, explicou o CTO da Movile, Flávio Stecca, no painel “O futuro dos apps”, que ocorreu durante o primeiro dia do evento Tela Viva Móvel, em São Paulo.

Ele ressalta, entretanto, que a tendência é que o desenvolvimento se fragmente com a grande adoção do Android e o potencial do Windows Phone 7 depois da aliança da Microsoft com a Nokia. “O sistema operacional da Microsoft vai ser mais um pesadelo para o desenvolvedor. Teremos de montar uma equipe para desenvolver para Windows Phone 7”, diz o o diretor da Maya, Adriano Santangeli.

O arquiteto de soluções da Microsoft Brasil, Otavio Pecego Coelho, admite que a empresa se atrasou para lançar seu sistema operacional e que, agora, terá de brigar para recurperar mercado frente ao Android e ao iOS. “A verdade é que houve muito foco em design, em aperfeiçoamento do Marketplace e no fechamento de parcerias. Estamos atrasados. Mas chegamos num design muito bom e estamos apostando nisso”, argumenta.

Pecego explica que a Microsoft optou por um modelo intermediário entre o de seus concorrentes Android e iOS. “Temos um sistema operacional que dá pouquíssima abertura ao fabricante porque o sistema também é uma marca e ter o controle do dispositivo cada vez fica mais importante. No celular, um aplicativo com mau desempenho fica evidente muito rapidamente e traz uma experiência ruim para o usuário; por isso o Marketplace está cada vez mais rigoroso com terminais e aplicativos”.

HTML5

“A fragmentação deve piorar ainda mais com o surgimento de outros dispositivos conectados como navegadores GPS para carros, tablets e TVs. Os desenvolvedores terão de se preparar para isso”, alerta Stecca, da Movile. Para ele, a tecnologia HTML5, que deve ter suas especificações concluídas em 2014, será a alternativa para facilitar o desenvolvimento para múltiplas plataformas. “É a alternativa ao desenvolvimento nativo. Se os aparelhos tiverem browsers compatíveis, essa tecnologia conseguirá escala”, diz. A Movile lançou, no final de dezembro, sua loja de aplicativos em HTML5 Zeewe, que já conta com mais de 600 mil usuários, a maioria nos Estados Unidos e na Europa.

Já o diretor da Maya, Adriano Santangeli, embora admita que as possibilidades dos HTML5 o agradem muito como desenvolvedor, acredita que elas demorarão a se concretizar. “Ainda há interesse das empresas em manter o desenvolvedor no sistema nativo, até mesmo como diferencial competitivo. O HTML5 vai crescer muito, mas conviverá com o desenvolvimento nativo por algum tempo”.

Para o executivo chefe de negócios do C.E.S.A.R, Eduardo Peixoto, “com o HTML5, as aplicações poderão ser desenvolvidas apenas uma vez, sem precisar de todo trabalho de portá-las para diferentes plataformas. Peixoto compara o mercado de aplicativos ao de música, onde quem ganha não é quem faz a música, mas as gravadoras. Para ele, no caso dos dispositivos móveis, o ganho maior vai para as empresas que detêm as lojas de aplicativos. “Hoje, para o desenvolvedor de uma aplicação que não faz grande sucesso logo de início, a loja de aplicativos funciona num esquema de calda longa e a receita acaba sendo muito pequena”, conclui.

Fonte: Exame

Marketing: Quatro em cada cinco empregados trabalha por conta de outrem em Portugal

Maio 21, 2011 by  
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Quase quatro em cada cinco trabalhadores (78,4%) estavam empregados por conta de outrem no primeiro trimestre do ano, o que representava 3,814 milhões de indivíduos, indicam os dados hoje divulgados pelo INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), 1,017 milhões indivíduos trabalhavam por conta própria nos primeiros três meses do ano, o que representa um quinto (20,9%) do universo total, enquanto o número de trabalhadores familiares não remunerados atingia 34,1 mil, ou seja, 0,7%.

O total da população portuguesa empregada era de 4,866 milhões indivíduos, de acordo com a nova metodologia de recolha de informação do INE.

Se fosse aplicado a metodologia antiga, os dados da população empregada estimados seriam de 4,945 milhões.

No universo de trabalhadores por conta de outrem, 77,9% tinham um contrato de trabalho sem termo, enquanto 18,7% tinha um contrato a prazo. Os restantes 3,4% encontravam-se “noutra situação contratual”, refere o INE.

A maioria (86,3%) dos trabalhadores exercia a sua actividade a tempo completo no trimestre em análise.

Por sector de actividade, os serviços continuam a ter um grande peso no mercado de trabalho, sendo responsáveis por 62,5% da população empregada.

A indústria, construção, energia e água empregam 27,5%, dos quais 16,8% nas indústrias transformadoras e 9,2% na construção.

Já a agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca empregava 10%.

Numa análise por grupos etários, mais de um terço dos trabalhadores (36,1%) tinha idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos, seguida da faixa dos 35 aos 44 anos (com um peso de 27%), e dos 25 aos 34 anos (24,7%).

No grupo etário entre os 15 e 24 anos o peso era de 6,6%, enquanto os trabalhadores com mais de 65 anos representavam 5,7%.

Já por nível de escolaridade, quase um terço (62,3%) tinham terminado, no máximo, o 3.º ciclo do ensino básico, enquanto 19% concluíram o secundário ou pós-secundário.

Quase um quinto (18,7%) tinha licenciatura.

O INE adianta que a taxa de emprego nos indivíduos com 15 ou mais anos situou-se em 53,9%.

Nos homens com idade activa a taxa de emprego foi de 59,9% no primeiro trimestre, mais 11,6 pontos percentuais do que nas mulheres (48,3%).

A população activa em Portugal no trimestre era de 5,554 milhões de indivíduos segundo a actual metodologia (5,579 milhões na anterior), com o grupo etário 45-64 anos a assumir o maior peso (35,3%), seguido da faixa 35-44 anos (26,5%), quase ao mesmo nível que o grupo 25-34 anos (25,1%).

A taxa de actividade da população em idade activa foi estimada em 61,5%, representando para os homens 68,1% e 55,4% para as mulheres.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Portugal é dos países da Europa que mais recrimina as práticas de corrupção

Maio 21, 2011 by  
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Segundo um relatório elaborado pela consultora Ernst & Young, “Questionário de Fraude na Europa 2011”, Portugal é dos países europeus que mais recrimina a fraude, o suborno e a corrupção situando-se acima da média Europeia em todas as questões.

O relatório “Questionário de Fraude na Europa 2011” elaborado pela consultora Ernst & Young, analisa as práticas de suborno e corrupção na Europa. O inquérito incluiu 25 países europeus e para a sua realização foram entrevistados, no total, 2.365 empregados de empresas.

A relação entre a crise económica e o desejo de uma melhor supervisão dos reguladores nas empresas é clara quando se consideram as respostas de alguns países da Zona Euro, mais afectados por este tipo de prática.

Em Portugal, 90% dos entrevistados gostariam de ver mais supervisão por parte dos reguladores para reduzir o risco de fraude, suborno ou corrupção. Seguem-se, por ordem decrescente, a Itália com 88%, a Irlanda com 87%, Espanha com 85% e a Grécia com 83%. A média europeia é de 77%.

É também impressionante que os entrevistados destes países são os que apoiam mais severamente penas rígidas para as administrações das empresas que estejam envolvidas em fraude, suborno ou corrupção.

Novamente, Portugal está num lugar pioneiro em relação a considerar que devem ser aplicadas penas severas nestes casos. À frente de Portugal encontram-se a Irlanda com 85%, e Itália com 84%.

Portugal apresenta 82% de concordância com a questão e segue-se a Grécia, em que apenas 78% consideram que as administrações devem ser fortemente penalizadas. A média europeia é de 77%.

Os entrevistados que consideram, com mais peso, que os gestores das administrações devem receber penas criminais, se for provado que não fizeram o suficiente para evitar a fraude, o suborno e a corrupção, foram a Grécia e Portugal, ambos com 81%.

Na Irlanda 80% dos entrevistados concordam com essa prática, em Itália 79% e em Espanha 75%. A média europeia é de 74%, apresentando o nosso país níveis de rigidez acima da média, mais uma vez.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Lisboa entre as cidades com o luxo mais acessível

Maio 21, 2011 by  
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O Hotel Price Index Hotéis.com, que analisou os preços pagos pelos viajantes de todo o mundo em mais de 110.000 propriedades, durante o ano de 2010, demonstrou que Lisboa está no grupo das cidades top do mundo onde se consegue uma noite num hotel de luxo com menos de 150 euros.

Entre as 18 cidades que ofereciam em 2010 a possibilidade de alojamento em hotéis de cinco estrelas por menos de 150 euros por noite estão, na zona Euro, Berlim, Lisboa e Pisa. Outros destinos com bons preços para o luxo na Europa são Budapeste, Varsóvia, Praga e Talin.

Já Pequim, Banguecoque, Taipé, Buenos Aires, Santiago, Montreal, Toronto, Cairo e Marraquexe foram possibilidades para quem pretendeu viajar para mais longe e encontrar alojamento topo de gama por menos de 150 euros.

Do lado oposto da lista encontram-se cidades como Nova Iorque e o Rio de Janeiro, onde, com 150 euros, apenas foi possível conseguir um hotel de duas estrelas.

Fonte: Marketeer

Marketing: Oito regras para investir no Brasil

Maio 21, 2011 by  
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Vários especialistas explicam, em oito passos, o que tem de fazer para financiar e avançar com um projecto imobiliário no Brasil.

O Brasil tornou-se numa das maiores economias do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5 triliões de euros e uma taxa de crescimento superior a 3%. Actualmente, qualquer segmento de negócio é uma boa aposta, mas o imobiliário e turismo estão entre os que apresentam maior potencial.

Os números estão à vista: o défice habitacional é de 20 milhões de casas até 2020, o número de novos turistas brasileiros subiu para 40 milhões e o turismo internacional cresceu 70%. Mas há mais. No Brasil só existem quatro metros quadrados (m2) de centros comerciais por habitante, muito menos que os 187 m2 dos EUA ou que os 27 m2 de Portugal, e há apenas 11 milhões de m2 de escritórios, colocando o Brasil em 19º lugar na relação população/’stock’.

O potencial percebe-se facilmente mas, para se investir no Brasil, é preciso mais que indicadores económicos e força de vontade. O Diário Económico falou com especialistas na área, em Portugal e no Brasil, e seleccionou uma lista com os principais passos a dar antes de dar o grande passo.

1. ANALISAR O MERCADO E A PROCURA
O primeiro passo é definir os mercados em que se pretende actuar e em que cidades. “Não adianta pegar nas soluções da Europa e dos EUA e aplicá-las ao Brasil. É preciso conhecer bem o mercado e o produto que tem de ser feito é aquele que o mercado procura”, explica um dos consultores da Neoturis no Brasil, Nuno Constantino.

2. TRABALHAR COM UMA EMPRESA DE ADVOGADOS
Contratar um advogado deve ser a segunda prioridade. “O Brasil é um país burocrático e com uma burocracia pesada onde os processos podem demorar mais que em Portugal”, comenta o advogado especialista em Direito Financeiro e Bancário e Mercado de Capitais da PLMJ, Duarte Schmit Lino. Além disso, acrescenta o advogado, é ainda preciso ter em conta que “o Brasil é um estado federal e que cada Estado tem as suas especificidades”.

3. ESCOLHER UM PARCEIRO LOCAL PARA FACILITAR CRÉDITO
Entrar com um parceiro local é o melhor caminho, porque ele conhece a legislação e o mercado e, além disso, ajuda na obtenção de crédito. “O financiamento a estrangeiros não é muito fácil, por isso é melhor fazer parcerias com investidores brasileiros”, alerta o presidente da CB Richard Ellis em Portugal, Pedro Seabra. Além disso, para o superintendente da Caixa Económica Federal em São Paulo, Valter Nunes, trabalhar com uma empresa local é melhor, uma vez que já têm ‘rating’. “Não se trabalha com empresas que não tenham ‘rating’. Os bancos querem sempre saber quem são as pessoas, quais são as empresas e o que vão construir”, disse no seminário internacional sobre o mercado imobiliário brasileiro, organizado pela Consultan este mês.

4. TER CAPITAIS PRÓPRIOS E INVESTIR EM REAIS
Exactamente porque o financiamento não é fácil para estrangeiros, Pedro Seabra aconselha a ter alguns capitais próprios e a conhecer bem as questões fiscais do país para depois não comprometer o repatriamento do dinheiro. É também preferível investir em reais – isto porque, segundo Duarte Schmidt Lino, apenas se pode retirar do Brasil, em moeda estrangeira, a mesma quantia que foi investida, sendo que o restante terá de ser em reais. Quer isto dizer que, se investir 50 milhões de euros e tiver lucros de 100 milhões de reais, pode retirar apenas 50 milhões de euros. O restante terá de ser em reais.

5. REGISTO NO BANCO CENTRAL E NA RECEITA FEDERAL
O investidor estrangeiro tem de realizar três registos obrigatórios. O primeiro é no Banco Central, que é o que permite a entrada de dinheiro no Brasil. Neste caso, o investidor tem de dizer quanto e onde vai aplicar o capital. Depois tem de se registar na Receita Federal para obter o número de contribuinte. Se for um investidor indiviual tem de solicitar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e se for uma empresa tem de pedir o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Por fim, é necessário registar-se na Junta Comercial do Estado da empresa ou onde se vai investir.

6. ESCOLHER UM REPRESENTANTE FISCAL
Se não for residente no Brasil é preciso ter um representante fiscal para solicitar o CPF ou o CNPJ e o mesmo se passa se se tratar de uma empresa com maioria de capital estrangeiro. Um visto permanente só é concedido a quem quiser investir mais de 150 mil reais, mas não é obrigatório, avisa Duarte Schmidt Lino. Um investidor estrangeiro pode aplicar o seu dinheiro com um visto para turista (válido por 90 dias e renovável, uma única vez, por mais 90 dias).

7. EFECTUAR REGISTOS CONFORME ACTIVIDADE
Segundo João Honorato, advogado na firma brasileira Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, além dos três registos obrigatórios é ainda preciso inscrever-se numa série de organismos ou entidades. Por exemplo, os engenheiros e arquitectos têm de se registar nas respectivas Ordens, as construtoras têm de se inscrever no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e as mediadoras e promotoras imobiliárias têm de se registar no CRECI, uma espécie de INCI do Brasil.

8. ATESTAR A LEGALIDADE DOS IMÓVEIS
Se for um investidor interessado em comprar activos imobiliários, tem primeiro de fazer uma auditoria legal aos imóveis para além daquilo que está registado nas Conservatórias. Só assim sabe se o proprietário não tem divídas ou penhoras que possam inviabilizar negócios.

Segmentos em que vale a pena apostar

Habitação
A economia brasileira tem evoluído graças ao crescimento da classe média e também porque, em 2004, facilitou-se o acesso ao crédito através da redução das taxas de juro e do aumento dos prazos dos empréstimos de 15 para 30 anos. Medidas que tornam mais fácil a compra de casa e que atraem investidores. Há co mplexos de 80 fracções que se vendem em 24 horas ou empreendimentos que vendem as casas todas num fim de semana. Contudo, isto não quer dizer que todos os projectos se vendam. “Também há projectos de 70 unidades que demoram dois anos a vender. É preciso construir o que o mercado procura”, refere Nuno Constantino, consultor da Neoturis no Brasil. À facilidade de compra junta-se a necessidade de habitação do Brasil que, até 2020, se estima que seja de 20 milhões de casas. A isto junta-se o programa “Minha Casa Minha Vida”, que prevê a construção de dois milhões de casas para famílias com rendimentos mais baixos. Existe uma preocupação com a bolha imobiliária, mas o presidente do Banif no Brasil, Júlio Rodrigues garante que não há motivo para alarme. “No Brasil não se financia mais do que 70 ou 80% do valor do imóvel e há uma procura real. A crise está na especulação”, disse num seminário sobre a economia brasileira organizado pela Consultan.

Turismo e retalho
O turismo brasileiro cresceu 130% em três anos. Hoje, os brasileiros fazem mais turismo nacional e há também cada vez mais estrangeiros a escolherem o Brasil para as suas férias, como por exemplo, os argentinos e os europeus. De acordo com o World Travel Tourism Council, estima-se que o crescimento deste mercado seja de 5,3% ao ano, o que revela um enorme potencial de negócio. Contudo, há segmentos melhores que outros. “Há muita procura por hotéis de cidade em São Paulo, nas grandes cidades e até nas cidades secundárias dos grandes Estados. Há também grande interesse em construir empreendimentos de segunda habitação para brasileiros da classe média e alta, mas é preciso ter em conta que os projectos requerem pareceres de uma série de entidades, incluindo ambientais, pelo que uma aprovação pode demorar cerca de dois anos para um projecto turístico. O retalho é outro mercado com grande potencial. Em Portugal – país com uma população de dez milhões –há 27 m2 de área comercial por habitante, e no Brasil – com mais de 190 milhões de pessoas – há apenas 4 m2 de ‘shoppings’ por habitante. Além disso, afirma o responsável da Brazilian Desk da CBRE no Brasil, Miguel Palmeiro, é também preciso apostar em ‘retail parks’ e ‘outlets’, um “conceito que está agora a chegar ao Brasil”.

Escritórios e logística
O mercado de escritórios também está em franco crescimento no Brasil, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. “A expansão económica leva a que as pessoas e empresas precisam de mais e melhores espaços”, comenta Miguel Palmeiro. Contudo, a falta de oferta leva a que os valores de renda sejam muito elevados – por exemplo, 64 euros/m2 numa zona ‘prime’ de São Paulo ou 77 euros/m2 no Rio. Aqui, a causa para estes valores está também relacionada coma geografia da cidade. “As possibilidade de expansão são menores e por isso há menos oferta”, explica. É por isso importante avançar com novos projectos e, segundo Maria Cecilia Quirino, advogada na firma brasileira Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, uma aprovação para um prédio em São Paulo pode durar um ano. Neste momento, conta, o único senão é que, se quiser construir um edifício em altura e fazer um heliporto, não vai poder operá-lo porque “como havia helicópeteros a mais em São Paulo, deixaram de entregar licenças”. Também por causa da melhoria da economia e das trocas comerciais surgem boas oportunidades no sector da logística. De acordo com Miguel Palmeiro, há muitas empresas a querer instalar fábricas no Brasil, nomeadamente a Suzuki, cuja primeira fábrica fira do Japão vai ser no Brasil.

Fonte: Económico

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